Essa tal colaboradora. O Fim do suspense.

Oi!

Sou a nova colaboradora do Rastro de Carbono e escreverei este post para colocar fim neste suspense.
Se você quer saber logo quem sou pode se dirigir ao fim do post porque é a parte mais interessante e você mata logo sua curiosidade sem ter que passar por um resumo da minha humilde existência. Mas, se você não me conhece ou gostaria de me conhecer um pouco mais, pode então se dirigir ao parágrafo seguinte. 🙂
Tenho 22 anos, sou estudante do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Campinas e escrevo sobre sustentabilidade desde 2008, ano em que entrei na faculdade e conheci a Paula e o RdC enquanto pesquisava na internet conteúdo sobre emissões de gases estufa.
Apesar destes 3 anos escrevendo sobre esta temática tão difundida atualmente, aprendo a cada dia com os leitores e com amigas como a Paula, que me ajudam a crescer diariamente.
Sem mais delongas, esta sou eu:
Palavra chave: ranhetinha.
Nome científico: Thanuci Silva
Nome popular: Thata
Twitter: @thanuci
Mais legal que matar a curiosidade é comentar a respeito e o espaço ali embaixo está aberto! Vem gente!

Colaborador(a)?

Estou tentando convidar uma pessoa para blogar comigo aqui neste espaço. Como não estou com muito tempo para escrever, embora tenha um monte de coisas para escrever, achei que dividir esse espaço com alguém seria interessante, não só para mim, como para os leitores e o tema ambiental, tão mal tratado em blogs, jornais e revistas por aí.
Vamos fazer uma corrente de pensamento positivo para que o(a) colaborador(a) aceite meu convite?

A água nossa de cada dia

Hoje estou meio contemplativa e por isso, minha participação no Blog Action Day 2010, cujo tema é ÁGUA, foi se transformando em imagens. Dependendo da fotografia que você escolha contemplar comigo, é difícil entender alguns números e algumas estatísticas. Por exemplo… pra mim, olhando uma fotografia do Planeta Terra (tem uma que eu gosto muito neste post aqui), é absolutamente impossível ter a noção exata do que significa a seguinte matemática: de todo o 3/4 de superfície terrestre menos de 2% é de água doce e, desse tanto de água doce, uma parte mínima está diponível para consumo (porque parte está congelada em geleiras ou no solo, parte está na atmosfera, parte está poluída… vai vendo). Tem um gráfico bem bom sobre essa matemática toda da água bem aqui.

Então, vamos às imagens que eu escolhi pra dividir com vocês e depois, vamos aos números.

enchente.jpg

seca.jpg

+ A Organização das Nações Unidas calcula que, sejam necessários, por dia, 40 a 50 litros de água por pessoa para que sejam realizadas todas as suas necessidades. No Brasil, nosso consumo é de mais de 200 litros de água, por dia, por pessoa. Nos Estados Unidos são mais de 400 litros de água por dia, por pessoa.

+ 12% da água doce do mundo está no Brasil.

+ Por dia, 2 milhões de toneladas de lixo humano são despejados em fontes de água. Fonte: UN Water.

+ 1,2 bilhões de pessoas não tem acesso a água tratada. 2,6 bilhões não tem acesso a rede de esgoto ou qualquer forma de saneamento básico. Human Development Reports.

+ Aproximadamente 38.000 crianças morrem todas as semanas porque consumiram água contaminada e imprópria para consumo. Fonte: Charity: Water.

+ Se contarmos todas as crianças que perdem aulas por estarem doentes com diarreia ou com vermes por terem consumido água contaminada, teremos uma perda de 443 milhões de dias letivos por ano. Sem contar que essas doenças podem causar diminuição do aprendizado e atraso no desenvolvimento cognitivo. Fonte: Water Advocates.

+ Você pode calcular quanta água foi consumida para produzir seu alimento favorito. É só baixar este aplicativo para o seu iPhone.

+ Por falar em iPhone, cada vez que você carrega o seu, calcule um gasto de 500 ml de água. Considere também que existem 80 milhões de iPhones (e subindo) no mundo, que precisam ser recarregados pelo menos uma vez por dia. Fonte: IEEE Spectrum.

