Aspásia de Mileto

(470? – 400?)

por Marta Mega de Andrade

Professora Titular do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – Lattes

Aspasia, Museu do Vaticano. Foto: National Geographic

PDF – Aspásia de Mileto

Vida

Aspásia de Mileto não deve ter nascido antes de 470 (lembrando que todas as datas a partir de agora correspondem a antes da era comum). Ela uniu-se a Péricles por volta de 445, com quem teve um filho (o jovem Péricles), em torno de 440. Após a morte de Péricles casou-se com o ateniense Lysicles, com quem também teve um filho, em torno de 428. Aparentemente ainda estava viva em 411-10. Assim, considerando o maior período possível, situamos a vida de Aspásia entre 470-400.

Tudo que cerca essa personagem é, ao mesmo tempo, nebuloso e muito claro. Nebuloso como no caso de outras mulheres nomeadas e anônimas de cuja memória a posteridade raramente se ocupou ou simplesmente esqueceu. Claro porque Aspásia também tem uma persona constituída no que chamamos “Tradição Clássica”, a suprir o imaginário ocidental entre os sécs. XVIII e XXI. Assim é que Aspásia conduz dos gregos antigos até nós, como um claro e caro exemplo de protagonismo feminino, mas numa clareza que se transforma em névoa à medida que nos aproximamos da “fonte”.

Ao acompanhar estudos recentes sobre sua biografia, somos conduzidos por uma intrincada história de relações familiares e políticas entre a casa de Alcibíades, o velho, a casa de Péricles e a casa de Axíoco de Mileto. O avô do famoso Alcibíades teria estabelecido laços com a casa (aristocrática) de Axíoco por ocasião de seu ostracismo em Mileto (460-50), desposando uma das filhas do anfitrião — embora esse casamento e a existência dessa filha não sejam mencionados por nenhuma fonte literária ou epigráfica. Sustenta essa hipótese a possibilidade de que Alcibíades avô tenha tido comprovadamente dois filhos, Clínias (pai de Alcibíades) e Axíoco que, muito mais novo que seu irmão, seria fruto do segundo casamento de Alcibíades, o velho, justamente com uma das filhas de Axíoco de Mileto. O avô de Alcibíades teria, então, dois filhos com a nova esposa, Axíoco e Aspásio, nomes atestados por monumento funerário familiar no qual são mencionados ainda dois Ésquines, uma Sostraté e uma Aspásia, de Escambonides. Alcibíades teria retornado a Atenas por volta de 450, trazendo consigo não apenas sua esposa e filhos, mas ainda uma de suas cunhadas, Aspásia: eis a hipótese. Ao escolher esse caminho, estamos optando pela tradição aristocrática, contra uma outra narrativa que pressupõe a origem de Aspásia em Atenas como escrava refém de guerra. A família aristocrática de Aspásia parece fazer mais sentido quando se tem em conta que o filho dela com Péricles foi considerado um cidadão a despeito da lei promulgada em 451, que restringia a cidadania a filhos de pai e mãe atenienses.

Nesta versão da biografia de Aspásia sustentada por Bicknell e adotada ainda por Madeleine Henry, Xin Liu Gale, Nicole Loraux e outros, Aspásia viria, portanto, de uma importante família de Mileto e teria estado sob os auspícios de uma das mais influentes casas aristocráticas atenienses. Seja lá qual tenha sido o status dessa relação entre Aspásia e Péricles, Plutarco nos diz que o general ateniense se divorciou consensualmente da esposa que havia lhe dado dois filhos e uniu-se a Aspásia (Vida de Péricles, 24.5). Se para nós é difícil imaginar esse casamento como legítimo do ponto de vista legal, é fato que uma aliança com aristocratas de Mileto não deve ter estado fora do pensamento político de Péricles (e de Axíoco), sem prejuízo da história de um amor que teria “virado a cabeça” do general ateniense, conforme nos conta Plutarco (Vida de Péricles, 25.1).

É interessante saber que de Aspásia se fala mal na comédia e que Plutarco aceita essa tradição dos comediógrafos para analisar algumas das ações políticas de Péricles. Interessante, por exemplo, saber por Acarnenses (ano de 425 aprox.), de Aristófanes, que o “caso Mégara”, tido como estopim das guerras do Peloponeso, foi culpa de Aspásia por conta do estupro de duas de suas prostitutas. É na tradição das comédias, seguida por Plutarco, que se estabelece ainda essa identidade de Aspásia como ‘hetaira’, no sentido de prostituta de luxo ou cafetã. Segundo Plutarco, Aspásia dirigia um bordel para poucos e para raros, o que provavelmente era uma verdade na medida em que, sem “casa paterna”, radicada em Atenas, uma forma viável de estabelecer-se com uma certa independência financeira para uma mulher rica seria manter um “salão”, digamos.

