“Por dentro da Ciência” do Instituto Americano de Física (23/02/09)

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23 de fevereiro de 2009

O SEGREDO POR TRÁS DO OSCAR PARA EFEITOS VISUAIS — A TECNOLOGIA CONTOUR PARA CAPTURA DE REALIDADE

Por Emilie Lorditch
ISNS

COLLEGE PARK, Mariland — Quando o Oscar para efeitos visuais foi concedido na noite passada para Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron por “O Curioso Caso de Benjamin Button”, os ganhadores agradeceram à companhia MOVA em seu discurso de aceitação e a razão para sua gratidão é que a Tecnologia MOVA CONTOUR de Captura de Realidade foi a ferramenta secreta usada pelos ganhadores para escrever um página da história do cinema.

“Quando pessoas são inseridas em um mundo gerado em computador, isso nos dá a flexibilidade para criar o mundo que quisermos”, diz Steve Perlman, inventor do sistema MOVA CONTOUR e presidente ds Companhias Rearden com sede em San Francisco. “Você pode criar personagens gerados por computador que são indistinguíveis de verdadeiras pessoas”.

Por toda a última década, a tecnologia de captura de movimentos para filmes vem sendo usada para dar às personagens animadas por computador movimentos mais realísticos, mas a tecnologia tinha suas limitações. Exibir apenas o movimento de um ator, mas não ser capaz de capturar os pequenos detalhes de sua expressão facial, por exemplo, fazia com que esses personagens parecessem autômatos, em lugar de personagens vivos.

“Para realmente capturar os movimentos da face de alguém e transferir esses movimentos para um personagem animado, quando eles estão em primeiro plano e dizendo uma fala, é algo realmente difícil”, declara Ken Pearce, um cientista de computação da MOVA.

O Sistema MOVA CONTOUR de Captura da Realidade é uma melhoria significativa sobre as tecnologias de captura de movimento anteriores porque, em lugar de centenas de refletores ligados a um ator humano de forma a capturar os movimentos, o sistema CONTOUR usa um pó fluorescente que revela os detalhes de expressão facial da performance de um ator tais como uma sobrancelha arqueada ou pequenas linhas de um sorriso.

Quando montado em um estúdio, o sistema de câmeras especialmente projetadas do sistema CONTOUR filmam as expressões faciais de um ator durante uma representação ao vivo, tanto no claro como no escuro, com o uso de um rápido flash de luz pulsante – 100 vezes por segundo. Depois que a performance foi filmada, as imagens capturadas do ator são enviadas para um computador. Os pontos fluorescentes de rastreamento na face do ator criam um padrão que é usado para criar uma versão digital em três dimensões do ator. A seguir, se acrescenta os lugares onde a maquilagem não pode ser aplicada, como nos olhos e dentes. O resultado é uma performance digitalizada que parece igual à performance ao vivo.

A tecnologia CONTOUR pode ser usada não apenas para criar atores digitais realísticos, como também para criar cenários digitais que são exatamente iguais a um local verdadeiro. Embora permaneça o segredo de como Brad Pitt envelheceu ao contrário em “Benjamin Button”, não é segredo algum que as imagens que resultam em muitos ganhadores do Oscar são criadas por pessoas e tecnologias nos bastidores.

MAIS SOBRE COMO FUNCIONA A CONTOUR
http://www.mova.com/flash/
Segmento do site do ISNS Discoveries & Breaktroughs
http://www.aip.org/dbis/stories/2008/18140.html


Este texto é fornecido para a media pelo Inside Science News Service, que é apoiado pelo Instituto Americano de Física (American Institute of Physics), uma editora sem fins lucrativos de periódicos de ciência. Contatos: Jim Dawson, editor de notícias, em jdawson@aip.org.

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