Esse mundo está cheio de otimistas
Estudo da Universidade de Kansas indica que as pessoas são universalmente otimistas
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LAWRENCE, Kansas. – A despeito das calamidades advindas de recessões econômicas, guerras e fome, passando por uma epidemia de gripe que aflige o mundo, um novo estudo da Universidade de Kansas e do Gallup indica que as pessoas são otimistas por natureza.
O estudo, a ser apresentado hoje, 24 de maio de 2009, no encontro anual da Associação de Ciência Psicológica em San Francisco, descobriu que o otimismo é universal e sem fronteiras.
O estudo usou dados da Pesquisa Munidal da Gallup, onde foram ouvidas pessoas adultas (mais de 150.000 delas) em mais de 140 países, representando 95% da população mundial.
Oitenta e nove porcento das pessoas em todo o mundo esperam que os próximos cinco anos sejam tão bons ou melhores que sua vida atual, e 95% das pessoas esperam que sua vida nos próximos cinco anos seja tão boa como ou melhor que era sua vida a cinco anos atrás.
“Os resultados dão um fortíssimo indício de que o otimismo é um fenômeno universal,” disse Matthew
Gallagher, um doutorando na Universidade de Kansas e autor principal do estudo.
País a país, o otimismo é maior na Irlanda, Brasil, Dinamarca e Nova Zelândia, e mais baixo no Zimbabwe, Egito, Haiti e Bulgária. Os Estados Unidos ocupam a 10ª colocação entre os mais otimistas.
Fatores demográficos (idade e renda familiar) parecem ter efeitos apenas modestos nos níveis individuais de otimismo.
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