Defensivos agrícolas no leite. Materno.

Ouvi uma notícia absurda no Jornal Hoje no começo desta tarde. Amostras de leite materno de 62 mães – e que portanto estavam amamentando na época da coleta – estavam contaminados com agrotóxicos. Algumas mães não tinham um, ou dois, mas SEIS tipos diferentes de agrotóxico no leite que elas estavam dando para seus recém nascidos, inclusive um que tem o uso PROIBIDO há mais de dez anos.

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Fonte da imagem: http://glossariodenoticias.blogspot.com/2010/08/em-homenagem-ao-dia-da-amamentacao-um.html. Crédito: ?

A implicação disso? Não sabemos. Por que? Porque não existem estudos que limitam a quantidade de resíduos de agrotóxicos no leite. Mas, por quê? Acho que porque nunca ninguém tinha imaginado que algo tão absurdo pudesse acontecer. Então os pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso estão comparando esses limites com os estabelecidos para o leite de vaca. Vejam… as vacas não lavam os alimentos antes de comer. E as vacas também podem bioacumular resíduos de agrotóxicos, assim como as mães, no caso de defensivos bioacumulativos. E as vacas respiram o mesmo ar, e bebem praticamente a mesma água que as pessoas. Queria saber como está o leite das vacas de Lucas do Rio Verde, a cidade estudada.
Agora… engraçado é que ninguém sabe de onde esses agrotóxicos estão vindo. Lucas do Rio Verde, é uma grande produtora de grão de soja, que usam agrotóxicos que, segundo os produtores de defensivos agrícolas, passam “por rigorosos processos de” controle, aceitos e certificados por não sei quantos ministérios.
E agora, José? Quem vai investigar esse caso e punir os culpados? E o que será da saúde das mães contaminadas e das crianças amamentadas com o leite? E o direito de amamentação até os dois anos? Como fica? O que o governo tem a dizer? E os produtores de grãos locais? E os médicos? Só ficam dúvidas na cabeça desta pobre bióloga.
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Veja a reportagem do Jornal Hoje AQUI

Essa tal colaboradora. O Fim do suspense.

Oi!

Sou a nova colaboradora do Rastro de Carbono e escreverei este post para colocar fim neste suspense.
Se você quer saber logo quem sou pode se dirigir ao fim do post porque é a parte mais interessante e você mata logo sua curiosidade sem ter que passar por um resumo da minha humilde existência. Mas, se você não me conhece ou gostaria de me conhecer um pouco mais, pode então se dirigir ao parágrafo seguinte. 🙂
Tenho 22 anos, sou estudante do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Campinas e escrevo sobre sustentabilidade desde 2008, ano em que entrei na faculdade e conheci a Paula e o RdC enquanto pesquisava na internet conteúdo sobre emissões de gases estufa.
Apesar destes 3 anos escrevendo sobre esta temática tão difundida atualmente, aprendo a cada dia com os leitores e com amigas como a Paula, que me ajudam a crescer diariamente.
Sem mais delongas, esta sou eu:
Palavra chave: ranhetinha.
Nome científico: Thanuci Silva
Nome popular: Thata
Twitter: @thanuci
Mais legal que matar a curiosidade é comentar a respeito e o espaço ali embaixo está aberto! Vem gente!

Colaborador(a)?

Estou tentando convidar uma pessoa para blogar comigo aqui neste espaço. Como não estou com muito tempo para escrever, embora tenha um monte de coisas para escrever, achei que dividir esse espaço com alguém seria interessante, não só para mim, como para os leitores e o tema ambiental, tão mal tratado em blogs, jornais e revistas por aí.
Vamos fazer uma corrente de pensamento positivo para que o(a) colaborador(a) aceite meu convite?

