“Por dentro da ciência” do Instituto Americano de Física (30/03/09)

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30 de março de 2009
Por Jim Dawson
Inside Science News Service
**A espantosa ciência de descer rapidamente escadarias**
Por que se leva todo o tempo que se leva para descer pelas escadarias durante uma evacuação de emergência em um prédio? Em um artigo intitulado “O que sabemos que não sabemos” (“What We Know We Don’t Know”), pesquisadores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) analisaram cinco fatores que deveriam afetar a velocidade de uma evacuação: a largura da escadaria, o número de andares que as pessoas teriam que descer, o retardo no início da evacuação, a densidade da multidão na escadaria e a presença de bombeiros subindo a escadaria. Os pesquisadores do NIST declaram que o resultado mais notável de seu estudo foi que “todas essas variáveis de engenharia, facilmente mensuráveis, juntas respondiam por somente 13% da variação na velocidade dos ocupantes”. Em outras palavras, toda a engenharia do mundo só consegue ajudar um pouco em tornar as evacuações de prédios mais rápidas. “Fatores fisiológicos e de comportamento podem ser mais importantes para estabelecer a velocidade dos ocupantes”, dizem os pesquisadores. Na evacuação das torres do *World Trade Center*, depois que elas foram atingidas por aviões, o NIST descobriu que 6% das pessoas tinham “restrições de movimentos” que prejudicaram sua evacuação. O relatório do NIST “não serve de apoio a recentes preocupações acerca de uma maior lentidão nas velocidades de evacuação decorrentes de um aumento nas taxas de obesidade e menores níveis de preparo físico”, alertam os pesquisadores que dizem serem necessarios estudos mais profundos sobre isso. O estudo também afirma que os pesquisadores conseguiram uma melhor compreensão das questões de engenharia envolvidas, mas que é necessária uma melhor compreensão do comportamento humano para tornar as evacuações mais eficientes.
**Dejetos de fazendas estão tornando os cursos d’água em uma fonte de um potente gás de efeito estufa**
Terras de cultivo com solo enriquecido por fertilizantes, rico em nitrogênio, são levadas para dentro de milhares de pequenos cursos d’água e fazem com que esses criem e liberem níveis cada vez maiores de óxido nitroso, um potente gás de efeito estufa. Em um estudo realizado pela Fundação Nacional de Ciências e a Universidade de Notre Dame, em Indiana, cientistas descobriram que o óxido nitroso é “frequentemente produzido nos sedimentos de pequenos cursos d’água e que as taxas de produção são mais explicáveis pela concentração de nitratos nesses cursos d’água”. Os cientistas observaram que, por causa da ligação direta entre a produção de óxido nitroso em cursos d’água e a disponibilidade de nitratos nas terras de cultivo circunvizinhas, o manejo das terras nas fazendas deveria levar em conta a redução da quantidade de fertilizantes nitrogenados empregada, a recuperação das zonas ribeirinhas para que estas absorvam parte do nitrogênio, e a modificação de valas revestidas que aumentam a eficiência do despejo de nitrogênio nos cursos d’água. Estão em curso outros estudos para avaliar o efeito do nitrogênio em rios maiores e os cientistas estão preocupados com o fato de que os rios podem abrigar bactérias produtoras de óxido nitroso, o que aumentaria ainda mais as emissões deste gás.


Este texto é fornecido para a media pelo Inside Science News Service, que é apoiado pelo Instituto Americano de Física (American Institute of Physics), uma editora sem fins lucrativos de periódicos de ciência. Contatos: Jim Dawson, editor de notícias, em jdawson@aip.org.

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