Otimismo (vídeo)

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Qual você acha que é a sua chance de ter um ataque cardíaco fatal algum dia em comparação com a maioria das pessoas? Você é mais otimista ou pessimista em relação à essa possibilidade? No vídeo de hoje, falaremos sobre uma tendência humana conhecida como otimismo irrealista ou viés otimista. Veja o vídeo abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/ggYhh4fxHW8″]

E aqui vão algumas dicas para quem não entendeu as referências culturais que fizemos ao longo do vídeo. Sabe aquele casal meio estranho com as mãos em uma escultura de barro (ou uma colmeia, a depender do ponto de vista)? Se você não sabe de onde veio isso, esse vídeo aqui pode te ajudar (é muito romance, né? Quase chorei aqui).

E sabe aquele motoqueiro muito louco, de preto e fumando altos cigarros ao mesmo tempo? Dá uma olhadinha nesse vídeo se você não sacou de quem a gente está falando. Por sinal, tem um novo filme dele a caminho, fiquem ligados!

Referências recomendadas

Aqui no blog, já falamos mais de uma vez sobre esse assunto. Vale a pena ler esse post e esse aqui.

Shepperd, J. a., Waters, E. a., Weinstein, N. D., & Klein, W. M. P. (2015). A Primer on unrealistic optimism. Current Directions in Psychological Science, 24(3), 232–237. http://doi.org/10.1177/0963721414568341

Um artigo muito importante para elaborarmos o nosso roteiro foi esse (citado acima) de Shepperd e seus colaboradores, publicado esse ano. O artigo faz uma breve revisão do conhecimento que temos sobre o otimismo irrealista.

Notícias Psíquicas #1 Preconceito durante o sono e proposta inusitada (vídeo)

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Quer saber o que anda rolando no mundo da ciência? Confira nosso novo segmento: Notícias Psíquicas! veja o vídeo abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/cXiFHZ_QStM”]

Referências recomendadas

Xiaoqing Hu, James W. Antony, Jessica D. Creery, Iliana M. Vargas, Galen V. Bodenhausen, and Ken A. Paller (2015). Unlearning implicit social biases during sleep. Science, 348 (6238), 1013-1015, doi:10.1126/science.aaa3841

Esse é o artigo publicado na Science sobre a diminuição do preconceito implícito durante o sono. Para ver o artigo em si, clique aqui.

Esse aqui é o artigo sobre a descoberta da nova espécie de dinossauro.

Como se fosse a primeira vez (vídeo)

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Já parou pra pensar como seria viver sem a capacidade de memorizar as coisas? No vídeo de hoje, falaremos sobre o que são memórias, como novas memórias são formadas e como essa capacidade pode impactar nossas vidas. Veja o vídeo abaixo (ou aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/XpZlYp1-B5I”]

Referências recomendadas

Baddeley, A. D. (1999). Essentials of human memory.UK: Psychology Press

Esse é considerado um dos livros mais clássicos e importantes sobre a memória humana até hoje em dia. No livro, Baddeley sintetizou em uma escrita muito fluída e didática o que anos de pesquisa sobre memória haviam relevado até aquele momento. Ele  foi uma base muito importante para redigirmos o nosso roteiro. 

Anderson, J. R. (2004), Psicologia cognitiva e suas implicações experimentais (5a. Ed.). São Paulo: Editora LTC.

Aqui no Brasil, esse talvez seja um dos melhores e mais usados livros didáticos sobre psicologia cognitiva. Muitos dos capítulos desse livro lidam diretamente com diferentes aspectos da memória, bem como de outros processos cognitivos, tais como percepção e atenção.

Sternberg, R.J. (2010). Psicologia cognitiva (5a.ed.). São Paulo: CENGAGE.

Também vale citar esse livro que, junto com o do Anderson, é um dos livros mais usados e mencionados atualmente e felizmente já conta com a tradução para o Português da sua última edição. Dois livros ótimos para quem quer se aprofundar na compreensão da memória!

Schacter, D. (2003). Os sete pecados da memória: Como a mente esquece e lembra. São Paulo: Editora Rocco.

Também não podia deixar de citar esse excelente livro de Daniel Schacter, professor de psicologia cognitiva da Universidade de Harvard, no qual ele fala de várias coisas esquisitas que acontecem com as nossas memórias, tais como os fenômenos de bloqueio, o poder da sugestão e amnésia.

Observação (10/06/2015): Saiu recentemente uma matéria no famoso jornal The New York Times sobre as formas mais eficazes de tratar a insônia (para ler, clique aqui). Parece que, quando olhamos para as evidências em si, a conclusão é que os medicamentos, embora sejam a forma mais procurada e usada para lidar com a insônia, não são necessariamente a melhor escolha a longo prazo.