Outras fontes de dados:

FAO Water

Evento verde tem de ser sustentável?

Há alguns meses fui convidada para uma exposição de lançamento do que seria o tão esperado evento SWU. Não fui. Problemas pessoais e a expectativa de um trânsito infernal na hora do rush me impediram.

Daí, há uns 15 dias, fui convidada por duas pessoas diferentes para ir ao evento – uma delas, eu nem tive a oportunidade de responder ainda… – e por uma terceira pessoa para escrever sobre o tal e propor alguma tarefa aqui no blog. Por motivos de forças menores de um ano eu não poderia ir ao evento, então tive que recusar o convite. E como dificilmente escrevo sobre eventos que não fui, ou não vou, também resolvi desencanar de responder o email sobre fazer a propaganda do evento – na real, depois que eu fiquei sabendo que o evento ia ser patrocinado pela Rede Globo, eu meio que perdi o tesão… – não porque eu não gosto da Rede Globo, mas porque em dois segundos, a coisa pareceu muito muito muito comercial – TODOS os telejornais da Globo falaram sobre alguma coisa do evento e isso cheirou meio mal.

OK. Eu tinha desencanado do evento, não ia escrever sobre ele. E não vou. Muitas pessoas escreveram e os textos que eu recomendo uma espiada estão:

+ No Isabellices, que inclusive está linkando muitos textos sobre o evento;

E para nós, público, é essencial saber nos organizar para não mais aceitarmos algo assim, não comprarmos ingressos, rejeitarmos o modelo premium, desconfiarmos de um “movimento social” proposto por uma holding de publicidade, deixarmos falir um festival mal organizado antes que ele capture 50 mil pessoas que vão seguir suas ordens, aceitar suas condições, repetir um discurso raso do que é sustentabilidade, pagar 100 reais no estacionamento e depois sofrer, acordar e reclamar para ninguém ouvir.

+ No uôleo

“[…] como eu já insinuei, o local estava repleto de lixo empilhado em formas de “obras de arte” e cheio de ideias inovadoras como transformar papel de confeito em vestidos que nunca serão utilizados, apenas aumentando o desperdício da energia usada na fabricação da vestimenta. Isso tudo passa por “sustentável”, não é?
Ah, mas tinha uma roda-gigante que claramente não estava sendo movida pelos ciclistas ao lado. Sustentabilidade no ápice de seu significado!”

+ No blog do Denis Russo – Sustentável é pouco

“[…] Milhões de pessoas estão ascendendo socialmente, o que vai lentamente superlotando as áreas vips. Talvez esteja chegando a hora de elas serem abolidas de uma vez. A hora de tratar bem o público inteiro e de permitir que quem chegar antes ao show possa escolher o melhor lugar. A hora de respeitar a audiência pela sua humanidade, e não pela cor do seu crachá. Isso sim seria um festival “sustentável”.”

+ No elucidativo texto do Rainha Vermelha

“O evento do SWU deste ano mal acabou e já começa um #mimimi geral, com
reclamações de que foi ruim, mal organizado e afins. Essa é a maior das
provas de que as pessoas — principalmente os chamados formadores de
opinião — não estão preparadas para tomar uma atitude sustentável de
verdade. Tais queixas são claramente de quem não entendeu o espírito do
evento, e provavelmente possuem uma mente pequena demais para acomodar o
conceito de uma atitude verde.”

Eu ainda não tive a oportunidade de encontrar os textos das duas pessoas que me convidaram para o evento, mas espero que elas também possam dar suas opiniões.

Mas, Rastro de Carbono, se você não vai escrever sobre o evento, vai escrever sobre o quê?!?!?!

Simples: minha reflexão depois de tantas leituras foi a seguinte:

Um evento que se propõem a discutir sustentabilidade PRECISA SER sustentável?

