Physics News Update n° 863

O Boletim de Notícias da Física do Instituto Americano de Física, número 863, de1 de maio de 2008 por Phillip F. Schewe e Jason S. Bardi.
PHYSICS NEWS UPDATE
PIEZORESISTÊNCIA GIGANTE
Uma nova experiência, realizada por cientistas da França, Suíça e Reino Unido, registrou a maior mudança, até agora, na resistência elétrica de um material causada pelo esticamento do material em temperatura ambiente. A piezoresistência é um dos vários fenômenos nos quais uma mudança na resistência, em função de uma mudança em outro parâmetro físico, pode ser usada para criar sensores de alta sensibilidade. Por exemplo, na magnetoresistência, a força de um pequeno domínio magnético pode alterar a resistência de um circuito em um leitor logo acima. Uma forma acentuada deste efeito, a magentoresistência gigante, está no coração da indústria de bilhões de dólares dos discos rígidos, tendo concedido a três cientistas pioneiros neste campo o Prêmio Nobel de Física de 2007.
Em contraste, na piezoresistência, não é um pequeno campo magnético, mas o pequeno esticamento mecânico de um material o que altera sua resistência, o que, por sua vez, é registrado como um sinal elétrico. Dispositivos piezoresistivos já estão em uso, por algum tempo. Em versões de um simples filme de metal, o tipo usado para monitorar a integridade de paredes de concreto ou de próteses de membros, a mudança na resistência por unidade de estresse (uma razão conhecida como “fator de medida”) tem um valor típico de cerca de 2. No caso de piezoresistores mais caros, dos tipos usados em telefones celulares e acelerômetros para “airbags”, o fator de medida é usualmente no entorno de 100.
Na nova experiência, uma amostra de piezoresistor híbrido de metal/silício apresentou um fator de medida de 900, o maior registrado até agora em temperatura ambiente em um material. (Outros fatores de medida maiores já foram observados em temperaturas impraticavelmente baixas, onde os efeitos quânticos acentuam a piezoresistência). Estruturas com piezoresistência gigante devem ser boas novas para os projetistas de Sistemas Microeletromecânicos (MEMS = microelectromechanical systems) , dispositivos onde é importante medir acelerações extremamente pequenas, ou deflexões na escala atômica.
Além disso, uma maior sensibilidade ao movimento pode ser transformada em menores requisitos de energia, em aplicações (tais como telefones celulares) onde a energia das baterias é um fator importante. Um dos pesquisadores, Alistair Rowe da Ecole Polytechnique em Palaiseau, França, declara que materiais com piezoresistência gigante provavelmente não seriam usados diretamente como meio de armazenamento de energia, porém, mais provavelmente, como um processo de leitura de informação mecanicamente armazenada em dispositivos como o “Millipede” da IBM. (Rowe et al., Physical Review Letters, 11 de Abril de 2008)
LASER ATÔMICO MULTICOLOR.
Um novo estudo teórico sugere que os lasers de átomos intensos não serão monocromáticos. Nos lasers ópticos comuns, a acumulação coordenada de um pulso de luz coerente assegura que todas as ondas de luz terão uma só energia; em outras palavras, toda a luz laser terá uma única cor. Por analogia, a ação de um laser de átomos, que consiste da liberação de átomos gasosos (na forma de ondas) dos constritores de campos magnéticos usados para criar um Condensado de Bose-Einstein (BEC), deveriam ser “monocromáticos”. Ao fim, os átomos em um BEC foram resfriados até um extremo em que todos os átomos possuem a mesma energia.
Stephen Choi e seus colegas da Univesidade de Massachusetts-Boston sustentam que nos BEC diluídos este é realmente o caso. Mas nos BEC densos, as freqüentes colisões entre os átomos vão produzir átomos em energias mais altas também. Com efeitot, as interações interatômicas “geram” ondas de átomos em energias harmônicas alternativas.
Os pesquisadores da UMB, a seguir, demonstram como essa geração de “harmônicos” pode ser demonstrada. Eles o fazem simulando o que acontece quando um BEC é enviado através de um interferômetro, um dispositivo no qual um feixe de ondas coerentes é dividido em dois componentes, guiado através de caminhos diferentes e, então, recombinado de forma a criar um padrão de interferência característico. No interferômetro simulado, os átomos do BEC não se movem através do espaço. Em lugar disso, os processos de divisão, encaminhamento e recombinação são realizados pela sutil modulação dos campos magnéticos usados para confinar o BEC inicialmente.
A presença de ondas “harmônicas” extra de átomos vai tornar o padrão do interferômetro mai complicado. Porém Choi afirma que isto não é, de modo algum, mau. Isto pode levar, por exemplo, a uma maior sensibilidade quando o interferômetro de átomos for posto em uso em certos dispositivos, tais como giroscópios. (Choi et al., Physical Review A, Abril de 2008)
SUPERCONDUTIVIDADE EM FERRO.
A maior temperatura de transição para um material não-cuproso, 43° K, foi obtida por cientistas japoneses da Universidade Nihon, do Centro de Pesqueisas de Fronteira e os Instituto de Tecnologia de Tóquio. Para obter uma temperatura de transição comparativamente alta, os pesquisadores tiveram que espremer sua amostra de La-O-F-Fe-As com uma pressão de 4 giga-pascals. (Takahashi et al., Nature, 23 de Abril de 2008)
“PONTOS QUÂNTICOS” DE GRAFENO.
Físicos na Universidade de Manchester conseguiram criar transistores de elétron isolado, pequenos como 30 nm de Carbono bidimensional. (Ponomarenko et al., Science, 18 de Abril de 2008)
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PHYSICS NEWS UPDATE é um resumo de notícias sobre física que aparecem em convenções de física, publicações de física e outras fontes de notícias. É fornecida de graça, como um meio de disseminar informações acerca da física e dos físicos. Por isso, sinta-se à vontade para publicá-la, se quiser, onde outros possam ler, desde que conceda o crédito ao AIP (American Institute of Physics = Instituto Americano de Física). O boletim Physics News Update é publicado, mais ou menos, uma vez por semana.
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Como divulgado no numero anterior, este boletim é traduzido por um curioso, com um domínio apenas razoável de inglês e menos ainda de física. Correções são bem-vindas.