Em suma, Aspásia, cuja vida se confunde com a era que chamamos clássica ateniense, vinha, então e muito provavelmente, de uma estirpe aristocrática de Mileto. Cedo, não muito além dos quinze a vinte anos, juntou-se a Péricles, com quem teve um filho cidadão. Suas relações familiares e privadas conectam-na às facções oligárquicas. Seus acusadores afirmam que Aspásia dirigia um prostíbulo. O que não a impediu de casar-se legitimamente com um general ateniense (de origem não aristocrática, mas político influente segundo alguns) após a morte de Péricles, a quem os adversários reprovam por ter permitido que sua relação amorosa com Aspásia a tornasse influente nas decisões políticas.

Conhecida como hetaira e professora de retórica, sofreu um processo por impiedade que teve como acusador o poeta cômico Hermipo (Plutarco, Vida de Péricles, 32.1). O comediógrafo também levantou contra ela a acusação de corromper mulheres livres atenienses para o prazer de Péricles. Escavando mais um pouco os tópicos dessas acusações, percebemos que, na mente dos cômicos, Aspásia e Sócrates caminhavam juntos, o que é confirmado pela atenção e pela imagem mais ambígua e pendendo para o positivo que os discípulos de Sócrates deixaram de Aspásia, a professora admirada, para a posteridade. Antístenes e Ésquines escreveram diálogos com seu nome, hoje perdidos; Xenofonte e Platão referem-se a ela como educadora.

Aspásia, mulher estrangeira, ‘hetaira’, cafetã que pagava suas taxas à cidade, professora, educadora, companheira de Péricles, esposa de Lysicles, mãe de um (ou dois) cidadãos atenienses de pleno direito, que viveu e morreu em Atenas entre 470-400.

Obra

No Menexeno, Platão sugere que o discurso fúnebre pronunciado por Péricles em 431, e reportado na íntegra por Tucídides, foi composto por Aspásia (236b). Exagero? É o que pensamos tradicionalmente; o discurso continua a ser atribuído somente a Péricles, já que Tucídides não menciona Aspásia. Mas Aspásia pode bem ter escrito esta oração fúnebre além de muitos outros textos dos quais nada sabemos. Seu papel, como professora, era ensinar a falar para convencer, falar politicamente, e isso significa frequentemente utilizar-se da palavra como instrumento de ação sobre outrem. E sob esse ponto de vista, nada do que se diz sobre ela entre os discípulos deve ser usado contra ou a favor de uma imagem muito nossa, contemporânea, da Aspásia feminista revolucionária. Quaisquer que fossem suas atividades entre a retórica e a cortesania, os ensinamentos que algumas de nossas fontes reportam a ela são lições da arte da palavra e dos atos e, assim, ela pode caminhar entre os homens como objeto de desejo e sujeito de discurso. Sim, Aspásia pode bem ter escrito a oração de Péricles, assim como a oração fúnebre que Sócrates diz ter ouvido dela no Menexeno. Nessas palavras, tópicos da autoctonia ateniense, como bem demonstra Nicole Loraux em Les Enfants d’Athéna [Os Filhos de Atena], investem na maternidade da terra expropriando “a ateniense” de seu nome. Na oração de Aspásia, os atenienses são nascidos da terra, são gloriosos guerreiros originários e primordiais. Detêm a verdade do território, da luta, dos deuses. Verdade?

O discurso de Sócrates no Menexeno é irônico. De fato, o primeiro sinal da ironia encontramos no modo como ele apresenta sua narrativa de memória de um discurso fúnebre pronunciado por Aspásia no dia anterior. Ele receia tornar público sem o conhecimento da professora, mas o faz diante do amor que sente por Menexeno. O que vem a seguir não é propriamente o texto de uma oração fúnebre, mas justamente a narração das lembranças de Sócrates sobre os ensinamentos de Aspásia. E seus ensinamentos versam sobre como deve ser formulada uma oração fúnebre. Daí a segunda ironia: fica claro para o leitor que o elogio aos mortos em guerra é uma peça fabricada, sofística, que, segundo Aspásia, deve conter os seguintes elementos, em ordem: a) enaltecer a nobre estirpe dos homens e b) sua criação e educação e c) demonstrar quão belo e digno foi o resultado de seus feitos. Partindo desses três elementos, a Aspásia das lembranças de Sócrates vai elaborando a oração. Não esqueçamos a terceira ironia: esse elogio tão engenhosamente fabricado é produto da palavra de uma mulher.

