Mais sobre Golfinhos e o Dr. Manger.

Artigo do “The Guardian”, prosseguindo no tema.

Quem é o tolo?
Ninguém ficou mais ultrajada do que Helen Pidd quando um cientista sul-africano anunciou que os golfinhos são estúpidos. Será que passar um dia com Puck, Flo e Roxanne esclareceria as coisas de um jeito ou do outro?
Helen Pidd
Segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Guardian
Quantos peixinhos dourados idosos que você conhece, poderiam executar um passo de dança na água até Kylie? Esta é a questão com a qual venho lutando, no momento em que uma golfinho “nariz-de-garrafa” chamado Puck, com 41 anos de idade, desliza para trás através de sua piscina com 6m de profundidade, com seu corpo ereto, sua cauda fazendo ondas regulares ao rítmo de “Can’t Get You Out Of My Head”.
Existe algo claramente especial acerca de Puck e não é só o fato de que ela – em termos de golfinhos – deveria estar aposentada há muito tempo. Entretanto, de acordo com observações controversas, feitas no mês passado por um neurocientista sul-africano, Puck e seus pares são menos avançados do que peixinhos dourados.
Para qualquer um que tenha crescido grudado a Flipper na televisão (o tema do filme, em inglês, dizia, alegremente “ninguém que você conheça/ é mais esperto do que ele), essa é uma afirmação difícil de engolir. Mas, algumas vezes em sua vida, você tem que aceitar que dogmas que você longamente acarinhou – seja acreditar em Papai Noel, fórmulas de juventude eterna, amor eterno ou qualquer outra coisa – podem ter sido apenas uma enorme mentira. Então eu voltei ao delfinário no Boudewijn Seapark em Bruges, para investigar. Com o auxílio de Puck, Roxanne, Flo, Yolta e outros mamíferos supostamente debilóides, eu estava determinada a encontrar a verdade. (Por que Bélgica e não Grã-Bretanha? Desde 1993 é ilegal manter golfinhos cativos neste país).
Os treinadores em Boudewijn, junto com muitos do mundo dos que amam os golfinhos, estavam profundamente indiferentes às afirmações de Paul Manger, um professor de neurociência de 40 anos, na Universidade de Witwatersrand em Johannesburg. Em um volumoso artigo científico, publicado anteriormente este ano na Biological Reviews da Cambridge Philosophical Society, Manger apresentou a hipótese de que «não existe base neurológical para as freqüentemente afirmadas altas capacidades intelectuais dos cetáceos». Em outras palavras, a despeito de seus enormes cérebros, os cetáceos (baleias, golfinhos e botos), são profundamente burros.
Esta afirmativa bateu de frente com quase tudo o que foi publicado sobre os mamíferos, recentemente, e – na verdade – sempre. O que explica porque as pessoas são tão sensíveis acerca disto. «Ninguém com que eu tenha falado no campo científico leva as afirmações de Manger neste paper a sério», responde atravessado a expert Lori Marino, conferencista sênior em neurociência e biologia comportamental na Universidade Emory, Atlanta.
O golfinho deve, em parte, sua reputação como uma “caixa para um cérebro” por causa de algo que os cientistas gostam de complicar, chamando de quociente de encefalização, que diz que a quantidade relativa de cérebro por unidade de tamanho de corpo, pode ser usada como um indício direto da inteligência de uma espécie. Em português claro, isso significa: cérebro grande + corpo não muito grande = animal inteligente. Os seres humanos modernos possuem o mais alto grau de encefalização entre os mamíferos, já que nossos cérebros são sete vezes maiores do que seria de se esperar pelo tamanho de nosso corpo, mas os golfinhos não ficam muito atrás.
