O Maior Mapa do Mundo do Mundo

Com 131 metros de altura, este é segundo o Livro dos Recordes Guinness o maior mapa do mundo do mundo. A obra foi criada pelo artista Christoph Rihs em 1994 sobre uma torre de resfriamento desativada na cidade de Meppen, Alemanha. E a continuação de um trabalho que começou pintando mapas-múndi em cilindros muito menores.

E o mapa gigante ainda está lá!

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A ideia de um enorme mapa do mundo lembra o conto de Jorge Luis Borges de um mapa tão grande quanto o próprio espaço que representava:

“Naquele Império, a Arte da Cartografia logrou tal perfeição que o mapa de uma única Província ocupava toda uma Cidade, e o mapa do império, toda uma Província. Com o tempo, esses Mapas Desmedidos não satisfizeram e os Colégios de Cartógrafos levantaram um Mapa do Império, que tinha o tamanho do Império e coincidia pontualmente com ele. Menos Adictas ao Estudo da Cartografia, as Gerações Seguintes entenderam que esse dilatado Mapa era Inútil e não sem Impiedade o entregaram às Inclemências do Sol e dos Invernos. Nos desertos do Oeste perduram despedaçadas Ruínas do Mapa, habitadas por Animais e por Mendigos; em todo o País não há outra relíquia das Disciplinas Cartográficas”.

[via Reddit, Brilliant Maps]

Música Microfluídica

Algumas das técnicas e imagens que Charles Baroud, chefe do Laboratório de Hidrodinâmica da Ecole Polytechnique, capturou ficaram tão boas que a banda Mouse on Mars pediu para usá-las em um clipe para a música “They Know your Name”.

Charles então “comprou uma câmera de alta resolução – ele, como chefe do laboratório, pode fazer essas coisas”, a banda explica, “e gravou clipes sensacionais da gota vermelha – que batizamos carinhosamente de ‘Steve Verlaine’”. [via Nerdcore]

12.740 balões no ar, 400 toneladas flutuando

Para promover um novo centro, mais de 30.000 romenos lançaram nada menos que 12.740 balões, também conhecidos como lanternas chinesas, em Bucareste. O evento realizado no mês passado foi reconhecido de longe como o recorde mundial de lançamento de lanternas – o anterior era de míseros 900 balões.

Ao apreciar o espetáculo – mais vídeos no Youtube –, cabe sempre apreciar um pouco mais o que estamos vendo. O peso total desses balões deve ter ultrapassado uma tonelada, considerando o peso total de cada balão ao redor de 100 gramas.

E quanto às 400 toneladas do título deste post? Ao ver essas milhares de lanternas flutuando ao sabor do vento, lembrei do peso de uma simples nuvem, daquelas que você pode ver diariamente, com um quilômetro de tamanho e 100 metros de espessura. Pois aquela nuvem branca que parece tão leve contém a massa de centenas de toneladas de água.

Uma grande nuvem de tempestade pode chegar a mais de 10 quilômetros de altura, com um volume de 785 bilhões de metros cúbicos. Essas podem ter uma massa de 4 milhões de toneladas!

Consideramos a coisa mais natural do mundo que em um dia comum toneladas do elemento que compõe a maior parte de nossos corpos estejam flutuando acima de nossas cabeças. E que milhões de toneladas figurem como uma nuvem escura é motivo para preparar o guarda-chuva e reclamar do tempo.

Apreciar toda chuva pelo conhecimento de quão extraordinário não é viver em um planeta onde o elemento fundamental da vida que conhecemos existe ao mesmo tempo em seus três estados físicos, em um ciclo do estado gasoso ao líquido que o distribui por praticamente todo o planeta talvez seja pedir um entusiasmo exagerado com o conhecimento.

Mas aquelas belas 12.740 lanternas no ar também vão incomodar um tanto quando caírem.

Science Nation Army

O já clássico “Seven Nation Army” do White Stripes, recriado inteiramente com sons de instrumentos do laboratório de explosões no Imperial College em Londres.