O sono e a insônia (vídeo)

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O que acontece com a gente enquanto estamos dormindo? Quais são os impactos do sono em nossa mente e corpo? Porque as pessoas tem insônia e o que pode ser feito para lidar com ela? Essas são algumas das questões que exploraremos no vídeo de hoje! Veja o vídeo dessa semana abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/9YtebqIFB9Q”]

Referências recomendadas

Edinger, J. D., & Carney, C. E. (2008). Overcoming insomnia: A cognitive-behavioral therapy approach – therapist guide. Oxford University Press: New York.

Esse é um manual importante de terapia cognitivo-comportamental relacionada à insônia e foi uma fonte muito valiosa de informações para a elaboração do roteiro desse vídeo.

Walker, M. P., & Stickgold, R. (2006). Sleep, memory, and plasticity. Annu. Rev. Psychol., 57, 139–66
doi: 10.1146/annurev.psych.56.091103.070307

Essa é uma revisão de literatura que descreve várias pesquisas que relacionaram o sono com a memória e a plasticidade cerebral, também foi uma fonte importantíssima de informações para embasar o conteúdo do vídeo dessa semana.

Nesse post aqui, eu descrevi uma técnica cognitiva desenvolvida para lidar com cognições pré-sono que geram excitação fisiológica, vale a pena conhecê-la (e testá-la!). No post eu também cito outras informações e fontes interessantes para quem se interessa por esse assunto.

Tenso e diboa (vídeo)

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Sabe aquele momento em que você simplesmente está diboa? Diboassa? E o contrário, quando você fica muito tenso? Hoje falaremos sobre o que está por detrás dessas experiências e o porquê as vivenciamos. Veja o vídeo de hoje abaixo ou aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/FZGaAyPbtDc”]

Referências recomendadas

Como esse é um conteúdo bem geral e básico sobre o funcionamento do sistema nervoso, quase qualquer livro texto de biologia e/ou neurofisiologia trará informações detalhadas sobre o sistema nervoso autônomo e seus componentes explorados no vídeo. Na internet, existem também várias fontes explicando o seu funcionamento (por exemplo, aqui, aqui, aqui e aqui).

Facebook (vídeo)

32_teaser_facebookQuem são as pessoas que mais usam o Facebook? Quais são os efeitos (se é que existe algum) do Facebook na mente e no comportamento das pessoas? Será que o Facebook está nos aproximando ou afastando das outras pessoas? Veja algumas respostas para essas perguntas no vídeo de hoje (veja abaixo ou clicando aqui)!

[youtube_sc url=”http://youtu.be/GWY0VrUXhlE”]

Referências recomendadas

Usamos como base para escrever o roteiro várias referências de pesquisas citadas nesse texto aqui em um post do recomendadíssimo blog Research Digest. Lá são descritas muitas outras pesquisas sobre o Facebook.

Obs 1 (24/02/2015): Complementando os estudos citados no vídeo, outra pesquisa sobre o Facebook foi publicada ontem! Os pesquisadores encontraram que não apenas o uso, mas especificamente o “uso passivo” do Facebook pode reduzir o bem-estar afetivo das pessoas e que a inveja tem um papel importante nesse efeito. Vejam abaixo o título, o resumo e o link da pesquisa:

Passive Facebook Usage Undermines Affective Well-Being: Experimental and Longitudinal Evidence.

Prior research indicates that Facebook usage predicts declines in subjective well-being over time. How does this come about? We examined this issue in 2 studies using experimental and field methods. In Study 1, cueing people in the laboratory to use Facebook passively (rather than actively) led to declines in affective well-being over time. Study 2 replicated these findings in the field using experience-sampling techniques. It also demonstrated how passive Facebook usage leads to declines in affective well-being: by increasing envy. Critically, the relationship between passive Facebook usage and changes in affective well-being remained significant when controlling for active Facebook use, non-Facebook online social network usage, and direct social interactions, highlighting the specificity of this result. These findings demonstrate that passive Facebook usage undermines affective well-being.

http://psycnet.apa.org/psycinfo/2015-08049-001/

Setores do cérebro (vídeo)

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O Minutos Psíquicos voltou de férias! Hoje vamos falar mais um pouco sobre como funciona o cérebro humano e como algumas partes dele possuem funções especiais! Veja o vídeo abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/bQvYZ0TkHjk”]

Nós já tinhamos começado a explorar a estrutura do cérebro nesse vídeo aqui e nesse também.

Referências recomendadas

Ramachandran, V. S. (2014). O que o cérebro tem para contar: Desvendando os mistérios da natureza humana. Rio de Janeiro: Zahar.

Se você se interessou pelo assunto que abordamos hoje, deveria comprar esse livro do professor Ramachandran! O livro foi escrito para qualquer pessoa, mesmo quem não tenha estudado a fundo biologia ou psicologia. A forma como Ramachandran aborda esse assunto foi uma grande inspiração para desenvolvermos o roteiro desse vídeo.

