“Por dentro da ciência” do Instituto Americano de Física (04/05/09)

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 7de maio de 2009

Por Jim Dawson
Inside Science News Service

Árvores de sombra bem colocadas cortam contas de energia elétrica

Árvores que façam sombra sobre os lados Sul e Oeste de uma casa podem diminuir as con­tas de energia elétrica em até 5% no verão, de acordo com um novo e abrangente estudo fei­­to por cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (NIST) em Gaithersburg, Massachusetts. O estudo sobre árvores de sombra, descrito pelos pesquisadores como “o primeiro em larga escala sobre o assunto”, verificou os efeitos das sombras sobre o consu­mo de energia em 460 moradias unifamiliares em Sacramento, Califórnia, durante o verão de 2007. O estudo descobriu que, embora o plantio de árvores nas faces Oeste e Sul das ca­sas diminuisse o consumo de energia, as árvores plantadas na face Leste não tinham qual­quer efeito. Árvores de crescimento rápido davam mais sombra do que as árvores menores, de crescimento mais demorado, e o exato posicionamento das árvores, particularmente sua distância da casa, é um fator importante, segundo os cientistas.

David Butry do NIST disse: “As pessoas sabem, faz tempo, que as árvores apresentam mui­tos benefícios para as pessoas, mas nós quantificamos um [desses benefícios] pela primei­ra vez, usando dados reais das contas de energia e pondo um valor em dólares nele”. Os ci­entistas também descobriram que as árvores de sombra de crescimento rápido também removem o gás de efeito estufa dióxi­do de carbono da atmosfera. A pesquisa, feita em par­ceria com o Departamento de Agricultura dos EUA, será publicada na edição de junho da re­vista Energy and Buildings.

Mel puro não é uma coisa garantida

Com seu preço elevado e fornecimento limitado, o mel puro está sendo, cada vez mais, di­luí­do com xarope e adulterado com outras substâncias químicas. De fato, a Asso­ciação Americana de Produtores de Mel pediu recentemente por padrões mais rigorosos, em face de “uma barragem de produtos mal rotulados, adulterados, falsificados e/ou conta­minados”. Em resposta a essa preocupação, pesquisadores da Université de Lyon na Fran­ça desenvolveram um novo e altamente sensível teste que usa um tipo especial de cromató­grafo para descobrir as “impressões digitais” de substâncias que tem sido adicionadas ao mel puro. Os cientistas obtiveram três variedades de mel puro de um apicultor e então pre­pararam amostras adulteradas de mel, adicionando 1% de xarope.

Detectar mel adulterado é impossívem, simplesmente olhado para ele. A detecção química também é difícil, dizem os pesquisadores, por causa da complexidade do mel. O novo mé­todo cromatográfico distingue mais rapidamente o mel com impurezas do mel puro, com ba­se nas diferenças do conteúdo de açúcar. A pesquisa foi publicada em Journal of Agricul­tural and Food Chemistry.

Música como óculos cor-de-rosa

Pesquisadores do Colégio Goldsmith da Universidade de Londres colocaram dados mate­má­ticos no sentimento intuitivo de que a música pode afetar as emoções humanas. Os pes­quisadores descobriram que é possível usar música para influenciar como uma pessoa vê as emoções no rosto de outra pessoa. Em um projeto liderado por Joydeep Bhattacharya, voluntários ouviram acordes de 15 segundos de música e, então, julgaram o conteúdo emo­cional de um rosto. Os que ouviram músicas alegres, mesmo que só por 15 segundos, per­ceberam felicidade no rosto que olhavam. O contrário também se mostrou verdadeiro, com os que ouviam música triste percebendo tristeza em um rosto que, segundo os pesquisa­dores, era “emocionalmente neutro”. Medindo as ondas cerebrais dos voluntários, os cientistas também descobriram que ouvir música, alegre ou triste, indu­zia mu­danças nos padrões de atividade do cérebro que usualmente não ficam sob controle consciente.
patterns which are usually not directly under conscious control. Bhattacharya diz: “O que nos surpreendeu é que mesmo um trecho de música com apenas 15 segundos pode cau­sar esse efeito”. A pesquisa foi publicada em Neuroscience Letters.


Este texto é fornecido para a media pelo Inside Science News Service, que é apoiado pelo Instituto Americano de Física (American Institute of Physics), uma editora sem fins lucrativos de periódicos de ciência. Contatos: Jim Dawson, editor de notícias, em jdawson@aip.org.

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