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Paleontólogos – José Luís Sanz

Um excelente cientista.
Um excelente paleontólogo.
Reproduzo aqui as palavras de agradecimento que lhe escrevi na minha tese:
“José Luis Sanz – por ter sido o primeiro que me aceitou no curso de Doctorado em Madrid, mesmo quando não me conhecia e tudo o levava a não o fazer. Por ter sido meu professor. Por ser um prazer ouvi-lo falar de tudo. Por ser um cinéfilo.”

Fonte original do vídeo:
daqui

Toda a Diferença

market.jpgNão sei se constituirá um indicador económico credível ou universal.
Ou que possa ser mesmo um índice de preços daquele hipermercado.
O que vi, após uma primeira reacção de impaciência, foi apenas um pai e um filho.
Jovem o progenitor; a cria pelos seus dez anos.
Eu e eles ambos na fila da caixa de uma grande superfície.
Eu, aborrecido porque uma compra de última hora me havia obrigado a esperar sob as luzes brancas.
A eles, desconhecia-lhes uma motivação maior que não a de se abastecerem.
Mas tardavam em finalizar a arrumação das compras.
Eu, saía do limbo que as luzes hipnóticas me provocam sempre nas mega hortas modernas.
Pai e filho já haviam terminado, agarrados a dois sacos.
Mas por que estavam parados?
Como se de um ensaio se tratasse, o pai vasculha os sacos.
Pega em algo e devolve-o, lentamente.
Outro ainda é recebido pela empregada, que tecla com a mão livre.
Mas que raio…
Na minha resmunguice interna faz-se luz.
Inverteram-se as contas.
O que antes era um somar passara agora a subtrair.
O abate deveria atingir a subtracção desejada.
Entregue a nota e todas as moedas, já poderiam sair.
Somar e subtrair, em Portugal.
Toda a diferença.
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Poder Simples

Como gostava de transmitir informação desta forma.
Clara e directa.

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Tamborilar

Keyboard.jpgSe bem que é perfeitamente dispensável o uso de computador para o acto de escrever um qualquer banal texto, também é certo que já me afeiçoei ao dedilhar no teclado da máquina.
Mais do que servir de mero prolongamento das palavras que no cérebro pululam, é a coreografia de dedos que muitas vezes me serve de iniciador de um texto, despudoradamente comparável aos movimentos de um pianista.
Uma mera mecânica catalisadora.
Mexo e remexo os dedos à procura de uma ordem para as palavras, para as ideias.
Que façam sentido. Que nesse tamborilar digital elas se organizem sob as teclas.
E elas lá vêm, quais notas.
Desafinadas, umas; no tom e ritmo certos, outras.
A caneta, por muito que a criatividade romântica seja maltratada, não me oferece o mesmo prazer. Preciso desse ataque múltiplo ao inexistente papel oferecido pelas teclas, que o escopro individual da caneta não oferece.
Não esculpo.
Tento tamborilar.

Referências:
Haueisen, J. and Knösche, T. R. 2001. Involuntary Motor Activity in Pianists Evoked by Music Perception. Journal of Cognitive Neuroscience 13:6, pp. 786-792.

Abstract
“Pianists often report that pure listening to a well-trained piece of music can involuntarily trigger the respective finger movements. We designed a magnetoencephalography (MEG) experiment to compare the motor activation in pianists and nonpianists while listening to piano pieces. For pianists, we found a statistically significant increase of activity above the region of the contralateral motor cortex. Brain surface current density (BSCD) reconstructions revealed a spatial dissociation of this activity between notes preferably played by the thumb and the little finger according to the motor homunculus. Hence, we could demonstrate that pianists, when listening to well-trained piano music, exhibit involuntary motor activity involving the contralateral primary motor cortex (M1).”

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Velhadas

É o que dá ter andado nisto.
Só ontem soube que estes “velhadas” tinham disco novo.
Continuam no seu melhor: em atitude e musicalmente.
Nada melhor para começar 2010.