(Pondo a vida em dia) “Por dentro da ciência” do Instituto Americano de Física (12/01/09)

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12 de janeiro de 2009
Por Jim Dawson
Inside Science News Service
Restauração Digital Traz à Vida uma Estátua com 2000 anos

Cientistas britânicos vêm usando escaneamento a laser de alta resolução, modelagem rápida e gráficos computadorizados ultra-realísticos para criar uma restauração virtual de uma estátua romana de 2000 anos atrás que representa uma amazona ferida, recuperada de dentro da camada de cinzas que cobriu as cidades romanas de Herculano e Pompéia no ano 79 DC. Os especialistas em imageamento digital da WMG, uma divisão da Escola de Engenharia da Universidade de Warwick, na Inglaterra, trabalham em conjunto com arqueologistas da Universidade de Southampton, na Inglaterra, e o Projeto de Conservação de Herculano, na Itália, para escanear, modelar e recriar digitalmente a estátua.

A estátua, um busto, tem cabelos e olhos pintados que foram preservados pelas cinzas que soterraram a cidade. Embora Pompéria seja mais conhecida, várias peças de arte e estátuas romanas foram descobertas em Herculano, junto com vários corpos humanos envoltos em cinzas.

Mark Williams, um líder na medição por laser da  WGM, levou uma equipe a Herculano para medir o busto e traduzir as medições em um modelo em 3D da cabeça. Graeme Earl, um expert em computação arqueológica de Southampton, declarou que “tecnologias de ponta são vitais para o registro de materiais de nossa herança cultural, já que tanto dele permanece não estudado ou frágil demais para ser analizado”. O passo final da restauração virtual será a utilização dos gráficos para”reproduzir exatamente as condições de iluminação e ambiente nas quais a estátua pintada foi originalmente criada e exibida”, declarou Earl.

Imagens da estátua podem ser encontradas aqui.
Aproveitando o Presente como se Não Houvesse Amanhã

Quanto menos tempo se tem para participar de uma atividade, mais é provável que esta seja valorizada e aproveitada, é a conclusão de um estudo publicado em Psychological Science. Em um estudo com alunos do último ano do secundário, o psicólogo Jaime Kurtz do Pomona College, Claremont, Califórnia, pediu que os estudantes mantivessem diários por duas semanas, cerca de seis semanas antes da formatura. Um grupo de estudantes foi instruído a pensar em sua formatura como um evento distante, enquanto o outro grupo foi instruído a pensar na formatura como um evento iminente. O comportamento dos estudantes foi influenciado pelo modo como encaravam o prazo final da formatura, descobriu Kurtz. Aqueles que a encaravam como iminente, relataram uma maior participação em atividades relacionadas com a escola, quando comparados aos estudantes que julgavam a formatura um evento remoto. Confrontados com o fim iminente do curso secundário, deduz Kurtz, os etudantes ficavam motivados a aproveitar o tempo restante, percebendo que seria sua última oportunidade de participar de atividades relacionadas com a escola.

“Pensar sobre o futuro final de uma experiência pode aumentar a experiência presente das pessoas sobre esse evento”, argumenta Kurtz. “Atentar para o fato de que experiências como esta são breves, aumenta a capacidade de aproveitá-las, criando uma motivação do tipo ‘agora ou nunca’ “.

Painéis Publicitários Anunciando Bebidas Alcoólicas Aumentam os Problemas com Bebida de Grupo Étnico da Cidade de Nova York

Um novo estudo realizado por pesquisadores de saúde pública da Universidade de Columbia, na Cidade de Nova York, indica que a publicidade de bebidas alcoólicas nos bairros de população predominantemente afro-americana, pode agravar os problemas de abuso de bebida entre as mulheres afro-americanas. Estudos anteriores demonstravam que o número de outdoors com propaganda de bebidas é muito maior nos bairros de predominância de afro-americanos, porém este é o primeiro que mostra claramente o impacto dessa propaganda, dizem os pesquisadores. O estudo foi publicado online por the American Journal of Public Health.

Em um estudo com 139 afro-americanas, na faixa etária entre os 21 e 49 anos, que viviam no Central Harlem, os pesquisadores, da Escola Mailman de Saúde Pública da UC, descobriram que tanto a exposição à propaganda de bebidas, como um histórico familiar de alcoolismo se relacionavam com problemas de excesso de bebida. Após realizarem o controle estatístico do histórico familiar de alcoolismo, os pesquisadores ainda concluíram que “a exposição aos anúncios estava significativamente relacionada com os problemas com bebidas”, declara uma sinopse do estudo. “Embora os anúncios não fosse dirigidos às mulheres, em particular, a linguagem, as imagens e os temas claramente eram direcionados ao grupo étnico dos afro-americanos”.

“Descobrimos que, na média, a exposição a cada anúncio de bebida alcoólica por quarteirão aumentava o fator de risco em 13 % para as mulheres”, declarou Naa Oyo Kwate, a principal autora do estudo. “A descoberta é significativa para a saúde pública porque os residentes nessa área estão altamente expostos a anúncios de bebidas alcoólicas e as associações entre essa exposição e os resultados persistiram, mesmo depois de filtradas as outras causas potenciais para o excesso na bebida”, acrescentou ela. Ilan Meyer, uma cientista socio-médica e co-autora, disse que os anúncios “podem tornar as pessoas inclinadas ao consumo de álcool e, por sua vez, altos níveis de consumo podem aumentar o risco de abuso e dependência”.


Este texto é fornecido para a media pelo Inside Science News Service, que é apoiado pelo Instituto Americano de Física (American Institute of Physics), uma editora sem fins lucrativos de periódicos de ciência. Contatos: Jim Dawson, editor de notícias, em jdawson@aip.org.

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