Lá, como cá…

Eu vou transcrever trechos de um artigo, omitindo nomes de pessoas e de lugares… Vejam se o tom não é algo familiar… (no fim, eu preencho as lacunas)

«É um sentimento de impunidade que cresce»

A cólera dos policiais do (…) encontra base nos fatos. O (nome do jornal omitido) teve acesso a um documento de seis páginas que relaciona, ao longo de um ano, cerca de cinqüenta casos marcantes onde os policiais ficaram com com a sensação, falsa ou verdadeira, de que não foram apoiados pela justiça. De um lado, existem os acusados de violências que a promotoria deixou em liberdade, logo após sua prisão em flagrante. Alguns serão intimados mais tarde. «Tarde demais», estima o (nome omitido). De outro, há aqueles intimados pela justiça, «mas sem prisão preventiva!», protesta o sindicalista. Também os policiais serão convocados posteriormente. Mas, mais uma vez, é imprescindível que eles se apresentem na data fixada.

A lista negra dos agentes do (nome do local omitido) evoca, pelo menos, quatro casos que causaram grande repercussão entre outubro de 2007 e junho de 2008. Entre os casos que mais chocaram os policiais: a libertação dos acusados de agressão a policiais de (nome da cidade omitido), em julho passado. «Alguns deles sequer irão a julgamento!», se indigna um comissário.

Os funcionários da Chefia de Polícia de (nome da cidade omitido) evocam, também, a libertação, com uma simples marcação de uma audiência posterior, do acusado de agressão a duas jornalistas que faziam uma reportagem para (nome da emissora omitido) em 18 de setembro passado, no bairro de (nome omitido).

As quadrilhas não são as únicas a se aproveitarem dessa leniência. Temos, aqui, o caso de um motorista de ônibus que bateu de propósito em uma viatura da polícia em (nome do local omitido). E eis ele solto e continuando a dirigir seu ônibus. Acolá, um contribuinte que ameaçou atirar nos fiscais de impostos em (nome do local omitido) e em cuja casa foi encontrada, realmente, uma pistola de 9 mm. Ele será intimado mais tarde.

Pelo tipo de aspas usados, muitos já devem ter identificado que se trata da França. O jornal é Le Figaro, e a matéria é: Violences à Paris : les policiers contre le laxisme des juges. Os nomes das pessoas e dos locais exatos não vêm ao caso (quem quiser, siga o link e leia a notícia inteira).
Mas que parece com um certo país lusófono da América do Sul, parece…

Pior do que pseudo-ciência: pseudo-pesquisa.

O New York Times de hoje (30 de setembro), traz um artigo initulado: “Aplicando o Método Científico na Medicina Alternativa” (“Applying Science to Alternative Medicine“), assinado por Wlliam J. Broad, que traz algumas reflexões e mesmo constatações preocupantes.

Já é um fato para lá de notório que as ditas “pesquisas médicas” não são, de modo algum, confiáveis. A isenção dos “pesquisadores” é sempre questionável e, em diversos casos, se comprovou que vários desses “pesquisadores” nem chegaram perto das “pesquisas”: apenas emprestaram seus nomes para dar prestígio a um artigo (não vêm ao caso os motivos… o resultado é que muitas “pesquisas” falsas ganharam “um ar respeitável” — vide “Estudos Médicos: quem realmente os escreve“).

Agora, o Centro Nacional para Medicina Alternativa e Complementar (National Center for Complementary and Alternative Medicine) do governo dos EUA está exigindo um maior rigor para esses estudos, como declara a sua diretora, Dra. Josephine P. Briggs. O artigo prossegue citando um estudo feito pela Universidade de Harvard:

Por exemplo, um estudo de Harvard de 2004 identificou 181 artigos de pesquisas sobre terapia com yoga que relatavam que a prática podia ser usada no tratamento de uma impressionante gama de doenças — inclusive asma, doenças cardíacas, hipertensão, depressão, dores nas costas, bronquite, diabetes, câncer, artrite, insônia, doenças pulmonares e pressão alta.

Acontece que somente 40% desses estudos usaram grupos de controle — a maneira usual de se comprovar a eficácia e a segurança de uma droga, dieta ou qualquer outra intervenção. Nas pesquisas sérias, os cientistas designam aleatoriamente os pacientes para os grupos de tratamento e de controle, como forma de eliminar as meras opiniões de clínicos e pacientes.

Sat Bir S. Khalsa, o autor do estudo e um pesquisador do sono na Harvard Medical School, declarou que uma complicação adicional era que “a grande maioria desses estudos tinha sido muito restrita”, com uma média de 30 ou menos indivíduos em cada ramo do teste aleatório. Quanto menor for a amostragem, alertou ele, maior o risco de erros, inclusive falsos resultados “positivos” ou “negativos”.

