A Porta dos Desesperados, a Moeda de Ouro e o Problema dos Prisioneiros
Você acorda uma manhã e se vê de volta aos anos 80 no corpo de uma criança de oito anos, participando do programa infantil de Sérgio Mallandro. Talvez você preferisse ter acordado como uma barata gigante, mas nós nunca podemos prever como as transmigrações de alma no plano astral vão ocorrer.
Felizmente sua mente permanece a mesma – mais uma dessas coisas inexplicáveis da transmigração de alma. Quando se dá conta, está participando de uma das brincadeiras do programa, “A Porta dos Desesperados“. Ela é muito simples: existem três portas iguais. Atrás de uma delas está um prêmio, quem sabe um Lango-Lango ou um Pogobol. Atrás das outras duas portas estão pessoas com fantasias de monstro.
Você escolhe uma porta, e irá ganhar o que estiver atrás dela. Neste momento, para dar mais emoção à excitante brincadeira, Sérgio Mallandro, dizendo que quer lhe ajudar e sabendo de antemão em qual das portas está o prêmio, abre uma das outras duas portas para revelar um monstro, ou melhor, um homem mal-vestido de monstro. E Mallandro faz a derradeira pergunta: “Quer trocar?“, intercaladas com exclamações incompreensíveis como “Ráááá!” e “Glugluglu!“.
Em meio a toda esta insólita situação, a questão aqui é muito mais complexa do que parece a princípio. Prêmios Nobel, e toda uma comunidade de acadêmicos falharam em respondê-la corretamente. Será que você consegue? Afinal, é ou não vantajoso trocar de porta? Raáááá!
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Supositórios Bond. James Bond
É preciso uma agência de inteligência para desenvolver bugigangas como uma boneca inflável para enganar agentes da KGB, uma libélula mecânica de escuta ou um supositório com tudo que você pode querer para escapar de uma prisão. Gizmodo vem promovendo o livro ” Spycraft: The Secret History of the CIA’s Spytechs from Communism to Al-Qaeda “, que promete os detalhes sórdidos de todos estes fins tão bem gastos para os trilhões da Guerra Fria.
Displacements
Filme uma cena. Depois, pinte tudo de branco e posicione um projetor na mesma posição da câmera. O resultado é o projeto “Displacements” do artista Michael Naimark.
O efeito foi usado em dois clipes de Michel Gondry (“Dead Leaves and the Dirty Ground” dos White Stripes e “Dance Tonight” de Paul McCartney), e foi interessante saber que deve ter sido Naimark a inspiração, já que “Displacements” foi apresentado originalmente em 1980. [via ovelho]