Vermicompostagem – ano zero
Desde um pouco antes da ação do Aldeia Sustentável no ano passado, eu e o Carlos vínhamos estudando sobre vermicompostagem. Tínhamos até trocado algumas idéias com o Ricardo, que vem estudando mais sobre permacultura.
O Ricardo nos passou alguns links, e começamos de fato a estudar. Vários dos textos que achamos na internet eram, infelizmente, cópias uns dos outros, e tivemos dificuldade em achar os originais (tenho dúvidas se conseguimos). Tudo parece ser um amontoado de histórias e conhecimentos populares que foram se desenvolvendo ao longo dos anos. Uns testes aqui, outros acolá, e voalá! A vermicompostagem funciona.
Vou fazer uma série de posts contando mais sobre a minha própria experiência com a minha vermicomposteira. Espero achar mais informações e conseguir com isso abrir um espaço de trocas de idéias e também de dúvidas (eu ainda tenho várias). Espero que vocês se divirtam.
Para inaugurar, um #comofas
Como construir uma vermicomposteira
Há várias maneiras. Vou descrever como fizemos a nossa, um vermicompositor pequeno, para uma casa de duas pessoas, que não fazem todas as refeições em casa.
Ingredientes:
Três caixas de 15 L; 42,5 cm de comprimento; 34,0 cm de largura e 14,5 cm de altura, como estas daqui.
Uma tampa para a caixa.
Uma furadeira e brocas para furar madeira de ø0,5 cm e ø0,15 cm (ou de 0,1 cm).
Terra vegetal, composto (húmus de minhoca).
Minhocas do tipo “vermelhas californianas”.
Um “spray” e um ancinho de pontas rombas.
Modo de preparo:
1) Em DUAS das três caixas, faça furos no fundo, usando a furadeira e a broca para madeira de ø0,5 cm. Atenção: Tem de ser a broca para furar madeira, que tem três pontas bem afiadas. A broca para cimento não funciona muito bem. Os furos devem ser bem espalhados pela caixa. Eles permitem que a água escorra e as minhocas transitem entre as caixas. Reserve a caixa que não foi furada e as duas com furos.
2) Faça furos na tampa, usando a broca de 0,15 cm de diâmetro (ou de 0,1 cm). Elas permitem trocas gasosas da caixa com o ambiente. Quanto menor os furos e mais espassados, melhor. Os furos devem ser pequenos para evitar a saída das minhocas e a entrada de mosquitos, moscas e outros insetos. Reserve a tampa.
3) Pegue uma das caixas com furos e coloque cerca de 3 cm de terra vegetal. Sobre esta camada, coloque mais 3 cm de composto. Ajeite a terra e o composto com o ancinho. Evite misturar as camadas.
4) Coloque as minhocas.
5) Umedeça com a ajuda do “spray”. Lembre-se que minhocas gostam de lugares úmidos, mas não gostam de nadar. Reserve.
Montagem:
1) A caixa que não tem furos deve ser a que vai ficar em contato com o chão. Ela recolherá o excesso de água e o xorume liberado pela vermicomposteira.
2) A segunda caixa da pilha, deve ser a que tem furos, mas ainda está vazia.
3) Por fim, a caixa mais superior deve ser a caixa com a cama e as minhocas. Tampe. Deixe as minhocas se acostumarem com a casa por uma ou duas semanas, apenas observe a umidade.
4) Mantenha a caixa em local arejado e sombreado.
Observações:
+ Se sua família for maior, opte por caixas um pouco maiores.
+ As caixas e a tampa devem se encaixar perfeitamente, evitando a fuga das minhocas e a entrada de insetos.
+ Uma caixa a mais na pilha pode significar mais uma caixa para recolher umidade.
+ Observe a temperatura da sua caixa. As minhocas não gostam de temperaturas muito frias, nem muito quentes. Basicamente, o que for confortável para você, também será confortável para elas.
Pegada 17 – Mudanças climáticas e água
Recentemente o IPCC lançou seu mais novo livro técnico “Climate Chance and Water” disponível on line, em pdf, AQUI (em inglês).
As observações já feitas e algumas projeções indicam que água doce é vulnerável e tem imenso potencial de sofrer impactos causados pelas mudanças do clima. Isso, obviamente, traria problemas não só para a espécie humana mas também para todos os ecossistemas terrestres, agricultura e criação de animais.
