Coluna de Clive Thompson na Wired, em inglês, comenta como geeks, a exemplo de Bill Gates, é que irão salvar o mundo. Thompson cita o trabalho do psicólogo Paul Slovic, que abordamos aqui no blog: Uma criança morta é uma tragédia. Cem mil, é estatística. Nosso cérebro, nossas emoções, não são bons em avaliar corretamente o sofrimento de uma multidão de outras pessoas, ficando muito mais sensibilizado com nomes e números que podem ser contados nas mãos. Exceto se formos geeks o suficiente para racionalizar nossas decisões a respeito. Como um bilionário Geek criando uma das maiores organizações filantrópicas do mundo.
Gates concentra sua ajuda humanitária a doenças do Terceiro Mundo, principalmente na África, como malária e AIDS. Pode não ser tão belo quanto uma Angelina Jolie ajudando alguns refugiados, e é bem verdade que mesmo que a beldade quisesse, não poderia criar a maior organização filantrópica do mundo. Mas discretamente, apesar de incontáveis telas azuis da morte, Gates acaba fazendo melhor uso de seus recursos. Gates, é interessante notar também, é ateu.
Ah, é. Mas no final, sabem por que Bill Gates salva? Porque usa Windows! Tcharam!

Musiquinha grudenta, vale mais pelo tema e clipe. Os Dandy Warhols criaram diversos singles grudentos que você já deve ter escutado em algum lugar. Um que talvez seja o único realmente bom é Bohemian Like You.

Não assista no trabalho! Ou se for menor de idade! Ou se não souber o que é um falo!

Não achei nada ruim, embora os mais puritanos sem dúvida condenem. Sou fã da série britânica similar (mas bem melhor, é preciso dizer), Brainiac Science Abuse, que apesar de por muitas vezes vulgarizar e mesmo distorcer conceitos científicos, em minha humilde opinião ainda é essencialmente positiva ao simplesmente apresentar a ciência como algo positivo e divertido. A série inglesa nunca promoveu pseudociências e religiões, como a revista SUPER faz, é preciso dizer também. Sua vulgarização se resume a mostrar garotas de biquíni queimando coisas e as distorções a apresentar experimentos e testes científicos sem muito controle como quanto tempo uma pessoa fica grudada na parede com fita crepe. Nesse último ponto, são tão bons ou ruins quanto os mais respeitados Mythbusters.
Mas já que a SUPER desenvolveu a idéia, deveriam ter colocado a garota de biquíni.

Confira as “copterboxes”, uma alternativa no despejo de caixas a partir de aviões, geralmente lançadas com enormes e caros pára-quedas. Nas Copterboxes, há apenas algo para mantê-lo na posição correta, e a queda é controlada por hélices de papelão. A idéia é muito interessante, mas seu problema é o peso limitado a apenas 45 Kg por caixa. Provavelmente porque as hélices são de papelão. Não sei se versões com materiais diferentes para pesos maiores não seriam viáveis, ou não acabariam ficando mais caras que as caixas convencionais. Bem, no mínimo o vídeo que você confere clicando na imagem acima é bem legal.

Assino o feed do blogue do Janio, e gosto de ler o que ele escreve. Que ele acredite em “reencarnação, universos paralelos, e em mais um monte de coisas que fariam os realmente céticos gargalharem na minha cara” é só um detalhe. Foi uma boa surpresa quando ele até indicou um artigo do CeticismoAberto sobre fotos de fantasmas.
Mas há pouco ele me publica uma entrada sobre mensagens subliminares, recomendando o uso e ainda o livro de Calazans! Não gargalhei… O Marcus já postou um comentário por lá dizendo o mesmo que comento aqui:
O livro de Calazans contém uma série de inverdades e baboseiras, como indicado no artigo do Projeto Ockham sobre mensagens subliminares. Calazans “omite”, por exemplo, que o famoso experimento Coca-Cola no cinema é apenas uma lenda urbana, como admitido por seu criador. E a eficácia de propagandas subliminares, ao menos como são alardeadas, jamais foi comprovada cientificamente. Os casos que o Jânio conta podem ter uma dúzia de explicações alternativas, toda vez que se conduzem experimentos realmente controlados a influência subliminar “some”. O mais razoável é super que porque nunca estiveram lá realmente.
Isso não impede que haja legislação proibindo o uso (ou a tentativa de uso) de tais métodos. Tanto o legislativo quanto o judiciário têm critérios muito mais lenientes de avaliação que a ciência. Claro, o executivo também. Se dependêssemos deles para descobrir como o mundo físico funciona, já teríamos abolido a lei da gravidade e arredondado o pi para 3. O que causaria o colapso do Universo.