O cobertor ecológico é curto…

Via EurekAlert, uma notícia que remete àquela onde se constata que a água potável contém traços de antibióticos e outras poluições:

University of Missouri-Columbia
Tecnologia demais pode estar matando bactérias benéficas
Engenheiro da UM preocupado com o impacto ambiental de nanopartículas de Prata no tratamento de águas servidas
COLUMBIA, Mo. – Um excesso de uma coisa boa pode ser prejudicial ao meio-ambiente. Por muitos anos, os cientistas souberam da capacidade da Prata de matar bactérias prejudiciais e, recentemente, usaram este conhecimento para criar produtos de consumo que contém nanopartículas de Prata. Agora, um pesquisador da Universidade do Missouri descobriu que as nanopartículas de Prata também podem destruir bactérias benignas que são usadas para remover Amônia em sistemas de tratamento de águas servidas. O estudo foi patrocinado por recursos da National Science Foundation.
Diversos produtos contendo nanopatículas de Prata já estão no mercado, inclusive meias que contém nanopartículas de Prata projetadas para inibir bactérias causadoras de chulé, e máquinas de lavar “high-tech”, economizadoras de energia, que desinfetam roupas gerando as pequenas partículas. Os efeitos positivos desta tecnologia podem ser ofuscados pelos potenciais efeitos negativos no meio-ambiente.
“Por causa do crescente uso de nanopartículas de Prata em produtos para o consumidor, o risco de que este material seja lançado em canalizações de esgotos, instalações de tratamento de águas servidas e, eventualmente, chegue a rios, correntes e lagos é preocupante”, declarou Zhiqiang Hu, professor assistente de Engenharia Civil e Ambiental na Faculdade de Engenharia da UM. “Nós descobrimos que as nanopartículas de Prata são extremamente tóxicas. As nanopartículas destroem as bactérias benignas que são usadas para o tratamento de águas servidas. Elas basicamente param a atividade de reprodução das boas bactérias”.
Hu disse que as nanopartículas de Prata geram substâncias químicas mais peculiares, conhecidas como espécies de Oxigênio altamente reativas, do que pedaços de Prata maiores. Essas espécies de substâncias químicas oxigenadas provavelmente impedem o crescimento das bactérias. Por exemplo, o uso de “lodo” resultante do tratamento de águas servidas como fertilizante de solos é uma prática comum, de acordo com Hu. Se, neste “lodo”, estiverem presentes altas concentrações de nanopartículas de Prata, o solo usado para agricultura pode ser prejudicado.
Hu está lançando um segundo estudo para estabelecer a que níveis a presença de nanopartículas de Prata se torna tóxica. Ele vai determinar o quanto as nanopartículas de Prata afetam o tratamento de águas servidas, introduzindo o nanomaterial em águas servidas e no lodo. Então, ele vai realizar medições do crescimento microbial para estabelecer os níveis de nanoprata que prejudicam o tratamento de águas servidas e a digestão do lodo.
A Water Environment Research Foundation recentemente concedeu a Hu $150,000 para determinar quando as nanopartículas de Prata começam a prejudicar o tratamento de águas servidas. Hu declarou que as nanopartículas nas águas servidas podem ser melhor gerenciadas e reguladas. Os trabalhos na pesquisa subseqüente devem estar completos até 2010.

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A pesquisa sobre nanopartículas de Prata, realizada por Hu e seu estudante graduado, Okkyoung Choi, foi recentemente publicado em “Water Research and Environmental Science & Technology”.

Bom… Há especulações de que, em parte, as canalizações de chumbo para a água foram responsáveis pela deterioração do Império Romano. Mas alguém aprende algo com a História?…

Physics News Update nº 862

O Boletim de Notícias da Física do Instituto Americano de Física, número 862, de 23 de abril de 2008 por Phillip F. Schewe e Jason S. Bardi.
PHYSICS NEWS UPDATE
O AQUECIMENTO DO EFEITO ESTUFA É UM FENÔMENO CLÁSSICO.
Um novo estudo conjunto, realizado por cientistas franceses e russos, mostra em detalhes como as moléculas de Dióxido de Carbono absorvem e, algumas vezes, espalham a energia da luz, não apenas como moléculas isoladas, mas também durante as colisões intermoleculares. A absorção por moléculas isoladas é certamente governada por efeitos quânticos, porém a absorção pelas moléculas durante as colisões é, como mostra o novo estudo, um processo governado pelas clássicas leis de movimento. Este novo enfoque sobre este importante gás de efeito estufa deve auxiliar os cientistas a criarem melhores modelos do aquecimento pelo efeito estufa.
A luz visível que vem do Sol banha a Terra diariamente e é refletida de volta pela Terra como radiação infravermelha (IV). Um aquecimento adicional ocorre quando parte desse IV é absorvido e retido na atmosfera. O CO2 é um gás do qual só existem traços na atmosfera, onde as moléculas de O2 e N2 são extremamente mais numerosas, mas sua crescente presença (em parte devida à atividade humana) e sua capacidade de absorver e aprisionar a radiação IV, são encarados como importantes na produção do efeito estufa. Moléculas de CO2 podem absorver luz individualmente. Mas as moléculas também podem absorver luz quando colidem com outras moléculas. Esta absorção induzida por colisão, que ocorre em comprimentos de onda diferentes daqueles das moléculas isoladas, e que responde por cerca de 10% da absorção total do IV, ainda é insuficientemente compreendida.
Michael Chrysos e seus colegas da Universidade de Angers (França) e da Universidade de São Petersburgo (Rússia) conseguiram agora calcular as primeiras fórmulas matemáticas exatas que podem ser usadas para calcular como as colisões entre moléculas podem modificar o espectro de absorção para essas moléculas (Ver figura em http://www.aip.org/png/2008>/300.htm). E não somente entre moléculas de CO2, mas também para colisões entre moléculas triatômicas, tais como o CO2, e moléculas diatômicas, tais como O2 e N2, ou mesmo entre moléculas diatômicas. Ordinariamente, O2 e N2 não absorvem radiação IV, uma vez que não têm diversos dos movimentos vibratórios das moléculas triatômicas, porém podem absorver IV sob certas circunstâncias de colisão. Assim, as fórmulas permitem aos pesquisadores investigar como o aquecimento do efeito estufa – a captura de radiação e a subseqüente distribuição da energia térmica – acontece.
Chrysos declara que a importância da absorção induzida por colisão depende da altitude. A 600 km, por exemplo, as moléculas de ar colidem em uma taxa de uma vez por minuto, enquanto que ao nível do mar esta taxa é de 1010 por segundo. Em Vênus, onde o CO2 é o gás dominante na atmosfera (96%) e onde as pressões são enormes, as colisões CO2-CO2 fornecem a maior parte do aquecimento do efeito estufa.
Em conclusão, o novo estudo aperfeiçoa o estudo do aquecimento por efeito estufa de diversas maneiras:
(1) Nos permite calcular exatamente quanto da energia dos fótons IV (interceptada por uma molécula de CO2, durante uma colisão CO2-CO2) é transferida diretamente para a molécula de gás vizinha, onde esta é convertida em energia cinética de translação; écerca de metade da energia do fóton de IV. A outra metade da energia do fóton de IV vai para a rotação das duas moléculas que, então, passam a girar mais rapidamente.
(2) Mostra como introduzir efeitos de ordem mais alta, tais como a colisão simultânea de três moléculas. Em Vênus tais colisões devem acrescentar muito à absorção do IV.
(3) Fornece indícios de que interações inter-moleculares a curta distância (interações que acontecem quando moléculas que vão colidir se aproximam a menos de poucos angstroms) não têm quaisquer efeitos na absorção, uma conclusão que conflita com a crença largamente difundida de que essas interações a curta distância deveriam exercer um papel importante na absorção induzida por colisão. Em lugar disto, o novo estudo argumenta que a absorção devida às colisões CO2-CO2 é exclusivamente governada pelas interações a longa distância, que podem ser modeladas e interpretadas com as conhecidas leis da física clássica somente. (Chrysos et al., Physical Review Letters, artigo em publicação).
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Physics News Update nº 861

