Esse é o “Identificador Falante de Insetos Spark“, um brinquedo sensacional para crianças que sonham em ser entomologistas quandro crescerem. Ao ver um inseto, a entomologista-mirim usa a lente de aumento e aperta um botão. Não, o identificador não irá ativar um supercomputador para analisar a imagem: ao invés, começará a fazer perguntas simples sobre o inseto. Depois de responder “sim” ou “não” à série de perguntas, a bugiganga dá seu veredito e informa qual seria o bicho de seis pernas em questão. Excelente brinquedo, embora seja mesmo um brinquedo — ao final, só identifica pouco mais de 50 tipos de insetos — mas tem o preço de um: vinte dólares.
Comento o brinquedo aqui também porque é uma aplicação muito curiosa e simples de um sistema especialista, exatamente como há algumas décadas cientistas sonhavam para o futuro, e aplicavam de forma um tanto primitiva. Respondendo a uma série de perguntas de uma máquina apenas com sim ou não, esses sistemas permitem que um leigo completo possa se valer de uma vasta base de conhecimento. Ou pelo menos, essa é a idéia.