O Centro da Dra. Briggs recebeu, para este ano, fundos da ordem de US$ 122 milhões para realizar pesquisas mais amplas que envolvam populações maiores e um controle mais eficaz dos resultados.

Por exemplo, o Centro está conduzindo um grande estudo para verificar se extratos de ginkgo biloba podem retardar os efeitos do Mal de Alzheimer. O teste clínico envolve centros na Califórnia, Maryland, Carolina do Norte e Pennsylvania, e recrutou mais de 3.000 pacientes, todos com idade superior a 75 anos. O estudo termina no ano que vem.

Outro estudo grande alistou 570 participantes para verificar se a acupunctura realmente alivia as dores e melhora o desempenho de pessoas com osteoartrite do joelho. Em 2004, foram relatados resultados positivos. O Dr. Brian M. Berman, diretor do estudo e professor de medicina na Universidade de Maryland, declarou que a pesquisa “estabelece que a acupunctura é um complemento eficaz para o tratamento convencional da artrite”.

Por outro lado, esse maior rigor na realização dos estudos flagrou outro problema: no estudo sobre gingko biloba, 75% das amostras de medicamentos não continham a quantidade indicada do princípio ativo. Com um maior número de médicos clínicos envolvidos, esse tipo de problema é mais facilmente detectável. No entanto, o maior problema está no financiamento para pesquisas de grande porte para as Terapias Alternativas. Essas pesquisas encontram uma forte resistência por parte da indústria farmacêutica e raramente se encontra fundos para patrocinar estudos como o do Dr. Khalsa de Harvard, sobre o efeito da yoga sobre a insônia. “É um grande problema. Os financiamentos ainda são muito difíceis de conseguir e a ênfase continua na medicina convencional, na pílula ou no processo mágico que vai levar embora todas essas doenças”, declara ele ao NYT.

É uma questão de opinião se e onde a “panacéia” vai ser encontrada: na medicina convencional ou na alternativa. Por incrível que possa parecer, a princípio, eu ponho as minhas fichas na medicina alternativa… Pelo menos, enquanto ela não cair totalmente nas mãos da indústria farmacêutica… o que, infelizmente, já está acontecendo.

A medicina busca tratamentos e curas para as doenças. A indústria farmacêutica busca vender remédios (se as doenças forem todas curadas, ela vai à falência…)

O LHC e a Crise Financeira

Eu acredito que descobri o motivo dessa crise financeira… Quem me deu a dica foi Peter Woit, em seu post “Survivor”. O caso é o seguinte: todos os anos se formam mais PhDs em física de altas energias do que os postos de trabalho em ensino e pesquisa. Muitos deles foram parar em Wall Street, praticando o que se apelidou de “econofísica”.
Salários astronômicos e prestígio ilimitado, mas uma enorme inveja de seus colegas que ficaram com toda a diversão de detonar feixes de partículas para descobrir o que tem dentro. Então, os econofísicos bolaram uma experiência daquelas de deixar qualquer LHC no chinelo.
Aceleraram até próximo a velocidade da luz diversos feixes de “subprimes’, usando os efeitos de uma partícula vetora bastante conhecida, mas pouco considerada: os “morons”, e fizeram esses “subprimes” colidirem com as barras de ouro em Fort Knox.
Como resultado (e bem que diversas pessoas alertaram para os perigos do LHC!…) produziram um Buraco Negro que sugou bilhões de dólares, espalhou raios-M em todas as direções e só não sugou o cérebro do W. Bush porque este é constituído apenas de partículas virtuais.
Dessa forma eles comprovaram, de uma vez por todas, que o alcance da Força Econômica Forte (mediada pelos US$-verdes) é maior do que se pensava, anteriormente, e literalmente muda a cor original dos Petrodólares (que mudou de negra para vermelho) e dos — até então julgados totalmente estáveis — Euros (que ficaram amarelinhos…)
Quando a massa de dados coletada pelos computadores do Laboratório de Wall Street puder, enfim, ser processada (por enquanto os computadores estão empenhados em acompanhar o decaimento das ações), será possível estabelecer, com um grau de incerteza menor do que a posição de um elétron em um orbital, a massa total dos “morons” (que se supõe ser, no mínimo, equivalente à da Energia Escura).
Para não dizer que o Brasil ficou para trás, mais uma vez, em um experimento científico de tal magnitude, o BACEN já tratou de acelerar as Taxas de Juros Internos, esperando que, ao imprimir um spin oposto ao de todos os Bancos Centrais do Mundo, ocorra uma quebra espontânea de simetria e o vetor da Força Econômica Fraca (o R$) ganhe velocidade de escape suficiente para se livrar do Buraco Negro de Wall Street (ou que, ao menos, seja capaz de mandar mais um Coronel da FAB em vias de se aposentar para criar feijõezinhos no espaço exterior).
Em paralelo, os físicos do CERN ainda se lamentam da queima de uma bobina — que, ao contrário do que se divulgou apressadamente, não foi construída pela Odebrecht — que adiou, sine die, a criação de um Buraco Negro Europeu que, se esperava, seria capaz de engolir o Hawaii (para alegria dos surfistas… e decepção de várias seitas fundamentalistas que esperavam que desse Buraco Negro surgisse Jesus Cristo, de braços dados com Higgs, trazendo uma nova versão do “Livro de Mormon”).