O que visa o diálogo? Denunciar a “falcatrua” de um elogio que levava às lágrimas e conferia popularidade ímpar ao orador? Provavelmente, mas tal denúncia jamais teria ultrapassado as bordas da escola socrática, então mais adequado seria pensar em uma crítica interna. O papel de Aspásia nesta crítica não deve ser assumido, contudo, mecanicamente. Trata-se de uma figura ambígua mesmo no seio da crítica, pois, apesar de ser apresentada como sofista a fabricar um discurso, ela também surge no mesmo diálogo como professora e sábia, e o fato de ensinar a convencer pela palavra não contradiz sua presença como professora de Sócrates nesse diálogo, como também no Econômico, de Xenofonte (3.14). Aspásia, o bem e o mal da palavra.

Tomemos Aspásia no Econômico, de Xenofonte. Ela comparece também como professora admirada por Sócrates, que diz a Critóbulo: “… eu te apresentarei Aspásia, que, com maior competência que eu, tudo isso te explicará…” (III, 14-15). Sócrates se referia aqui à formação da boa esposa e ao papel complementar do homem e da mulher na prosperidade da casa. Fazia Critóbulo admitir que apesar de colocar nas mãos de sua jovem esposa a administração dos bens da casa, trocava com ela raras palavras e que ele seria, assim, responsável em parte por seus enganos, já que, antes de chegar a sua casa, a mulher teria visto e ouvido muito pouco. Termina este argumento dizendo a Critóbulo que Aspásia explicará a ele.

Mas, na continuidade do diálogo, quem explica é Iscômaco. Nos capítulos VII a X do Econômico, Sócrates relembra seu diálogo com Iscômaco, um homem belo e bom cidadão ateniense, sobre como ele teria ensinado sua esposa a ser uma boa esposa desde o momento em que ela entrou em sua casa. Por que Iscômaco e não mais Aspásia? No Menexeno, Sócrates evocava a recordação de uma lição de retórica da própria professora; no Econômico, Sócrates conversa com seu modelo de cidadão. Sem dúvida, a educação da esposa de Iscômaco é pedaço de um texto especular edificante. Transmite um modelo e reitera esse modelo de “casal” patrimonialista pela divisão dos papéis feminino e masculino, pela sanção da lei, dos deuses e por natureza. Ao mesmo tempo, faz constar de um tratado de gestão da casa um modelo de casamento que prevê a igualdade e a complementaridade dos papéis. Não é preciso ir além do Econômico para postular a necessidade de defender a complementaridade diante de uma realidade em que o senhor da casa podia dispor como bem entendesse de sua esposa e filhos, o próprio Sócrates aponta na passagem III, 10, desse mesmo diálogo que é preciso incentivar a parceria do casal para prosperar. Então, temos de um lado a lei para a qual a mulher-esposa sequer tem direito a nome próprio e é subordinada ao marido; e lições socráticas de economia que conferem, de outro lado, um papel importante à igualdade entre homens e mulheres na gestão do patrimônio. De onde vem a ideia?

Xenofonte cita Aspásia como professora também em Memorabilia (2.6.36; aprox. ano 371), curiosamente num diálogo com o mesmo discípulo, Critóbulo, em que Sócrates formula questões sobre virtude e amizade. O tema, descobrimos, é a utilidade do “casamenteiro”, aquele que, ao apresentar duas partes que ainda não se conhecem, o noivo e a noiva, deve, segundo Aspásia, formular uma imagem verdadeira de ambos, caso contrário a amizade será ódio e o casamento nocivo. Uma menção mínima, considerada, contudo, necessária pelo autor do diálogo e formulada por Sócrates. Ela nos sugere, por exemplo, que dentre as artes cortesãs de Aspásia poderia ser elencada a do aconselhamento e do bom casamento. O que explicaria sua menção por Sócrates no Econômico.