A anedota mais antiga que sustenta a suposta super-inteligência dos cetáceos é, provavelmente, a lenda de Arion, o maior tocador de lira de seu tempo (circa 600 AC). Quando atirado pela amurada de seu navio por vilões, esse cara – assim diz a lenda – foi salvo por um golfinho que foi atraído pela singularidade de seu canto agudo.
Mas existem evidências mais recentes. Em maio – por exemplo – pesquisadores da Universidade de St Andrews relataram que golfinhos “nariz-de-garrafa” empregam “assovios-assinaturas” para se identificarem entre si, da mesma forma que os humanos usam nomes. Um outro grupo que estudou golfinhos na Austrália ocidental em 2005, notou que alguns golfinhos usavam ferramentas – pedaços de esponja do mar enrolados e fixados a seus narizes, para impedir que seus narizes ficassem dolorosamente arranhados contra o coral, enquanto pesacavam. Aí aparecem os golfinhos Irrawaddy no rio Ayeyarwady em Mianmar (antiga Burma) que ajudam os pescadores locais a encurralar os peixes para suas redes.
Talvez o melhor de tudo: um grupo de pesquisadores supostamente ensinaram recentemente golfinhos a “cantar” o tema musical de “Batman”. Eu fiquei particularmente cética a respeito desta última, até que cheguei à Bélgica. Em uma das atrações principais do espetáculo ao vivo (duas vezes ao dia) em Boudewijn, uma garota sortuda da audiência é sorteada na audiência e ensinada a como “reger” os golfinhos em um espetáculo particularmente delicioso. Ela o faz girando ambas as mãos como se estivesse abrindo potes, o que parece fazer com que os golfinhos mantenham o rítmo enquanto “cantam” (ok! guincham).
Este giro das mãos não é a única linguagem simbólica que os mamíferos parecem compreender. Com os necessários gestos dos pulsos dos treinadores, eles abrem as bocas, como se fossem rir, balançam a cabeça de um lado para o outro (meu favorito pessoal, junto com a parte que eles jogam futebol com suas caudas), sopram bolhas de ar parecidas com anéis de fumaça na água. Manger diria que isto é um indicativo de condicionamento estímulo-resposta – isto é, pode ser ensinado por um bom treinador e não é, de modo algum, um sinal de comportamento altamente inteligente. Embora isso possa ser verdade – os golfinhos certamente são encorajados pela promessa de comida tirada de baldes brilhantemente coloridos, bem como os apitos de alta freqüência que os treinadores usam em seus pescoços – não há como negar uma coisa: é realmente muito, muito legal.
Mas voltemos às novas afirmações. Na grande possibilidade que você não se interesse em chafurdar através das 46 páginas de Manger, aqui está uma sinopse para idiotas dos pontos chave. Golfinhos têm cérebros maiores do que a média – alguns com mais de 8 kg – mas isto não tem coisa alguma a ver com o brilhantismo neurológico de um Stephen Hawking. Pelo contrário, o cérebro do golfinho não é feito para processamento de informações complexas, mas é projetado mais com a finalidade de contrabalançar as mudanças térmicas a que um mamífero de sangue quente está sujeito em um mundo de águas frias. E, finalmente, o comentário que realmente acaba com o lobby a favor dos golfinhos: embora existam muitos indícios anedóticos que apoiem a idéia de que os golfinhos são excepcionalmente inteligentes, ninguém comprovou isso conclusivamente.
