Palestra: “O que Eles não querem que você saiba: CDC e a Homeopatia”

semanaquimica

Na tarde desta sexta-feira (21/09) Kentaro Mori, responsável por CeticismoAberto, apresentará a palestra “O que Eles não querem que você saiba: CDC e a Homeopatia” como parte da 29ª Semana da Química da USP, que tem neste ano a temática “desmistificando o fim do mundo”.

Na apresentação, Mori abordará com humor Teorias de Conspiração e como um estudo sobre sexualidade do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA pode questionar a validade dos fundamentos da homeopatia.

Quando: 21 de setembro de 2012, das 13h00 às 14h00
Onde: Anfiteatro Cinza do Instituto de Química, USP, no Bloco 6 Superior
Inscrições: Na sala da comissão organizadora, bloco 6 do IQ-USP, no valor de R$15,00 ou R$ 12,00 + 1kg de alimento não perecível

O Sr Burns e a Torre de Resfriamento

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No que você pensa ao ver a imagem acima? Talvez pense em usinas nucleares, talvez se lembre da usina nuclear do Sr. Burns da série Os Simpsons.

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Esta outra imagem deve ser ainda mais parecida com a usina nuclear de Springfield:

Climate Showdown

Mas alguma coisa está errada. Se você reparar bem, essas duas usinas de energia do mundo real têm, além das torres hiperbolóides que associamos à usina colorida de Springfield, várias chaminés “clássicas”.

As chaminés denunciam como essas não são usinas nucleares. São algumas das usinas movidas a carvão mais poderosas do mundo – a primeira, a de Heilbronn na Alemanha, com capacidade de 950MW, e a segunda, a usina Scherer nos EUA, com capacidade superior a 3GW.

De certa forma é extremamente apropriado que a imagem que associamos a usinas nucleares não seja o reator nuclear em si – as partes laranjas da usina de Springfield – mas sua torre de resfriamento.

Porque o problema não é unicamente o reator nuclear, mas o próprio consumo de energia. Qualquer usina de geração de energia de grande potência realizará trocas de calor em grande quantidade e precisará de grandes torres de resfriamento. Mesmo quando alcançarmos o feito histórico da energia nuclear limpa a fusão, ainda precisaremos de torres de resfriamento. Que provavelmente terão uma aparência muito similar à eficiência das estruturas hiperbolóides tão associadas a usinas nucleares movidas a fissão.

As aparências enganam. A fumaça que surge dessas torres de resfriamento é apenas vapor d’água. Já as chaminés ao fundo podem não emitir fumaça visível, mas estão emitindo enorme quantidade de dióxido de carbono invisível, fazendo com que a usina Scherer seja a maior fonte individual de emissão de dióxido de carbono em todos os EUA, e uma das 20 maiores em todo o planeta.

De pouco adianta lutar contra usinas nucleares se elas são simplesmente substituídas por usinas movidas a carvão que, não por mera coincidência, têm uma aparência externa não muito diferente. E, no que é realmente trágico, podem liberar mais radioatividade ao ambiente e matar mais pessoas que a energia nuclear.

Este post foi inspirado por essa atraente propaganda de uma empresa de energia eólica:

É bem verdade que fazendas eólicas não têm torres de resfriamento. Infelizmente, isso ocorre justamente porque não produzem energia em grande densidade. A maior fazenda eólica do mundo produz menos energia que a usina de Heilbronn e ocupa 400 km2.

Não é possível destruir todas as torres de resfriamento do mundo, elas são consequência natural da termodinâmica e enquanto formos muitos precisando de muita energia, veremos torres de resfriamento.

Quicksort, em dança húngara

Se você nunca ouviu falar em quicksort talvez não veja muita graça nesse vídeo. Mas deveria: é um algoritmo de ordenação e entendê-lo é entender alguns dos princípios fundamentais da computação moderna, a começar pela própria ideia de algoritmo.

Ao assistir à peculiar dança húngara, você consegue adivinhar quais são as regras pelas quais o algoritmo quicksort funciona? Depois de tentar, veja a resposta aqui.

Aqui em 100nexos, já apresentamos o fabuloso algoritmo de ordenação Maggie. [via haha.nu]

Neil Meme

neil

Neil DeGrasse Tyson, yeah.

“Se um taco e um burrito viajando próximos da velocidade da luz colidirem, o resultado será delicioso?”

R.: O resultado seria uma explosão grande o bastante para destruir um pequeno vilarejo. Colisões de alta velocidade fazem isso, quer sejam feitas de comida mexicana ou não.

Inércia e atrito em um vídeo fabuloso

Em uma estupenda demonstração, a companhia Mille Migilia acabou por exibir melhor algumas leis básicas de física ao invés de seus carros esportivos.

É algo muito parecido com o truque de puxar o pano de mesa, neste caso o carro com enorme momento freou rapidamente, com boa aderência e atrito entre seus pneus e o forro do piso, levando-o junto.

As pessoas continuaram no mesmo lugar, por inércia, mas o “tapete” foi puxado de seus pés. Física, funciona. [via Amazing.es]

Quiralidade

quiralidade

[via ReflectionOf.Me]

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