O ovo ou a galinha?

niqu21082008
Níquel Náusea em referência às cobrinhas? Seja como for, bom.

A maior ampulheta do mundo

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Foi criada há pouco pela BMW em Moscou para o lançamento de sua nova série 7.

Com 12 metros de altura por 8 de largura, a obra abrigava uma miríade de bolas prateadas que foram caindo e revelando aos poucos o novo carro, fixo na parte superior.

Seria ainda mais fascinante se o carro começasse no topo e fosse descendo com o tempo, todavia infelizmente isso parece ser demais para os publicitários. E estragaria a surpresa.

Confira o vídeo da instalação da obra em Invisible Red. A instalação, e toda a idéia de ampulhetas, lembrou aqui um dos experimentos em andamento mais antigos do mundo, em que apenas oito gotas de piche caíram ao longo de oitenta anos.

Ainda teremos um post especial sobre ampulhetas, que hoje em dia devem ser mais conhecidas como… um ponteiro do mouse no Windows.

A Vida Secreta do Musaranho

Através de técnicas inéditas, a fascinante luta dos pequenos musaranhos para o acasalamento foi capturada em detalhes jamais vistos antes.

Trabalho de animação gráfica de Tomer Eshed, “Our Wonderful Nature”.

Entrelaçando seu cérebro e o Universo

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O Igor Zolnerkevic, colega de Lablog, já comentava em uma conversa com Ricardo Zorzetto, editor de ciência da Revista Pesquisa Fapesp, como o conceito físico mais difícil de explicar seria o entrelaçamento quântico. Zorzetto garimpou essa explicação de Daniel Vanzella para a complicada idéia:

É mais fácil explicar o entrelaçamento quando se deixam as partículas de lado e, como costuma fazer o físico Daniel Turolla Vanzella, da Universidade de São Paulo (USP), pensa-se em um par de dados – desses de seis faces, usados nos jogos de tabuleiro. Primeiro é preciso torná-los entrelaçados.
Imagine-se então uma máquina de emaranhar dados. Com os dados no interior desse aparelho fictício, o próximo passo é escolher a característica que as peças deverão compartilhar – digamos, que as faces voltadas para cima somem sempre 7, depois de jogados os dados. Digitado o programa, gira-se a manivela e…voilà um par de dados emaranhados. Em um teste, rola-se o primeiro dado sobre uma mesa e a face superior mostra 2. O entrelaçamento ajustado garante que, ao ser lançado, o segundo dado só pode dar como resultado a superfície com o número 5.
Se novamente um deles for jogado e parar com a face 6 para o alto, o outro certamente exibirá o número 1. Mais curioso: antes de lançar qualquer um dos dados, não é possível saber qual será o número que cada um deles mostrará individualmente – cada dado pode cair com qualquer das seis faces para cima. Apenas depois que um dos dados é lançado é que o outro torna-se obrigado a exibir a face que, somada à anterior, dê como resultado o número 7. LINK

Tanto é complexo que o entrelaçamento quântico reside no cerne do que seria a física quântica. Uma boa demonstração disto talvez seja uma nota publicada há pouco pela ScienceNews sobre o trabalho de dois matemáticos de Princeton, John Conway e Simon Kochen, que já há alguns anos clamam ter demonstrado uma ligação irrefutável entre o livre-arbítrio e a indeterminação, através das características bem estabelecidas do entrelaçamento quântico e uma dose de experimentos mentais.

Em resumo, o teorema de Conway e Kochen provaria que se nós possuímos livre-arbítrio, partículas subatômicas também devem ter exatamente a mesma arbitrariedade. A única alternativa é um cenário onde as partículas podem não ter um comportamento arbitrário, mas nós também não teríamos nenhuma liberdade de decisão: um universo totalmente determinístico, onde a arbitrariedade das partículas seria tão ilusória quanto a de nossas decisões.

Não haveria lugar coerente para meios termos menos desconfortáveis como um mundo onde nosso livre arbítrio, verdadeiramente livre, apenas influencia como vemos uma realidade que é essencialmente determinada, mas com variáveis ocultas.

Se você preferir esse mundo totalmente determinístico, contudo, e até achá-lo reconfortante como um antigo relógio mecânico, não relaxe ainda.