Devemos considerar que o texto do Econômico fala sobre como as coisas deveriam ser e não de como elas são? Certamente. No entanto, uma coisa são os aconselhamentos, o que é dito como modelo, proposto como ideal. Outra são os autores, aqueles que falam e a quem se imputa a fala, e, por fim, aquilo que a prática discursiva subentende. As lições do Econômico teriam que se dirigir às mulheres, não apenas aos discípulos viris de Sócrates. Pois a harmonia na complementaridade se alcança com a educação de ambos. Portanto, a defesa da complementaridade e igualdade dos sexos que fundamenta os capítulos VII a X do Econômico visa a formação das mulheres tanto quanto a dos homens gestores da casa. Quando Xenofonte relembra a Critóbulo os ensinamentos sobre os papéis de marido e esposa no casamento, sugere-se que a professora, Aspásia, teria um público feminino para tais lições (Xenofonte, Econômico, 3.14), o que é confirmado pela citação do diálogo de Ésquines, hoje perdido, por Cícero (De Inventione, 31.51). O quanto Iscômaco aprendera de Aspásia? O quanto Xenofonte retirou de fato das lições de Aspásia sobre o papel da esposa na casa, sua complementaridade e igualdade? Provavelmente jamais saberemos. Mas recuperar a palavra de Aspásia, a meu ver, é uma tarefa que deve começar por uma investigação das palavras socráticas sobre política, amizade e casamento.

De resto, a vida (possível) de Aspásia nos fascina. Entre os séculos XIX e XX, ao menos dois romances sobre ela e Péricles tiveram grande sucesso editorial nos EUA e Inglaterra (Landor, 1836; Hamerling, 1876; Atherton, 1927). Atualmente, a referência a Aspásia se vincula aos feminismos, emprestando seu nome a publicações e coletivos. Não obstante, há algo de viril nessa heroína da causa. Sua independência econômica, seu poder pessoal (beleza e sexo), sua palavra de sabedoria, são atributos que ressoam nos espaços em que a história dos grandes nomes e grandes feitos é masculina. Grandes mulheres por trás de grandes homens, eis um modelo por demais conhecido.

Algo me diz que a virilidade de Aspásia era um ardil muito bem tecido por uma mulher realmente sábia; e que por trás das palavras aceitas como lições de retórica dessa mulher viril, muitas e pequenas coisas foram ditas pela reivindicação não tanto de igualdade política, mas de primariedade na ação. Aquela que imita a mãe terra talvez não tenha compreendido ainda o seu lugar, depois de milênios… e eu termino essa biografia convidando a ler os textos que circunscrevem a existência de Aspásia, aqueles oriundos do que denominei “meio intelectual” ateniense, com particular atenção para a escola socrática e suas ressonâncias no teatro para fazer emergir esse palimpsesto. As fontes antigas sobre a vida de Aspásia são esparsas. Seus contemporâneos escreveram sobre ela, e deles nos restam completos os textos da comédia Acarnenses, Aristófanes (v. 496 e seq.); do tratado Econômico (II, 12-16); e da biografia de Sócrates, Memorabilia (2.6.36), de Xenofonte; além do diálogo Menexeno (235e, 236b-c, 237a-c, 249d), de Platão. Os diálogos socráticos escritos por Ésquines e Antístenes intitulados Aspásia, por seu turno, apesar de perdidos para nós, constituíram parte das fontes utilizadas pelas gerações posteriores, de Plutarco (Vida de Péricles 24, 1-32, 2; De Herodoti malignitate, 6; Artaxerxes, 26.3-6); Diógenes Laércio (Vida dos Filósofos 2.7.60); Cícero (De Inventione, I.31.51-3). Mais além desse período, teremos uma pequena referência em Quintiliano (Institutio Oratoria, V.11. 27-29); Luciano (Imagines, XVII); todos autores do período romano, escrevendo entre os séculos I e II de nossa era. Há ainda as referências em Ateneu, Banquete dos Filósofos (5.398-400; 12.45; 13.27, 37, 56 e 71), no séc III de nossa era. No século IV E.C., o filósofo Libanio se refere a ela e ao julgamento por impiedade (Carta 696, Declamação 12 e 25). Por fim, Aspásia é mencionada pelo Suda, enciclopédia bizantina do séc. X de nossa era (V.220).

Referências a Aspásia de Mileto entre os Antigos:

Aristófanes. (1999). Acarnenses (v. 496 e seq.). Disponível em (bilíngue grego-inglês): Link.

Xenofonte. Econômico (II, 12-16). Trad. Ana Lia de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes.