Inclua nessa sopa mudanças nas frequências e intensidades das chuvas, áreas com secas prolongadas, mudanças na qualidade da água doce existente devido ao nova dinâmica de chuvas e secas, poluição da água, derretimento das calotas polares, mudanças na dinâmica da água nos solos e você verá a sombra do caos.
Mas, não se desespere agora. Aparentemente, o novo livro técnico traz também algumas dicas de como é possível mitigar as causas das mudanças climáticas sobre o manejo de água e a necessidade de promover discussões e produzir políticas públicas.
O resumo da ópera está AQUI (em inglês).
Creio que é uma boa leitura para se preparar para evitar o apocalipse.
EUA e as ciências das mudanças climáticas
Já falei aqui sobre o Protocolo de Kyoto, mas valem alguns lembretes:
1) O Protocolo é um acordo de cavalheiros que diz: “Vamos diminuir nossas emissões de gases do efeito estufa.”
Aí, você de casa se pergunta: “E se alguém não cumprir o acordo?”.
E eu te respondo: “Fica por isso mesmo. Ninguém é multado, nem ganha um chapeuzinho de burro e fica de castigo no canto da sala. Talvez – mas isso é uma característica que ainda pode ser renegociada – o país que não atingir suas metas fica devendo para o próximo protocolo.”
2) O Protocolon de Kyoto entrou em vigor em 2005 e vale até 2012.
3) O Protocolo de Kyoto não é ratificado pelos EUA. Os Estados Unidos tem uma das maiores emissões de gases do efeito estufa per capita do planeta, que em 2004 era equivalente a 20,4 toneladas de carbono equivalente (em um ano). Para se ter uma idéia, no mesmo ano, cada brasileiro era responsável por emitir 1,8 toneladas de carbono equivalente.
Pois bem. Os EUA não parecem se preocupar muito com as mudanças climáticas – ou, na verdade, parecem se preocupar muito com a sua economia, visto que reduzir emissões de gases do efeito estufa custa caro (há que se investir em tecnologias limpas, trocar as antigas em grandes indústrias, optar por energia limpa, optar por comércio justo e tantas outras coisas que, custam dinheiro).
Mas, quando se trata de querer ser O MELHOR em determinada coisa, os caras não querem nem saber. Por exemplo – hoje fiquei horas (isto mesmo, horas) tentando procurar a referência original para o relatório citado neste artigo.
O artigo é assustador, fala sobre o aumento muito mais acelerado de derretimento de calotas polares, elevação do nível do mar e secas prolongadas no sudoeste dos EUA do que o aumento previsto anteriormente. Critica, ainda, as projeções conservadoras que vêm sendo feitas e alerta para a falta de conhecimento que temos sobre os riscos potenciais que as sociedades humanas poderão sofrem com os riscos de mudanças climáticas abruptas.
Aí, como detesto quando alguém dá uma notícia destas sem citar fontes (porque cobram isso de mim quando blogo), fui atrás dos originais. E nestas que eu passei horas. Primeiro, fui até a AGU (American Geophysical Union). Fiquei lá, encontrei o programa do Meeting onde esse relatório foi lido, encontrei o cara que leu, mas nada do artigo. Aí fui no Google. E, depois de passear pelo ScienceDaily, pelo Oregon State University e pelo EurekAlert!, finalmente cheguei no U.S. Climate Change Science Program (vejam bem: é o SCIENCE PROGRAM, não o POLICES PROGRAM, ou o ECONOMIC PLAN, ou qualquer similar).
E lá, me deparei com nada mais, nada menos que quatro livros (todos on line), com algo que promete ser mais completo que os relatórios do IPCC. Os livros tratam de:
+ Trends in emissions of ozone-depleting substances, ozone layer recovery, and implications for ultraviolet radiation exposure
+ Decision support experiments and evaluations using seasonal to interannual forecasts and observational data
+ Reanalysis of Historical Climate Data for Key Atmospheric Features: Implications for Attribution of Causes of Observed Change
E, finalmente, o relatório que eu estava buscando, de, nada mais nada menos que, 459 páginas.
+ Abrupt Climate Change.
Acho que vou demorar um tempo pra ler esses documentos, então, se sua curiosidade for maior do que a minha, esteja à vontade.
P.S. Mas que os caras são muito sacanas em não destinarem um centavo para políticas públicas de mitigação ou estudos de vulnerabilidade mas gastarem fortunas com um estudo que já está praticamente pronto (e que foi provavelmente feito com os mesmos grupos de cientistas), isso eu acho que é.
Bora, Obama, assinar esse Protocolo e parar com #mimimi?
