Pescado do EurekAlert (26/5/10)
O sangue flui de maneira diferente no cérebro dos esquizofrênicos:
A Sociedade de Radiologia dos Estados Unidos relata que pesquisadores do Departamento de Radiologia da Universidade de Bonn, Alemanha, empregaram uma técnica chamada continuous arterial spin labeling (CASL) que mapeia os fluxos sanguíneos sem emprego de agentes radioativos ou de contraste e detectaram que, nos esquizofrênicos, esse fluxo apresenta um padrão diferentes das pessoas “normais”, o que permite diagnosticar casos de esquizofrenia a partir de exames de Ressonância Magnética.
Segundo o médico Lukas Scheef, principal autor do artigo a ser publicado em Radiology, os pacientes esquizofrênicos se caracterizam por apresentar distintas áreas de hipoperfusão – um fluxo de sangue menor que o normal – nas regiões dos lobos frontais, cortex frontal, giros cingulados anterior e medial, e nos lobos parietais, regiões estas associadas a funções cognitivas que incluem planejamento, tomada de decisões, julgamento e controle de impulsos.
Também foi observada hiperperfusão – o inverso: fluxo sanguíneo acima do normal – no cerebelo, tronco encefálico e tálamo dos pacientes esquizofrênicos.
Novas espécies de invetebrados descobertas na Antártica:
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IMAGEM: Austasensis Tauroprimnoa (A) e Digitogorgia kuekenthali (B). |
Duas novas espécies de gorgônias, Tauroprimnoa austasensis e Digitogorgia kuekenthali, descobertas respectivamente no Leste do Mar de Weddell Sea e a Sudoeste das Ilhas Falklands (Malvinas) e na Isla Nueve (na Patagônia Chilena), são pequenas e alongadas. Ambas as espécies se notabilizam pelo número, formato e disposição das escamas de carbonato de cálcio que cobrem seus pólipos e pelos tipos de ramificações formadas por suas colônias.
“As Tauroprimnoa se caracterizam pelas colônias em forma de escova, com ramos singelos e cujos pólipos, dispostos em leque, tem somente quatro escamas marginais. O restante do pólipo é coberto por cinco fileiras longitudinais de escamas. A figura se assemelha a um touro, daí o nome”, explica Rebeca Zapata-Guardiola, principam autora do estudo e pesquisadora do Departamento de Fisiologia e Zoologia da US.
As Digitogorgia tem características semelhantes, porém uma aparência diferente (como se vê na figura).
Outras quatro espécies de gorgônias foram descobertas nas Ilhas Georgia do Sul e na Baia Atka, na Antártica – Thouarella bayeri, Thouarella sardana, Thouarella undulata e Thouarella andeep– que, como outras de seu gênero, são feitas de oito fileiras de escamas que cobrem a superfície do pólipo.
“As diferenças se encontram nos padrões de ramificação das colônias, na disposição dos pólipos nos ramos e na ornamentação das escamas do pólipo”, explica Zapata-Guardiola.
Finalmente, uma notícia bombástica, vinda do Conselho de Pesquisas de Engenharia e Ciências Físicas da Grã-Bretanha:
Nova tecnologia tornará a votação em eleições mais eficiente
O press-release afirma que “demoradas contagens manuais de votos e as urnas podem estar destinadas aos livros de história, graças a uma nova e segura tecnologia para votação”.
O “simples” sistema proposto prevê um tipo de cédula picotado ao meio, onde estão impressos (em ordem aleatória em cada cédula, não vá alguem “vazar o gabarito”) os nomes dos candidatos no “canhoto” e as caixas para preenchimento dos votos na outra parte. O press-release deixa subentendido que há alguma forma de identificar cada cédula, porque, após o preenchimento, o votante fica com o canhoto (que ele pode enfiar em uma trituradora de papeís ou guardar para controle) e enfia o “volante” de votação em um escâner que faz a leitura do voto e envia por uma linha criptografada para uma central de processamento eletrônico de votos. Supostamente, o “volante” também será destruido após o escaneamento, embora o press-release seja omisso quanto a isto.
A idéia do “canhoto” é que cada eleitor possa verificar, através de um sistema protegido por senha, se seu voto foi corretamente contabilizado pelo sistema, após a totalização.
Eu consigo pensar em umas dez formas diferentes por onde o sigilo da votação pode ser quebrado com tal sistema, mais umas duas dúzias de maneiras para fraudar a totalização dos votos…
Cá entre nós, as já conhecidas “urnas eletrônicas” usadas pela Justiça Eleitoral Brasileira me parecem mais simples e confiáveis, mas vá convencer os “sábios” britânicos disso…
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