Soundpedia: música online

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Depois de perambular pelo Goear, Blogmusik e, por último, Musicovery acabei encontrando (mentira, quem me indicou foi o Coifman) o site de música online perfeito.

O legal do Soundpedia, além do player completíssimo (com direito à painel com a letra da música e tudo), é que ele não vem “capado”. Você pode fazer praticamente tudo oque faz com um player “offline”. Além de poder escolher um album inteiro de uma lapada só, dá pra sair catando as músicas preferidas pra montar uma playlist ou ouvir playlists e rádios de outros usuários (entrando na moda do “social” da web 2.0).

Lembra um pouco os tempos áureos da Usina do Som com a vantagem de ser movido à Flash e não aquele windows media player ridículo.

Tudo isso de graça e infestado de adsense do google

[via Teoria Glacial]

Boneco Ashtar Sheran: Comandante da Frota Estelar!


Em breve:
Spaak: um cientista tectonio (do planeta Tectono), lar de uma raça de seres totalmente lógicos e com orelhas retangulares. É a mente científica da frota, já que, a julgar pelas declarações do Capitão, ele não entende muito de fatos científicos.
Greyson o Grey: o alienigenazinho camarada, médico da nave. Adora fazer intervenções cirúrgicas inúteis, dolorosas e desnecessárias nos outros com equipamentos grandes e desajeitados. Ele tem uma coleção de cabeças de cavalo cuidadosamente recortadas guardadas no armário. Seu hobby preferido é cruzar a galáxia para queimar peitos de sertanejos em planetas periféricos com grades incandescentes, o que, em seu planeta natal, é uma piada muito refinada, só perdendo para apertar a campainha e sair correndo.
Almirante Jesus: o ban-ban-ban da frota. Manda e desmanda em todo mundo.
Alferes Luck Skywalker: Responsável pelas experiências de “sexo com mulheres da Terra”. Vem com a mão direita destacável que pode ser trocada por um gancho ou aparelhos para análise de garotas alienígenas.
Oficial de Comunicações Uhuro Gevard: Dedicado ao estudo dos discos voadores e seus tripulantes, mensageiro e representante da ufologia mundial na globalização cósmica.
* Todos os bonecos vêm com rifle, pistolhinha e pára-quedas.
[da lista CA]

Tubo de Rubens e geladeira de Einstein

Faça uma série de furos em um tubo, coloque alto-falantes em cada extremidade, injete gás e acenda. Quando ligar o som, as ondas sonoras irão criar zonas estacionárias de maior ou menor pressão dentro do tubo. Maior ou menor pressão no gás, maior ou menor chama. Visualização em tempo real, e se pareceu um pouco primitivo, é porque Rubens inventou seu tubo há um século. Continua fascinante. Saiba mais, em inglês, na Wikipedia: Rubens’ Tube.
E há mais no som do que VUs vitorianos. Sua geladeira funciona graças a um compressor, e se ondas estacionárias de som também podem comprimir gás… também é possível criar uma geladeira praticamente sem partes móveis movida a som. É a refrigeração termoacústica.
O que nos leva à geladeira de Einstein. No início do século passado, geladeiras utilizavam gases tóxicos que frequentemente vazavam, matando famílias inteiras. Comovido por tais tragédias, um certo físico húngaro, Leó Szilard, desenvolveu nos anos 1920 o conceito de um novo tipo de geladeira que não precisava de um compressor e poderia ser assim melhor selado. Funcionava a partir do calor: esquente um lado para esfriar o outro.
Com a ajuda de seu professor, um certo Albert Einstein, já famoso por uma tal Teoria da Relatividade, ambos conseguiram a patente em 1930 e a venderam para a gigante européia Electrolux, conseguindo ganhar alguns trocados. Mas no mesmo ano, seria inventado o “Freon”, um gás não-tóxico que se tornaria o padrão em refrigeração pelas próximas décadas. Apesar de largamente usado em todas as casas, o Freon se tonaria mais conhecido nos anos 1980 como um maligno CFC, inimigo da camada de ozônio.
De uma forma ou de outra, a geladeira Szilard-Einstein não alcançou grande sucesso, e além de uma aparição na ótima Costa do Mosquito, entrou para o mundo das trivialidades da história da ciência em que 100nexos deverá mergulhar.
O próprio Szilard contudo mudaria o mundo alguns anos depois de inventar sua geladeira, ao escrever uma carta — outra vez com Einstein — dirigida ao presidente americano urgindo-o à criação da bomba atômica. Nascia o Projeto Manhattan. Mas este é outro nexo.
[Tubo de Rubens via CC.com]

Personalidade do ano: você ou a bolha?

A blogosfera fervilha com a notícia de que a revista Time acaba de escolher você, eu, todos nós que criamos conteúdo — seja em blogs, vídeos no Youtube ou comunidades no Orkut — como a personalidade do ano que acaba.

“[O ano de] 2006 visto por uma lente diferente … é uma história sobre comunidade e colaboração em uma escala nunca vista antes. Sobre o compêndio cósmico de conhecimento chamado Wikipedia, ou a rede de um milhão de canais chamada Youtube e a metrópole online Myspace [o Orkut dos americanos]. É sobre o poder de luta de alguns e a ajuda mútua voluntária e como isso não só irá mudar o mundo, como a maneira com que o mundo muda”.

Bonito… talvez até demais. Estaríamos assisindo, menos de uma década depois, a uma nova bolha na internet? Na mesma edição a revista analisa por que este o novo boom da Web 2.0, é diferente da bolha que estourou no início do milênio, citando cinco motivos: é financiado por capital privado (e não ações públicas), tem o lucro como objetivo concreto, não envolve loucuras como “almoços gratuitos” (que não existem), não sofrem de megalomania e… estão centradas no Google, não em Bill Gates.
Ao mencionar o último “motivo”, contudo, a revista também cita um argumento de Dave Winer que prevê o estouro desta nova bolha:

“A Web 2.0 não é nada mais que uma companhia de vendas para o Google. Empresas iniciantes abocanhando pedacinhos do lucro acionário do Goole, agindo como representantes de vendas para os anúncios Google, e ganhando muito pela renda que geram ao incentivar a criação de conteúdo por usuários da internet, onde os anúncios são devidamente colocados. Quando o Google quebrar, será o fim disto, o Estouro da Bolha 2.0. E o inverso também é verdade — enquanto as ações do Google continuam altas, a bolha não estoura”.

Há vários sinais de que Winer pode estar certo. Boa parte dos principais jogadores na Web 2.0 exibem os anúncios do grande oráculo de letras multicoloridas, o maior jogador (que, vejam bem, é em verdade a capa da Time, com seus controles Youtubeanos) acaba de ser adquirido pelo Google por um valor exorbitante, e as ações do Google estão mesmo em um patamar inacreditável. Vale mais de US$150 bilhões, mais do que a Coca-Cola, Shell ou a própria Time-Warner — que, dãh, edita a revista Time.
Por outro lado, a Web 2.0 é mesmo revolucionária, e enquanto pesquisas indicam que a banda larga toma o espaço da televisão, o NY Times acaba de adicionar ícones para sítios desta nova geração como o Digg em todas suas histórias, alguns até arriscam prever um futuro de mídia completamente diferente e mesmo assustador em menos de dez anos: EPIC 2014.
Ainda que não vejamos um EPIC por então, este novo boom lida com as indústrias de mídia e entretenimento, gigantes de riqueza. Assim como a Web 1.0, há algo concreto além de toda “exuberência irracional”. E este humilde blog pretende fazer parte desta exuberância (nem que seja por sua irracionalidade).

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