O Boletim de Notícias da Física do Instituto Americano de Física, número 861, de 15 de abril de 2008 por Phillip F. Schewe e Jason S. Bardi.
PHYSICS NEWS UPDATE
DECOBRIR O BOSON DE HIGGS
é a tarefa imperativa para os dois mais poderosos aceleradores de partículas jamais construídos — o Tevatron, atualmente atingindo o pico de sua performance que já dura décadas, e o Large Hadron Collider (LHC) [Grande Colisor de Hádrons] no CERN, onde os feixes circularão pela primeira vez, ao longo de seu percurso de 27 km, nos próximos poucos meses. O Higgs ainda não foi descoberto, mas, no encontro desta semana da American Physical Society (APS) [Sociedade Americana de Física] em St. Louis dúzias de palestras se referiram ao estágio da busca pelo Higgs.
Por que o Higgs é tão importante? Porque se acredita que ele preenche todo o vácuo do universo; não para, como se pensava do velho æther, dar uma base material para a propagação das ondas eletromagnéticas, mas para interagir com as partículas e dar-lhes massa. Os efeitos do Higgs usualmente ficam escondidos no vácuo, porém, se concentrarmos suficiente energia em um pequeno volume de espaço — no ponto onde duas partículas energéticas colidem — então o Higgs pode ser transformado em uma partícula real cuja existência pode ser detectada.
Cálculos teóricos, com base no Modelo Padrão da física de partículas combinado com experiências anteriores, servem para estabelecer a possível faixa de massas para a partícula de Higgs. Atualmente se acredita que esta massa seja maior do que 114 GeV mas menor do que cerca de 190 GeV.
O Tevatron fornece energia mais do que suficiente para criar uma partícula dentro dessa faixa. O principal problema, então, é a luminosidade ou a densidade do feixe de partículas colididas por segundo. O Tevatron recentemente estabeleceu um recorde de alta luminosidade: 3,1 x 10³² por cm² por segundo.
Com o que se pareceria um “evento Higgs”? Um dos palestrantes no encontro, Brian Winer (Ohio State), declarou que o “evento mais parecido com um evento-Higgs” já observado até hoje naquele (se supõe) de uma colisão próton-antipróton, no Tevatron, que criou uma bola de fogo que então decaiu em um bóson W (um vetor da força nuclear fraca) e uma partícula de Higgs. O Higgs, por sua vez, rapidamente decaiu em um par de quarks bottom-antibottom cuja massa combinada chegava a 120 GeV. Por si só, um tal evento não constitui uma descoberta. A observação bem sucedida do Higgs envolve a descoberta de um inventário de eventos candidatos substancialmente maior do que o número de efeitos de fundo esperados em colisões que não produzem uma partícula de Higgs, mas que imitam algumas de suas características.
O tempo (e a luminosidade) dirão se o Tevatron acumula um número suficiente de eventos “candidatos a Higgs” para que se possa estabelecer uma “descoberta” estatisticamente satisfatória. Um dos físicos do Tevatron, Dmitri Denisov, fez uma sumário do provável estado de coisas quando as experiências (os grupos de detecção CDF e D0) começarem a divulgar os resultados no ano de 2010. A luminosidade, disse ele, seria provavelmente o dobro da atual e que teriam sido analisados de 4 a 8 vezes mais dados do que os disponíveis hoje.
D([“mb”,”\nsuperconducting mode. \u0026nbsp;Although designed to produce proton beams at\u003cbr /\u003e\n7 TeV, the accelerator will at first hold to a more conservative \u0026nbsp;5\u003cbr /\u003e\nTeV. \u0026nbsp;As for the present schedule, Seiden quoted a recent CERN\u003cbr /\u003e\nreport specifying mid June as th\u003cbr /\u003e\ne time when the machine would be\u003cbr /\u003e\ncooled and ready to circulate beams around the ring and August as\u003cbr /\u003e\nthe time when actual particle collisions will commence. \u0026nbsp;However,\u003cbr /\u003e\nseveral scientists at the meeting, when asked, were somewhat\u003cbr /\u003e\nskeptical that this timeline would be met.\u003cbr /\u003e\nAs for the prospective scenario for discoveries at LHC in coming\u003cbr /\u003e\nyears, Seiden said that finding evidence for a supersymmetric\u003cbr /\u003e\nparticle (one of a large family of hypothetical particles) might be\u003cbr /\u003e\npossible as early as the year 2009, while finding the Higgs might be\u003cbr /\u003e\npossible by 2010.\u003cbr /\u003e\n\u003cbr /\u003e\n\u003cbr /\u003e\n***********\u003cbr /\u003e\nPHYSICS NEWS UPDATE is a digest of physics news items arising\u003cbr /\u003e\nfrom physics meetings, physics journals, newspapers and\u003cbr /\u003e\nmagazines, and other news sources. \u0026nbsp;It is provided free of charge\u003cbr /\u003e\nas a way of broadly disseminating information about physics and\u003cbr /\u003e\nphysicists. For that reason, you are free to post it, if you like,\u003cbr /\u003e\nwhere others can read it, providing only that you credit AIP.\u003cbr /\u003e\nPhysics News Update appears approximately once a week.\u003cbr /\u003e\n\u003cbr /\u003e\nAUTO-SUBSCRIPTION OR DELETION: By using the expression\u003cbr /\u003e\n\u0026quot;subscribe physnews\u0026quot; in your e-mail message, you\u003cbr /\u003e\nwill have automatically added the address from which your\u003cbr /\u003e\nmessage was sent to the distribution list for Physics News Update.\u003cbr /\u003e\nIf you use the \u0026quot;signoff physnews\u0026quot; expression in your e-mail message,\u003cbr /\u003e\nthe address in your message header will be deleted from the\u003cbr /\u003e\ndistribution list. \u0026nbsp;Please send your message to:\u003cbr /\u003e\n\u003ca onclick\u003d\”return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\” href\u003d\”mailto:listserv@listserv.aip.org\”\u003elistserv@listserv.aip.org\u003c/a\u003e\u003cbr /\u003e\n(Leave the \u0026quot;Subject:\u0026quot; line blank.)\u003cbr /\u003e\n\u003cbr /\u003e\n\u003c/div\u003e”,0] ); //–>O Higgs, se ele existir, deve aparecer abundantemente no LHC, onde a energia de colisão é muito mais alta do que no Tevatron. Abraham Seiden da UC Santa Cruz, apresentou um sumário da situação atual no LHC. No laboratório do CERN os cientistas estão, agora, resfriando os magnetos que guiarão os prótons em suas trajetórias adequadas, até as temperaturas próximas do zero absoluto necessárias para o funcionamento em modo supercondutor. Embora projetado para produzir feixes de prótons de 7 TeV, o acelerador vai, inicialmente, manter uma energia mais conservadora, na faixa de 5 TeV. Quanto ao calendário atual, Seiden citou um recente relatório do CERN que especifica que a máquina será resfriada em meados de junho e ficará pronta para fazer circular os feixes em torno dos anéis, e agosto como a data quando começarão a acontecer as reais colisões de partículas.
No entanto, vários cientistas presentes ao encontro, quando inquiridos, se mostraram algo céticos sobre a factibilidade desse calendário. No tocante às perspectivas de descobertas no LHC nos anos vindouros, Seiden declarou que se pode esperar encontrar provas de uma partícula supersimétrica (uma de uma grande família de partículas hipotéticas) até 2009, enquanto que a descoberta do Higgs pode ser possível até 2010.
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Physics News Update nº 860