«Se você põe um animal em uma caixa, mesmo um rato de laboratório ou uma cobaia, e a primeira coisa que ele quer fazer é sair de dentro dela»., diz Manger em entrevistas para divulgar seu artigo. «Se você nãp puser uma tampa em cima do aquário, um peixinho dourado eventualmente vai pular para fora, para aumentar o ambiente em que vive. Mas um golfinho jamais o fará».
Em fico pensando nisso, enquanto fico sentada nos lugares vazios do delfinário, após o espetáculo ao vivo, e dois golfinhos nadam diligentemente em uma pequena piscina de espera, enquanto seus colegas no tanque principal praticam duplos mortais com o treinador. Eu sei que o par selecionado pode saltar a distância necessária: eu os vi fazer isso no espetáculo, mais cedo. Mas, tal como crianças obedientes, eles só entram na piscina principal quando as portas subaquáticas são abertas.
Então, a observação de Manger pode ser correta, mas será que ela realmente nos diz qualquer coisa útil? Não, de acordo com Lori Marino, conferencista sênior em neurociência e biologia comportamental na Universidade Emory. Ela estudou golfinhos por 15 anos e é uma das maiores críticas de Manger. «Esse estudo com peixinhos dourados de que ele está falando, nunca foi publicado», diz ela. «Ele foi apresentado em uma reunião em 2000 e nunca passou pela “revisão-por-pares”, e eu estava lá, e haviam tantas incorreções nele que eu nem sei por onde começar».
Marino afirma que, embora seja verdade que os golfinhos tenham problemas em saltar sobre redes de pesca de atum, por exemplo, isso não diz nada sobre sua falta de inteligência. «É a mesma coisa que humanos presos em um edifício em chamas: eles entram em pânico. Golfinhos, tal como humanos, ficam estressados com muita facilidade – na verdade, eles podem morrer de estresse – e, quando entram em pânico, eles não conseguem pensar direito».
Mas, de acordo com Manger, Marino e seus colegas com dúvidas, são tão crédulos que nem conseguem considerar uma nova afirmação arrojada como a sua. «As pessoas simplesmente não querem acreditar nisso», disse Manger em uma entrevista ao Guardian. «É uma reação como um reflexo de uma pancada no joelho. Eu acho que é “engraçadinho” que as pessoas fiquem tão perturbadas com isso».
Nem todos enxergam esse lado “engraçadinho”. Golfinhos, com seus alegres “sorrisos” e imressionante repertório de truques e emoções, são universalmente amados – cerca de 77.000 pessoas aparentemente pertencem à Sociedade pela Conservação das Baleias e Golfinhos em todo o mundo – e desprezá-las é heresia. Manger foi até acusado de levar os golfinhos a uma extinção prematura. Um expert em golfinhos sul-africano, Nan Rice, que trabalhou por 35 anos com o Grupo de Ação e Proteção aos Golfinhos em Cape Town, diz que a pesquisa de Manger pode levar à exploração dos animais – e sua possível extinção. «Se você diz às pessoas que os golfinhos não são inteligentes, elas começarão a explorá-los e não restarão muitos deles».
Deixando de lado se os comentários de Manger são perigosos ou não, um grande problema na discussão da neurologia dos golfinhos é o fato de que, por causa das leis que protegem os mamíferos marinhos, nenhuma experiência invasiva do cérebro dos cetáceos foi feita. Diferentemente de – por exemplo – ratos, você não pode simplesmente captuara um golfinho e escavucar seu cérebro e fazer experiências com eles vivos. Similarmente, por questões de praticidade, bem como de ética, a grande maioria das experiências com golfinhos foi realizada com golfinhos nascidos em cativeiro. E quem sabe o quão representativos, esses animais que nunca viram águas abertas, podem ser, realmente, da espécie como um todo?