P.S.2 – E depois dizem que blogar é fácil. Ou pior, vêm aqui e levam o post para um blog chupim… Humph!
Água, pra que te quero?
Água é o que parece não faltar no nosso planeta. Tanto que, visto de cima, a Terra mostra-se azul (mais ou menos como a Lua mostra-se Flicts)
By Nasa
De toda a água que temos disponíveis no nosso Planeta, 98% é água salgada, imprópria para consumo. Dos 2% que restam, parte está presa em geleiras, parte está congelada sobre o solo, parte está no subsolo, outra parte no ar e parte em rios, lagos e pântanos. E, nem podemos dizer que esses 2% estão disponíveis porque parte deles estão contaminados. (Leia mais sobre água e nosso consumo de água aqui).
Saber sobre a qualidade da água que entra em nossas casas é assunto do nosso mais alto interesse. A água é essencial para nossa vida e beber água contaminada bem pode provocar diarréia, cólera, etc. e entrar em contato com água contaminada pode trazer outras doenças como leptospirose ou esquistossomose. Fora que a água serve de local de reprodução para tantos outros animais que nos causam doenças, como o mosquito da dengue.
Para podermos ficar de olho na qualidade da água e sobre saneamento e saúde, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fiocruz, em parceria com a Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde lançou um Atlas digital nos ajuda a entender mais sobre a água que usamos para consumo.
Por exemplo, quer saber quantos distritos tinha acesso a rede de esgoto, na região Centro Oeste em 2000? Tá aqui:
Quer desenhar um mapa com as regiões onde há água contaminada? Também dá:
Essa ferramenta, mais a ferramenta que permite mapear os aquíferos do mundo, cartografada pela UNESCO e podemos ter pleno conhecimento sobre nossas águas e melhorar o jeito como a gerenciamos. Gostei.
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O Atlas digital está aqui: www.aguabrasil.icict.fiocruz.br
A publicação da UNESCO “Groundwater resources of the world and their use” está aqui: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001344/134433e.pdf
Será que vai dar praia?
No final do ano muita gente viaja. Inclusive, muitas pessoas vão à praia. Algumas vezes, se esquecem do básico, como por exemplo, se proteger do sol, ou recolher o seu lixo.
Triste é ver gente na praia largando seu lixo por todo o lado. E aparece de tudo, viu? Desde a embalagem do almoço, até chinelos e brinquedos que se quebraram, tudo fica por lá mesmo. Uma dó.
Então, tatu! Pega as dicas:
1) Leve para a praia somente o necessário. Se vai consumir por lá, busque um quiosque que recolha o lixo de verdade.
2) Vai mesmo precisar levar coisas pra praia? Então, não se esqueça de levar alguns sacos de lixo, pra armazenar tudo depois. Se há lixeiras na praia, você pode deixar tudo lá mesmo, que a prefeitura coleta. Se não, faz favor de levar pra casa, ok?
3) Brinquedo quebrou, chinelo rasgou, protetor solar acabou? Lixeira!
4) Não tem lixeira na sua praia? Aproveite suas férias para ser minimamente cidadão e se lembrar de escrever um e-mail para prefeitura da cidade onde você está, assim que possível. Não se esqueça que parte do dinheiro que você gasta lá vai para a Prefeitura via impostos, portanto, você pode sim exigir lixeiras na praia.
5) Ah! Cocos, casquinhas de siri, pedacinhos de camarão não vão se decompor de um dia para o outro. Então, nada de enterrar na areia, hein? Eles também devem ir para o lixo.
By Gustty on Flickr
Deixe sua pegada na areia, mas tente reduzir ao máximo sua pegada ecológica e seu rastro de carbono!
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Um brinde para você: O CPTec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos lançou o serviço de previsão de tempo para até sete dias. Antigamente, as previsões eram divulgadas para apenas quatro dias.
As previsões de tempo para o mesmo dia tem um grau de acerto de até 98% para chuvas. Quando chega ao sétimo dia, a média de acerto está entre 75% e 80%.
Acesse a previsão do tempo em http://tempo1.cptec.inpe.br. Será que vai dar praia?
Dá pra reciclar embalagem TetraPak?
As embalagens TetraPak são compostas por camadas de plástico, papel e alumínio e a reciclagem é um processo ainda complexo e caro, tanto finaceiramente como ambientalmente, visto que o custo é alto e a reciclagem depende de muita água, energia elétrica e diversos procedimentos, que começam em fábricas de papel, passam por fábricas de plástico e, finalmente, em fábricas que se utilizam do alumínio.
