Agenda – 28 a 30 de novembro

O que: Eco Power Conference – Fórum Internacional de Energia Renovável (evento pago)
Onde: Santa Catarina, Florianópolis
Quando: de 28 a 30 de novembro
Tema: Energia Renovável e Meio Ambiente
Programação:
Conferências:
+ Alternativas energéticas e desenvolvimento sustentável para a América Latina
+ Apresentação da Carta de Valência e Apresentação da Carta de Florianópolis
Painéis em Auditórios Paralelos
Site oficial do evento: http://www.ecopowerbrasil.com.br/evento/index.php
Saiba mais:
Carbono Brasil.

Leilão de Créditos de Carbono

O primeiro leilão de créditos de carbono do mundo acontecerá em São Paulo, dia 26 de setembro, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).
Estarão a venda 808.450 toneladas de dióxido de carbono equivalente, provenientes do Projeto Bandeirantes de Gás de Aterro e Geração de Energia, de São Paulo, que teve seu projeto MDL aprovado em 12 de setembro de 2005, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
O Projeto Bandeirantes “foi implementado com vistas à redução do metano gerado na decomposição dos resíduos orgânicos depositados no aterro Bandeirantes, em São Paulo. O aterro Bandeirantes é o maior de sua categoria no Brasil, recebendo atualmente cerca de 7.000 toneladas diárias de resíduos sólidos, que devido a sua alta carga orgânica têm um enorme potencial de geração de metano.” (referência)
Os termos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) da ONU (Organização das Nações Unidas) foram estabelecidas no Protocolo de Kyoto como ferramenta que permite que dinheiro dos países do Anexo I sejam investidos em países em desenvolvimento para criação de tecnologias limpas. Os termos foram compostos a partir da proposta enviada pelo Brasil, nas primeiras rodadas de negociações do Protocolo de Kyoto.
Saiba mais:
O Brasil e o Protocolo de Kyoto
BM&F será a primeira bolsa do mundo a leiloar créditos de carbono – Folha de São Paulo

Blog Action Day 2007


Blogosfera unida em defesa o meio ambiente?

Tô dentro!
Mando uma tradução livre do anúncio:
O que aconteceria se todos os blogs publicassem posts no mesmo dia falando sobre o mesmo assunto?
O Meio Ambiente
Juntos nós podemos mudar o rumo da conversa. Este ano, pela primeira vez, blogueiros espalhados pela web vão unir, dividir idéias, discutir, atuar.
Independente de suas paixões ou seu público, junte-se a nós dia 15 de outubro.
Um assunto, um dia, milhões de vozes.
Dica do OMEdI

Propaganda inteligente

Está sendo veiculado na TV britânica um comercial produzido pelo Governo Inglês através do Departamento de Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais (DEFRA, sigla em inglês).
A campanha do governo tem por objetivo encorajar a população a iniciar ações pessoais contra as mudanças climáticas. A propaganda também divulga a calculadora de “pegada de carbono” desenvolvida pelo governo inglês, que pode ser acessada através do website ActOnCO2.
A calculadora permite comparar as emissões individuais ou familiares com a média inglesa e desenvolve um plano personalizado para os usuários, permitindo a redução das emissões.
Como cerca de 40% das emissões de CO2 na Inglaterra são produzidos na esfera individual (transporte, aquecimento da casa e da água, eletrodomésticos, etc.) o DEFRA está investindo cerca de £5 milhões (aproximadamente R$ 20 milhões) em marketing sempre fazendo uma conexão entre o comportamente pessoal e as mudanças climáticas.
A idéia desta propaganda é comunicar que todos possuímos uma pegada de carbono e ensinar como podemos ser ativos sobre a questão do aquecimento global, estimulando pequenas ações.
Tradução: “Você tem uma pegada de carbono a qual contribui para as mudanças climáticas. Descubra a sua pegada e como reduzi-la visitando website ActOnCO2.”
Agência: AMV BBDO, London
Diretores de Criação: Paul Jordan, Angus Macadam
Produtora: Gorgeous Enterprises, London
Diretor: Chris Palmer
Produtor: Rupert Smythe
Editor: Tom Sparks
Música: “Shangri-La” – The Kinks

