Milagre arquitetônico

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Fabulosa escada espiral no Instituto Garvin, Austrália [via Neatorama]. Se você olhar com atenção verá que a espiral se apóia em cada andar, não sendo assim tão espetacular. O curioso é que a obra é muito similar ao milagre da escadaria da Capela Loretto, uma lenda adorável.

Diz ela que a capela precisava de uma escada, e certo dia veio do nada um carpinteiro (spoiler!). Ele trabalhou sozinho e ao final, desapareceu. O que produziu foi uma escada espiral sem nenhum apoio, que está de pé até hoje, desafiando as leis da física. Legal, não? Melhor que isso só as clássicas escadas rolantes douradas para o céu, estilo Tom & Jerry.

Claro que os céticos muito chatos foram na capela e descobriram que a escada espiral não só é bem instável, como está apoiada com algumas conexões de ferro.

Fonte alucinógena

Efeitos de luz, projetados sobre uma fonte de água. Tão bom (ou melhor) quanto o monstro do Lago Ness em Tóquio. Aqui em São Paulo diz a lenda que a tela de água do Ibirapuera também poderia produzir shows assim, mas para variar nunca vi nada.

Ilusão do guarda-chuva

A câmera sempre mente, disse a câmera.

Cectic

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– Pai, por que o céu é azul?

Pai teísta: – Porque Deus fez assim, filho.

Pai ateu: – Porque quando a luz do sol passa por nossa atmosfera, as ondas na faixa azul mais curtas são absorvidas e espalhadas por toda a parte pelas moléculas de gás no ar.

Pai agnóstico: – Vai perguntar para a sua mãe.

Adoráveis tiras Cectic [via Scepticisme Scientifique]

Non-stop, hardcore train!

Acompanhe no vídeo acima a proposta de um chinês para um sistema de embarque e desembarque em que o trem não precisa parar na estação.

Teoricamente faz um bom sentido — trens não só gastam a maior parte de sua energia acelerando e desacelerando entre as estações, como o número de estações e trens expressos poderia ser completamente reformulado. Poderia haver mais estações ao longo da linha, servidas com maior regularidade.

Na prática a idéia encontra inúmeros problemas e riscos. Cada engate do trem em alta velocidade em cada estação será uma aventura emocionante. Além de envolver custos maiores — vagões completamente novos, com centro de gravidade mais alto e altura fora do padrão — que provavelmente não justificariam sua aplicação.

O meio-termo mais prático é simplesmente o reaproveitamento da energia da frenagem. Procurei aqui um link sobre isso e não encontrei, se alguém souber, indique nos comentários, favor! [haha.nu]

Correção: Agora o vídeo certo! 😛

Física Quântica desde Demócrito

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This course tries to connect quantum computing to the wider intellectual world. We’ll start out with various scientific, mathematical, or philosophical problems that predate quantum computing: for example, the measurement problem, P versus NP, the existence of secure cryptography, the Humean problem of induction, or the possibility of closed timelike curves. We’ll then examine in what ways, if any, quantum computing affects how we should think about the problem. To keep things grounded, each session will end with a concrete puzzle that students will be expected to have thought about (if not solved) by the next session. The class format will strongly encourage participation, discussion, and debate.

Ainda não interessado? Veja os títulos das notas das palestras:

# Atoms and the Void # Gödel, Turing, and Friends # Minds and Machines # Paleocomplexity # P, NP, and Friends # Quantum Computing # Penrose # Decoherence and Hidden Variables # Skepticism of Quantum Computing # Interactive Proofs # Fun With The Anthropic Principle # Free Will # Time Travel

De Scott Aaronson.

Minúsculo Ponto Azul

Mais uma variação mostrando a escala de tamanho de nosso planeta frente ao Sol e as maiores estrelas conhecidas, animações assim nunca cansam.

Toda a massa de 6,5 bilhões de seres humanos seria ainda um pequeno ponto em comparação com a Terra.

