Está querendo alguma coisa “diferente”?… Seus problemas acabaram!
MINNEAPOLIS
/
ST. PAUL (19/05/2009) – Você anda farto de pizza, de jogar sempre o
mesmo joguinho no computador, ou aquela musiquinha não sai de sua
cabeça e você não aguenta mais? Se é esse seu caso, você pode estar
sofrendo de amnésia da variedade. Em uma nova pesquisa, Joseph Redden,
professor de marketing
na Escola Carlson de Administração da Universidade de Minnesota, pode
ter encontrado uma cura para sua “depre” por saciedade. Segundo ele:
“As pessoas se esquecem da abundância das diferentes experiências que
tiveram, e se concentram na repetição. Simplesmente pensar sobre a
variedade de músicas que a pessoa escutou, ou sobre as coisas gostosas
que já comeu, fará com que as pessoas voltem a apreciar essas
atividades”.
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ST. PAUL (19/05/2009) – Você anda farto de pizza, de jogar sempre o
mesmo joguinho no computador, ou aquela musiquinha não sai de sua
cabeça e você não aguenta mais? Se é esse seu caso, você pode estar
sofrendo de amnésia da variedade. Em uma nova pesquisa, Joseph Redden,
professor de marketing
na Escola Carlson de Administração da Universidade de Minnesota, pode
ter encontrado uma cura para sua “depre” por saciedade. Segundo ele:
“As pessoas se esquecem da abundância das diferentes experiências que
tiveram, e se concentram na repetição. Simplesmente pensar sobre a
variedade de músicas que a pessoa escutou, ou sobre as coisas gostosas
que já comeu, fará com que as pessoas voltem a apreciar essas
atividades”.
A
saciedade, o processo de consumir produtos ou repetir experiências até
o ponto em que eles fiquem menos do que agradáveis, é um grande
problema para consumidores e varejistas. Antigamente, o tempo e a
variedade eram vistos como as únicas maneiras de curar a saciedade. Em
seu novo artigo, a ser publicado no Journal of Consumer Research, Redden e os co-autores relatam que apenas se lembrar
da variedade pode curar a saciedade mais rapidamente. “A intuição nos
diz que, se o tempo passar, nós voltaremos a gostar de algo; nós
chamamos isso de ‘recuperação espontânea’ ”, explica Redden. “Só que
isso não é tudo. As pessoas não se recuperam totalmente por si
próprias apenas com a passagem do tempo. Se eu estiver farto de
chocolate, o simples ato de pensar em todas as outras sobremesas que
comi, desde a última vez que comi chocolate, ajuda a curar minha
saciedade. O tempo não parece fazer isso muito bem”.
saciedade, o processo de consumir produtos ou repetir experiências até
o ponto em que eles fiquem menos do que agradáveis, é um grande
problema para consumidores e varejistas. Antigamente, o tempo e a
variedade eram vistos como as únicas maneiras de curar a saciedade. Em
seu novo artigo, a ser publicado no Journal of Consumer Research, Redden e os co-autores relatam que apenas se lembrar
da variedade pode curar a saciedade mais rapidamente. “A intuição nos
diz que, se o tempo passar, nós voltaremos a gostar de algo; nós
chamamos isso de ‘recuperação espontânea’ ”, explica Redden. “Só que
isso não é tudo. As pessoas não se recuperam totalmente por si
próprias apenas com a passagem do tempo. Se eu estiver farto de
chocolate, o simples ato de pensar em todas as outras sobremesas que
comi, desde a última vez que comi chocolate, ajuda a curar minha
saciedade. O tempo não parece fazer isso muito bem”.
Em um
dos três estudos realizados para essa pesquisa, Redden e seus colegas
pediram aos participantes para ouvir o refrâo de uma música favorita
por 20 vezes seguidas. Então, eles deviam classificar o clipe. Sem
surpresa alguma, depois de 20 repetições, sua apreciação pela música
diminuiu um bocado. Três semanas depois, os participantes voltavam e,
à metade deles, se pedia que se lembrassem de qualquer programa de
televisão que eles tivessem assistido desde a última sessão, enquanto à
outra metade se pedia que listassem todos os cantores e músicos que
eles tivessem escutado desde a sessão anterior. O grupo que fazia a
lista dos programas de TV ainda estava no mesmo grau de saciedade –
eles não gostavam da música. Porém, os que se lembravam da variedade na
categoria de música, estavam quase totalmente recuperados. “Os
comentários dos participantes foi o mais revelador”, lembra Redden.