Eu acho que não. Acho, por exemplo, se uma universidade resolve dar um curso sobre sustentabilidade ela não precisa investir uma grana pra mudar a estrutura que já tem, só pra fazer daquele cursos sobre sustentabilidade um evento sustentável. Se eu resolvo, na minha casa, montar um grupo de discussão para conversar sobre sustentabilidade, não preciso reformar minha casa para torná-la 100% sustentável para receber as pessoas. E, um evento gigante, com milhares de pessoas, NÃO precisa ser sustentável para fazer um fórum sobre sustentabilidade. O tchans disso é: já que não vai ser sustentável, ASSUMA de uma vez por todas e PARE de se chamar de sustentável SÓ porque pretende fazer um fórum e botar umas escultura de lixo no meio do caminho – aliás, acho isso ABSOLUTAMENTE INSUSTENTÁVEL. Saca aquelas árvores de Natal de garrafas PET HORRENDAS que aparecem Natal ou outro na cidade? Feias e desnecessárias, fala aí? Afinal, se as garrafas não foram pro lixo antes do Natal, certamente irão depois que o Natal passar e o problema continuou ali. Foi postergado, mas continuou ali, em forma de árvore de Natal.

Voltando… mais do que o monte de lixo produzido, a quantidade de energia gasta pra transportar a galera, as bandas, as tralhas das bandas, a quantidade de energia gasta pra ligar o som, as luzes, os telões, é necessário que se foque numa coisa mais essencial: a grana que alguém tá botando no bolso chamando uma coisa INSUSTENTÁVEL de ecológico, verde, sustentável… E sem precisar! Porque eu APOSTO que, se as X mil pessoas que foram porque o evento era “verde” deixassem de ir porque o evento NÃO ERA VERDE, outras X mil pessoas iriam para ver o show de suas bandas favoritas e fim de conversa. 

O que você pensa? Falaí!

E o Blog Action Day 2010 vai para…

Mais um ano, mais um Blog Action Day. Você não sabe o que é o Blog Action Day???? Você pode ter as melhores informações clicando AQUI, ou pode ler meu humilde resumo: o blog action day é uma iniciativa, que ocorre todo dia 15 de outubro, dia no qual todos os blogs do universo são convidados a escrever sobre um mesmo tema. Quando milhões de blogs escrevem sobre o mesmo tema, faz-se uma correte e força-se que todos os leitores de blog – mesmo que seja de um só – pensem a respeito dele.

E, o Blog Action Day deste ano foi escolhido e será sobre: ÁGUA! Veja o vídeo, sinta-se convidadíssimo a participar, ou postando sobre esse assunto no dia 15 de outubro, ou lendo e comentando nos blogs inscritos.

Blog Action Day 2010: Water from Blog Action Day on Vimeo.

Para se inscrever no Blog Action Day, basta clicar AQUI. Estou inscrevendo o Rastro de Carbono agorinha mesmo.

Agenda – Debates em Ciências – Células-tronco

Evento: Debate sobre células-tronco.
Data: 29 de setembro (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Campus Uninove Vergueiro, Rua Vergueiro, 235/249, São Paulo-SP.
Transmissão ao vivo, com liveblogging, no link http://jornaldedebates.uol.com.br/aovivo/ciencia-deve-usar-celulas-tronco-assista-em-2909-as-20h.
Haverá acompanhamento, também, pelo twitter @jornaldedebates.
Debatedores confirmados:
Mayana Zatz: Coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Instituto Nacional de Células-Tronco em doenças genéticas , membro da Academia Brasileira de Ciências e professora de Genética da Universidade de São Paulo (USP).
Claudio Cohen: Professor de Bioética e Presidente da Comissão de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Padre Vando Valentin: Coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Lenise Garcia: Professora do Departamento de Biologia Celular, da Universidade de Brasília e doutora em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo.
A ciência deve usar células-tronco?
As células-tronco podem dar origem a diversos tratamentos médicos para doenças hoje incuráveis. As pesquisas exigem o uso de embriões humanos, que não sobrevivem aos estudos. Para os religiosos e parte da comunidade científica, embriões são seres humanos, vidas que não podem ser sacrificadas em nenhuma hipótese. A condução deste tipo de experimento ultrapassa os limites éticos da ciência?
_____________________________________________________________
Observação da autora deste blog: embora seja dito no resumo deste evento, é importantíssimo lembrar que as pesquisas com células-tronco, em muitos casos, NÃO exigem o uso de embriões humanos. Ainda assim, sempre vale a pena ouvir um bom debate.

