Prisão domiciliar

Ouvi dizer que custa R$50.000 para manter um crimonoso na cadeia por um ano. (…) Isto me deu a idéia de um negócio que você pode criar em casa: converta um quarto vago em uma cela de prisão e cobre R$50.000 por ano ao governo para abrigar o criminoso. Você poderia talvez colocar dois presidiários em um quarto vago e ganhar R$100.000 por ano, menos os custos de alimentá-los com um gororoba.
O governo iria precisar definir alguns padrões para estas prisões caseiras. Obviamente você deverá cercar todo o quarto com barras, adicionar uma privada e instalar um câmera de vigilância. Agentes do governo poderiam monitorar as prisões domiciliares pela internet, apenas para se assegurar de que você esteja maltratando os prisioneiros. Imagino que um grande problema seria que os prisioneiros iriam querer convencê-lo a deixá-los sair, algo como “Posso assistir o BBB com a família? Prometo que volto para minha cela depois”. (…)
Prisões domiciliares no Texas seriam as mais divertidas, especialmente se você abrigasse um condenado à morte e deixassem que você mesmo o executasse. Isso talvez não anime a todos, mas você não pode dizer que não seria atraente a caçadores que gostam de atirar em grandes mamíferos. ‘Já vou para a cama, querida. Só tenho que atirar no Carlos à meia-noite’.
Acho que outro problema seria que os vizinhos iriam começar a exibir e comprar seus prisionaieor. Você ouviria muito ‘Ah, seu prisioneiro só machucou um cara? Bom, acho que já pegaram os melhores’.

Do Dilbert blog

Prince Pickles


“Prince Pickles é nosso personagem porque é muito cativante, que é o que as forças armadas japonesas almejam”, disse Shotaro Yanagi, oficial da Agência de Defesa Japonesa (agora ministério). “Ele é nosso mascote e aparece em nossos panfletos e materiais”. É apenas o cúmulo da kawaii-ficação japonesa, país onde personagens de desenho explicam desde religião, passando por história e ciências, até doenças, com direito a intestinos-personagens bonitinhos. A tendência é mais conhecida mundialmente através de uma certa gata que diz alô. Esta aplicação de Hello Kitty como embaixadora revela planos de dominação mundial, Chinpokomon à parte, como nota o pesquisador Hiro Katsumata. “Em uma ou duas décadas, gerações jovens em muitos países que amam desenhos japoneses começarão a ocupar cargos de liderança. O Japão pode se beneficiar disto”.
Talvez relacionado, o SNL sugeriu algo não muito diferente para salvar a imagem de GW Bush.

Xbox também


O gato ficou famoso jogando Nintendo DS mostra um gosto variado em consoles. Clique na continuação para mais imagens sortidas de animais para massagear neurônios sem nenhum motivo aparente.

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Uma criança morta é uma tragédia. Cem mil, é estatística


Se eu olho para uma massa [de pessoas], nunca tomarei uma atitude. Se olhar para apenas uma, sim“. A frase de Teresa de Calcutá é citada pelo psicólogo Paul Slovic em seu paper “If I Look at the Mass I Will Never Act” (PDF) sobre o paradoxo da compaixão humana:

“A maior parte das pessoas se importa e fará grandes esforços para salvar vítimas individuais cujo apelo lhe alcance. As mesmas boas pessoas contudo não raro se tornam indiferentes ao apelo de indivíduos que são ‘um entre muitos’ de um problema muito maior. Por que isto ocorre? A resposta a esta questão nos ajudará a responder a questão relacionado que é o tópico deste paper: Por que, ao longo do último século, boas pessoas repetidamente ignoraram assassinatos em massa e genocídios? (…) Isso requer explicações que podem refletir uma deficiência fundamental em nossa humanidade — uma deficiência que, uma vez identificada, talvez possa ser superada”.

Slovic cita estudos psicológicos e de percepção e traça um paralelo interessante. Nossa percepção do mundo através dos sentidos tem uma sensibilidade que pode ser traçada em uma lei de potência. Variações pequenas em estímulos pequenos são muito melhor percebidas que as mesmas variações em estímulos maiores. A maior parte dos controles de volume têm assim uma escala logarítmica, assim você pode achar que o volume dobrou, mas o som em verdade pode estar dezenas de vezes mais intenso. Não se sabe por que nosso sentidos funcionam assim (embora os brasileiros OSame Kinouchi e Mauro Copelli tenham sugerido uma explicação), mas Kahneman e Tversky sugeriram em 1979 que a mesma dessensibilização a estímulos de grande intensidade também poderia ocorrer na formação de decisões. Slovic et al realizaram um estudo em 1997 que documentou a dessensibilização progressiva ao valor da vida humana.