Curva adiante

Estou há tempos pensando nos rumos desse blog.
Por um momento, pensei que o mais sábio seria dar uma grande pausa até que eu consiga retomar os estudos das políticas públicas e descobertas científicas na área de meio ambiente e mudanças climáticas – pausa esta que estou mesmo sendo ” deliciosamente forçada” a fazer. A consequência desse pensamento é o que temos visto nesse blog… um imenso vazio de posts.
Entretanto, minha pausa “deliciosamente forçada” não me fez deixar de pensar e considerar de maneira mais consciente minhas escolhas. De fato, essa pausa me fez mudar o olhar, mas não o método de olhar. Não sei se me faço clara. O fato é que estou pensando muito no meu consumo, nas minhas ações pessoais, enfim, mais em problemas práticos e do cotidiano de quem tem preocupações com o meio ambiente – e desse modo mudo um pouco o foco do olhar, já que políticas públicas e descobertas científicas ficaram de lado – mas não mudo o método, ou seja, ainda faço minhas análises críticas sobre qual o melhor para o planeta, sem que essa escolha seja economicamente ou socialmente inviável.
E a dúvida é: compartilhar ou não compartilhar essas novas ideias, mesmo que elas tenham um rumo diferente daquele que gosto de dar a esse blog. Se sim, mais posts com cara “pessoal” devem aparecer e menos, muito menos posts de ciências e política. Meu medo? Transformar o Rastro de Carbono num imenso blog pessoal e nunca mais retomar o caminho.
Então, de repente, considerei que não exatamente preciso mudar de caminho para continuar a escrever. Uma curva. Só farei uma curva. E voltarei a programação normal quando puder. Que tal?
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By Atelier Vanessa Maurer on Flickr

Olha o carbono fresquinho! Um real a dúzia! Quem vai querer? (hein?)

Foi-se o tempo em que as relações comerciais se baseavam em trocas de mercadorias simples como alimentos, roupas, matérias-primas por dinheiro ou por outro produto. Chegamos ao tempo da compra e venda de gases do efeito estufa! É, meu amigo… de gases!

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Vitral no mercado municipal de São Paulo.

Não, não, não… não pense você, pobre mortal, que poderá sair por aí vendendo e comprando os gases do efeito estufa que suas ações pessoais deixaram de emitir. Isso é para os grandes. Isso é para TONELADAS de carbono equivalente. Mas também não pense que você não é um “player” (como gostam de dizer por aí) nesse jogo de especulações.


Como funciona?

Funciona assim: uma empresa que quer entrar para os “negócios do carbono” entra em contato com uma outra empresa especializada em fazer inventários das emissões de gases do efeito estufa. A partir desses inventários, obviamente baseados numas poucas metodologias de cálculos de emissões existentes, normatizadas e aprovadas (GHG Protocol, ISO 14064), é traçado um plano para redução de emissões. Uma auditoria é realizada para checar se a redução foi mesmo realizada e aí, essas toneladas de carbono que deixaram de ser emitadas podem ser VENDIDAS (!!!!) para outra empresa que não conseguiu reduzir emissões, de modo a “neutralizá-las” [opiniões aqui e aqui]. Isso vale e interessa principalmente para as empresas situadas naqueles países chamados pela UNFCCC de países do anexo I que têm metas de redução de emissões (previstas pelo Protocolo de Kyoto).

O Brasil não tem metas de redução estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto porque não é do grupo dos países do anexo I. Entretanto, é o país que ocupa o quinto lugar no ranking dos países mais emissores de gases do efeito estufa do planeta – principalmente derivados de desmatamento. Essa colocação entre os TOP 5 nos permite sonhar com reduções de emissão – e também nos permite sonhar com um lugar no ranking bem melhor do que esse. E, porque vamos reduzir, por que não almejar VENDER esse “extra” pra quem não consegue fazer suas próprias reduções?

Vender e comprar carbono. Como faz?

Exitem dois mercados especializados na comercialização de carbono. Um deles, chamado mercado regulado, é organizado por entidades com poder legislativo. Por esse mercado, passou, por exemplo, a transação comercial que envolveu a venda de carbono equivalente do aterro sanitário Bandeirantes, em Perus, São Paulo. Outro mercado é o chamado mercado voluntário, que é auto-regulado e tem como um dos principais representantes da atualidade o CCX, de Chicago.

E o Brasil?