Agenda – 30 e 31 de agosto

O que: 1º Encontro Regional de Biodiesel
Onde: São Luís – Maranhão
Quando: dias 30 e 31 de agosto
Tema: Cadeia produtiva do biodiesel na região Nordeste
Programação:
Mini-Cursos:
+ Culturas para a Produção de Biodiesel: Vantagens e Desvantagens (Embrapa – Meio Norte)
+ Controle e Qualidade do Biodiesel (Pensalab)
+ Processo de Produção de Biodiesel (Tecbio)
Palestras
Site oficial do evento: http://www.fapema.br/nucleodebiodiesel/encontro/
Saiba mais aqui.

CO2 de combustíveis fósseis e processos industriais

Achei duas figuras sensacionais.
A primeira representa o CO2 gerado nas grandes cidades e a curva de aumento da concentração de CO2 na atmosfera, de 1870 até 2000. Este aumento coicide com o início do período industrial, quando iniciaram-se os processos de queima de combustíveis fósseis para geração de energia. A concentração de CO2 na atmosfera subiu de 280 ppm (partes por milhão) para 370 ppm em 2000.

O gás carbônico (CO2) é um dos gases do efeito estufa. Metano, ozônio, os óxidos de nitrogênio e os aerosóis são os outros gases que compõe a lista dos GEE. Colocando o efeito destes outros gases do efeito estufa na conta, a concentração equivalente de CO2 em 2000 era de 430 ppm.
A segunda figura mostra um mapa da distribuição de indústrias no mundo, com as respectivas emissões de CO2.

Parte significante das emissões de dióxido de carbono (CO2) vem de produção de energia, processos industrias e transporte. O protocolo de Kyoto reconhece que os os países desenvolvidos foram os grandes responsáveis pela poluição do ar ocorrida no último século e por isso produziu o “Princípio da Responsabilidade Comum, porém diferenciada”.
Por este princípio fica assegurado que todas as partes que ratificaram o Protocolo de Kyoto “têm que proteger o sistema climático para as gerações presentes e futuras, observando as suas capacidades diferenciadas e a eqüidade na imposição das medidas a serem adotadas. Vale observar, também, que além de historicamente terem sido os maiores poluidores, os países desenvolvidos são os que mantêm maior taxa de emissão de GEE per capita até hoje” (referencia)
Vale a pena dar uma conferida.

Floresta Amazônica ou Biocombustíveis?