Resenha infantil – Azul e lindo: planeta Terra, nossa casa

Azul e lindo.png
“Mas para que a Terra continue a nos dar tudo aquilo de que precisamos para viver, temos que cuidar dela como cuidamos de nossa própria casa.
E melhor ainda.
Pois da nossa casa nós podemos nos mudar.
Da Terra não.”

Com esse trecho, apresento o livroAzul e lindo: planeta Terra, nossa casa, Editora Salamandra, de autoria de Ruth Rocha , ilustrado por Otavio Roth. É um livro sensacional para crianças cursando o ensino fundamental I, pois promove discussões sobre a proteção dos recursos naturais, manejo de solo, poluição do ar e uso racional da água, proteção dos animais e equiíbrio da natureza, utilizando uma linguagem simples, clara e direta.
As ilustrações estimulam discussões que podem ser problematizadas pelos professores, enriquecendo ainda mais a leitura do livro, que não pára na leitura do texto, mas se expande para a leitura das imagens de excelente qualidade.
E, além disso, é um excelente livro de divulgação de Ciências:
“Tudo que a humanidade sabe hoje, toda a Ciência, deve ser usada para descobrir novas formas de viver, para evitar todas as formas de desperdício e para combater todas as formas de poluição.
Devemos, para isto, olhar mais para a natureza, procurar compreendê-la e aprender com ela”.

“Ninguém me convenceu a ficar sem carro hoje…”

Hoje é dia 22 de setembro, Dia Mundial Sem Carro.
Ontem a linha vermelha do metrô de São Paulo ficou um sem número de horas sem funcionar. Outro sem número foi o de pessoas que passaram mal dentro dos trens lotados – como sempre – e quentes – por conta do excesso de gente, claro. Ar? Quem precisa de ar, afinal?
Ontem choveu granizo. Em Guarulhos, alguns lugares apresentavam 1 metro de puro gelo, cobrindo carros e impedindo o acesso de pessoas às suas casas – ou à rua, dependendo de onde se estivesse.
Todo dia é um caos sair de casa de bicicleta. Os motoristas não respeitam ciclistas. Não tem ciclovia. É perigoso… Dá medo. Dá mesmo.
Hoje tá um calor do cão… Cê acha que eu vou sair de transporte público? E se der zica no metrô de novo? E se chover granizo bem na hora de sair do trabalho? E se eu tomar chuva? E se? E se? E SE????
Enfim… tá difícil convencer a galera a ficar sem carro. A fazer a sua parte no dia mundial sem carro. A fazer a sua parte todos os dias, a pensar mais no coletivo, a usar transporte público, a usar menos o carro e mais os próprios pés. Mas… é bem mais fácil convencer a galera lá na Holanda, onde tem ciclovia, o transporte público é sensacional, a prefeitura sabe controlar a neve quando neva demais…
E aqui? Dá pra convencer alguém a ficar sem carro? O cara te joga na cara um ou dois argumentos e a gente fica com cara de ßåΩ≈∫. Aí a gente dá aquele argumento de que é fazendo a nossa parte que o clima vai ficar menos doido, e assim evitaremos catástrofes completas como uma chuva imensa de gelo. Aí o cara te olha e só responde “Ah, tá”.
Tá é fácil convencer alguém a ficar sem carro hoje, viu? Quem sabe o ano que vem, quando esse monte de candidato a esse monte de cargos cumprir todas essas promessas que eles fazem. Quem sabe aí, a gente tenha argumentos mais sólidos.

Cinematerna é vida!

Há menos de um mês fiquei sabendo do Projeto Cinematerna. Para mim, um dos projetos mais sensacionais e inteligentes criados nos últimos tempos! O que é o Cinematerna?
Imagine ir ao cinema com seu bebê recém-nascido. Você estaciona o carrinho do pimpolho, acomoda-se numa poltrona super confortável, bota o pimpolho pra mamar… A sala tem o ar-condicionado reduzido, meia luz, trocadores de plantão, um tapetinho pra crianças mais velhas socializarem, e pais com os mesmos interesses, dificuldades e dúvidas que você.
O filme? Você participa de uma enquete que seleciona que filme vai passar naquela sessão. Há sessões em várias cidades e às vezes mais de um cinema em uma mesma cidade. As sessões são em horários não convencionais, tipo sábado de manhã ou em algum dia de semana à tarde. Ganham os pais, ganha o cinema que, muito provavelmente, teria aquele horário meio perdido…
Assista o vídeo a seguir e saiba mais sobre o projeto.