Dedos, sim!… (mas, para que?…)

Descobri essa no EurekAlert… E peço aos biólogos que me expliquem melhor:

Uppsala University

Peixes pré-históricos tinham dedos rudimentares

Os Tetrápodes, os primeiros animais de quatro patas, são vistos como os primeiros organismos a terem dedos. Agora, pesquisadores da Universidade de Uppsala podem demonstrar que essa idéia está errada.  Usando equipamentos médicos de raios-X, eles encontraram rudimentos de dedos nas nadadeiras de fósseis de Panderichthys, o “animal de transição,” o que indica que dedos rudimentares se desenvolveram consideravelmente mais cedo do que se pensava.

Nossos ancestrais peixes evoluíram para os primeiros animais de quatro patas, tetrápodes, há cerca de 380 milhões de anos. Eles são os antepassados de todos as aves, dos mamíferos, répteis e anfíbios. Uma vez que pernas e seus dedos são tão importantes para a evolução, os pesquisadores sempre se perguntaram se eles apareceram primeiro nos tetrápodes, ou se haviam evoluído de elementos que já existiam em seus ancestrais peixes.

Quando eles examinaram os genes que são necessários para a evolução de nadadeiras em peixes-leão (uma espécie de peixe com nadadeiras semelhantes às das arraias que são um parente distante dos celacantos) e compararam esses com o gene que regulava o desenvolvimento de patas em ratos, os pesquisadores descobriram que os peixes-leão não tinham os mecanismos genéticos necessários para o desenvolvimento de dedos. Portanto, se concluiu que os dedos apareceram primeiramente nos tetrápodes.  Esta interpretação era apoiada pela circunstância de que o fóssil Panderichthys, um “animal de transição”  entre os peixes e tetrápodes parecia não ter os rudimentos de dedos em suas nadadeiras.

No presente estudo, a ser publicado na Nature, foram usados raios-X médicos (Tomografias computadorizadas) para reconstruir uma imagem tridimensional das nadadeiras do Panderichthys. O resultado mostrou elementos, até então desconhecidos, que constituem rudimentos de dedos nas nadadeiras. Rudimentos similares já haviam sido demonstrados existentes anteriormente, há dois anos, nos Tiktaaliks, que são um grupo mais próximo dos tetrápodes. Juntando isso com informações sobre o desenvolvimento das nadadeiras em tubarões, peixes-espátula e peixes-pulmonados-australianos, os cientistas podem, agora, concluir definitivamente que os dedos não eram uma coisa nova nos tetrápodes.

“Esta é a peça chave do quebra-cabeças que confirma que dedos rudimentares já estavam presentes nos ancestrais dos tetrápodes”, diz Catherine Boisvert.

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Sem dúvida, uma questão importante foi resolvida: ao mesmo tempo em que a evolução criou as patas, dotou-as de dedos. Parece lógico…
O que eu não consigo entender é: que “vantagem evolutiva” a presença dessas patas e dedos rudimentares poderia significar para os “animais de transição”?… A capacidade de permanecer por algum tempo fora d’água faz sentido como “melhoramento” (uma enorme expansão do ambiente). Mas os dedos?… Que raios de função eles poderiam exercer?… Em outras palavras: a mutação só vai apresentar uma real vantagem a longuíssimo prazo (quando os dedos deixarem de ser rudimentares e se tornarem funcionais). Então por que eles já existiam “de forma latente”?
Ou será que o artigo deixou de fora algum exemplo de “proto-patas” que jamais desenvolveram dedos (e o “animal de transição” se tornou um “beco-sem-saída” evolutivo e desapareceu)?…
Da forma que a coisa está colocada, parece que o desenvolvimento de patas com dedos é um “caminho único” e perigosamente próximo de um “Intelligent Design”…

Galbraith sobre a crise do mercado americano

O Washington Post de hoje tras um artigo de James K. Galbraith, intitulado: “A Bailout we don’t need”, esculachando a intervenção do governo americano na quebradeira dos bancos de investimentos.