Ps: Cometemos uma gafe no vídeo apontada por um dos nossos seguidores nas redes sociais, pois erramos a pronúncia da palavra “Lobo”. O correto seria falar “lóbo” e não “lôbo”. Desculpem ai pessoal, na próxima a gente acerta!

Natal, presentes e felicidade (vídeo)

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Êêêê, o Natal ta chegando!!! Nós ficamos tão animados que fizemos um vídeo sobre isso! Na verdade, o vídeo é sobre o que acontece nas nossas mentes quando damos coisas para outras pessoas, algo que muita gente faz nessa época do ano!

Veja o vídeo abaixo ou clique aqui.

[youtube_sc url=”http://youtu.be/ELUEG5oGZa8″]

Referências recomendadas

Dunn, E. W., Aknin, L. B., & Norton, M. I. (2008). Spending money on others promotes happiness. Science, 319, 1687-1688.

Esse é um dos artigos mais importantes sobre o que tratamos no vídeo. Publicado em uma das revistas científicas mais importantes do mundo, a Science, esse artigo mostrou de maneira sistemática como o gasto com outros visando beneficiá-los pode ter efeitos na felicidade.

Dunn, E. W., Aknin, L. B., & Norton, M. I. (2014). Prosocial spending and happiness: Using money to benefit others pays off. Current Directions in Psychological Science, 13(2), 347-355.

Esse artigo é uma revisão de fácil leitura publicada esse ano por alguns dos principais pesquisadores da área. Ele descreve vários dos mais importantes estudos que encontraram uma relação entre o gasto com outros e felicidade.

Aknin, L. B., Barrington-Leigh, C. P., Dunn, E. W., Helliwell, J. F., Burns, J., Biswas-Diener, R., & … Norton, M. I. (2013). Prosocial spending and well-being: Cross-cultural evidence for a psychological universal. Journal Of Personality And Social Psychology, 104(4), 635-652.

Esse foi o estudo recente que encontrou uma relação considerável entre gasto com outros e felicidade em 120 de 136 países ao redor do mundo.

Pensamentos incontroláveis (vídeo)

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Depois de falarmos de pensamentos contrafactuais e ruminação, chegou a hora de falar de obsessões e do famoso Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Daremos algumas dicas de como lidar com pensamentos incontroláveis que servem para os três casos. Veja o vídeo abaixo ou clique aqui para vê-lo.

[youtube_sc url=”http://youtu.be/0ElWtrJ1OBc”]

Referências recomendadas

Clark, D. A., & Beck, A. T. (2010). Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade: Ciência e prática. Porto Alegre: Artmed.

Usamos como base para esse vídeo esse manual voltado para os transtornos de ansiedade. É uma ótima referência para psicoterapeutas interessados no assunto.

Abramowitz, J. s., Taylor, S., & McKay, D. (2009). Obsessive-compulsive disorder. The Lancet, 374, 9688, 491–499 http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(09)60240-3

Essa é uma revisão relativamente recente e geral sobre o TOC, os conhecimentos que possuímos sobre ele nos níveis biológico e psicológico e os principais tratamentos usados atualmente.

Vale a pena ler um livro que foi traduzido para o Português, chamado de “Livre da ansiedade”. O livro explora de maneira ampla o tema da ansiedade, incluindo na sua discussão o transtorno obsessivo-compulsivo.

Ressalto também a dica que sempre dou do livro A mente vencendo o humor. Esse livro introduz de maneira simples e objetiva pessoas que não tem nenhum conhecimento em psicologia aos princípios da terapia cognitivo-comportamental e como podemos entender e lidar com diversas condições que geram sofrimento.

Fantasmas do passado

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Sabe quando um pensamento ou memória ruim não sai da sua cabeça? Ela fica grudada na sua consciência, mesmo que você se esforce para tentar tirá-la do seu foco de atenção? Chamamos esse processo psicológico de ruminação mental, e é sobre isso que falaremos no vídeo de hoje! Veja o vídeo abaixo (ou aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/bRH6LvWLDiA”]

Referências recomendadas

Smith JM, Alloy LB. (2009). A roadmap to rumination: A review of the definition, assessment, and conceptualization of this multifaceted construct. Clin Psychol Rev, 29(2):116–28. doi:10.1016/j.cpr.2008.10.003

Esse artigo de revisão traz um recente resumo de como a ruminação é compreendida na psicologia, das diferentes formas pelas quais ela tem sido estudada e das futuras direções para as pesquisas sobre esse assunto.

Nolen-Hoeksema, S., Wisco, B. E., & Lyubomirsky, S. (2008). Rethinking rumination. Perspectives on Psychological Science, 3, 400-424.

Esse também é um artigo de revisão no qual as pesquisas sobre a ruminação são descritas e as tentativas de desenvolver técnicas para reduzir a ruminação também são exploradas.