“Deus me livre” – CartaCapital
No “país mais católico do mundo”, segundo o senso comum, um fenômeno mundial tem se repetido: livros que defendem o ateísmo e atacam as fés e as religiões viraram fenômenos editoriais e se multiplicam nas livrarias. O principal deles, Deus, um Delírio, do biólogo Richard Dawkins, figura há 14 semanas na lista dos mais vendidos. A obra tornou-se uma espécie de bíblia dos ateus, fervorosamente defendida e execrada em comunidades na internet. O sucesso foi tão grande que a Companhia das Letras, dona dos direitos de publicação no Brasil, decidiu reeditar um dos clássicos de Dawkins, O Gene Egoísta, que, apesar de não tratar de fé ou da existência de Deus, tem alimentado a polêmica entre o biólogo britânico e seus opositores.
Uma das matérias da revista CartaCapital desta semana conta ainda com as opiniões de Renato Sabbatini (SBCR), Daniel Sottomaior (BPT), Fernando Silva (membro do Clube Cético), e este que escreve aqui. Além do “outro lado”, claro. Vale uma conferida.
Discussão - 1 comentário
A matéria é terrivelmente tendenciosa e faz uma análise superficial e errada de "Deus, um Delírio", além de distorcer os fatos dizendo que Dawkins e Hitchens "não acrescentam nada fundamentalmente novo" à discussão. Esse tal de Antonio Luis M. C. Costa mostra claramente não ter lido nenhum dos dois livros, não conhecer os outros dois (o do Sam Harris e do Daniel Dennett) e não saber patavinas do que está falando. "Retórica sensacionalista e brutalmente individualista"? Esse cara merecia uma surra, parece o Olavo de Carvalho falando.