Os mais importantes experimentos de psicologia (jamais feitos)


A British Psychological Society perguntou a alguns dos principais psicólogos em atividades qual seria “o mais importante experimento em psicologia que nunca foi feito”. Você confere os resultados aqui. Praticamente todos experimentos, importantíssimos de fato, nunca foram feitos por questões éticas e morais — e assim, possivelmente nunca o serão. Alguns deles incluem:
Observando a morte: Susan Blackmore comenta sobre a idéia de realizar scans fMRI ou PET para ver como o cérebro de uma pessoa funciona enquanto morre, testando e refinando as teorias prosaicas (e “materialistas”) propostas até agora para as experiências de quase-morte;
Salvar o mundo: Scott Lilienfeld propõe a idéia infelizmente utópica de combater o “fanatismo ideológico”, reformando o sistema educacional e medindo cuidadosamente os preconceitos e tendenciosidades a que estamos sujeitos, para então eliminá-los;
O Show de Truman: Não é apenas um filme de matinê, também seria um experimento psicológico gerando uma quantidade gigantesca de informações valiosas. E não deveria ser feito com apenas um “Truman”: com vários sujeitos, mas não em um só cenário controlado. Um cenário controlado para cada Truman, em uma amostra representativa da população;
Trocando de pais: Psicólogos andam sugerindo que o papel dos pais na criação da personalidade de um filho não é tão grande quanto se imagina. Na verdade, seria quase nula além do material genético e de sua influência no ambiente em que a criança cresce. Judith Rich Harris sugere o experimento impossível, mas bem simples, envolvendo universos paralelos em que os pais são trocados em um e não em outro, para avaliar as mudanças que isso provocaria na criança;
Testando o experimento da prisão de Stanford: Alex Haslam questiona o polêmico experimento de Zimbardo, e menciona que em um estudo similar conseguiu demonstrar que sob certas condições, a tirania não seria uma conseqüência inevitável. As pessoas podem resistir à opressão. Um novo experimento aumentaria a escala e compararia melhor a tese de Zimbardo e a sua. No experimento de Haslam, os prisioneiros tinham uma identificação social e política maior, e os carcereiros uma enfraquecida.
[via Freakonomics]

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