Pergunte rápido para qualquer brasileiro: “O que é melhor para o meio ambiente: Floresta Amazônica ou plantação de cana-de-açúcar para produção de etanol?”
Ficarei muito espantada se Floresta Amazônica não ganhar disparado, na frente da cana-de-açúcar. Todo mundo sabe que a Floresta Amazônica é um dos maiores patrimônios ambientais que temos e a maioria absoluta dos brasileiros sabe que a preservação da Amazônia tem importâncias social, econômica e ambiental imensuráveis. Que da floresta podemos tirar sustentavelmente de alimentos à essências naturais para produção de cosméticos, de cascas e sementes para decoração à borracha.
Agora, teste os conhecimentos deste brasileiro mais uma vez e pergunte: “Para o meio ambiente o que é melhor, gasolina e diesel ou etanol de cana-de-açúcar e biodiesel?”
Novamente ficarei surpresa se etanol e biodiesel não ganharem nas pesquisas, mesmo com todas as polêmicas em torno dos combustíveis renováveis.
E se tivéssemos que escolher entre reflorestar e recuperar áreas degradadas da Floresta Amazônica e plantar cana-de-açúcar?
Ora, se temos a garantia de que a floresta não será queimada e derrubada para a produção de cana, e se sabemos que a área de produção da cana não é a mesma da Floresta Amazônica, não precisaríamos escolher entre as duas políticas. Teríamos as duas. Afinal, o Brasil é grande o suficiente para comportar as duas coisas e temos milhões de hectares livres para o plantio de lavouras.
Dia 18/08, a UOL publicou a tradução do texto “Biocombustíveis apresentam balanço ecológico medíocre”, do Le Monde, jornal francês (na íntegra, abaixo). O texto se refere a um estudo publicado na Science que compara a quantidade de carbono fixada por plantações de cana-de-açúcar com a quantidade fixada pela Floresta Amazônica. Obviamente, a preservação e reflorestamento da floresta permite muito mais fixação do que a lavoura.
O que incomoda é como o jornalista lida com a notícia. Infelizmente a Floresta Amazônica ainda não move nossos carros e nossas máquinas. A comparação se torna injusta porque estamos pondo na balança duas coisas com importâncias claramente diferentes. Ao meu ver, seria mais justo comparar Floresta Amazônica ou ausência de Floresta Amazônica e biocombustíveis com combustíveis fósseis.
Quando fazemos isso, vemos que, entre cana-de-açúcar, milho, beterraba e trigo (todos para produção de etanol), a cana-de-açúcar é o que apresenta melhor balanço de carbono. Como sabemos, os combustíveis fósseis não fixam nada de carbono. E entre ter floresta e não ter, já sabemos a resposta. Se temos políticas públicas como o Selo Combustível Social e estudos e ações que nos garantam a manutenção da floresta, vemos que o texto tenta manipular nossas opiniões, contra o biocombustível brasileiro.
Afirmar que toda cultura de cana de açucar que temos está ocupando área de floresta, e que é melhor deixar os biocombustíveis para lá e investir somente na eficiência do uso de combustíveis fósseis, como o texto abaixo propõe, é manipulador e mentiroso.
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Biocombustíveis apresentam balanço ecológico medíocre
Hervé Kempf para o Le Monde
A utilização dos biocombustíveis não permitirá sistematicamente limitar as emissões de gases de efeito estufa, e seria mais eficiente conservar o meio ambiente em bom estado: esta é a conclusão de um estudo que foi publicado na revista “Science”, na sexta-feira, 17 de agosto, e co-assinado por Renton Righelato, da World Land Trust, uma organização que se dedica à conservação dos ecossistemas, e por Dominick Spracklen, professor da Universidade de Leeds (Grã-Bretanha).
O balanço ecológico dos biocombustíveis em muitos casos é criticado com base na comparação entre a energia gasta para produzí-los e aquela que eles fornecem. O saldo é geralmente bastante medíocre, e até mesmo negativo.
Mas a abordagem de Renton Righelato e de Dominick Spracklen é mais original: eles procuraram comparar as emissões de gás carbônico economizadas pelas culturas de biocombustíveis, com aquelas evitadas por outras formas de utilização do solo. Ao compilarem um grande número de estudos, eles compararam os balanços das diferentes formas de utilização do solo: a cana-de-açúcar, o trigo, o milho ou a beterraba, destinados à produção de etanol ou de diesel, a conversão de florestas tropicais em culturas, a conversão de culturas em florestas etc.
Por exemplo, a cultura do trigo para produzir etanol permite evitar, ao substituir o petróleo, entre 0,2 e 0,6 tonelada de gás carbônico por hectare por ano. Mas a conversão, nos Estados Unidos, de culturas em florestas de pinhos permite (por meio do crescimento das árvores) economizar 3,2 toneladas de gás carbônico por hectare por ano. Portanto, seria mais interessante dedicar-se à cultura de árvores do que cultivar cereais destinadas a fazer com que os automóveis possam andar.
A cana-de-açúcar possui o melhor rendimento dentre os biocombustíveis existentes: cerca de 2 toneladas por hectare de emissões evitadas. Mas isso é muito menos do que aquilo que a transformação de culturas em floresta tropical permitiria economizar (entre 4 e 8 toneladas por hectare), e muito mais desastroso se a cana-de-açúcar for desenvolvida por meio do desmatamento (que “custa” cerca de 200 toneladas por hectare, por ano de emissões).
No total, constatam os pesquisadores, se os dirigentes políticos quiserem mesmo privilegiar o balanço ecológico, “o melhor que eles teriam por fazer seria se concentrar na melhoria da eficiência energética dos combustíveis fósseis, de conservar as florestas e as savanas, e de restaurarem as florestas naturais e as pradarias em relação às terras que não são necessárias para a alimentação”.
Além de tudo, esta abordagem apresentaria vantagens em matéria de biodiversidade e de saúde dos ecossistemas.
Link: UOL

