O Culto do Código Da Vinci
Um Olhar Crítico a O Código Da Vinci de Dan Brown
por Robert Sheaffer, publicado em Skeptic, Vol. 11, n.4
Por definição um romance é ficção. Mas Dan Brown diz em O Código Da Vinci que “Todas as descrições de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos neste romance são acuradas”. Neste “romance factual”, Brown faz algumas afirmações extraordinárias que, se verdadeiras, não só revolucionariam toda a religião Cristã, mas muito da história também. Brown quer que acreditemos que as práticas do Cristianismo antigo eram completamente diferentes das que nos foram ensinadas, e que uma enorme conspiração nos impediu de saber sobre isto. Uma conspiração patriarcal de um famoso imperador romano obliterou a adoração dos primeiros cristãos do “sagrado feminino”. Jesus e Maria Madalena foram casados e geraram uma linhagem real que continua até os dias de hoje. Uma sociedade secreta de alguns dos mais famosos cientistas e artistas da história tem se dedicado a preservar estes segredos antigos durante quase mil anos. No mínimo estas alegações subverteriam mais de um século de pesquisa diligente por estudiosos sérios das mais respeitadas universidades no mundo. Se houve alguma reivindicação histórica extraordinária que exigisse prova histórica extraordinária, este é o maior exemplo.
Quão boa é a prova que Brown apresenta?
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