O Boletim de Notícias da Física do Instituto Americano de Física, número 860, de 9 de abril de 2008 por Phillip F. Schewe e Jason S. Bardi.
PHYSICS NEWS UPDATE
RELÓGIOS ÓPTICOS FICAM MELHORES.
Duas experiências separadas no Colorado conseguem leituras de freqüências de emissões, feitas por átomos ou íons, com uma incerteza de 10-16 ou melhor. Os primeiros relógios atômicos funcionavam por meio da leitura dos movimentos das transições internas de um estado quântico para outro nos átomos de Césio; a luz emitida fica na faixa das microondas.
Com o uso das técnicas de pente de freqüência (ver PNU nº 853, matéria 1) a medição das freqüências no espectro visível também pode ser feito com grande precisão. Na edição de 28 de março de 2008 da Science dois grupos relataram novos soberbos níveis de precisão.
Uma das experiências, realizada por uma equipe de JILA/Colorado/ NIST-Boulder (Ludlow et al.), calibra a incerteza de um relógio com base em átomos neutros de Estrôncio a um nível de 10-16, comparando-o a um relógio que usa átomos de Cálcio e está localizado a um quilômetro de distância.
A outra experiência, realizada no NIST-Boulder (Rosenband et al), observa dois relógios separados por 100 metros. Os relógios contém, respectivamente, um único íon de Alumínio e um único íon de Mercúrio. A incerteza fracionária na taxa de emissões de freqüências ficou estabelecida em 5,2 x 10-17. (Veja mais informações nesta página do NIST e nesta, também)
UM ESTADO DE SUPERISOLANTE,
foi observado por uma colaboração Argonne – Novovsibirsk – Regensburg – Bochum no estudo de películas de Nitrito de Titânio e é a antítese do estado supercondutor.

Na supercondutividade convencional, os elétrons se emparelham e estes pares entram em um único estado quântico, no qual a corrente flui com resistividade elétrica nula. Em contraste, a película de Nitrito de Titânio estudada aqui, embora seja normalmente um supercondutor em baixas temperaturas, pode ser forçada a se transformar em um isolante.
Sob uma combinação de condições – uma determinada espessura para a amostra e a presença de um campo magnético externo – a redução da temperatura pode, na verdade, reverter a propriedade elétrica do material, de uma resistividade nula a uma condutividade nula; em outras palavras: um isolante perfeito. (Vinokur et al., Nature, 3 de abril de 2008).
JÚPITER EM UMA BOLHA DE SABÃO.
Físicos da Universidade de Bordeaux conseguiram produzir mini-tempestades, semelhantes a furacões, em bolhas de sabão semi-esféricas. Eles conseguiram até reproduzir um equivalente saponáceo da Grande Mancha Vermelha de Júpiter.
As bolhas, com 6 a 10 cm de diâmetro, são aquecidas no Equador e resfriadas no Polo. Este diferencial térmico estabelece turbulências que, algumas vezes, podem se manifestar como um turbilhão do tipo da Mancha Vermelha.
De acordo com o autor Kellay Hamid, uma particularidade que distingue a experiência de Bordeaux das anteriores na modelagem de turbulências em fluidos, é a ausência de uma parede lateral na superfície do fluido, que, no caso, é uma película hemisférica. (Seychelles et al., Physical Review Letters, artigo em publicação)
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Ainda sobre ciência e ética…