“Aqueles que se lembravam de programas de TV, ficavam zangados
de verdade por ter uma música da qual gostavam ‘estragada’, mas os que
lembravam dos músicos, gostavam de participar de um estudo com música,
etc. Se alguma coisa parece ser ‘mais da mesma coisa’ as pessoas ficam
menos interessadas”.
dos três estudos realizados para essa pesquisa, Redden e seus colegas
pediram aos participantes para ouvir o refrâo de uma música favorita
por 20 vezes seguidas. Então, eles deviam classificar o clipe. Sem
surpresa alguma, depois de 20 repetições, sua apreciação pela música
diminuiu um bocado. Três semanas depois, os participantes voltavam e,
à metade deles, se pedia que se lembrassem de qualquer programa de
televisão que eles tivessem assistido desde a última sessão, enquanto à
outra metade se pedia que listassem todos os cantores e músicos que
eles tivessem escutado desde a sessão anterior. O grupo que fazia a
lista dos programas de TV ainda estava no mesmo grau de saciedade –
eles não gostavam da música. Porém, os que se lembravam da variedade na
categoria de música, estavam quase totalmente recuperados. “Os
comentários dos participantes foi o mais revelador”, lembra Redden.
“Aqueles que se lembravam de programas de TV, ficavam zangados
de verdade por ter uma música da qual gostavam ‘estragada’, mas os que
lembravam dos músicos, gostavam de participar de um estudo com música,
etc. Se alguma coisa parece ser ‘mais da mesma coisa’ as pessoas ficam
menos interessadas”.
A
saciedade é um atrito. Ela impede que as pessoas apreciem suas
atividades favoritas e impedem que os varejistas lucrem com negócios
repetitivos. Segundo Redden, “a solução para a saciedade é tirar um
tempo para apreciar toda a variedade que você dispõe. A receita é
simples: se os consumidores querem continuar aproveitando suas
experiências favoritas, eles devem simplesmente pensar em todas as
outras experiências relacionadas que tiveram recentemente. Então, da
próxima vez que você estiver farto de um saudável milk-shake e
estiver pensando em devorar um hamburger para variar, tente se lembrar
de todas as outras coisas que você bebeu depois do último milk-shake. Nossas descobertas nos dizem que o milk-shake vai ter um gosto um pouquinho melhor”.
saciedade é um atrito. Ela impede que as pessoas apreciem suas
atividades favoritas e impedem que os varejistas lucrem com negócios
repetitivos. Segundo Redden, “a solução para a saciedade é tirar um
tempo para apreciar toda a variedade que você dispõe. A receita é
simples: se os consumidores querem continuar aproveitando suas
experiências favoritas, eles devem simplesmente pensar em todas as
outras experiências relacionadas que tiveram recentemente. Então, da
próxima vez que você estiver farto de um saudável milk-shake e
estiver pensando em devorar um hamburger para variar, tente se lembrar
de todas as outras coisas que você bebeu depois do último milk-shake. Nossas descobertas nos dizem que o milk-shake vai ter um gosto um pouquinho melhor”.
O
trabalho de ensino e pesquisa de Joseph
Redden é focalizado na experiência de consumidores com saciedade,
variedade e quantidade. Seus trabalhos foram publicados em periódicos
tais como Psychology Today, Star Tribune e Vancouver Sun. O artigo “Variety Amnesia: Recalling Past Variety Can Accelerate Recovery from Satiation”, a ser publicado no Journal of Consumer Research tem como co-autores Jeff Galak (Carnegie Mellon) e Justin Kruger
(NYU). O artigo e mais informações sobre o Professor Redden podem ser encontrados em:
www.carlsonschool.umn.edu/marketinginstitute/jredden.
trabalho de ensino e pesquisa de Joseph
Redden é focalizado na experiência de consumidores com saciedade,
variedade e quantidade. Seus trabalhos foram publicados em periódicos
tais como Psychology Today, Star Tribune e Vancouver Sun. O artigo “Variety Amnesia: Recalling Past Variety Can Accelerate Recovery from Satiation”, a ser publicado no Journal of Consumer Research tem como co-autores Jeff Galak (Carnegie Mellon) e Justin Kruger
(NYU). O artigo e mais informações sobre o Professor Redden podem ser encontrados em:
www.carlsonschool.umn.edu/marketinginstitute/jredden.
O
Instituto para Pesquisa em Marketing faz parte da Carlson School of
Management na Universidade de Minnesota. Fundado em 2005, o instituto
abriga pesquisas inovativas e rigorosas que ampliem a ciência e a
prática do marketing. Mais informações em:
www.carlsonschool.umn.edu/marketinginstitute.
Instituto para Pesquisa em Marketing faz parte da Carlson School of
Management na Universidade de Minnesota. Fundado em 2005, o instituto
abriga pesquisas inovativas e rigorosas que ampliem a ciência e a
prática do marketing. Mais informações em:
www.carlsonschool.umn.edu/marketinginstitute.
Discussão - 1 comentário
Eu tenho um pouco de medo dessas pesquisas, nao exatamente pelo q elas revelam, mas o q o povo de mkt deve estar tramando em cima delas para q cosumamos mais!