O Brasil nesse contexto é:

1. Um país potencialmente redutor de gases do efeito estufa.

2. Um país que quer e pode LUCRAR com suas reduções de gases do efeito estufa e, mesmo não tendo metas de redução estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto tem muito a ganhar ($$$$$) fazendo isso.

3. Um país que não tem (ainda) um mercado voluntário próprio e tem que se submeter à normas de mercados internacionais (como as do CCX). 

Então… já que temos o queijo na mão, falta a faca. Certo? Errado. Faltava.

FIESP e ABNT entram no jogo para ganhar

Ontem, na FIESP, estavam reunidos interessados em iniciar uma comissão que terá a tarefa de “estabelecer as diretrizes orientativas do mercado  voluntário interno de carbono, não necessariamente codificadas pelo Protocolo de Kyoto”, ou seja, uma comissão que, junto com a ABNT, deverá elaborar uma norma para o mercado voluntário de carbono brasileiro.

Essa norma deve prever APENAS regulamentações para que possa ser possível comercializar carbono equivalente dentro do país e deverá responder algumas perguntas como “Quem registra uma transação?”, “Quem tem a custódia?”, “Qual será a mecânica da transação?”, “Onde se fará a compra e a venda?”, etc, etc, etc – tudo relativo a MERCADO. Portanto, se alguma empresa resolver negociar “carbonos frios” esse problema será única e exclusivamente das empresas compradora e vendedora, não sendo do escopo dessa norma gerir maus usos do MERCADO. 

Dessa forma, os responsáveis pela transmissão da credibilidade e da qualidade do produto que está sendo vendido (gases…) não são os responsáveis pelas normas de mercado. Por isso eu digo sempre: se alguém quer mudar a forma com que estamos manejando o nosso planeta, esse alguém somos nós, consumidores atentos e absolutamente fortes para mudar nossos hábitos de consumo e os investidores, que querem nos convencer de comprar os produtos deles, então, vão fazer das tripas um coração para se adequar as nossas exigências.

A comissão para elaboração da norma foi formada ontem, em reunião que presenciei e óbvio, me voluntariei, e, muito em breve, deverá iniciar os trabalhos para a confecção da norma propriamente dita. É bom ficar de olho nisso pois a aprovação pública de uma norma é item obrigatório para que ela seja homologada. Não só isso, normas como essa são subsídios para legislações e para certificações futuras. É bom ficar atento agora, porque será quase impossível correr atrás de algum prejuízo depois.

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Saiba mais:

FIESP

Estadão

Yes, we can! (or not)

Esse, foi o Obama que convenceu milhões de norte americanos, convenceu líderes e povos do mundo, convenceu o comitê do Prêmio Nobel [Yes, we can!]

E esse foi o Obama que falou na COP-15 hoje de manhã:

Muitos comentários negativos ao discurso “sem sal” do Presidente Barack Obama surgiram no Twitter. Entretanto, o discurso segue a proposta para política externa norte-americana.
Pessoalmente, fiquei decepcionada. Esperava um discurso mais acalourado acalorado (tks Takata!), que levasse a galera ao delírio! Um discurso Yes, we can! Um discurso Let’s do it! Mas não… um discurso com as propostas já levadas anteriormente, um discurso que não empolgou outros chefes de Estado, delegações ou imprensa americana (que até onde fontes in loco informam, vaiaram o cara). Pra não perder as esperanças, espero que, mesmo não tendo empolgado, o discurso baste. Último dia de COP. Vamos ver o que vai acontecer agora.

Papertoy da COP15

Sabadão de preguiça pra mim.
Então, nada melhor do que um papertoy, tipo tubo, que não dá trabalho (preguiça, lembre-se dela).
Tá aqui no souzacampus.com! Eu adorei, principalmente a referência da COP-15. Espero mesmo que venha um presente de lá para nós!

Será que vai dar praia?