O outro principal problema é definir o que nós chamamos de inteligência. Não existe um processo confiável, universalmente aceito, para medí-la em seres humanos. Um teste Mensa? Esses testes de múltipla escolha nas revistas femininas?
Não obstante, ao contrário das afirmações de Manger, existem verdadeiramente um grande número de experiências que parecem indicar que os glfinhos não são apenas criaturas bonitinhas. Um dos mais interessantes diz respeito ao auto-reconhecimento e vem de Diana Reiss da Universidade de Columbia, em parceria com Marino. Em um artigo de 2001, elas mostraram que os golfinhos podem se reconhecer em um espelho – uma habilidade que se pensava ser apenas de humanos e macacos. As cientistas expuseram dois golfinhos “nariz-de-garrafa” a superfícies refletivas, após marcar os golfinhos com tinta preta, aplicando um corante a base de água ou não marcando-os. A equipe previa que, se os golfinhos – que tinham experiências anteriores com espelhos – reconhecessem seus reflexos, eles mostrariam novas respostas sociais; eles levariam mais tempo na frente do espelho quando marcados; e eles iriram mais rápido para os espelhos quando marcados ou falsamente marcados. A experiência revelou que todas as previsões estavam corretas. Além disso, os animais escolhiam a melhor superfície refletiva para ver suas marcas.
«Eu vi isso ser feito», diz Johan Cottyn, treinador chefe em Boudewijn. Seu colega, Piet de Laender, aprova entusiasticamente. «Golfinhos percebem que estão olhando para si próprios. Isso não funciona com cães. Digamos que você ponha uma marca na cabeça de um cachorro e o ponha na frente4 de um espelho; eles pensarão “oh, olha lá um cachorro com uma mancha na cabeça; vou lá dizer olá”. Um golfinho ficariam e inspecionaria sua nova aparência». Isto não nos diz apenas que os golfinhos são vaidosos: istomostra que eles têm consciência de si próprios como indivíduos, o que requer um alto nível de habilidade cognitiva.
Tanto quanto apontar a capacidade dos golfinhos em aprender rapidamente e entender linguagens complicadas – tais como comandos (o que também é verdadeiro para os grandes primatas), Cottyn ficou mais impressionado ainda com a facilidade que ele e sua equipe tiveram em fazer com que os golfinhos aceitassem intervenções médicas sem fazer confusão. «Um deles tinha um problema nos rins, o que significava que tinha que tomar uma injeçãqo diária. Embora fosse realmente doloroso para ela, porque a agulha tinha que atravessar sua camada de gordura, ela parecia entender que, para sobreviver, ela tinha que levar a picada, e se apresentava para isso automaticamente todos os dias».
Cottyn fala de como os golfinhos de Boudewijn podem se comunicar com os humanos aém daquilo que tenham sido explicitamente ensinados. «Uma vez, quando uma das golfinhos estava parindo, o bebe ficou preso a meio caminho. Nós viemos ver o que estava acontecendo e a mãe esfregou seu ventre para nos mostrar onde estava o problema». diz ele.
Numerosos estudos também lançaram luz sobre a racionalidade dos golfinhos, alto grau de sociabilidade, percepção social e funções cognitivas.
Mas de Laender não tem tempo param todo este debate e especialmente para qualquer um quem tente antropomorfizar os golfinhos. «Eles não são humanos e tentar julgá-los pelos padrões humanos de inteligência é inútil», diz ele. «No fim das contas é pura perda de tempo tentar dizer definitivamente se golfinhos são inteligentes ou não, e qualquer um que disser que tem a resposta está falando babaquice».
Guardian Unlimited © Guardian Newspapers Limited 2006