Acima, do paper de Slovic, o gráfico à esquerda traça um modelo do valor que poderia ser dado com relação ao número de vidas em risco salvas se cada vida tivesse o mesmo valor. Já o gráfico do meio assume que quanto maior o número de vidas em risco salvas, maior o valor de cada vida salva porque grandes perdas simultâneas poderiam afetar grandemente a sociedade. Mas a realidade parece ser melhor descrita pelo gráfico à direita. Quanto maior o número de vidas em risco, menor a sensibilização provocada, menor o valor atribuído a cada vida. Diversos estudos citados por Slovic indicam que as pessoas darão mais valor em ajudar um número pequeno de pessoas em meio a uma população pequena do que a um número muito maior de pessoas em uma população maior ainda. Como ele nota, embora possamos ficar comovidos com o sofrimento de uma pessoa, não nos importaremos muito se o número de pessoas salvas em um acidente é de 87 ou 88.
Slovic propõe que esta “deficiência fundamental em nossa humanidade” deve ser superada confiando não apenas em nossas emoções e sentimentos, mas em respostas políticas e institucionais baseadas em análise e argumentos racionais.

O maior ralo do mundo


Parte da represa Monticello na Califórnia, EUA, este buraco de drenagem com mais de vinte metros de diâmetro é o maior do planeta. Sério candidato para o umbigo do mundo (outras partes anatômicas humanas aplicadas ao globo não dariam muito certo). Mais imagens em Fogonazos.

Jogo de sombras

Sabe fazer um coelho de sombra com as mãos? Na lição 24.890 de nosso curso por correspondência, você aprenderá a fazer a exibição acima. Com apenas duas mãos, claro.
via Neatorama

Dez coisas que você nunca deve comprar usadas (e dez que deve)

Liz Pulliam Weston do MSN Money dá as dicas:
Dez coisas que você nunca deve comprar usadas

  1. Laptops, Notebooks;
  2. Bancos de carro;
  3. TVs de plasma;
  4. DVD players;
  5. Aspiradores de pó;
  6. Câmeras de vídeo;
  7. Sapatos;
  8. Colchões;
  9. Roupas de mergulho;
  10. Capacetes.

Dez coisas que você nunca deve comprar novas:

  1. Livros;
  2. DVDs, CDs;
  3. Brinquedos de crianças pequenas;
  4. Jóias;
  5. Equipamentos esportivos;
  6. Timeshares;
  7. Carros;
  8. Programas e jogos eletrônicos;
  9. Móveis de escritório;
  10. Ferramentas simples.

Clique nos links para explicações e exceções, em inglês.

Células-tronco + gordura = admiráveis seios novos?


O cirurgião plástico japonês Kotaro Yoshimura se dedica ao segundo maior problema de tamanho nipônico, e já aplicou a técnica experimental em quarenta pacientes. Células de gordura da barriga ou coxas são enriquecidas com células-tronco para serem então implantadas nos seios. Segundo Yoshimura, o resultado seria “leve e natural” e não ficaria caído. Mas a notícia da BBC cita a opinião mais cética de especialistas britânicos: a injeção de gordura em seios é algo praticado há muito (e os resultados são tão ruins que explicam o sucesso dos implantes de silicone). E, no estágio atual da utilização de células-tronco (basicamente misturá-las com a gordura), o resultado não deve ser muito diferente.
Mas pode-se ter esperança de que em um futuro próximo as mulheres possam transferir parte de sua bunda para seus peitos, o que seria algo adorável para o famoso etologista e zoologista Desmond Morris. Nos anos 1960, Morris causou furor com sua série “O Macaco Nu“, onde analisava o ser humano como mais uma espécie animal. Entre diversas hipóteses decorrentes de observar o macao nu, ele sugeriu que os seios femininos da espécie humana teriam se desenvolvido como uma imitação de seu traseiro, para que os machos parassem de ficar obcecados com o outro lado e olhassem as mulheres de frente. Ultrajante e engraçado e princípio, mas a hipótese é bem razoável. Ecos do trabalho de Morris podem ser vistos em Dancem Macacos, Dancem.
[via Gizmodo]

Chupacabras: prova fotográfica


Dúvidas? Veja também Sonic, o chupacabras.

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