“Por dentro da ciência” do Instituto Americano de Física (18/02/09)

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18 de fevereiro de 2009
Por Jim Dawson
Inside Science News Service

Uma Possível Ligação entre Enxaquecas, Derrames e Ataques Cardíacos

Mulheres que relataram sofrer de “enxaquecas com auras”, o que significa que elas vias luzes brilhantes ou padrões geométricos, e que também portavam certos genótipos (variações genéticas), tinham o dobro do risco de derrames e ataques cardíacos. A pesquisa, pubicada na última edição de Neurology, envolveu  4.577 mulheres que relatavam um histórico de enxaqueca e, desse grupo, 1.275 relatavam sofrer de enxaqueca com aura. As mulheres foram examinadas em busca de uma variante genética específica, chamada ACE, e não foi encontrada uma ligação entre as dores de cabeça das enxaquecas e um risco aumentado de derrames e ataques cardíacos. No entanto, os pesquisadores descobriram que as portadoras dos genótipos DD e DI tinham um risco significativamente maior. As que tinham um terceiro genótipo, chamado II, não corriam um maior risco. “A complexa relação entre essa variante genética, enxaqueca, derrame e doenças cardíacas tem sido o foco de vários estudos e os resultados tem sido controversos”, declara Markus Schurks, um pesquisador da Divisão de Medicina Preventiva do Brigham and Women’s Hospital em Boston. “Chegar ao fundo da questão de se há uma conexão e por que, pode auxiliar a desenolver meios para prevenir efeitos tais como derrames e doenças cardíacas, que são as principais causas de mortes nos Estados Unidos”.

Os Traços de Vida Mais Antigos na Terra são Contestados

Em uma discussão que está esquentando no mundo das ciências da Terra, os cientistas do Museu Sueco de História Natural e Centro Nórdico para a Evolução da Terra contestaram a afirmação de que os mais antigos traços da vida sobre a Terra têm 3,85 bilhões de anos e foram encontrados em um pequeno afloramento rochoso no Sudoeste da Groenlândia. Pela datação de rochas que contém grafite — os indícios de vida primitiva na forma de certo tipo de carbono — o novo artigo declara que “não há provas” que as rochas e o carbono sejam “mais antigos do que 3,76 bilhões de anos”. Embora haja pouca discordância sobre ser o carbono o indício de vida extremamente primitiva sobre nosso planeta, a dicussão é sobre a natureza das rochas intrusivas que permeiam a formação rochosa que contém o carbono. Essas rochas intrusivas foram datadas como tendo 3,85 bilhões de anos em 2006 por uma equipe internacional de cientistas, que alegaram que, porque as rochas carboníferas têm que ser mais velhas do que as rochas que, mais tarde, se intrudiram nelas, o carbono tinha que ser mais velho do que os 3,85 bilhões de anos.

Isso é importante porque se acredita que a Terra tenha sido extremamente hostil à vida entre 3,8 e  4,5 bilhões de anos passados, quando o planeta começou a se formar. A equipe sueca diz que as rochas intrusivas não são vulcânicas, como a equipe internacional afirmou, mas, em lugar disto, causadas pela atividade tectônica (movimento das Placas da Terra).

A “atividade tectônica” significaria que “a idade das rochas intrusivas é irrelevante para a datação do grafite”, argumentam os cientistas em seu artigo, publicado na revista da Geological Society. O mundo das Ciências da Terra espera por uma resposta da equipe internacional.


Este texto é fornecido para a media pelo Inside Science News Service, que é apoiado pelo Instituto Americano de Física (American Institute of Physics), uma editora sem fins lucrativos de periódicos de ciência. Contatos: Jim Dawson, editor de notícias, em jdawson@aip.org.

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