Ele começa o artigo com uma verdade que o governo americano está tentando esconder atrás de filó:

Agora que todos os cinco grandes bancos de investimentos — Bear Stearns, Merrill Lynch, Lehman Brothers, Goldman Sachs e Morgan Stanley — desapareceram ou “morfaram” em bancos comuns, surge uma qustão.
Essa operação de salvamento fiança ainda é necessária? (Nota do tradutor: “to  bailout”, literalmente, quer dizer “baldear”, ou seja, tirar com baldes a água que entra em um barco que está afundando)[atendendo à correção feita pelo Daniel: “bailout” significa “libertar mediante pagamento de fiança”; se o significado original de “bail” = “fiança” tem correlação com “bail” = “balde”, ignoro. Eu devo ter sido induzido ao erro pela expressão “all hands to the bails!” que é usada para “baldear” um barco em dificuldades]

O objetivo dessa fiança é comprar ativos que não têm liquidez, mas não são sem valor. No entanto, os bancos comuns têm ativos como esses o tempo todo. Chamam eles de “empréstimos”.

Mais à frente, ele prossegue:

Com esta solução, a ameaça sistêmica às finanças deve desaparecer. Isso significa que a economia vai se recuperar rapidamente? Não. Infelizmente, ela não vai. Dois vastos problemas econômicos vão confrontar o próximo presidente imediatamente. Primeiro, a crise habitacional subjacente: Existem casas demais no mercado, casas demais vagas ou não vendidas, proprietários demais debaixo d’água. O crédito não vai começar a aparecer, como sugerem alguns, simplesmente porque a crise foi contida. Têm que haver tomadores de empréstimos e têm que haver fiadores. E não haverá o bastante.
(…)

A segunda crise está nos governos estaduais e municipais. (…) O cenário é o mesmo em todas as partes: escolas, corpos de bombeiros, delegacias de polícia, parques, bibliotecas e projetos de abastecimento d’água estão levando o machado, enquanto serviços essenciais de manutenção são postergados e importantes projetos de desenvolvimentos não são iniciados. Isso é pernicioso quando ataxa de desemprego está aumentando e quando temos todos os recursos que realmente necessitamos para preservar os serviços públicos e expandir os investimentos públicos. E é também desnecessário.

Em suma, Galbraith afirma que a crise não é do país Estados Unidos e que os governos não tem que sair correndo para cortar orçamentos: a crise está localizada em Wall Street, “onde a desregulamentação, ganância e fraude correram frouxas”. E sugere que deixem os prejuízos por conta dos investidores.
Ou, como sintetizou o Lula: “os lucros ficam nas mãos dos financistas… os prejuízos são repartidos entre a sociedade”.
Engraçado como, em véspera de eleição, os discursos da direita e da esquerda se tornam semelhantes…

O que fazer dos embriões que sobram

Foi só eu mencionar a utilização dos embriões humanos criogenizados em pesquisas (em uma discussão no “Roda de Ciência”) que descobri esse novo dado no EurekAlert:
University of Illinois at Chicago

O que fazer com as sobras de embriões nas clínicas de fertilização?

A maioria dos pacientes de tratamentos de infertilidade são favoráveis ao uso dos embriões que sobram para a pesquisa com células-tronco e também apoiariam a venda dos embriões excedentes para outros casais, de acordo com uma recente pesquisa
A pesquisa foi publicada em dois estudos relacionados na edição de setembro de Fertility and Sterility.
Os pesquisadores entrevistaram 1.350 mulheres que se apresentaram em um centro de fertilização de um  grande hospital universitário em Illinois. A pesquisa incluiu 24 perguntas acerca da origem demográfica dos pacientes, histórico de obsetetrícia e infertilidade, e opiniões acerca do uso dos embriões extra para pesquisa com células-tronco e a venda dos embriões excedentes para outros casais.
A tecnologia de reprodução assistida resultou na criação e criopreservação de embriões extra nos centros de fertilidade ao longo do país. A estimativa de 2002 era de que 396.526 embriões estavam armazenados em clínicas de fertilização nos EUA, de acordo com pesquisas previamente publicadas.
Esses embriões podem ser usados para futuras tentativas de implante, doados a outros casais ou agências, dados aos pesquisadores ou descartados.
Uma vez que os pacientes de infertilidade são os “guardas do portão” desses embriões excedentes, é importante compreender suas opiniões, de acordo com o Dr. Tarun Jain,  professor assistente de endocrinologia reprodutiva e infertilidade, diretor da clínica de IFV da Universidade de Illinois em Chicago e principal autor do estudo.
Quando perguntados se o uso de embriões excedentes para pesquisas com células-tronco deveria ser permitido, 73% dos 636 entrevistados que deram uma opinião definida, responderam que sim.
“Os pacientes de infertilidade são, em geral, altruísticos e faz sentido que eles queiram ajudar a medicina a avançar e auxiliar os outros”, declarou Jain.
Os Afro-Americanos e Hispânicos deram menos aprovação ao uso de embriões excedentes para a pesquisa com células-tronco do que os Caucasianos. Os pacientes com menos de 30 anos, Protestantes, menos abonados e solteiros, também foram menos favoráveis ao uso de embriões excedentes para pesquisas com células-tronco.
Os pesquisadores também perguntaram aos pacientes de infertilidade se eles estariam dispostos a vender seus embriões excedentes para outros casais, uma prática considerada eticamente inaceitável pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva e o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas.
Existe uma demanda crescente por parte dos pacientes de infertilidade que não podem conceber com o uso de seus próprios oócitos, ou células-ovo, para comprar os embriões excedentes pré-existentes, já que essa é uma opção mais barata do que o uso de um doador de células-ovo, de acordo com os autores.
Quando perguntados se vender embriões excedentes para outros casais deveria ser permitido, 56% dos 588 entrevistados que exprimiram uma opinião responderam que sim.
Os hispânicos foram os que menos aprovaram a venda dos embriões excedentes, em comparação aos caucasianos, porém todos os Leste-Indianos entrevistados aprovaram a prática [nota do tradutor: região da ìndia com centro em Bombaim, colonizada principalmente por cristãos portugueses]. Mulheres que nunca tinham conseguido ficar grávidas também foram menos dispostas a aprovar, revelou o estudo.
Os autores dizem que essa é a primeira pesquisa que examina as opiniões de uma população genérica infértil com relação à utilização dos embriões excedentes e a analisar os resultados com base nos aspectos sociodemográficos e histórico de reprodução dos pacientes.
“Dado ao potencial de um significativo aumento do tratamento dos embriões excedentes como uma commoditie, as sociedades médicas e os legisladores podem precisar prestar atenção especial a essa área controversa”,  concluem Jain e a co-autora Stacey Missmer do Brigham and Women’s Hospital e da Escola de Medicina de Harvard.

