Einstein e Newton na Relatividade do Errado
Isaac Newton estava errado. Albert Einstein está errado. Isaac Asimov estava certo: é A Relatividade do Errado, um ensaio fabuloso e essencial para que se compreenda como Newton estava todavia certo, e Einstein, corrigindo-o, também estava correto. Se isso não parece fazer sentido, “o problema básico”, notou Asimov, “é que as pessoas pensam que ‘certo’ e ‘errado’ são absolutos; que tudo que não é perfeitamente e completamente certo é totalmente e igualmente errado”.
Resumindo a grande lição aqui como só um autor que escreveu 500 livros poderia resumir, Asimov respondeu:
“Quando as pessoas pensavam que a Terra era plana, elas estavam erradas. Quando pensaram que a Terra era esférica, elas estavam erradas. Mas se você acha que pensar que a Terra é esférica é tão errado quanto pensar que a Terra é plana, então sua visão é mais errada do que as duas juntas”.
Não deixe de ler A Relatividade do Errado, que pode ser ilustrada de forma bela na imagem acima, de Daniel Rozin. Parece um Albert Einstein jovem, mas se você se afastar – e se também espremer os olhos – a imagem de ninguém menos que Sir Isaac Newton surgirá. A imagem é tanto de Einstein quanto de Newton.
À distância lembrará o gênio que permitiu que entendêssemos os grandes movimentos celestes. Mais de perto, vemos o jovem físico que refinou a compreensão Newtoniana introduzindo efeitos… relativísticos.
Esta junção de duas imagens, vistas de perto ou longe, é uma ilusão óptica de imagens híbridas desenvolvida no MIT por Oliva e Schyns. [via Experientia Docet]
Discussão - 3 comentários
"Um universo simples o suficiente para ser entendido é muito simples para produzir uma mente capaz de entendê-lo"
John D. Barrow
Não há absolutos, mas algumas afirmações estão mais corretas que outras pois podem ser testadas e comprovadas através de fatos e conhecimento.
Em discussões com religiosos absolutistas sempre tem disso "ciência não é 100% certa", mas esquecem que ciência é resultado das confirmações naturais que afirmações religiosas não conseguem explicar.
Fernanda Dias - Sua mente é clara e objetiva, ao analisar o trabalho exaustivo da ciencia valorizando-o e expondo da maneira acima, me faz ver que ainda existem pessoas inteligentes em nosso planeta. Se todas as pessoas considerassem o trabalho da ciencia ao inves de buscar nos mitos e crenças as soluções de seus conflitos, nosso mundo seria bem melhor e mais instruido. Me causa tristeza ver templos religioss atulhados de pessoas que procuram um atalho na vida, sem atentar para o real. O homem devia buscar na natureza os frutos de seus anceios. Entretanto buscam o dinheiro fácil, a usura, são belicosos por natureza, e não se dão conta que nosso planeta não cabe esse tanto de seres humanos, sem algum planejamento. As pessoas vivem como se tudo ao redor estivessr "cor de rosa". Vivemos ao sabor de uma bomba que cedo explodirá, causando tragédias irreparáveis ao nosso mundo, se as pessoas não saírem das nuvens e colocarem os pés no chão.
Um abraço.