Fim de ciclo
Uma vez que se aproxima o fim de um ciclo, associado ao muito trabalho e às férias de muitos leitores, durante o próximo mês, com ocasionais excepções, irei apenas publicar fotos avulsas dos meus últimos anos de trabalho.
Imagens: Luís Azevedo Rodrigues
Praia da Salema – 2004
Universidade de Viena, Áustria, 2006
Diamonds are life’s best friend?
“One of the greatest mysteries in science is how life began. Now one group of researchers says diamonds may have been life’s best friend.”
P.S. – o muito trabalho não tem permitido devaneios bloguísticos…a minhas desculpas…
Imagem – daqui
No fun
“Paleontology can then be done without ever having to go in the field, without ever having to touch those nasty, dirty old fossils, without having to hold them in your hand to measure them. So much cleaner and…. well – just plain scientific!
Just a computer – one would never have to leave one’s nice neat office – no field work, no books, no fossils….no fun.
And when science stops being fun, I will stop doing it.”
Richard S. White, Jr.
Director
International Wildlife Museum
(adaptado de mailing list Vertpaleo)
Imagens – Luís Azevedo Rodrigues, província de Santa Cruz, Patagónia argentina, 2004
Poesia Concreta
É o que dá pegar neste texto, copiá-lo e colocá-lo aqui.
Dá nisto.
Já alguns se tinham lembrado antes, aquando da Poesia Concreta, mas agora é mais fácil.
Pelo menos mais fácil mas sem resultados artísticos garantidos…
P.S. – o título, aparentemente pretensioso, refere-se obviamente não à “carne literária” que introduzi.
P.P.S. – a fonte da “máquina” veio de uma mensagem de Thomas Holtz para ‘dinosaur mailing list’…
O Balão
Quem nunca lamentou ter perdido esta capacidade?
Eu lamento.
Por vezes vem, mas o mundo real afugenta-a.
Voltará.
A melhor qualidade de quem trabalha em Ciência.
Ou simplesmente de quem quer ser Pessoa.
Levem tudo mas deixem-me isto.
Grand Canyon e a Arte
É socialmente reprovável cometer um deslize na História ou Literatura; mas é desculpável se se afirmar que no Marão existem pegadas de dinossáurio. Ou que o Jurássico é um título de um filme.
É lugar comum em conversas de café discutir-se pintura, música, literatura ou história.
Emitem-se opiniões e confrontam-se gostos. Não se confundem tendências artísticas nem épocas históricas; arrumam-se os vários artistas nos movimentos e séculos respectivos. Beethoven foi influenciado na sua obra pelo papel histórico e social de Napoleão Bonaparte e não por Átila, o Huno. Picasso, apesar de o poder ter feito (como seria?), não pintou o tecto da Capela Sistina. Os Medici não patrocinaram a obra literária de Samuel Beckett.
São exemplos, que roçando o absurdo, ilustram que a literacia artística e a histórica tem um papel nos actos sociais.