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Para maiores informações sobre endocrinologia reprodutiva e infertilidade, no Centro Médico da Unioversidade de Illinois em Chicago, visite www.uicivf.org
Para maiores informações sobre a UIC, visite www.uic.edu

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Considerações do tradutor:

Parece que um dos receios dos “fundamentalistas” do White Power é totalmente infundado:a “ralé” negra e hispânica não está montando uma conspiração para espalhar seus “genes impuros” pela população WASP… Bem ao contrário!…

Sem dúvida, as questões de foro étnico-culturais-religiosas têm um impacto importante na predisposição dos possíveis doadores. Mas a mensagem do grupo Indiano introduz um “ruído” de origem local: talvez uma resposta instintiva para burlar o sistema de castas, apesar da influência do catolicismo na região.

Como eu observei no comentário ao post no “Roda de Ciência”, esses “gatos de Schrödinger humanos” não atraíram a atenção de “defensores dos direitos dos fetos”, até que os cientistas propuseram usá-los em pesquisas, em lugar de, simplesmente, descartá-los. O que traz dúvidas sobre a honestidade da argumentação desses “defensores da vida”…

E mais uma consideração final: o preço desses tratamentos e procedimentos continua extorsivo. Nada mais natural que quem pagou caro por esses embriões queira reduzir seu prejuízo, comercializando os “excedentes”…

Em tempo: “existem mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas”. Notem que os dados percentuais das respostas afirmativas se referem ao número de opiniões contra ou a favor, mas os números citados são apenas do número de entrevistados: não há qualquer dado sobre o número de indecisos. Portanto, o que quer dizer em termos numéricos absolutos a afirmativa:

Quando perguntados se o uso de embriões excedentes para pesquisas com células-tronco deveria ser permitido, 73% dos 636 entrevistados que deram uma opinião definida, responderam que sim.

E se dos 636 entrevistados, apenas 100 deram uma opinião definida?… A proporção resultaria em 73 favoráveis em um universo de 636 entrevistados, um dado pífio e sem significado…

“Torture bem seus dados e eles acabam confessando o que você quer”…

Lá, como cá…

De vez em quando faz bem a nós terceiro-munidstas ler uma notícia triste, vinda do Primeiro-Mundo… O New York Times de hoje traz uma que me fez lembrar dos problemas tão comuns em nossas grandes cidades.
“Painéis solares estão desaparecendo, para reaparecerem, depois, na Internet”. É o seguinte: os cidadãos da Califórnia, empenhados em fontes alternativas de geração de energia, equipam suas casas com painéis solares. Só que os ladrões gostaram da idéia e roubam os painéis dos incautos, durante a noite… Já tem gente fazendo marcas visíveis em seus painéis solares, para facilitar a identificação deles quando forem roubados. O único recepotador preso até agora (em Santa Mônica), alegou ter comprado os painéis roubados pela internet e tentado revender com lucro…
Bom, né?… você faz uma bela economia em energia elétrica… e gasta seu ganho com um seguro contra roubo…
A Polícia lá, também dorme…
E a gente, aqui, fica indignado quando lê uma notícia sobre roubo de fios… “Só podia ser nessa terra sem-vergonha!…”
Ledo engano!…

Mais um alerta sobre resistência a antibióticos

Via EurekAlert:

BMJ-British Medical Journal

Estamos enfrentando uma pandemia global de resistência a antibióticos, alertam os experts

Recursos vitis da medicina moderna, tais com cirurgias complexas, transplantes de órgãos e quimioterapia para o câncer, estão ameaçados se o problema de resistência a antibióricos não for atacado urgentemente, alertam os experts no bmj.com.

