Cthulhu 2008

Viva Adama. [via io9]

Filhos da PETA

É difícil não apreciar um grupo que deixa mulheres peladas para uma causa tão nobre quanto a proteção dos animais, mas basta conhecer um pouco mais sobre a PETA para descobrir que isso é possível.

Pois bem, há pouco o grupo “informou que vai dar um prêmio de US$ 1 milhão para quem, até 2012, criar um método de produzir carne in vitro que seja semelhante em gosto e aparência à de verdade”. Impossível não achar a iniciativa louvável e, para variar, racional para solucionar os problemas que vêem no mundo.

Mas esta é a PETA. O prêmio impõe como condições ao ganhador que não só crie como que também comercialize, em dez estados americanos, toneladas do novo produto. Até 2012. Ainda que a carne artificial fosse criada amanhã, é praticamente impossível que fosse aprovada para consumo e venda em tais volumes dentro do prazo. O prêmio não pode ser ganho por ninguém.

Como Daniel Engber nota na Slate, apesar de ser assim um incentivo de mentirinha sem valor efetivo, a publicidade gerada por si só sim beneficiaria a pesquisa. Mas beneficia muito mais a própria PETA.

Folhas e plásticos

Em inglês: The self-similar rippling of leaf edges and torn plastic sheets. Em português: Fractais: Uma nova visão da natureza.

Stark Industries, Lockheed Martin

[via Murilo, da sociedadelunar]

Escher + Lemmings

Veja também o comercial:

É Echochrome , um jogo misturando Lemmings e Escher, onde o objetivo é fazer a criatura andante se locomover pelo labirinto, manipulando a perspectiva e criando conexões impossíveis.

Logos mashup

Idéia e realização fabulosa do artista brasileiro Mario Amaya. [via Neatorama]

Science World

Você peida 14 vezes por dia“. Propaganda da Science World no Canadá. [via YBNY]

O Macaco Gordo e o Nobre Selvagem

As imagens dos macacos do parque Ohama, Osaka, Japão, andam pululando pela rede. Macacos! Com obesidade mórbida! É como uma Márcia Goldschmidt (ou Jerry Springer) do Animal Planet, combinando dois filões televisivos. Vídeos dos macacos tendo dificuldade para andar e com depressão baterão todos os recordes de audiência (e se ainda mostrarem os casos de infidelidade e as brigas por bananas…!).

Mas além destas piadas sem graça e de apontar o dedo aos “Macacos! Com obesidade mórbida!” cabe um comentário talvez mais sóbrio. Há toda uma mitologia de que os animais irracionais são nobres por natureza, que o ser humano é especialmente cruel. Segundo esse sistema de crenças, o caso dos macacos gordos seria outro exemplo da terrível crueldade humana, prendendo os pobres seres em cativeiro, e então permitindo que cheguem a tal estado para seu próprio entretenimento.

O que não deixa de ser verdade, mas os macacos não são forçados a comer guloseimas. E a falibilidade que eles demonstram com tanta gordura é uma falibilidade tão familiarmente humana, em seus excessos, em seu descontrole. Não vemos mais macacos gordos pela natureza, assim, por falta de oportunidade, porque se houvesse fartas árvores de M&M’s na selva africana, é possível que houvesse uma “epidemia de obesidade” entre primatas.

Macacos não são naturalmente nobres, são apenas naturalmente limitados no que podem fazer. Mas eles também estupram e cometem infanticídio. Mesmo golfinhos não são santos.

Ecochatos podem tentar se iludir imaginando que tais atrocidades animais teriam motivações biológicas, evolutivas, mas tal justificativa também poderia ser dada a quase todas atrocidades humanas, de alguma forma. O que é o ponto sóbrio deste post. Não somos especialmente nobres, ou especialmente cruéis. Não temos a marca do “pecado original”, nossa inteligência é única em vários aspectos, mas é mais em aspectos quantitativos do que qualitativos. Nossas limitações e falibilidades são partilhadas por todos nossos parentes pelo planeta, às vezes de forma assustadora, como genocídios primatas, ou por vezes morbidamente curiosa, como os macacos gordos.

Seja como for, não há nada a ser louvado na irracionalidade dos animais. Sua limitada capacidade mental não os torna “naturalmente bondosos”, ao mesmo tempo que não é a nossa inteligência, nossa capacidade “distingüir o bem do mal”, que nos torna especialmente cruéis ou condenados a uma mancha eterna.

Como dizia Asimov, “se o conhecimento pode criar problemas, não será através da ignorância que os resolveremos”.

Com fritas?

As batatas fritas são na verdade marshmallows, e o catchup é molho de morango. Perfeito para uma pegadinha do João Kléber. [via Netorama]

Os trens

Curta de Takahiro Hirata, ganhador do prêmio de originalidade do festival internacional Trés Courts. Lembra o clássico de Gondry “Star Guitar”, ao contrário. [via haha.nu]

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