Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí
Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí é professora titular de Sociologia na Faculdade de Artes e Ciências da Stony Brook University, Califórnia. Nascida em Ògbọ́mọ̀s, Nigéria, Oyěwùmí se formou em ciência política na University of Ibadan, onde teve contato com os estudos sobre política africana e o papel da colonização na formação dos estados africanos. Na década de oitenta, ela ingressou na pós-graduação em sociologia. Concluiu seu doutorado em sociologia treze anos depois, na University of California (Berkeley). Sua tese de doutorado, que viria a ser publicada posteriormente sob o título A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero, é uma defesa acerca da ideia de que a noção de gênero dominante na interpretação ocidental do mundo social — alicerçada no corpo — faz parte de um discurso que é social, cultural e historicamente construído. E de que essa concepção ocidental não pode ser transferida para as sociedades iorubás, as quais, segundo Oyěwùmí, não tomam o corpo como a base do status social.
Apesar de A invenção das mulheres ser seu trabalho mais conhecido, a produção de Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí é vasta e abarca diferentes campos teóricos, em uma perspectiva que busca compreender as sociedades africanas através da interdisciplinaridade, por meio de pesquisas históricas, linguísticas, arqueológicas e etnográficas.
Gisele Rose é membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Atualmente trabalha na Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ). Graduada em Filosofia; mestre em Relações Étnico-Raciais; especialista em Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâneo; e pós-graduada em Gestão Escolar (Administração, Supervisão, Orientação e Inspeção). Possui experiência nas áreas de filosofia, sociologia, educação e relações étnico-raciais.
Tenho certeza de que você ficou curiosa para saber mais sobre o pensamento de Oyèrónkẹ́ Oyèwùmí! Então vem ler o verbete aqui e acesse a entrevista com a autora aqui.