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Imagem – Stuart Gibson

Darwin, Entre a Terra e o Céu

Transcrevo o post do blog Medicina Evolutiva:

“No próximo dia 23 de Abril, pelas 15:30, no auditório da Câmara Municipal de Torres Vedras, irá realizar-se uma palestra com o Professor Doutor Carlos Marques da Silva, professor e paleontólogo do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa.

A palestra intitula-se “Darwin, Entre a Terra e o Céu” e faz parte do nosso projecto.

Este investigador inaugurou o ciclo de conferências “A Evolução de Darwin”, na fundação Calouste de Gulbenkian, e irá proferi-la a todos aqueles que estejam interessados.

Darwin faz parte da actualidade e comemora-se este ano o bicentenário do seu nascimento e os 150 anos da publicação da sua obra magna “A origem das Espécies “.”

Do Fundo

Drifters of the deep from Eugenia Loli-Queru on Vimeo.

Backpfeifengesicht

Há palavras que, por vezes, nos faltam.
Umas, por falta de ideias.
Outras, por falta de vontade ou engenho de realizar um trabalho minimamente competente.
Outras ainda, por lacunas da nossa língua materna.
E existem textos que combinam as três razões anteriores.
Hoje, o DN chamou-me a atenção com uma notícia sensacionalóide: “Aligatores ajudam a perceber dinossauros”.
Já havia retransmitido o título deste estudo pelo Twitter, dois dias atrás.
Pensei: “Bom, o palerma deve ter dourado a informação com a palavra dinossauro, embora não tenha nada que ver. Errado e frequente.”
Mas não.
O tetrápode grafante havia criado um novo mundo para a Paleontologia! O iluminado escriba continuou a sua tradução/recriação do artigo com a seguinte frase: “Investigadores estão a utilizar aligatores, uma espécie de crocodilo, para perceber como terão vivido os dinossauros há 540 milhões de anos…”
Meu caro: a sua tatemae é mais forte do que a sua literacia científica, uma vez que qualquer aluno do 7º ano de escolaridade sabe que os primeiros dinossáurios terão surgido há aproximadamente 230 milhões de anos.
Anseio por vislumbrar a sua backpfeifengesicht capaz de tão rico desenrascanço.

Glossário:
Backpfeifengesicht“, palavra alemã que significa “ter uma cara que merece um murro bem dado”.
Tatemae“, palavra japonesa que significa “o que se quer acreditar”.

Referência:
Tomasz Owerkowicz, Ruth M. Elsey and James W. Hicks. Atmospheric oxygen level affects growth trajectory, cardiopulmonary allometry and metabolic rate in the American alligator (Alligator mississippiensis). Journal of Experimental Biology 212, 1237-1247 (2009)
doi: 10.1242/jeb.023945

Imagem – daqui

Desígnios

Não que me fizesse muita diferença saber quem seria o novo Pedro, mas sentia já falta do polaco.

Continuava isolado pelas bandas patagónicas, a trabalhar sem telemóvel ou qualquer outro tipo de estímulo exterior.
Ele havia abalado de manhã para a povoação mais próxima, para comprar alimentos que traria ao final do dia. Sempre eram várias horas de condução em literal corta-mato.
Chegou à hora prevista, enquanto comíamos no final de mais um dia de trabalho de campo.
Enquanto o meu corpo ansiava pela encomenda de tabaco, a minha cabeça provocou-lhe a pergunta:
“Então, já temos novo Papa? E, por favor, não me digas que é o alemão…!”
Sim, já havia.
E sim, era o alemão.
Acendi um cigarro e agarrei-me ao mate.

Que havia eu de fazer com estes desígnios?
Continuar, ao fim de quatro anos

Imagens – Luís Azevedo Rodrigues

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Imagem – daqui

Invasoras


É com muito prazer que divulgo a publicação do livro abaixo indicado, da autoria de biólogas que me ajudaram nos textos “Cidades Sem Pessoas I” e “Cidades Sem Pessoas II”.

“Apresentação do “Guia Prático para a Identificação de Plantas Invasoras de Portugal Continental”, a realizar no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, em Coimbra, no dia 28 de Abril, pelas 17h.

Este livro, da autoria de Elizabete Marchante (CEF, FCTUC), Helena Freitas (CEF, FCTUC) e Hélia Marchante (CERNAS, ESAC), visa divulgar o tema das invasões biológicas, identificando as principais plantas invasoras de Portugal Continental. Profusamente ilustrado, este guia inclui uma introdução ao tema das invasões biológicas, informação diversa sobre cada uma das espécies e um glossário ilustrado.
A apresentação do livro contará com a presença de dois convidados: o Dr. João Loureiro, da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais do ICNB, que apresentará a dimensão política e legislativa com o tema “A comercialização de espécies exóticas e a CITES”; e o Doutor Jorge Paiva, do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra, que abordará a componente científica.”

Terras do Demo

Informação recebida de Montes de Encanto

“17 a 19 abril 2009 | Serra de Leomil – Moimenta da Beira

Para quem gosta de caminhar muito ou de caminhar pouco, este programa oferece a oportunidade de embarcar numa aventura a dois níveis.

A grande travessia da serra de Leomil far-se-á partindo da aldeia de Ariz e terminando na aldeia de Paraduça. O percurso passa pelos moinhos de água de Ariz, onde ainda vive um casal de moleiros, pelo povoado fortificado do Castelo, pelas antas do período neolítico e pelas terras que Aquilino Ribeiro descreveu como Terras do Demo, dado o seu carácter inóspito e tipo de paisagem.

Nesta altura do ano, a Primavera amolece estas agruras e, com um clima ameno, a serra oferece-nos um espectáculo de cores roxa, branca e amarela, da urze, giesta, carqueja e tojo. Os trilhos onde vamos passar são regularmente percorridos pelos lobos-ibéricos, que ainda encontram nesta região a quietude de que necessitam. Iremos procurar as suas pegadas e saber um pouco mais sobre esta espécie.

A meio do percurso, no planalto da serra, teremos um óptimo piquenique à nossa espera, à sombra de uma floresta densa.
Para os que preferem caminhar menos, é hora de regressar a casa, de boleia. Para os restantes, segue-se a descida do vale até à aldeia de Paraduça. Pequenos lameiros verdejantes entrecortados por muros de pedra e salgueiros imponentes marcam a paisagem até ao final do percurso.

No final do dia, reservamos-lhe um jantar tradicional, nos Moinhos da Tia Antoninha e uma noite de absoluto descanso nesta magnífica unidade de alojamento.”

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Imagem – daqui

P.S.- excepcionalmente ao sábado.

BIOFORMAS

Imagens – daqui; daqui; daqui; daqui. (de cima para baixo e da esquerda para a direita, respectivamente)