Conheci sem querer o site da ReciColeta, do Rio de Janeiro, que faz a reciclagem das embalagens TetraPak. No site, informações sobre como você pode vender este produto para eles e explicações sobre como o produto pode ser reciclado.
O papel
As embalagens são primeiro enviadas para as fábricas de reciclagem de papel, onde são colocadas em um equipamento chamado hidrapulper, semelhante a um liquidificador gigante. Esta máquina hidratra as fibras de papel ao mesmo tempo em que o processo de mistura vai transformando as embalagens em uma massa, de onde pode ser isolado o papel que poderá ser usado para a produção de papel e papelão reciclado e uma mistura de plástico com alumínio.
A mistura de plástico com alumínio
A mistura de plástico e alumínio é então enviada para uma outra fábrica e esta se encarregará da separação do plástico. Para isso, o site da ReciColeta explica dois processos: em um deles são usados procedimentos de secagem, trituração, extrusão e injeção; no outro, a mistura é aquecida em altíssimas temperaturas, na ausência de gás oxigênio, e o plástico transforma-se em parafina enquanto o alumínio puro se funde novamente (observe que este processo demanda muita energia).
O plástico separado no primeiro procedimento pode então ser usado para produzir cabos de pá, vassoras, coletores de lixo, entre outros. O alumínio também segue seu destino, compondo outra embalagens. A parafina, do segundo procedimento, segue para outros fins.
Já que é tão caro, dá pra usar a mistura de plástico e alumínio, sem separá-los?
Dá. A mistura de plástico e alumínio pode ser usada para produzir uma chapa, semelhante a um compensado e pode ser usado na fabricação de telhas, móveis e divisórias, com ampla aplicação na área da construção civil.
Mas vale a pena?
O site da ReciColeta traz pouca informação sobre o custo-benefício da reciclagem de TetraPak. Diz em certo momento que o processo é viável economicamente, mas não diz se ele é compensador. O custo energético de se reciclar uma embalagem TetraPak é altíssimo, mas pode valer a pena em determinadas situações econômicas (considere o preço do alumínio, por exemplo).
Tenho algumas críticas em relação ao site, mas uma que não posso deixar de comentar é sobre uma resposta, na seção Perguntas e Respostas, que diz:
A sociedade brasileira não está utilizando embalagem em excesso?
Podemos dizer o oposto, pois, devido a baixa utilização de embalagens , a sociedade brasileira perde uma grande quantidade de alimentos durante o transporte e o armazenamento. Esse desperdício significa um sério impacto ambiental, com grande poluição do solo e dos rios. Além disso, para que o alimento seja produzido são utilizados recursos naturais, produtos químicos e uma grande quantidade de água. Durante o seu transporte há consumo de combustíveis, provenientes do petróleo, um recurso não renovável, gerando poluição atmosférica, causadora do efeito estufa e de danos à saúde da população nos grandes centros urbanos.
Ah tá, jacaré! (E o site se confunde todo…) Então, invés de encher tudo de embalagem, faz favor de produzir e consumir localmente, né? E, depois, que história é essa de falar de transporte? Os alimentos embalados não precisam ser transportados, por acaso? E isso não vai consumir combustíveis de qualquer maneira?
Aproveitando, cuidado com o que você lê na internet… Não dá pra confiar em tudo. Seja crítico!
Pegada 16 – Embalagens TetraPak para presentear
Você vai ter muitos presentes pra dar em 2009. Tickets de cinema, por exemplo. Um vale-massagem. Um artesanato feito com papel de jornal. Enfim… o que você quiser. Pois… você pode achar que seu presente ficará melhor em uma embalagem. Então, seja criativo e faça da embalagem outro presente, com embalagens tetrapak!
Conheci recentemente o lembrancinhadenatal.weebly.com, da amiga da @amandawy, a Lu. O Natal já acabou, mas a Lu promete fazer embalagens para presentear em outras épocas do ano.
A idéia é simples: as caixinhas longa vida, de leite ou sucos, que seriam lixo, são decoradas com guardanapos, por meio da técnica de decoupage. No Natal, foram motivos natalinos, mas para outras épocas, a Lu promete fazer outros motivos.
Gostou? Visite o lembrancinhadenatal.weebly.com e mande um e-mail pra Lu.
Obrigada – Duas indicações no Best Blogs Brazil 2008!!!
Ontem, dia 23 de dezembro, saiu a lista dos blogs indicados para o Best Blogs Brazil 2008. São ao todo 30 categorias, com 10 blogs indicados em cada categoria.