Foi José Ildefonso que me indicou a explicação de Vanzella no blog do Igor (obrigado), quando havia acabao de ler essa nota da ScienceNews, que também me lembrou de um outro artigo publicado há alguns meses na SEED: The Reality Tests, detalhando os trabalhos e pesquisas realizados no Institut für Quantenoptik und Quanteninformation, ou IQOQI.

O texto é, honestamente, aterrorizante. Veja em particular um dos parágrafos da conclusão:

“No final do ano passado, Brukner e Kofler mostraram que não importa quantas partículas há, ou quão grande um objeto é, a mecânica quântica continua sempre válida. A razão por que nós vemos o mundo como o vemos é devida ao que usamos para observá-lo. O corpo humano é um instrumento de medida precariamente adequado. A mecânica quântica não se desfaz sempre, mas para observar seus efeitos em objetos cada vez maiores nós precisaríamos de instrumentos de medida cada vez mais precisos. Em essência, nós realmente criamos o mundo clássico que percebemos, e como Brukner disse, “Pode haver outros mundos clássicos completamente diferentes do nosso”.”

Místicóides quânticos que perguntam quem somos nós devem pular de alegria ao ler coisas assim, mas tudo isso é bem diferente, e ainda mais bizarro e incompreensível do que tais místicos sonham ser a realidade.

Os trabalhos de Brukner podem ser vistos aqui, e uma nota da Physorg com mais detalhes sobre sua interpretação do mundo clássico como derivado da física quântica e instrumentos de medida precários pode ser lida aqui. Também há uma apresentação em Powerpoint (PPT) com mais informações.

Estão aí conceitos físicos tão difíceis de explicar que ninguém realmente os entendeu ainda.

A Conformidade Elevadorística

Elevadores já inspiraram experimentos mentais fabulosos, mas o vídeo acima é de um inadvertido (e bem divertido) experimento psicológico realizado no melhor estilo Candid Camera, progenitora americana das infames pegadinhas.

Há uma pressão social insuportável para que as pessoas olhem sempre para a mesma direção em um elevador – ou, ao invés, para que não se encare pessoas desconhecidas dentro de uma caixa fechada, mesmo que apenas por um curto período de tempo.

A conformidade social já foi explorada em outros experimentos, como os realizados por Solomon Asch, mas esta psicologia de elevador você pode testar com seus amigos. [via PsyBlog, Neatorama]

Ainda sobre conformidade social, o Weird Universe também havia partilhado este outro vídeo interessante:

É a reprodução de um experimento original de John Darley e Bibb Latané nos anos 1960. Nele, estudantes foram colocados em uma sala de espera para preencher relatórios, quando fumaça começa a invadir o recinto.

Quando estavam sozinhos, eles invariavelmente reagiam e pediam por ajuda. Mas quando estavam acompanhados por outras pessoas, que eram em verdade atores participando do experimento e que fingiam não perceber a fumaça, apenas um dos dez estudantes tomou alguma providência. O resto se conformou à reação dos outros atores e fingiu que nada estava acontecendo.

O experimento da sala cheia de fumaça foi elaborado com referência ao assassinato de Kitty Genovese, que deve se tornar ainda mais famoso em breve com o lançamento do filme Watchmen.

E você, assistiu à novela de hoje?

Klaatu Barada Nikto

Você já deve ter visto o assustador vídeo do BigDog da Boston Dynamics, uma mula de carga robótica com movimentos tetricamente naturais sendo empurrada sem nenhuma compaixão. Se não assistiu, confira acima.

Bem, a mesma Boston Dynamics também criou o LittleDog. Bem menos assustador, parece um Aibo misturado com um aspirador:

Também circula pela rede este vídeo do BigDog Beta. Deste a compaixão é completamente desnecessária.

Bônus: DESLIGUE OS ALTO-FALANTES DE SEU PC ao ver este vídeo do Hexapod Robot CNC Router. Barulho ensurdecedor.

Não esqueça de ligar o flash

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[pya.cc]

Pelo fim das execuções em Urf

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[the urf]

Gravata

gravata43jhk

A idéia é boa, mas o bom mesmo seria toda gravata vir com as instruções no verso. Não na frente. [Neatorama]

Carla Bruni – Quelqu’un m’a dit

O original está acima. A cópia em inglês cantada por uma brasileira você já deve ter ouvido no comercial de um carro francês.

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