Soluções que valem muito

A postura social e o estilo de vida são importantes para colaborar com a diminuição das emissões de carbono a nivel pessoal.
Veja algumas dicas simples:
Alimentos:
+ Prefira alimentos produzidos localmente. Pergunte no açougue, na feira e no mercado a procedência do alimento que você está comprando. Alimentos “carregam” com eles suas pegadas de carbono no que se refere a processamento e transporte. Alimentos como carnes e frutas, principalmente, necessitam de refrigeração quando o transporte é demorado. E isso conta na pegada de carbono deles.
+ Entre os alimentos produzidos localmente, se for possível, prefira os orgânicos. Entre um orgânico produzido a mais de 300Km de distância e um local, prefira o local.
+ O excesso de embalagens sempre é um problema. Prefira comprar frios, queijos, carnes e vegetais sem as famosas embalagens de isopor, sempre que possível. Algumas redes de supermercados vendem alimentos sem embalagens ou com embalagens grandes, que diminuem um pouco o lixo produzido.
+ Seria muito bom fazer supermercado sem recorrer às sacolas de plástico. Opte por sacolas reutilizáveis, como as de feira ou as de pano.
Transporte:
+ Quando possível, caminhadas e bicicleta sempre representam a melhor opção. Infelizmente grandes cidades tem pouca ou nenhuma estrutura de ciclovias e algumas vezes andar a pé pode ser extremamente perigoso.
+ Seria muito mais fácil aproveitar o transporte público se tivéssemos um de qualidade. Mas o transporte público ainda é melhor do que utilizar seu próprio veículo, ainda mais quando o motorista é o único ocupante.
+ Mantenha seu carro sempre regulado e com as revisões em dia. Um carro em perfeitas condições, com pneus calibrados, rodam melhor e consomem menos gasolina. Saiba mais aqui. Na hora de comprar outro carro, prefira os flex, que podem ser movidos a álcool (fonte de energia renovável).
Casa:
+ Troque as lâmpadas de bulbos convencionais por lâmpadas fluorescentes. Elas custam mais caro mas são mais duráveis e são de 4 a 5 vezes mais eficientes. Apague sempre as luzes ao deixar um cômodo.
+ Tire da tomada os aparelhos eletrônicos que insistem em ficar em stand-by (são os que deixam uma luzinha vermelha acesa).
+ Na hora de comprar eletrodomésticos, prefira os nota A em eficiência. Eles consomem muito menos energia elétrica.
+ Painéis solares para aquecer a água do banheiro e da cozinha ajudam a poupar dinheiro e energia a longo prazo.
+ O chuveiro elétrico é um dos maiores consumidores de energia elétrica em uma casa. Controle o tempo do banho.
Politicamente:
+ Sempre vale a pena pressionar vereadores e deputados para regulamentar propostas que visem o bem público e que estejam de acordo com as leis ambientais.
Muitas vezes medidas extremamente simples ajudam o bolso e o ambiente. Mudanças no estilo de vida e na postura quanto aos problemas ambientais são simples de praticar e de ensinar e muitas vezes nem custam tanto.

