Macaco, olha seu rabo!…
Uma notícia do Le Figaro me chamou a atenção: Metade das espécies de primatas correm grave perigo (veja aqui o original em francês). E a causa?… Outra espécie de primata (uma que chama a si própria de Sapiens…) Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, 48% das espécies estão ameaçadas de extinção em um prazo que vai de médio a curto.Um estudo que reuniu dados coletados por diversos cientistas, divulgado no 22° Congresso da Sociedade Internacional de Primatologia (realizada em Edimburgo, Escócia), com dados de recenseamento coletados desde 1966, mostra que das 634 espécies estudadas, 303 estão na “Lista Vermelha”: 15% classificadas como “vulneráveis”, 22% “em perigo” e 11% “em grave perigo de extinção”.
Diversas ações humanas põem nossos “primos” em perigo: a destruição de seus habitats (por incêndios, desmatamento e ampliação das áreas urbanas) e, por incrível que pareça, a caça. Não só se come os macacos, como ainda servem como animais “domésticos” e como fonte de “medicamentos” na medicina tradicional do Oriente (notadamente a chinesa).
A situação é mais grave na Ásia, onde 71% das espécies estão na “lista vermelha”. Cinco países apresentam situações tidas como catastróficas: 90% das espécies do Camboja, 86% no Vietnã, 84% na Indonésia, 83% no Laos e 79% na China.
Pelas mesmas causas, o México e a Guatemala aparecem a seguir (67% das espécies na “lista vermelha”). As Américas, em geral, têm uma média de 40% de espécies ameaçadas.
Até na África a coisa não vai bem (37% das espécies: chimpanzés, bonobos, colobos…) estão nos “grupos de risco”, dos quais 43% em Madagascar, o santuário dos lêmures…
Mas existem boas notícias, também… Desde 2000, os primatologistas descobriram 53 espécies de primatas, até então desconhecidas, principalmente em Madagascar. A descoberta de uma grande população de gorilas (cerca de 125.000) em regiões remotas do Congo, foi relatada por pesquisadores americanos. E uma para nos fazer ter esperanças: o mico leão preto (Leontopithecus chrysopygus) do Brasil, está se recuperando, graças aos esforços de nossos conservacionistas.
Diversas ações humanas põem nossos “primos” em perigo: a destruição de seus habitats (por incêndios, desmatamento e ampliação das áreas urbanas) e, por incrível que pareça, a caça. Não só se come os macacos, como ainda servem como animais “domésticos” e como fonte de “medicamentos” na medicina tradicional do Oriente (notadamente a chinesa).
A situação é mais grave na Ásia, onde 71% das espécies estão na “lista vermelha”. Cinco países apresentam situações tidas como catastróficas: 90% das espécies do Camboja, 86% no Vietnã, 84% na Indonésia, 83% no Laos e 79% na China.
Pelas mesmas causas, o México e a Guatemala aparecem a seguir (67% das espécies na “lista vermelha”). As Américas, em geral, têm uma média de 40% de espécies ameaçadas.
Até na África a coisa não vai bem (37% das espécies: chimpanzés, bonobos, colobos…) estão nos “grupos de risco”, dos quais 43% em Madagascar, o santuário dos lêmures…
Mas existem boas notícias, também… Desde 2000, os primatologistas descobriram 53 espécies de primatas, até então desconhecidas, principalmente em Madagascar. A descoberta de uma grande população de gorilas (cerca de 125.000) em regiões remotas do Congo, foi relatada por pesquisadores americanos. E uma para nos fazer ter esperanças: o mico leão preto (Leontopithecus chrysopygus) do Brasil, está se recuperando, graças aos esforços de nossos conservacionistas.
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