Bella Gaia: Imersão no Ponto Azul
“‘Bella Gaia’ é uma jornada audiovisual por um ‘Atlas Vivo’ de nosso mundo, expressando a profunda beleza em movimento do planeta Terra como visto pelos olhos dos astronautas. De queimadas na bacia do Amazonas a imagens de longa duração do derretimento do gelo no ártico, a visão de Bella Gaia é unir o poder da arte, tecnologia, ciência espacial e visualizações científicas reais de dados com o objetivo comum de aumentar o conhecimento e apreciação de nosso planeta natal”.
O diretor e compositor Kenji Williams vem apresentando o show desde o ano passado pela Europa, EUA e Japão. A amostra de pouco mais de cinco minutos acima dá apenas uma vaga idéia do que deve ser a experiência completa: 45 minutos projetados em gigantescos cinemas imersivos.
Se você ficou, como eu, ansioso por mais, muito mais, a plataforma utilizada por Williams para gerar as belas imagens é o Uniview, que oferece esta galeria de imagens e mesmo papéis de parede para seu desktop:
Ainda mais? Fique com este vídeo em que James May, do programa de TV Top Gear, voa até os limites da atmosfera em um avião espião U2. Esta não é uma simulação:
Estes vídeos e imagens caíram hoje em meu Reader e Twitter, oferecendo uma perspectiva que à primeira vista pode contrastar com o texto anterior sobre o Pálido Pixel Azul. Não há contradição: toda esta complexidade, toda esta escala insanamente fantástica de detalhes é ainda assim “apenas” um pixel. Não significa que este pixel seja um ponto insignificante, e sim que as minúcias deste ponto, das quais somos uma, são uma fração ínfima de um palco incomensuravelmente maior.
Ou, em outras palavras, wow. Simplesmente, wow. [via infosthetics, Flávio Gomes via Lazzeri]
Discussão - 2 comentários
Sobrevoando no limite entre o espaço e uma bola de terra e magma, tudo isto dentro de um amontoado de metal cheio de combustível queimando...
Contando ninguem acredita.
Vendo isso, estes vídeos, principalmente o segundo, realmente dá pra entender como as pessoas se acham abençoadas, como se nossa existência fosse um presente.
Elas olham pra humanidade e pra imensidão do espaço e esquecem o tempo que levou para evoluirmos e quanto tempo ainda existirá depois que extinguirmos.