É para desanimar, mesmo…
«A Conferência Anual das Nações Unidas sobre mudanças climáticas terminou nesta sexta feira com apenas resultados modestos, depois que os delegados não conseguiram estabelecer um cronograma para futuros cortes na emissão de poluentes ligados ao aquecimento global.
A despeito de quase duas semanas de encontros que levaram a Nairobi 6.000 participantes de todo o mundo, os delegados não chegaram a um acordo sobre várias questões, especialmente como avançar além do Protocolo de Kyoto que exige cortes nas emissões pela maioria dos países industrializados, mas expira em 2012.
Dois problemas que persistiram foram a relutância dos EUA em concordar com quaisquer limites impositórios nas emissões, e a crescente teimosia da China e da Índia, dois dos poluidores mundiais mais crescentes, que não encaram quaisquer penalidades sob o Protocolo de Kyoto por conta de todos os gases absorvedores de calor que bombeiam para a atmosfera.»
A notícia prossegue, mas só o início já deu para desanimar… Os maiores poluidores e os que têm o maior crescimento de poluição, não estão nem aí para os efeitos.
Pode parecer paranóia de milico, mas dou toda a razão a um (então) Coronel, Comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva, que, em 1980 alertava: “quem não acredita que a guerra pela Amazônia já começou, é porque tem a mãe na zona…”
Aquele final do The day after tomorrow é muito bonitinho, mas eu duvido que seja verdadeiro: ninguém vai “acolher” os americanos “por conta do perdão da dívida”. Eu quero ver quem iria cobrar essa dívida… No mínimo, ela ficaria “congelada”…
Quando a merda começar, a coisa vai ser resovida na marra, mesmo. Umas bombinhas atômicas no Paiol seriam bastante convenientes…
Discussão - 2 comentários
Engraçado é que eu só vejo os EUA serem criticados por não aderir ao protocolo de Kyoto, sendo que outros países emissores de porte passam impunes. Enquanto o discurso ambiental não se desgarrar de ideologias esquerdizantes, ninguém vai levar a sério a causa. E com razão: o meio ambiente não deve ser usado (como está sendo, na verdade) como instrumento ou arma de política internacional para retaliação e controvérsia.
Guilherme, não tem nada de engraçado. Os EUA representam 25% da economia do mundo inteiro. Mas não são 25% da população, nem do território. Enquanto os EUA insistirem em não ratificar o Protocolo de Kyoto, qualquer país arrivista vai continuar sujando e apontando para eles.Não se trata de ser esquerdizante: trata-se de que os fdp estão estragando o que é deles e o que não é...