Eu deveria ter ficado de boca fechada, já que eu não sou cientista e sou praticante de uma religião particularmente discutível, mas… A discussão também pode ser encarada do ponto de vista do “usuário final”, ou seja, do cidadão comum que não consegue entender direito os termos técnicos e as sutilezas do linguajar dos cientistas (mais ainda quando eles partem para a matemática…), mas que emprega em seu dia-a-dia os efeitos práticos dessa ciência: os avanços tecnológicos.
Acabei me embaralhando todo em um artigo onde eu pretendia dizer uma coisa e acabei me perdendo nos meandros de tentar explicar onde as religiões tinham ido buscar seus “dogmas” e “revelações divinas”…
Então, vamos voltar à vaca-fria e, pelo processo de exposição de idéias predominante no idioma francês, começar cada parágrafo com uma assertiva e discutí-la ao longo da exposição.
Tanto a “ciência”, como a “religião”, nasceram da observação que o ser humano faz da Natureza. Só que a ciência, a partir de um certo estágio, deixou de encontrar nas “explicações” baseadas na “vontade divina” as respostas para os fenômenos observáveis e passou a confiar no que passou a se chamar “método científico”: observação do fenômeno, busca de explicações para o mesmo em hipóteses onde o “sobrenatural” não tivesse que intervir, extrapolação para hipóteses genéricas, previsões experimentáveis a partir dessas hipóteses e a realização de experiências em ambientes controlados para verificar a exatidão dessas previsões. (“Até aí morreu Neves”… calma… eu chego lá…)
Para a ciência, nada é “sobrenatural”: tudo tem uma explicação “natural”. E aí começou a “briga”. A partir deste posicionamento, uns radicalizaram afirmando que “religião é tolice”, e seus opositores querendo “tapar o Sol com uma peneira” e se recusando a admitir o óbvio: se os “dogmas” não se enquadram na realidade, provada e comprovada, o dogma é que é a tolice… Isso é particularmente verídico para a civilização ocidental (as religiões orientais não são muito afetadas pela ciência…), onde as Igrejas majoritárias insistiam (e até hoje insistem) em igualar Π a 3, porque isso consta das “Sagradas Escrituras”…
Até hoje, tanto a “ciência”, como as “religiões” têm um ponto (errado) em comum: tomam o ser humano como unidade de medida. E esse erro persiste, por mais que a ciência tenha descoberto que a Terra não é o “Centro do Universo” e que o Homo Sapiens é apenas um primata “que deu certo” (pelo menos, mais “certo” do que os outros…). Esse “paroquialismo” também é um entrave à compreensão da Natureza, porque, mesmo os céticos empedernidos, têm esse preconceito tão imbuído em sua mentalidade que até “fabricam” dados para “comprovar” essa “superioridade”, embora não exista uma só habilidade do “ser humano” que não seja encontrável em outra espécie da Terra (e, quando se afirma isto, chovem argumentos em contrário, todos eles com o mesmíssimo ranço de preconceito que os “bons cientistas céticos” atribuem aos “reacionários religiosos”…) Ninguém está disposto a conceder o “benefício da dúvida” sobre, por exemplo, a capacidade dos chimpanzés de exprimirem abstrações (coisa já demonstrada), ou de admitirem que o cérebro dos golfinhos pelo menos parece ter uma capacidade de processar informações igual ou superior à do Homo Sapiens
Todo conceito de “ética” que não possa ser resumido a “não faça aos outros aquilo que não quer que façam com você”, é apenas uma “racionalização” de algum preconceito. Só que esta noção também está tendo sua abrangência atualizada pelo progresso da ciência. A espécie humana já está começando a entender (nem que seja pelo processo mais doloroso) que seu meio ambiente não é “casa da sogra”: o princípio TANSTAAFL vale para tudo, inclusive para as modificações introduzidas, mesmo que inadvertidamente, sobre o meio ambiente. E existem muitos “efeitos borboleta” que não foram ainda adequadamente estudados… Infelizmente, a grande maioria das pessoas ainda não se deu conta disto e continua discutindo o inevitável, com base em paradigmas paroquianos e escalas de valores mesquinhos que não vão além da vaga noção de um país… As mesmas pessoas que rezam “seja feita a Sua Vontade”, não são capazes de mentalizar um “Deus” que não atenda a seus caprichos vãos, e estão certíssimas de que podem ensinar ao “Criador” a gerir sua “Criação”…
As “elites”, antes de terem qualquer “direito”, têm OBRIGAÇÕES para com seus “súditos”. Isso era um princípio básico no nascimento das “aristocracias”… (e, por falar nisso, nas religiões, também…) Os “mais fortes” têm a obrigação de defenderem os “mais fracos”. Os “mais sábios” têm a obrigação de ensinar os “menos sábios”. Os “mais rápidos” ou “mais espertos” têm o dever de servir de isca para despistar o predador. Os “mais hábeis” têm a obrigação de realizarem os serviços mais difíceis. Etc… Foi assim que esse “macaquinho metido a besta” conseguiu chegar onde chegou… Só que “tem macaco demais”… O próprio “sucesso” da espécie humana traz, em si, o germe de sua perdição: a arrogância. Um dos “Livros Sagrados” diz que “Deus” disse: “crescei e multiplicai-vos”. Deveria ter “desenhado”… A parte do “multiplicai-vos” foi bastante fácil de entender (claro!… é a mais prazerosa!…) Mas a parte do “crescei” parece que foi mal entendida. Continuamos achando que somos “filhos únicos de papai rico” e que podemos gastar sem repor, usar e abusar, sujar sem limpar e destruir aquilo que obsta nosso caminho. As pessoas ficam “adultas”; a humanidade, não… E o que começou como reverência perante o desconhecido, transformou-se em mero instrumento de dominação e, atualmente, serve de pretexto para “justificar” selvagerias e obscurantismo. A “Glória de Deus” tem limites!… Limites impostos pela conveniência dos “poderosos” e dos espertalhões… O tal “Criador” não pode ter criado um universo tão grande assim, porque, se assim for, Ele não vai perder seu tempo para ouvir os choramingos e louvaminhas dos incompetentes. Não vai ter traçado um “processo evolutivo” que não pare nestes macaquinhos arrogantes. Não vai ter criado tudo, se não for para servir de play-ground para uma espécie que apareceu ainda agora no universo e acha que todos os segredos podem ser revelados com sua “arte e engenho”…
E o que isso tudo tem a ver com “O Papel do Cientista nas Decisões Éticas”? Bom… Para começo de conversa, para lembrar aos cientistas de que eles têm algumas das perguntas e muito poucas das respostas. São seres humanos como quaisquer outros e sujeitos a erros de avaliação, inclusive quanto ao significado dos dados matemáticos que colhem. A ciência é um meio, não um fim em si. Nenhum cientista que se preze diria, como um jurista, fiat cientia, pereat mundus… E que, se há na Natureza alguma “ética”, ela nada tem a ver com as necessidades da espécie humana. O universo andou certinho, durante muito tempo, antes da humanidade aparecer. E não vai sentir a menor saudade se formos extintos… E que sua única obrigação – enquanto cientistas – é a de apresentar os fatos conhecidos. Se, a partir de seus conhecimentos, adquirirem alguma convicção quanto a questões “éticas”, se conformarem com o fato de que a grande maioria não possui estes conhecimentos e pode decidir em sentido contrário… por mais que se arrependam depois.
A informação pode estar disponível para todos. O discernimento para o uso dessa informação é que varia. E, por enquanto, nem a ciência, nem qualquer religião conhece uma “cura da estupidez”. Asimov usou como título para um de seus livros de sci-fi parte da frase (que ele atribui a Schiller): Contra a estupidez, os próprios Deuses lutam em vão…
Eventuais comentários aqui, por favor)

Bem informado?…

“Pérola” encontrada no EurekAlert:

Texas A&M University
Um maior conhecimento sobre o Aquecimento Global leva à apatia, mostra um estudo
COLLEGE STATION – Quanto mais uma pessoa sabe, menos se importa – ao menos é o que parece ser o caso com o Aquecimento Global. Uma pesquisa de amostragem por telefone com 1093 americanos, realizada por dois [sic] cientistas políticos da Universidade Texas A&M e um antigo colega, mostra essa tendência, como explicaram em seu recente artigo na publicação (revisada) Risk Analysis.
“Os entrevistados mais informados tanto se mostraram menos pessoalmente responsáveis pelo Aquecimento Global, como também mostraram menos preocupação com o Aquecimento Global,” declara o artigo, intitulado “Personal Efficacy, the Information Environment, and Attitudes toward Global Warming and Climate Change in the USA”.
O estudo mostrou que altos níveis de confiança nos cientistas, entre os americanos, levava a um menor senso de responsabilidade pelo Aquecimento Global.
A preocupação menor e o menor senso de responsabilidade voltam na face de campanhas de conscientização sobre as mudanças climáticas, tais como os filmes “Uma verdade inconveniente” e “A Era do Gelo: o Derretimento”, e a crescente ênfase dada pela grande mídia sobre o tema.
A pesquisa foi realizada por Paul M. Kellstedt, um professor associado de ciência política na Texas A&M; Arnold Vedlitz, Bob Bullock, titular da cadeira “Governo e Política Pública” na Escola George Bush de Governo e Serviço Público da Texas A&M’s; e Sammy Zahran, anteriormente da Texas A&M e, atualmente, professor assistente de sociologia da Universidade do Estado do Colorado.
Kellstedt diz que as descobertas foram um pouco inesperadas. O foco do estudo não era, diz ele, medir o quanto os americanos são informados acerca do Aquecimento Global, mas em entender por que alguns indivíduos que são mais ou menos informados sobre isso, mostravam mais ou menos preocupação sobre o assunto.
“Neste sentido, nós realmente não tínhamos quaisquer expectativas sobre o quanto conscientes ou inconscientes as pessoas eram acerca do Aquecimento Global”, diz ele.
Mas, acrescenta ele, “A descoberta de que os entrevistados mais informados estavam menos preocupados com o Aquecimento Global e se sentiam menos pessoalmente responsáveis por ele, nos surpreendeu. Nós esperávamos exatamente o oposto”.
“As descobertas, embora de modesta magnitude – existem outras variáveis que nós medimos, que têm efeitos muito maiores sobre a conscientização sobre o Aquecimento Global – são estatisticamente robustas, o que significa que elas continuaram aparecendo, qualquer que fosse a maneira com que modelássemos os dados”.
Medir o conhecimento acerca do Aquecimento Global é um negócio arriscado, acrescenta Kellstedt.
“Isso é verdade para muitas outras coisas que gostaríamos de medir em pesquisas, é claro, especialmente coisas que poderiam causar embaraço nas pessoas (tais como a ignorância), ou que pudessem sofrer alguma pressão social para serem omitidas (tais como preconceitos)”, diz ele.
“Não existem padrões industriais, por assim dizer, para medir o conhecimento acerca do Aquecimento Global. Nós optamos por realizar uma medição direta e entender que outras medições poderiam produzir resultados diferentes”.
Agora, por bem ou por mal, os cientistas têm que lidar com a grande confiança que o público tem neles. “Mas não deve ser consolador para os pesquisadores na comunidade científica que, quanto mais as pessoas confiam nos cientistas, menos estejam preocupadas com suas descobertas” concluem os pesquisadores em seu estudo.