É necessária uma resposta coordenada em escala global para enfrentar as crescentes taxas de bactérias resistentes causada pelo uso e abuso de antibióticos, ou “vamos voltar à era pré-antibióricos”, escreve o Professor Otto Cars e seus colegas em um editorial.

Todos os antibióticos “gastam” um pouco da eficácia do próprio antibiótico, diminuindo sua eficácia em usos futuros, escrevem os autores, e os antibióticos não podem mais ser considerados como uma fonte renovável.

Eles alertam para o fato de que os antibióticos existentes estão perdendo seu efeito em um ritmo alarmante, enquanto o desenvolvimento de novos anitbióticos está declinanado.  Mais de uma dúzia  de novas classes de antibióticos foram desenvolvidos entre 1930 e 1970, mas, desde então, somente duas novas classes foram desenvolvidas.

De acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, a mais importante ameaça de doenças na Europa vem dos microorganismos que se tornaram resistentes a antibióticos.  Já em 2000,  a Organização Mundial de Saúde vem pedindo um esforço concentrado para enferentar o problema da resistência antimicróbica para impedir a “catástrofe sanitária de amanhã”.

Então, por que tão pouco foi feito para enfrentar o problema da resistência, perguntam os autores?

Receitam antibióticos em excesso e esses ainda são ilegalmente comercializados no balcão em alguns países da Comunidade Européia, bem como a auto-medicação com sobras de medicamentos é comum.

Existem relatos  alarmantes de conseqüências sérias de resistência a antibióticos vindos de todo o mundo. No entanto, ainda existe uma grande carência de dados sobre a magnitude e os danos causado pela resistência a antibióticos, ou o seu impacto econômico sobre as pessoas, serviços de saúde e a sociedade em geral. Os autores sugerm que isso pode explicar porque tenha havido tão pouca resposta a esse risco sanitário por parte dos políticos, trabalhadores da área de saúde e consumidores.

Além disso, afirmam os autores, existem significativos desafios, mas poucos incentivos, para o desenvolvimento de novos antibióticos.

Os autores acreditam que se deve dar prioridade aos antibióticos mais urgentemente necessários e se dar incentivos ao desenvolvimento de bactericidas com novos mecanismos de ação. Além disso, “o uso de novos antibióticos deve ser salvaguardado por regulamentos e normas que assegurem seu uso racional, para evitar repetir os erros cometidos com o abuso dos antigos”, afirmam eles.

Eles alertam que a principal força par mudar o curso dos acontecimentos é a redução da demanda pelos consumidores — as pessoas devem ser instruíds a compreender que sus escolhas de antibióticos vão afetar a possibilidade de tratar com eficácia as infecções bacterianas dos outros.

Porém, ressaltam eles, a responsabilidade principal pela coordenação e pelos recursos permanece com os governos nacionais, a OMS e outros organismos internacionais envolvidos.

Não só existe uma urgente necessidade por informações atualizadas sobre os níveis de resistência aos antibióticos, como também de indícios de intervenções eficazes para a prevenção e controle da resistência a antibióticos a níveis nacionais e locais, ao mesmo tempo que se precisa de um foco mais dirigido sobre as doenças infecciosas, concluem os autores.

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Concordo… Mas parece que eu perdi o ônibus em alguma parada no meio do caminho… Quando os autores falam de “responsabilidade” e mencionam “outros organismos internacionais envolvidos”, seria isso um eufemismo para “a indústria faramcêutica multinacional”?…
Se for, podem esperar deitados em suas macas e rezar para não apanharem uma infecção hospitalar daquelas… Há muito tempo que os “braços” dessas indústrias, as de artigos de limpeza doméstica, vem usando e abusando de antibióticos para limpeza caseira…

Valor econômico da polinização feita pelos insetos

Via EurekAlert, uma notíca interessante para provocar alguma reflexão…

Press release September 15th, 2008

Valor econômico da polinização por insetos, por todo o mundo, estimado em 153 bilhões de euros

Avignon/Halle(Saale). Cientistas franceses do INRA e CNRS e um cientista alemão UFZ descobrem que o valor econômico, em escala mundial, do serviço de polinização realizado por insetos polinizadores, principalmente abelhas, foi de €153 bilhões em 2005 para as principais culturas que alimentam o mundo. Este valor monta a 9.5% do valor total da produção mundial de alimentos pela agricultura. O estudo também estabeleceu que o desaparecimento dos polinizadores se traduziria em uma perda para o consumidor estimada entre €190 a €310 bilhões. Os resultados desse estudo sobre a valoração econômica da vulnerabilidade da agricultura mundial, confrontada com o declínio dos polinizadores, são descritos na publicação “ECOLOGICAL ECONOMICS”.