Martelando com um iPhone

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Como todo bom nerd, sempre adorei desmontar (e, às vezes, montar) coisas, ver como funcionavam. Sempre me orgulhei de ter noções básicas sobre como tudo à minha volta funcionava. Da TV com seu tubo de raios catódicos ao LCD com seu cristal líquido (duh), do aspirador de pó ao sistema mecânico de um carro. Saber como as coisas funcionam não só garante que você não seja um selvagem moderno, rodeado de tecnologias mágicas e incompreensíveis. Se você for um bom nerd, torna-se um prazer em si mesmo apertar um botão e enxergar em sua mente tudo que se desenrola a partir daí.

Para o grupo de pessoas com o conhecimento iniciático nas práticas tecnológicas – nada ocultas – há níveis de conhecimento, claro. Certamente estou em um dos mais baixos, o que deve explicar o choque que tive ao me deparar, já há uns bons anos, com um mouse ótico. Aquele, que você deve estar usando agora mesmo.

Até então era fácil descobrir como um mouse funcionava. Ele era mecânico, com aquela bolinha pesada, com os rolamentos que ficavam sujos. Havia os rituais de limpeza. Era muito simples. E havia uma beleza naquela simplicidade. Você mexe na bolinha. Você pode mexer nos rolamentos e ver o ponteiro do mouse se mexer na tela. Você pode tapar os sensores dentro do mouse e descobrir que o mouse não funciona mais. Você domina mais um encantamento tecnológico. O mouse está sob seu comando.

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Chegou então o mouse ótico. Um mistério. Desmonte um mouse ótico, e você pode se sentir como um selvagem moderno, perdido entre feitiçarias incompreendidas. Como funciona? Onde estão os rolamentos? Bem, ainda há os botões, são os mesmos. Podem ser compreendidos. Ainda há os fios e tudo mais. Mas onde estão os sensores? Desmonte e não encontrará nada compreensível. Como o mouse detecta o movimento? Claro, não era magia, era tecnologia. Mas uma imperscrutável para um simples desmontador de coisas.

Foi só pesquisando na Internet, o oráculo moderno, ainda a 56Kbps, que descobri como o mouse ótico funcionava. Para que serve aquela luz intensa, aquela bolinha que agora é uma pequena lente transparente. E, aqui está o choque. Um novo nível de magias tecnológicas. O mouse ótico não possui nenhum elemento mecânico para detectar o movimento. Desmontar coisas para ver como funcionam só adianta se as coisas forem mecânicas. Como o mouse ótico funciona, afinal?

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A Lenda do Aki Roxo

arobieke21 Dizia a lenda que “Purple Aki”, ou “Aki Roxo”, era um gigante que rondava as ruas em busca de jovens garotos. Segundo alguns, Aki seria “tão preto que era roxo”, já outros diziam que ele teria cabelo com essa cor, ou vestia uma capa. Depois de capturar os meninos, “Aki Roxo” fazia tudo aquilo que o Bicho Papão, ou o Homem-do-Saco, faziam. Mutilava, abusava e matava, não necessariamente nesta ordem, por vezes cortando suas iniciais nas nádegas das vítimas.

Para o terror das criancinhas, “Aki Roxo” existe, e foi preso. Felizmente não há evidência de que tenha matado ou mutilado qualquer vítima, mas Akinwale Arobieke – seu nome verdadeiro – realmente tem costumes bizarros e confessou um interesse incomum por jovens musculosos fazendo exercícios físicos.

Há várias restrições judiciais para que Arobieke não possa mais sair pelas ruas de Londres abraçando garotos e forçando-os a fazer flexões e abdominais. Arobieke tenta reverter essas restrições nos tribunais ingleses.

O Homem do Saco ainda é procurado.

O Verdadeiro Fio de Prata

Sensacional comercial de utilidade pública. [haha.nu]

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