No final do ano muita gente viaja. Inclusive, muitas pessoas vão à praia. Algumas vezes, se esquecem do básico, como por exemplo, se proteger do sol, ou recolher o seu lixo. 
Triste é ver gente na praia largando seu lixo por todo o lado. E aparece de tudo, viu? Desde a embalagem do almoço, até chinelos e brinquedos que se quebraram, tudo fica por lá mesmo. Uma dó. 
Então, tatu! Pega as dicas:
1) Leve para a praia somente o necessário. Se vai consumir por lá, busque um quiosque que recolha o lixo de verdade. 
2) Vai mesmo precisar levar coisas pra praia? Então, não se esqueça de levar alguns sacos de lixo, pra armazenar tudo depois. Se há lixeiras na praia, você pode deixar tudo lá mesmo, que a prefeitura coleta. Se não, faz favor de levar pra casa, ok?
3) Brinquedo quebrou, chinelo rasgou, protetor solar acabou? Lixeira!
4) Não tem lixeira na sua praia? Aproveite suas férias para ser minimamente cidadão e se lembrar de escrever um e-mail para prefeitura da cidade onde você está, assim que possível. Não se esqueça que parte do dinheiro que você gasta lá vai para a Prefeitura via impostos, portanto, você pode sim exigir lixeiras na praia.
5) Ah! Cocos, casquinhas de siri, pedacinhos de camarão não vão se decompor de um dia para o outro. Então, nada de enterrar na areia, hein? Eles também devem ir para o lixo.

By Gustty on Flickr
Deixe sua pegada na areia, mas tente reduzir ao máximo sua pegada ecológica e seu rastro de carbono!
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Um brinde para você: O CPTec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos lançou o serviço de previsão de tempo para até sete dias. Antigamente, as previsões eram divulgadas para apenas quatro dias.
As previsões de tempo para o mesmo dia tem um grau de acerto de até 98% para chuvas. Quando chega ao sétimo dia, a média de acerto está entre 75% e 80%.
Acesse a previsão do tempo em http://tempo1.cptec.inpe.br. Será que vai dar praia?

Dá pra reciclar embalagem TetraPak?

As embalagens TetraPak são compostas por camadas de plástico, papel e alumínio e a reciclagem é um processo ainda complexo e caro, tanto finaceiramente como ambientalmente, visto que o custo é alto e a reciclagem depende de muita água, energia elétrica e diversos procedimentos, que começam em fábricas de papel, passam por fábricas de plástico e, finalmente, em fábricas que se utilizam do alumínio.
 Conheci sem querer o site da ReciColeta, do Rio de Janeiro, que faz a reciclagem das embalagens TetraPak. No site, informações sobre como você pode vender este produto para eles e explicações sobre como o produto pode ser reciclado.
O papel
As embalagens são primeiro enviadas para as fábricas de reciclagem de papel, onde são colocadas em um equipamento chamado hidrapulper, semelhante a um liquidificador gigante. Esta máquina hidratra as fibras de papel ao mesmo tempo em que o processo de mistura vai transformando as embalagens em uma massa, de onde pode ser isolado o papel que poderá ser usado para a produção de papel e papelão reciclado e uma mistura de plástico com alumínio.
A mistura de plástico com alumínio
A mistura de plástico e alumínio é então enviada para uma outra fábrica e esta se encarregará da separação do plástico. Para isso, o site da ReciColeta explica dois processos: em um deles são usados procedimentos de secagem, trituração, extrusão e injeção; no outro, a mistura é aquecida em altíssimas temperaturas, na ausência de gás oxigênio, e o plástico transforma-se em parafina enquanto o alumínio puro se funde novamente (observe que este processo demanda muita energia).
O plástico separado no primeiro procedimento pode então ser usado para produzir cabos de pá, vassoras, coletores de lixo, entre outros. O alumínio também segue seu destino, compondo outra embalagens. A parafina, do segundo procedimento, segue para outros fins.
Já que é tão caro, dá pra usar a mistura de plástico e alumínio, sem separá-los?
Dá. A mistura de plástico e alumínio pode ser usada para produzir uma chapa, semelhante a um compensado e pode ser usado na fabricação de telhas, móveis e divisórias, com ampla aplicação na área da construção civil. 
Mas vale a pena?
O site da ReciColeta traz pouca informação sobre o custo-benefício da reciclagem de TetraPak. Diz em certo momento que o processo é viável economicamente, mas não diz se ele é compensador. O custo energético de se reciclar uma embalagem TetraPak é altíssimo, mas pode valer a pena em determinadas situações econômicas (considere o preço do alumínio, por exemplo).
Tenho algumas críticas em relação ao site, mas uma que não posso deixar de comentar é sobre uma resposta, na seção Perguntas e Respostas, que diz:

A sociedade brasileira não está utilizando embalagem em excesso?
Podemos dizer o oposto, pois, devido a baixa utilização de embalagens , a sociedade brasileira perde uma grande quantidade de alimentos durante o transporte e o armazenamento. Esse desperdício significa um sério impacto ambiental, com grande poluição do solo e dos rios. Além disso, para que o alimento seja produzido são utilizados recursos naturais, produtos químicos e uma grande quantidade de água. Durante o seu transporte há consumo de combustíveis, provenientes do petróleo, um recurso não renovável, gerando poluição atmosférica, causadora do efeito estufa e de danos à saúde da população nos grandes centros urbanos.

Ah tá, jacaré! (E o site se confunde todo…) Então, invés de encher tudo de embalagem, faz favor de produzir e consumir localmente, né? E, depois, que história é essa de falar de transporte? Os alimentos embalados não precisam ser transportados, por acaso? E isso não vai consumir combustíveis de qualquer maneira?
Aproveitando, cuidado com o que você lê na internet… Não dá pra confiar em tudo. Seja crítico!

Sorteio das Ecobags e um pouco mais sobre sacolas plásticas


Hoje é o dia do sorteio das Ecobags. Do dia 15 ao dia 22 de dezembro foram 22 comentários válidos, de pessoas contando um pouco mais sobre suas aventuras com sacolas plásticas e com sacolas retornáveis. Tem gente que é ameaçada com um “se rasgar a sacola, eu não troco o produto!”, quando insiste em colocar vários produtos no mesmo saquinho, tem gente que já foi parada pelo segurança por colocar produtos na bolsa (depois de pagar, claro!). Enfim… todo mundo tem aventuras para contar.
Muitas pessoas comentaram e perguntaram sobre como substituir os saquinhos plásticos usados para o lixo comum. Outras perguntaram sobre como seria a melhor maneira de recolher os resíduos dos cachorros. Vamos lá.
O lixo úmido da cozinha, na melhor das hipóteses, poderia ir para uma vermicomposteira. Mas, isso apenas reduziria a quantidade de lixo, não dá pra jogar tudo lá (sementes, por exemplo, não vão para a vermicomposteira).
Algumas coisas ainda devem ir para uma sacolinha plástica. Usá-la ao máximo é uma boa pedida. Se você colocar os resíduos de um único dia em uma sacola, vai ver que sobrou sacola… e muita. Então use-a ao máximo – sempre pensando que o lixo deve ser imediatamente jogado fora quando provoca cheiro – isso atrai insetos e talvez alguns pequenos mamíferos e não é isso que queremos!
Outra dúvida é referente às sacolas plásticas ditas “recicláveis”. As sacolas oxi-biodegradáveis não se degradam, como sugere o nome. Elas se fragmentam em pedaços bem pequenos, mas ainda são pedaços de plástico. Os pequenos fragmentos podem contaminar a água, os solos e os mares e causar danos ambientais irreversíveis. Imagine-se tomando água com pedaçinhos quase invisíveis de plástico. É isso! Portanto, não se deixe enganar e evite a compra deste produto. Leia mais aqui.
Resíduos do cachorro? Sacolas de papel, como as de pão, por exemplo, podem ser uma ótima saída. Pense nisto!
Agora, chega de enrolação! Vamos para o momento que todos estão esperando! Os ganhadores dos kits de ecobags (lembrando que o primeiro lugar leva 3 sacolas e o segundo lugar fica com duas) são:

Ricardo e Ivone!!!! Parabéns!!! Entrarei em contato por e-mail para acertarmos a entrega dos kits!