Fruits on a market stand

De acordo com o estudo, o declínio dos polinizadres teria efeitos cruciais sobre três principais categorias de agricultura (segundo a terminologia da FAO); frutas e hortaliças seriam especialmente afetadas com uma perda estimada em  €50 bilhões cada, seguidas pelas oleaginosas comestíveis com €39 bilhões.
Foto: André Künzelmann/UFZ

Entre as preocupações com a biodiversidade, o declínio dos polinizadores se tornou uma questão aguda, porém seus impactos permanecem uma questão em aberto. Em particular, o valor econômico do serviço de polinização que eles fornecem, não foi avaliado em bases sólidas até hoje. Com base nos números contidos na literatura publicada em 2007 sobre a dependência dos polinizadores das maiores culturas usadas para alimentação, o estudo recém-publicado em ECOLOGICAL ECONOMICS usa dados da FAO  e originais para calcular o valor da contribuição dos polinizadores para a produção mundial de alimentos. O valor econômico total da polinização, em termos mundiais, montou a €153 bilhões em 2005, o que representou 9,5 % do valor da produção agrícola mundial, usada para alimentar as pessoas naquele ano.

Três principais categorias de culturas (segundo a terminologia da FAO) foram particularmente consideradas, com as frutas e hortaliças afetadas por uma perda estimada em €50 bilhões a cada ano, seguida pelas culturas de oleaginosas comestíveis com €39 bilhões. O impacto em estimulantes (café, cacau…), castanhas de todos os tipos (“nuts”) e temperos foi menor, ao menos em termos econômicos.

Os cientistas também descobriram que o valor médio das colheitas que depende dos insetos polinizadores era, na média. muito mais alto do que o de colheitas não polinizadas por insetos, tais como cereais e cana de açúcar (€760 e €150 por tonelada métrica, respectivamente). A taxa de vulnerabilidade foi definida como a razão entre a polinização pelos insetos, dividida pelo valor total da colheita. Esta razão variou consideravelmente entre as categorias de cultura, com um máximo de 39% entre os estimulantes (o café e o cacau são polinizados por insetos), 31% para castanhas e 223% para frutas. Foi constatada uma correlação positiva entre o valor de uma categoria de cultura por unidade de produção e sua taxa de vulnerabilidade: quanto maior a dependência na polinização por insetos, maior o preço por tonelada métrica.

Do ponto de vista da estabilidade da produção mundial de alimentos, o resultado indica que para três categorias de cultivos — especificamente as frutas, as hortaliças e os estimulantes — a situação seria consideravelmente alterada, se houvesse uma completa extinção dos insetos polinizadores, porque a produção mundial não seria mais capaz de satisfazer os atuais níveis de demanda. Países que importam a maior parte de seus alimentos, tais como a Comunidade Européia, seriam particularmente afetados. No entanto. o presente estudo não deve ser interpretado como uma previsão, uma vez que os valores estimados não levam em conta todas as possíveis respostas estratégicas que poderiam ser adotadas pelos produtores e todos os segmentos da cadeia de distribuição de alimentos, no caso de uma tal perda.  Além disso, esses números consideram a possibilidade de uma extinção total dos insetos polinizadores, em lugar de um declínio gradual em seus números, e, embora poucos estudos demonstrem um relacionamento linear entre a densidade de insetos polinizadores e a produção, isto ainda está por ser confirmado.

A conseqüência do declínio dos polinizadores sobre o bem estar dos consumidores, aqui tomada em seu sentido econômico, foi calculada com base nas diferentes elasticidades de preços conforme a demanda. A elasticidade dos preços representa os efeitos de mudanças nos preços sobre as compras dos consumidores, ou seja, a queda percentual na quantidade comprada a cada 1% de aumento no preço.  Em nosso estudo, presumimos que um valor realístico para as elasticidades de preços estariam na faixa de -0,8 a -1,5 (exemplificando: um valor de -0,8 significa uma redução de consumo de 0,8% se o preço subisse 1%). Segundo essas hipóteses, as perdas dos consumidores ficariam entre €190 e €310 bilhões em 2005.

