Tudo em um ano 10 – Vertebrados
Dentre a diversidade da vida há uma gigantesca miríade de organismos singulares e interessantíssimos em sua maneira de resolver os problemas que sobreviver e deixar descendentes impõem. Um dos grupos singular de espécies surge hoje em nosso ano cósmico. Seria uma covardia ressaltar a origem das singularidades apenas deste grupo sem um motivo claro se não fosse este grupo o nosso próprio. Então, hoje, 17 de Dezembro, começamos a narrar a evolução dos vertebrados.
Há apenas dois dias cósmicos os animais tornaram-se multicelulares e hoje uma série de características já nos tornam únicos. Temos um bastão de tecido flexível, mas não elástico, ao longo de todo o eixo de nosso corpo, temos fendas na faringe que não só nos permitem respirar como capturar alimento como uma peneira captura pedaços de laranja, temos uma cauda após o ânus.
Por estes dias surgirão outras mudanças fantásticas em nossos corpos que nos permitirão realizar coisas que nenhum animal sonharia. Uma mandíbula nos fará deixar o posto de presas e nos tornarmos predadores temidos. Apêndices pares nos permitirão nadar com maior eficiência, atingirmos outras formas de nos deslocarmos pelo mundo e, um dia, manipular objetos ao nosso redor. Uma caixa rígida protegerá o principal de nosso sistema nervoso, permitindo-lhe se desenvolver e especializar. Não mais importante do que tudo isto, agora passamos a ter um conjunto de vértebras que ajudam a sustentar nossos corpos que podem crescer bem mais.