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O que deixa alguma dúvida sobre se realmente cabe aos cientistas algum papel nas decisões éticas… Talvez o principal papel seja esclarecer o público de que a ciência jamais afirmou ter todas as respostas.
Na verdade, os cientistas responsáveis sempre apregoaram não ter, sequer todas as perguntas…

Physics News Update nº 859

O Boletim de Notícias da Física do Instituto Americano de Física, número 859, de 25 de março de 2008 por Phillip F. Schewe e Jason S. Bardi.
PHYSICS NEWS UPDATE
LUZ CURTA.
O fóton singelo mais curto do mundo foi produzido pelos físicos da Universidade de Oxford. A luz pode ser vista como uma série de ondas ou, na visão dual prescrita pela ciência quântica, como uma coleção de quanta, pacotes de energia com o comportamento de partículas, chamadas de fótons. Em um lugar qualquer ao longo de um feixe de luz, podem existir vários fótons, ou, em casos especiais, apenas um.
Criar fótons singelos não é fácil. É possível criar fótons aos pares, enviando luz laser através de cristais especiais. Mesmo um feixe de laser monocromático vai consistir de vários fótons; porém, ocasionalmente, um desses fótons vai ser “convertido para baixo”, ou seja, vai se dividir em dois fótons, cada um com metade da energia do fóton original. Quando um par é criado, a detecção de um desses fótons com metade da energia denuncia a existência de seu gêmeo. Além disto, estes fótons estão emaranhados, o que significa que as propriedades de um estão inexoravelmente ligadas às de seu parceiro, e a detecção de um deles pode arruinar o estado quântico do outro. Por meio da minimização dessas correlações quânticas, os pesquisadores obtiveram fótons “denunciados” com uma qualidade excepcionalmente alta e curta duração.
Na experiência de Oxford, os pares de fótons criados tinham um comprimento de onda central de cerca de 830 nm, na fronteira entre a luz visível e o infravermelho próximo. Cada um desses fótons tinha (em unidades de tempo) cerca de 65 femtossegundos (65 x 10-15 seg) de duração. Em unidades de espaço, eles tinham cerca de 20 microns de comprimento. O fóton mais curto até então produzido, tinha cerca de 1 picossegundo (10-12 seg) de duração. Pulsos de luz com extensões até menores, de apenas centenas de attosegundos, já foram criados, porém consistiam de vários fótons.
Um dos pesquisadores de Oxford, Peter Mosley, diz que esta nova experiência representa a primeira vez que se produz fótons “de livro-texto” – pacotes de ondas idênticos e localizados, contendo um único nível quântico de energia – em laboratório. (Mosley et al., Physical Review Letters, artigo em publicação)
OCULTAMENTO ATÔMICO.
Um novo estudo mostra como uma região do espaço pode ser tornada invisível para ondas de matéria. Nos últimos anos, a possibilidade de ocultamento óptico se tornou um assunto “quente” (e.g., Science, 8/9/2006). Até a ocultação com ondas de som foi proposta (PNU n° 853, matéria 2).
Agora, os físicos do grupo do Professor Xiang Zhang na Universidade da Califórnia em Berkeley, estão tentando estender a idéia de ocultamento a ondas atômicas (átomos resfriados, cujas propriedades ondulatórias quânticas são mais importantes do que suas propriedades como partículas) que se movem através de um “meio”.
O “meio” em questão aqui é uma rede óptica concêntrica, gerada por ondas eletromagnéticas permanentes com fases e amplitudes espacialmente controladas. O ocultamento de um objeto banhado em luz funciona pela modulação da massa efetiva e do potencial das ondas de átomos que atravessam a casca que envolve o objeto. A casca é análoga aos metamateriais (materiais construídos que consistem, freqüentemente, de arranjos de pequenas estruturas de metal na forma de hastes e objetos em forma de anéis), usados no caso óptico.
Um dos pesquisadores de Berkeley, Shuang Zhang, diz que o equivalente a um índice de refração na onda atômica seria a modulação da massa atômica efetiva no interior da rede óptica (ver figura em www.aip.org/png).
Zhang diz que, além do ocultamento, a criação de um metamaterial a partir de ondas atômicas pode também auxiliar a focalização de ondas atômicas em pequenas áreas (super-lentes) ou para direcionar feixes de partículas como se desejar. (Zhang et al., Physical Review Letters, 28 de março de 2008)
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PHYSICS NEWS UPDATE é um resumo de notícias sobre física que aparecem em convenções de física, publicações de física e outras fontes de notícias. É fornecida de graça, como um meio de disseminar informações acerca da física e dos físicos. Por isso, sinta-se à vontade para publicá-la, se quiser, onde outros possam ler, desde que conceda o crédito ao AIP (American Institute of Physics = Instituto Americano de Física). O boletim Physics News Update é publicado, mais ou menos, uma vez por semana.
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Como divulgado no numero anterior, este boletim é traduzido por um curioso, com um domínio apenas razoável de inglês e menos ainda de física. Correções são bem-vindas.