Esses resultados ressaltam que uma total extinção de insetos polinizadores, particularmente das abelhas melíferas e selvagens que são os principais polinizadores de culturas, não levariam a uma catastrófica desaparição da agricultura mundial, porem, não obstante, resultaria em significativas perdas econômicas, ainda que os números considerem apenas as culturas diretamente usadas para a alimentação humana. As estratégias adaptativas dos atores econômicos — tais como a realocação de terras entre as culturas e o uso de sucedâneos na indústria alimentícia — deveriam, em parte, limitar as conseqüências da extinção dos polinizadores. Mesmo assim, não levamos em consideração o impacto da redução dos polinizadores sobre a produção de sementes para o plantio que é muito importante para muitas culturas de hortaliças, bem como para culturas para ração animal, e, dessa forma sobre toda a indústria de gado, culturas não ligadas à alimentação e, talvez o mais importante, as flores silvestres e todos os serviços dos ecossistemas que a flora natural provê para a agricultura e a sociedade como um todo.
Tilo Arnhold

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Agora,  comparem este estudo com o outro mencionado no post da Isis Nóbile Diniz no Xis-xis

Celulares em sala de aula…

University of Nottingham

Telefones celulares ajudam os alunos

Pergunte a um professor qual é invenção mais irritante dos últimos anos e eles, freqüentemente, vão dizer: o telefone celular.

Exasperados pelas distrações e os problemas que eles criam, muitos diretores determinaram que os alunos devem mantê-los desligados dentro da escola. Outros dizem para deixá-los em casa. [N.T: no Brasil, em diversas cidades, como o Rio de Janeiro, o uso deles em sala de aula é proibido por Lei]

Entretanto, pesquisadores de educação da Universidade de Nottingham acreditam que já é tempo de reavaliar o banimento dos celulares — porque, dizem eles, os celularer  podem se transformar em um poderoso meio auxiliar para o aprendizado.

A Dra. Elizabeth Hartnell-Young e seus colegas chegaram a esta conclusão depois de estudar as conseqüências de permitir aos alunos de cinco escolas secundárias a usarem seus próprios celulares ou a nova geração dos ‘smartphones’ durante as aulas.

Durante a experiência de nove meses, alunos com idades de 14 a 16 anos usaram seus telefones para uma vasta gama de atividades educacionais, inclusive a criação de vídeos curtos, lembretes de trabalhos para casa, gravar um professor lendo um poema e cronometrando experiências com os cronômetros dos celulares. Os “smartphones”, que podem se conectar à Internet, também permitiram aos alunos acessar websites de revisão, logar no sistema de email da escola, ou transferir arquivos digitais entre suas casas e a escola.

A pesquisa envolveu 331 alunos de escolas em Cambridgeshire, West Berkshire e Nottingham.

“No começo do estudo, até os alunos freqüentemente se surpreendiam com a idéia de que celulares poderiam ser usados para aprender”. é que disse a  Dra Hartnell-Young na conferência anual da Associação Britânica de Pesquisa Educacional, em Edinburgo, no dia 11 passado. “Depois da experiência de mãos-à-obra, quase todos os alunos disseram ter gotado do projeto e se sentiram mais motivados”.

Alguns professores também tiveram que reavaliar seus pontos de vista, muito embora o pessoal que tomou parte no estudo já fosse defensor de novas tecnologias em seus colégios. “Os estudantes gostam de celulares e sabem como usá-los”, disse um deles. “Usar esta tecnologia deu a eles maior liberdade de se expressar, sem necessidade de constante supervisão”.

Outros professores descobriram que alunos a quem faltava autoconfiança foram os que mais ganhaream com o projeto. Mesmo assim, eles reconheceram que um maior uso de telefones celulares nas escolas pode se provar problemático.

O aumento na tentação de furtar telefones foi uma das preocupações. “Eu pensei: bem… quatro desses “smartphones” vão acabar no eBAY amanhã”, disse um dos professores.

O temor acabou por se mostrar infundado, mas alguns professores continuaram preocupados com o fato de que os telefones podem ser uma fonte de distração para alguns alunos. E permitir o acesso dos alunos ao sistema de emails da escola via celulares também apresenta problemas com a segurança dos dados, se houver vazamento das senhas, lembraram eles.

Os sindicatos dos professores tem receios similares e apoiou o banimento dos celulares nas escolar. “Os alunos, nos dias de hoje, vêm para escola com celulares, MP3 players e jogos portáteis, enquanto que os professores preferiam que eles trouessem uma caneta, apenas”, disse no mês passado Chris Keates, secretário geral do sindicato NASUWT.

A Dra Hartnell-Young diz que as preocupações dos professores são compreensíveis. “Embora o objetivo eventual seja levantar o banimento total dos celulares, não recomendamos uma mudança imediata e em todas as escolas”, disse elea.

“Ao contrário, nós acreditamos que os professores, alunos e toda a comunidade devem trabalhar em conjunto para o estabelecimento de políticas que venham a permitir o uso dessa poderosa ferramenta nova para o aprendizado, de maneira segura. Esperamos que, no futuro, o uso dos telefones celulares seja tão natural como o uso de qualquer outra tecnologia na escola”.

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Observação do tradutor: é!… e o inferno pode congelar e o Capeta morrer de pneumonia….

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