Como se trabalhar em um laboratório onde se exploram os efeitos das explosões já não fosse interessante, ainda passaram uma tarde fazendo rock.

No lado sério, essa repetição de explosões para “extrair uma história coerente de biomecânica” a partir de uma montanha de dados não é muito diferente do trabalho de um músico afinando instrumentos e repetindo performances até obter um resultado consistente.

A equipe responsável pela obra expressa melhor do que ninguém a mensagem:

“O resultado final de uma investigação científica, como uma música, é inevitavelmente o resultado de dias de prática, experimentação e colaboração. Um cientista pode ter uma ideia de como quer que sua investigação soe ao final, mas o processo científico irá expor desafios, testar a criatividade e de vez em quando revelar melodias completamente novas”.

O curioso é que o videoclipe original de “Seven Nation Army” também tem seu lado de curiosidade científica.

Não fiz os cálculos (alguém se dispõe?), mas de vídeos similares explorando fractais em zooms infinitos, aposto que ao final o zoom foi tão grande que a imagem inicial do clipe tem um tamanho maior do que o Universo observável. [via BB]

O Grande Vazio

Um modelo em escala do sistema solar, em doze volumes de 500 páginas. Na página 1 está o Sol, na página 6.000 ao final da coleção, Plutão. A largura de cada página representa um milhão de quilômetros, e o vídeo nos leva a uma viagem pelo Sol, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e o Cinturão de Asteróides.

Sem surpresa, quase todo o livro é composto de um vazio, uma perspectiva muito difícil de apreciar, mas uma que todos deveríamos apreender pelo exercício de humildade que representa frente ao nosso lugar no Universo.

Na tela de um computador, já propomos aqui o exercício de Um pixel, da Terra à Lua, ao infinito e além.

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[via Nerdcore]

O Universo em uma Bolha de Sabão

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Tom Storm descobriu por acaso que bolhas de sabão podem gerar imagens incríveis através de seu reflexo.

Ou reflexos, no plural, porque o que vemos na imagem é o reflexo na parte externa sobreposto ao reflexo na parte interna da bolha.

Daí porque as imagens estão duplicadas, e uma delas está invertida. A invertida é o reflexo da parte côncava da bolha no seu lado de dentro. [via Win]

Darwin e sua Pokebola

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“Há uma grandeza nesta visão da vida, com os seus vários poderes originalmente soprados em algumas formas, ou em apenas uma; e enquanto este planeta foi girando na sua órbita, obedecendo à lei fixa da gravidade, intermináveis formas, belas a admiráveis, a partir de um começo tão simples, evoluíram e continuam a evoluir”. – Charles Darwin

É super efetivo! [Design de Santo76, via GamOvr, Agripas]

Gênesis

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[via Zapato Productions]

Tatiana Plakhova –“Chaos and Structure”

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Arte ainda é abstrata se for baseada em dados reais? A russa Tatiana Plakhova criou representações incríveis baseadas em mapas estelares, biologia, matemática e mais. Clique para seu portfólio em “Complexity Graphics”. [via DYT]

Serpentes

A sugestão de infinitos anéis entrelaçados, percorridos por três Serpentes, na última gravura do artista holandês M.C. Escher, revisitada em uma animação tridimensional de Cristóbal Vila.

Depois de mergulhar na versão digital, confira como Escher criou originalmente a obra há quatro décadas, gravando em madeira os blocos que imprimiriam o círculo completo em três partes idênticas – cada uma delas com três cores, preto, marrom e verde.

O vídeo do artista criando estas obras desafiando a precisão manual, sempre com a sugestão da perfeição geométrica, é imperdível.

Não por coincidência, o próprio Escher era um admirador da arte abstrata e geométrica que adornava a arquitetura islâmica, tema de outros vídeo de Vila, Isfahan:

Vila talvez seja mais conhecido por um outro vídeo recente sensacional associando a sequência de Fibonacci a formas da natureza.

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