Gostaria de agradecer a vocês pela indicação do Rastro de Carbono em duas categorias: Educação e Ciências. Obrigada!
As votações por categoria vão até o dia 24 de janeiro. Só é possível votar em um blog por categoria e apenas o vencedor será premiado.
Na categoria Ciências, queridos companheiros de Lablogatórios também foram indicados:
Brontossauros em meu Jardim
42
Geófagos
Rainha Vermelha
Universo Físico
E o próprio Lablogatórios
Vote no Rastro de Carbono na categoria educação e/ou na categoria ciências clicando abaixo e fazendo seu cadastro
Educação
Ciências
O cadastro é uma ferramenta importante que evita votações múltiplas. Tenha paciência e cadastre-se!
Obrigada mais uma vez e boas festas!
Paula
Sorteio das Ecobags e um pouco mais sobre sacolas plásticas
Hoje é o dia do sorteio das Ecobags. Do dia 15 ao dia 22 de dezembro foram 22 comentários válidos, de pessoas contando um pouco mais sobre suas aventuras com sacolas plásticas e com sacolas retornáveis. Tem gente que é ameaçada com um “se rasgar a sacola, eu não troco o produto!”, quando insiste em colocar vários produtos no mesmo saquinho, tem gente que já foi parada pelo segurança por colocar produtos na bolsa (depois de pagar, claro!). Enfim… todo mundo tem aventuras para contar.
Muitas pessoas comentaram e perguntaram sobre como substituir os saquinhos plásticos usados para o lixo comum. Outras perguntaram sobre como seria a melhor maneira de recolher os resíduos dos cachorros. Vamos lá.
O lixo úmido da cozinha, na melhor das hipóteses, poderia ir para uma vermicomposteira. Mas, isso apenas reduziria a quantidade de lixo, não dá pra jogar tudo lá (sementes, por exemplo, não vão para a vermicomposteira).
Algumas coisas ainda devem ir para uma sacolinha plástica. Usá-la ao máximo é uma boa pedida. Se você colocar os resíduos de um único dia em uma sacola, vai ver que sobrou sacola… e muita. Então use-a ao máximo – sempre pensando que o lixo deve ser imediatamente jogado fora quando provoca cheiro – isso atrai insetos e talvez alguns pequenos mamíferos e não é isso que queremos!
Outra dúvida é referente às sacolas plásticas ditas “recicláveis”. As sacolas oxi-biodegradáveis não se degradam, como sugere o nome. Elas se fragmentam em pedaços bem pequenos, mas ainda são pedaços de plástico. Os pequenos fragmentos podem contaminar a água, os solos e os mares e causar danos ambientais irreversíveis. Imagine-se tomando água com pedaçinhos quase invisíveis de plástico. É isso! Portanto, não se deixe enganar e evite a compra deste produto. Leia mais aqui.
Resíduos do cachorro? Sacolas de papel, como as de pão, por exemplo, podem ser uma ótima saída. Pense nisto!
Agora, chega de enrolação! Vamos para o momento que todos estão esperando! Os ganhadores dos kits de ecobags (lembrando que o primeiro lugar leva 3 sacolas e o segundo lugar fica com duas) são:
Ricardo e Ivone!!!! Parabéns!!! Entrarei em contato por e-mail para acertarmos a entrega dos kits!
Trilogia Pense de novo
Finalmente, a Trilogia Pense de Novo, da WWF Brasil, está completa
O primeiro vídeo alerta para as ações do homem, da indústria, do uso da terra, que contribuem para o aumento da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera e, consequentemente, aumetam os riscos de que mudanças climática ocorram.
Soluções para conter o aquecimento global na área de energia e novas tecnologias é o tema do último vídeo da trilogia Pense de Novo do WWF-Brasil.
O segundo vídeo alerta para o desmatamento, que, no Brasil, responde por 75% das emissões de gases do efeito estufa, e coloca o país em quarto lugar no ranking dos países que mais contribuem para as mudanças climáticas no mundo.
Finalmente, o terceiro vídeo trata de energia. A energia gasta nos transportes, na indústria. Embora a matriz energética brasileira seja composta em maior parte por hidrelétricas (que são consideradas produtoras de energia limpa), no mundo o setor de energia é responsável por quase 40% das emissões de GEEs.
Pense de novo!
Você encontra mais explicações sobre os vídeos e os vídeos para download no site do WWF Brasil ou clicando aqui