A Porta dos Desesperados, a Moeda de Ouro e o Problema dos Prisioneiros
Você acorda uma manhã e se vê de volta aos anos 80 no corpo de uma criança de oito anos, participando do programa infantil de Sérgio Mallandro. Talvez você preferisse ter acordado como uma barata gigante, mas nós nunca podemos prever como as transmigrações de alma no plano astral vão ocorrer.
Felizmente sua mente permanece a mesma – mais uma dessas coisas inexplicáveis da transmigração de alma. Quando se dá conta, está participando de uma das brincadeiras do programa, “A Porta dos Desesperados“. Ela é muito simples: existem três portas iguais. Atrás de uma delas está um prêmio, quem sabe um Lango-Lango ou um Pogobol. Atrás das outras duas portas estão pessoas com fantasias de monstro.
Você escolhe uma porta, e irá ganhar o que estiver atrás dela. Neste momento, para dar mais emoção à excitante brincadeira, Sérgio Mallandro, dizendo que quer lhe ajudar e sabendo de antemão em qual das portas está o prêmio, abre uma das outras duas portas para revelar um monstro, ou melhor, um homem mal-vestido de monstro. E Mallandro faz a derradeira pergunta: “Quer trocar?“, intercaladas com exclamações incompreensíveis como “Ráááá!” e “Glugluglu!“.
Em meio a toda esta insólita situação, a questão aqui é muito mais complexa do que parece a princípio. Prêmios Nobel, e toda uma comunidade de acadêmicos falharam em respondê-la corretamente. Será que você consegue? Afinal, é ou não vantajoso trocar de porta? Raáááá!
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