A cara do consumo ecologicamente correto

Atualmente podemos dirigir nosso carro flex até o aeroporto e fazer uma viagem de avião até a Europa ou até a Indonésia e pagar para uma empresa plantar árvores para compensar o carbono emitido.
É possível comprar ponchos feitos a partir de fibra de soja, jeans de algodão orgânico com botões de coco (na Levi’s por US$ 245), abajures feitos com bagaço de cana, batons de cera de abelhas orgânica da floresta tropical do oeste do Zâmbia e porta retratos de papel reciclado. Tudo disponível para nós, os insaciáveis consumidores.
Podemos entrar na onda das sacolas de pano e pagar R$ 20,00 por uma, com a promessa de que parte do dinheiro ajudará no plantio de mais árvores. Podemos, inclusive, ficar horas na fila, na chuva, esperando pela nossa própria sacola ecológica, como fizeram os americanos.
Uma vida cheia de “consumismo verde” está invadindo nossa casa e nossas escolhas na hora de comprar. E várias empresas estão lucrando muito com essas nossas escolhas, dizendo-se (e de fato devem estar) realmente preocupadas com o aquecimento global e com o efeito estufa. Um levantamento recente feito nos EUA traz a seguinte informação: cerca de 35 milhões de norte-americanos compram regularmente produtos comercializados como ecológicos, movimentando cerca de 500 bilhões de dólares.
A “vida verde” pode finalmente ser comprada. Artistas, livros, programas de televisão e reportagens nos mostram esta opção o tempo todo. E assim nasce o “consumismo verde”. Um consumismo livre de culpa, já que supostamente podemos reverter o aquecimento global apenas comprando produtos como carros flex, casas carbono-free, viagens neutralizadas, roupas e acessórios tudo ecologicamente correto. Entretanto, o efeito do consumo continua sendo enorme.
Qual a solução? A solução mais sustentável seria reduzir significativamente o consumo. Entre comprar um alimento orgânico e um não orgânico, se os dois forem produzidos localmente, os orgânicos são melhores (e mais caros). Entre re-decorar a sala com produtos ecologicamente corretos e re-decorar com produtos “normais”, customizar os móveis antigos parece melhor opção. Entre pegar o ônibus para ir ao trabalho uma vez por semana ou comprar outro carro flex para se livrar do rodízio, a solução mais sustentável é pegar o ônibus.
Certamente é mais sustentável quando optamos pela não-compra, ou pela compra do que é realmente necessário. A solução para o aquecimento global, ou para a diminuição da poluição não está nos produtos ecologicamente corretos. Está na nossa opção por reduzir o consumo.

Selo Combustível Social

Sem dúvida nenhuma, uma das maiores preocupações quando o assunto é biodiesel, é a relação produção versus área necessária para o plantio.
Muitos textos levantam a possibilidade de que culturas voltadas para a produção do biodiesel substituam a agricultura familiar e as culturas de plantas para alimentação humana. Esta preocupação também é frequentemente abordada por países europeus, potencias importadores do biodiesel brasileiro. Como uma forma de garantir que o produto responde a normas sociais e respeita a agricultura familiar foi criado o Selo Combustível Social, através do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel do Governo Federal.
Como o biodiesel é conseguido a partir de diferentes plantas e rotas tecnológicas a possibilidade da participação da agricultura familiar é garantida.
Biodiesel
A quantidade de biodiesel misturada ao diesel proveniente do petróleo é regulado por lei e corresponde a 2% do volume do produto final. Segundo o Portal do Biodiesel, para suprir tal valor, são suficientes cerca de 1,5 milhão de hectares plantados, o equivalente a 1% dos 150 milhões de hectares plantados e disponíveis para agricultura no Brasil. Este número não inclui as regiões ocupadas por pastagens nem por florestas.
O biodiesel é produzido através de uma imensa variedade de plantas oleaginosas – grupo de plantas de cujos grãos são extraídos principalmente óleos, utilizados para a alimentação humana ou para finalidades industriais. Entre as plantas oleaginosas conhecidas encontram-se: mamona, amendoim, soja, licuri, babaçu, dendê, gergelim e linho.
O biodiesel é adicionado ao diesel proveniente do petróleo numa tentativa de diminuir o preço do produto final e para diminuir as emissões de CO2 e consequentemente o efeito estufa, já que se trata de uma fonte de energia renovável.
Saiba mais sobre biodiesel aqui.