Eu recomendo!
www.cinematerna.org.br
@cinematerna

Ter ou não ter? Eis a questão!

Muitas mudanças ocorrem na vida das pessoas que engravidam. Depois que o bebê nasce, há necessidade de estabelecer uma rotina toda especial para acolher o novo ser, o novo morador da casa. Para alguns pais, a mudança é tão radical que a criança passa a ser o centro de todas as atenções, e tarefas ou eventos que antes eram parte do cotidiano do casal, deixam de existir. Em casos extremos, até o “casal” deixa de existir como casal e passam a ser apenas um homem e uma mulher (geralmente mas não exclusivamente) cuidando de outro ser.

Por conta dessas mudanças todas e mais outras que não sou capaz de relatar, muitos casais passam por um grande momento de reflexão. Ter ou não ter uma criança? Eis a questão.

Um dos pontos que podem passar na cabeça dos pais é a ambiental. Sim… acredito que esse tema passe na cabeça de alguns pais – a minoria deles. Nunca vi ninguém dizer que não gostaria de ter filhos POR CAUSA do impacto que isso teria no meio ambiente – em geral, o impacto ambiental é parte de uma lista de outros motivos para não ter filhos – o econômico, a saúde financeira, a liberdade do casal de fazer o que quer na hora que quer, a impressão de “incapacidade” de criar e formar um novo cidadão, etc, etc, etc.

Fiz até uma breve enquetezinha no Twitter. As respostas seguem:

@panaggio: Deixar de ter filhos não. Mas me limitar a ter poucos sim

@corinthiana: Óbvio, isso seria uma ótima desculpa hahaha

@clauchow: Unica e exclusivamente por essa causa? Nao, essa é só MAIS UMA causa…

@thanuci: Eu não deixaria de tê-los mas também não sairia me reproduzindo por cissiparidade também. ^^

@mabegalli: é a “causa ambiental” pode ser vista tb em 1 sentido cognitivo: sociedade,violencia, $

@dcoutosilva: Não..

@danielegal: Não e vc?

Mycarbonfootprint_2.JPG

Eu??? Eu não. Mas não consigo deixar de pensar na ideia de não ter. Tudo porque racionalmente eu sei que o excesso de seres humanos na Terra pode acabar levando a um colapso total, com ausência de recursos para a sobrevivência de todos. “Pode acabar levando” porque também tenho esperanças de que somos inteligentes o suficiente para trabalharmos em possibilidades de reutilização, reciclagem, redução de consumo, uso de energia renovável, agroecologia, etc, etc, etc.

Chega ser até bem simples pensar racionamente: quanto mais seres vivos dependem de um recurso essencial para viverem, como água, por exemplo, menos teremos desse recurso por indivíduo. Se, além de termos recursos finitos (como e exemplo da água), ainda temos problemas em mantê-los adequados para uso (limpa, potável, inodora, etc, etc, etc) então há de se esperar que esse recurso tende a chegar a zero quanto maior for a população e quanto maior o descaso com o recurso (poluição, desperdício, etc, no caso do nosso exemplo).

Uma alternativa é pensar em levar uma vida o menos impactante possível, e fazer da vida desse novo ser também o menos impactante possível. Infelizmente, ainda não somos uma sociedade preparada para sermos o “menos impactante possível”. E, algumas tentativas de fazer isso “cheiram” para alguns coisa de eco-chato, xiita do clima, hipponga e mais tantas outras coisas que já ouvi.

E você? Já pensou em não ter um filho pela causa ambiental? Já pensou que, no futuro, o índice de natalidade pode ser controlado por políticas públicas? O que pensa sobre ter ou não filhos?