A Influência Através da Ignorância

“Pescado” do EurekAlert…

University of Southern California
Informação demais? Estudo mostra a influência da ignorância.
Na corrente edição do “The RAND Journal of Economics”, pesquisadores da USC apresentam um desafio ao modelo econômico clássico de manipulação da informação, no qual saber mais do que todo o mundo é a chave para influenciar.
Em lugar disto, os economistas Isabelle Brocas e Juan D. Carrillo apresentam uma situação – comumente observada na vida real – na qual todos os atores têm acesso à mesma informação, porém um dos atores ainda consegue controlar a opinião pública.
Por exemplo, uma companhia farmacêutica, tal como a Merck, pode ser obrigada a tornar públicos todos os resultados de todos os estudos relacionados a uma nova droga. Testes preliminares podem indicar a ausência de efeitos colaterais a curto prazo e a companhia pode escolher não realizar testes de acompanhamento posterior, antes de lançar o medicamento no mercado.
“Para otimizar o resultado, se deseja fornecer informação suficiente para que os outros atores cheguem a um determinado nível de confiança, mas se deve parar ao atingir esse nível,” explicou Brocas. “De outra forma, pode acontecer que mais informações façam com que o nível de confiança diminua.”
O estudo, “Influência Através da Ignorância”, é o primeiro a examinar extensamente situações onde o poder se origina em controlar o fluxo de informação para o público, em oposição à posse de informações exclusivas.
Como explicam Brocas e Carrillo, existem segredos – fatos que são deliberadamente omitidos – e existem fatos que não são conhecidos por pessoa alguma.
“Não é necessário ter informações extra,” afirma Brocas. “Você pode induzir as pessoas a fazer o que você quer, apenas por cessar o fluxo de informação ou por fazê-lo continuar. Isto basta.”
Incrivelmente, o ator que manipula o fluxo de informação deve deliberadamente escolher permanecer desinformado, também – o que pode sair pela culatra.
No caso da Merck, um estudo, publicado cinco anos depois que o medicamento foi introduzido no mercado, mostrava que tomar Vioxx aumentava significativamente o risco de ataques cardíacos. A Merck financiou o estudo, que foi realizado para verificar se o analgésico era também eficaz contra pólipos no cólon.
Aí, envolvida em uma pendência judicial de US$4,85 bilhões, a companhia afirma que o Vioxx, estatisticamente, não oferece qualquer risco significativo a longo prazo para o coração, uma vez que sua administração tenha sido suspensa. Esta afirmação é discutível: a Merck parou de monitorar os pacientes depois de apenas um ano, cessando o estudo logo que o medicamento foi retirado do mercado.
Da mesma forma, explicam os pesquisadores, o presidente de um conselho pode encerrar as discussões e a apresentação de novos indícios, digamos, sobre a continuação da procura por armas de destruição em massa. Exigir uma votação enquanto os sentimentos parecem estar com uma certa tendência, efetivamente restringe o quanto todos os membros, inclusive o presidente, sabem acerca do assunto em questão.
No geral, a capacidade de controlar o fluxo de notícias e permanecer publicamente ignorante, dá ao líder algum poder, que é usado para influenciar as ações dos seguidores,” afirmaram os pesquisadores. “Nossos resultados sugerem que um presidente (de qualquer comitê), o Presidente (da República) e a mídia podem influenciar as decisões de um comitê, do eleitorado e do público, por meio de uma restrição estratégica do fluxo de informações.”
Brocas e Carrillo estão realizando um estudo complementar que mede o quanto as pessoas compreendem, de maneira intuitiva, o fenômeno da “influência através da ignorância”: “Estamos interessados em saber se as pessoas entendem sua capacidade de manipular informações e se o fazem de maneira otimizada”, diz Brocas.
O estudo também aborda as implicações de diversas variáveis importantes, tais como o quanto a opinião pública é afetada quando existe mais de uma fonte de informação disponível para todos e que não seja excessivamente custosa para obter (em outras palavras, disponível e acessível para todos).
A competição, provida pela diversidade da mídia e por fontes públicas de verbas para pesquisas, não só faz com que as fontes de informação revelem mais dados, como também faz com que o efeito de “influência através da ignorância” diminua – e, sob certas circunstâncias, desapareça – descobriram os pesquisadores.

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Brocas, Isabelle and Juan D. Carrillo, “Influence Through Ignorance.” The RAND Journal of Economics: 38:4; 931-947.

Comparar com o famoso “De Bonner para Homer”… E tirem suas próprias conclusões…
Mas existe o velhíssimo adágio: “Quem só ouve um sino, só ouve um som”…