Xenofonte. (2012). Memoráveis (2.6.36). Trad. Ana Elias Pinheiro. São Paulo: Anablume.

Platão. Menexeno (235e, 236b-c, 237a-c, 249d). Tradução, estudo introdutório e notas por Bruna Câmara. São Paulo: USP (dissertação de mestrado). Disponível em: Link.

Plutarco. (2012). Vidas Paralelas. Péricles e Fábio Máximo (24, 1-32, 2). Trad. Ana Maria Guedes Ferreira e Alia Rosa Conceição Rodrigues. São Paulo: Anablume.

Plutarco. De Herodoti malignitate (6). Disponível em (bilíngue grego-inglês): Link.

Plutarco. Artaxerxes (26.3-6). Disponível em (grego-inglês): Link.

Diógenes, L. Vida dos Filósofos (2.7.60). Disponível em (bilíngue grego-inglês): Link.

Cícero. (1949). De Inventione (I.31.51-3). On Invention. Trad. H. M. Hubell Loeb Classical Library.

Quintiliano. Institutio Oratoria. (V.11. 27-29). Disponível em (bilíngue latim-inglês): Link.

Libânio. (1963). Libanii Opera. Orationes XII-XV. v.2. Ed. R. Foester. Leipzig: Teubner.

Libânio. (1963). Libanii Opera. Epistulae. v.10. Ed. R. Foester. Leipzig: Teubner.

Luciano. (1961). Imagines/ Essays on Portraiture (XVII), In: Lucian, vol IV. Trad. A M Harmon. Loeb Classical Library. Disponível em: Link.

Ateneu. Banquete dos Filósofos. (5.398-400; 12.45; 13.27, 37, 56 e 71), trad. Henry G. Bohn (grego-inglês). Disponível em: Link.

Libânio. (Carta 696, Declamação 12 e 25).

Suda. (V.220). Link.

Romances citados:

 

Atherton, G. (1927). The Immortal Marriage. New York: Boni and Liveright.

Landor, W. S. (1836). Pericles and Aspasia. London: J. M. Dent & Co, 2 vols.

Hamerling, R. (1876). Aspasia. Amsterdan: Cohen.

 

 

 

Referências bibliográficas contemporâneas:

Andrade, M. M. (2019). Aspásia. O amor e a palavra. In: Marcelo Rede (org.). Vidas Antigas: ensaios biográficos da Antiguidade. São Paulo: Intermeios, pp. 35-50.

Bicknell, P. J. (1982). Axiochos, Alkibiadou, Aspasia and Aspasios [Axíoco, Alcibíades, Aspásia e Aspasios]. In: L’antiquité classique, Tome 51. pp. 240-250, Link.

Gale, X. L. (2000). “Historical Studies and Postmodernism: Rereading Aspasia of Miletus.” [Estudos Históricos e Pós-Modernismo: Relendo Aspásia de Mileto] College English, vol. 62, no. 3, pp. 361–386. JSTOR, Link.

Glenn, C. (1997). Locating Aspasia on the rhetorical map. Listenning to their voices. [Situando Aspásia no mapa retórico. Ouvindo suas vozes]. University of South Carolina Press.

Henry, M. M. (1995). Prisioner of History. Aspasia of Miletus and her biographical tradition. [Prisioneira da História. Aspásia de Mileto e sua tradição biográfica]. Oxford: U Press.

Loraux, N. (2001). Aspasie, l’étrangère, l’intellectuelle, [Aspásia, a estrangeira, a intelectual]. Clio. Histoire‚ femmes et sociétés [online], 13, Link.

Robitzsch, J. M. (2017). “On Aspasia in Plato’s Menexenus” [Sobre Aspásia no Menexeno de Platão] Phoenix, vol. 71, no. 3/4, pp. 288–300. JSTOR, Link.

Waithe, M. E. (1987). Aspasia of Miletus. In: Whaite, Mary Ellen (ed.). A History of women philosophers. Vol 1: Ancient women philosophers. [Uma História de Mulheres Filósofas. Vol 1: As filósofas da Antiguidade]. Dordrecht: Kluwer, pp. 75-82.

Whiteley, R. (2000). Courtesans and kings: ancient greek perspectives on the Hetairai. [Cortesãs e reis: perspectivas gregas antigas sobre as Hetairai]. Calgary: The University of Calgary (dissertação de mestrado).

Outros links:

 

https://www.berghahnjournals.com/view/journals/aspasia/aspasia-overview.xml.