Bom… Já abrindo uma concessão ao Caio de Gaia, este artigo é muito mais emotivamente do que cientificamente carregado. E tem tanta relevância para uma real avaliação do trabalho do Dr. Manger, quanto a reportagem que eu abordei inicialmente.
Apenas apresenta uma série de outros pesquisadores que acham que o cartapácio do Dr. Manger não tem o significado revolucionário que ele próprio se atribui.
Por falar nisso, meu cachorro sabia muito bem se reconhecer em um espelho. E ficava reparando quando se colocava uma fita em seu “topete”. Portanto, o Sr. de Laender falou “bullshit”, também. Talvez ele não conheça cachorros tão bem como golfinhos.

Discussão - 4 comentários

  1. No Sexy Nick disse:

    João... lendo a reportagem, na parte que falou sobre cães... e vendo seu comentário ao final... posso dizer que... UMA das várias cadelas q eu tive (sendo 4 cocker spaniel inglesas, 2 cocker spaniel americanas, 1 vira-latas misturada de poodle com pequinês e uma outra vira-latas q não dava pra saber a procedência..rs), posso te dizer... q a Sharon (minha primeira cadelinha) se reconhecia no espelho, fazia graça, adorava assistir jogos de futebol e latia qdo os jogadores davam akeles "chutoes" q atravessavam o campo e, mais surpreendente, qdo a filhota dela morreu (já com alguns anos de vida - acho q uns 5 mais ou menos), a Sharon se sentava no meio da sala, voltada para a porta e uivava baixinho, como se chorasse, esperando q a filhota voltasse... essa situação se prolongou por muitos meses, até que meu pai resolveu trazer as cocker americanas pra casa...Aí a Sharon tinha de quem "cuidar" e parece ter "esquecido" a filha q tinha morrido...A Sharon e a Sally (q eram "do meu pai") morreram pouco tempo depois que ele faleceu (uma, 28 dias depois e a outra, 1 mes e meio depois)... como um viúvo que morre meses depois da esposa...A inteligência animal pode ser "limitada" e pode, realmente, ser erroneamente avaliada se tomarem como base os padroes humanos... mas, se o padrao humano é o conhecido, é mais lógico partir dele pra, depois, estabelecer um padrão pra cada espécie né?Odeio qdo dizem q animais são burros!... Odeio!... Pq eles são tudo q pode ter de bom! (tirando os insetos!...rs)Bjo pra vc!PS: Vários médicos já me perguntaram qual bicho eu gostaria de ser se tivesse q nascer bicho...e a resposta sempre foi "um golfinho"... meus motivos?... A alegria "eterna" q eles aparentam ter, a sabedoria e a coragem de enfrentar tubarões (q seriam "mais fortes"), a convivência pacífica com outros seres, sejam ou nao da mesma espécie e a "inteligência" (podem até nao ser "humanamente" inteligentes, mas são bem mais esperto q mtos outros seres dos mares e rios!!!...rs)... Adoro esses bichinhos... um dia ainda vou nadar com eles no Sea World!...rs...

  2. No Sexy Nick disse:

    João... lendo a reportagem, na parte que falou sobre cães... e vendo seu comentário ao final... posso dizer que... UMA das várias cadelas q eu tive (sendo 4 cocker spaniel inglesas, 2 cocker spaniel americanas, 1 vira-latas misturada de poodle com pequinês e uma outra vira-latas q não dava pra saber a procedência..rs), posso te dizer... q a Sharon (minha primeira cadelinha) se reconhecia no espelho, fazia graça, adorava assistir jogos de futebol e latia qdo os jogadores davam akeles "chutoes" q atravessavam o campo e, mais surpreendente, qdo a filhota dela morreu (já com alguns anos de vida - acho q uns 5 mais ou menos), a Sharon se sentava no meio da sala, voltada para a porta e uivava baixinho, como se chorasse, esperando q a filhota voltasse... essa situação se prolongou por muitos meses, até que meu pai resolveu trazer as cocker americanas pra casa...Aí a Sharon tinha de quem "cuidar" e parece ter "esquecido" a filha q tinha morrido...A Sharon e a Sally (q eram "do meu pai") morreram pouco tempo depois que ele faleceu (uma, 28 dias depois e a outra, 1 mes e meio depois)... como um viúvo que morre meses depois da esposa...A inteligência animal pode ser "limitada" e pode, realmente, ser erroneamente avaliada se tomarem como base os padroes humanos... mas, se o padrao humano é o conhecido, é mais lógico partir dele pra, depois, estabelecer um padrão pra cada espécie né?Odeio qdo dizem q animais são burros!... Odeio!... Pq eles são tudo q pode ter de bom! (tirando os insetos!...rs)Bjo pra vc!PS: Vários médicos já me perguntaram qual bicho eu gostaria de ser se tivesse q nascer bicho...e a resposta sempre foi "um golfinho"... meus motivos?... A alegria "eterna" q eles aparentam ter, a sabedoria e a coragem de enfrentar tubarões (q seriam "mais fortes"), a convivência pacífica com outros seres, sejam ou nao da mesma espécie e a "inteligência" (podem até nao ser "humanamente" inteligentes, mas são bem mais esperto q mtos outros seres dos mares e rios!!!...rs)... Adoro esses bichinhos... um dia ainda vou nadar com eles no Sea World!...rs...

  3. Caio de Gaia disse:

    Esta questão vai acabar sendo resolvida com mais estudos, não com estas respostas emotivas. Já agora, os meus cães nunca prestaram a menor atenção a espelhos, nem sequer se comportavam como se houvesse um cão do outro lado. Suponho que para eles se não cheirasse a cachorro não era cachorro.

  4. jose disse:

    deveria ter mais de algo

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