O Papel do Cientista nas Decisões Éticas

Por mais que se queira dissociar o tema deste mês do confronto “ciência vs. religião”, não há como fugir a isto, uma vez que o próprio tema surgiu da atualidade da decisão que o Supremo Tribunal Federal vai ter que tomar (em minha opinião, já devia ter tomado…) sobre uma questão de suposta “ética”, que, na verdade, é apenas sobre um dogma religioso.
Sendo assim, não me resta outro remédio senão analisar, desde a origem, a convivência entre “ciência e religião”, uma vez que sou suspeito por ambos os “lados” desse confronto.
Eu afirmei, em comentário ao artigo do Osame, que as religiões tiveram como base a “ciência” (na sua acepção de “conhecimento adquirido”), só que as religiões não foram capazes de se adaptar ao progresso da ciência e se tornaram, mesmo, um entrave ao progresso da humanidade, quando deveriam ser, ao contrário, um esteio ético para este desenvolvimento.
Voltemos à pré-história e analisemos a “ciência” de então, para podermos avaliar de onde surgiu toda essa idéia de “religião” e qual papel ela deveria ter, bem como sua ligação com os conceitos de “moral” e “ética”.
A primeira coisa que nossos ancestrais devem ter reparado, deve ter sido a alternância quase regular entre o dia e a noite. Recém saídos de uma Era Glacial que, por pouco não encerrou a promissora carreira desse bando de primatas, o Sol e o calor devem ter sido particularmente proeminentes, apesar da grande importância da Lua, principalmente da Lua Cheia que permitia uma melhor vigilância contra os predadores noturnos. [Parêntesis (primeiro de uma série de muitos): existe muita discussão quanto à coincidência dos ciclos lunares e a fertilidade das mulheres. Usando um raciocínio bem primário, se pode aventar a hipótese de que as mulheres que ficavam férteis no período da Lua Nova, teriam uma melhor chance de procriação; nessas noites mais escuras, é de se esperar que os caçadores estivessem de volta à proteção da caverna…] Bom, já temos duas entidades cujo comportamento era particularmente importante para os humanos e, portanto, sérios candidatos a serem deificados…
Mas qual seria a idéia de um “Deus”?… Afinal, com quem os homens podiam se comparar para criar os seres superiores?… Certos animais eram mais fortes, outros mais rápidos, outros demonstravam habilidades especiais de visão, audição, alguns, mesmo, pareciam possuir um “sentido” desconhecido aos homens. Ora, se os homens eram “superiores” aos animais, os “Deuses” deveriam ser “superiores” aos homens na mesma medida: mais fortes, mais inteligentes, mais belos, mais tudo… “Super-homens”. E é exatamente o que vamos encontrar nas primeiras civilizações: “super-homens” com atributos animais. E, como toda tribo tinha um chefe, normalmente escolhido entre os mais “sábios” (ou seja, mais velhos – a figura do guerreiro-chefe só veio aparecer mais tarde) e as mulheres eram naturalmente mais longevas, o matriarcado parece ser apenas um resultado natural. Logo, as Deusas-Mães são apenas um passo lógico adiante. [Parêntesis: em diversas culturas a associação de gênero é inversa à que temos hoje em dia: é A Sol e O Lua…] A “civilização” (“reunião em cidades”) parece ter acabado com o matriarcado: os antigos caçadores-coletores já podiam ficar nas habitações, sem se afastar demais dos rebanhos e plantações, e a força física dos machos da espécie, combinada à fragilidade da mulher gestante, parece ter relegado as mulheres a uma função “subordinada” – a de “reprodutora”, uma vez que a sobrevivência ainda dependia muito dos números. Os Deuses machos começam igualmente a assumir o comando…
E, de uma pletora de “Deuses” que “governavam” todos os fenômenos naturais, cuja imprevisibilidade era uma ameaça à sobrevivência da espécie e precisava de alguma maneira de “ser propiciada”, à exemplo dos homens que os criaram, os Deuses precisavam de um “chefe”. E, como tudo que se conhece e é vivo, nasceu e morre, também os Deuses precisavam ter nascido de algum lugar. “É claro” que vamos precisar de um “criador” que, do nada, criou tudo o que existia…
E chega de digressão acerca de Deuses e Deus… O importante é que todas essas noções nasceram da “ciência” disponível: a observação da Natureza e a comparação das coisas da natureza à única medida disponível: o ser humano.
Passando à questão de “moral” e “ética”, a Teoria dos Jogos está aí mesmo para comprovar, matematicamente, que o “jogo da sobrevivência da espécie” passa, necessariamente, pelo “altruísmo”. Embora em questões menores o “gene egoísta” seja preponderante, para a sobrevivência de uma sociedade é fundamental que o altruísmo seja incentivado. Qual incentivo melhor para forçar um comportamento harmonioso e devidamente cooperativo do que “a vontade divina”?… O medo da morte pode ser habilmente explorado com a crença em uma “vida eterna”, na qual o indivíduo será “julgado” por tudo o que fez e deixou de fazer – segundo um conjunto de normas atribuídas ao(s) Deus(es) – e terá recompensa pelos eventuais sofrimentos injustos a que se submeteu, enquanto os infratores serão severamente punidos, por mais “poderosos” que possam ter sido nesta Terra.
Essa é a base de toda e qualquer religião: “esta vida não é tudo” e “quem se comportar bem, ganha um presente”… E este “se comportar bem” geralmente inclui todas as normas necessárias ao “jogo cooperativo” entre os vivos (e os “mais vivos”, diria o Barão de Itararé…). Toda a ética humana pode ser resumida a: “não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você”. E todas as “normas morais” que forem além de “mulheres e crianças primeiro, depois os idosos (sua sabedoria é útil…)” é pura conveniência local.
E a humanidade poderia ter ficado nisso e apenas deixado que a inveja, a cobiça e a preguiça assumissem seus aspectos positivos: a inveja estimulando o aperfeiçoamento pessoal (não que os demais piorem); a cobiça estimulando a “ter mais” (não necessariamente tirando de quem tem; quando toda a sociedade prospera, cada indivíduo é beneficiado); e a preguiça buscando soluções mais eficientes e menos trabalhosas para realizar o trabalho inevitável (não postergando o que tem que ser feito).
Mas o ser humano é um bichinho curioso… Quer porque quer saber como, quando, onde e por que… E não descansa enquanto não conseguir controlar tudo, desde o meio-ambiente até a “vontade de (os) Deus(es)”. E como (os) Deus(es) é(são) caprichoso(s) e nunca desvenda todos os seus segredos, o ser humano resolveu que ia estudar, até entender, pelo menos os mistérios da Natureza. E, de repente, descobriu que não morava no Centro do Universo, mas em um planetinha xinfrim, que orbita uma estrela de quinta, na periferia de uma galáxia perfeitamente medíocre, entre um nunca-acabar de galáxias… Aquele “Super-homem” com poderes compreensíveis e bajulável para ser propício, corruptível com meia-dúzia de louvaminhas e “protestos de elevada estima e consideração” (junto com um suborninho…), já não dava mais para a tarefa para lá de hercúlea de criar um universo desse tamanho… O(s) Deus(es) ficou(aram) irremediavelmente paroquiano(s).
Pior: o ser humano descobriu que nem seu aparente controle do meio-ambiente é suficiente… Nem a velha “Mamãe Natureza” está disposta a aguentar indefinidamente os maus modos desse filho bestalhão que gasta como se não houvesse amanhã… Tudo o que o homem tira da Natureza, está fadado a voltar para ela, com direito a uma catástrofezinha para ensinar ao moleque que com “Mamãe não se brinca”… De “ápice da Criação” e “imagem e semelhança do Criador”, o ser humano se viu reduzido, por sua própria curiosidade, a um triste macaquinho “melhorado” que – por muito favor – tem um planeta para morar, mas tem que cuidar dele, senão, é “despejado” e o Planeta nem liga… (e (os) Deus(es) também não…)
Sem este “Deus-bedel” para vigiar e punir/recompensar, sem sequer um “referencial inercial absoluto” para calcular, de onde derivar as certezas sobre o que é “certo” ou “errado”?… Da velocidade da luz no vácuo?… Da absoluta amoralidade da “seleção natural”, um “Jogo de Soma Zero”, onde a fome do lobo tem o mesmo valor que a vida do carneiro?…
Não… Certamente a ciência não tem respostas para a eterna pergunta da humanidade: “o que é que eu estou fazendo aqui?” E pode apenas apontar, estatisticamente, qual comportamento – a curto prazo – pode trazer uma recompensa maior. O ser humano é muito pequeno, mesmo se comparado apenas com o planetinha xinfrim onde vive… A humanidade pode ser apenas uma doença cutânea temporária no planeta e toda a sua filosofia e ciência serem uma “ilusão impermanente”, como afirmam os buddhistas…
E, afinal, qual é o papel do cientista nas Decisões Éticas?…
Apenas isso: buscar os fatos!… Apontar as inconsistências da auto-imagem que o ser humano tem de si próprio e lembrá-lo, sempre, que, se existe um Deus (ou Deusa, ou Deuses…), ele(a, es) é(são) profundamente indiferente(s) a detalhes insignificantes como os enormes dinossauros ou toda a nossa “ciência” E TEMOS QUE PARAR DE NOS COMPORTAR COMO CRIANÇAS MIMADAS E ASSUMIR RESPONSABILIDADE POR NOSSOS ATOS, PORQUE NÃO ADIANTA REZAR QUE A ÁGUA NÃO VAI SUBIR O MORRO!…
Nota de rodapé: seja qual for a decisão do STF sobre as células-tronco embrionárias, nada vai mudar o fato de que aquele embriões estão vivos, mas não são gente… Quer o Papa (o Dalai Lama, ou o Bispo Macedo) goste disso ou não!…
(Comentários aqui, por favor).

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