Entrevista ao Diário de Aveiro e visitas às pegadas de dinossauro da Salema

A entrevista que dei ao jornal da minha cidade…Aveiro.

E algumas fotos de mais uma visita que orientei às pegadas de dinossauro da praia da Salema, organizada pelo Centro Ciência Viva de Lagos.
Imagens de Beatriz Tomás Oliveira.
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Algarve Grátis

Para quem ainda estiver no Algarve ou por lá viver, mais uma visita guiada às pegadas de dinossauro da praia da Salema.
Eu oriento, a organização é do Centro de Ciência Viva de Lagos.
Aqui algumas imagens da última visita em Julho.
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No dia 11 de Setembro às 10h, Geologia no Verão: “As pegadas do passado”, com a orientação de Luís Azevedo Rodrigues.
Trata-se de uma visita às pegadas de dinossauro da Praia da Salema, local com interesse geológico e paleontológico, o que constitui um modo de promover o respeito pelo património natural em geral e de despertar para a necessidade de o conservar.
Ponto de encontro: Salema, estacionamento em frente à praia.
Inscrição obrigatória.

Para se inscrever clique aqui.
Informações através do telefone 282 770 000 ou através do email: info@lagos.cienciaviva.pt”

(Visita) Pegadas de Dinossauro da Salema

Algumas fotografias da (mais uma) visita que guiei às pegadas de dinossauro da praia da Salema, Algarve, organizada pelo Centro Ciência Viva de Lagos.
A próxima visita será no próximo dia 11 de Setembro.
Imagens – Beatriz Tomás de Oliveira
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– encontro do grupo com introdução breve ao registo de pegadas de dinossauro e diversidades deste grupo de animais, tempo geológico e processos de fossilização.
– jazida oeste da Salema – rastro de pegadas de dinossauro ornitópode. O grupo discute o que faz um paleontólogo para estudar este tipo de registo paleontológico – descrição morfológica, medições, entre outros.

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– pormenor da jazida oeste, podendo observar-se as pegadas tridáctilas (três dedos) do ornitópode.
– grupo observa a jazida este, com pegadas tridáctilas de dinossauro terópode.

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– grupo junto à jazida este de pegadas de dinossauros terópodes. Pergunta favorita, nalguns grupos, é: “Como é que os bichos subiam as rochas tão inclinadas?”…
– grupo reunido preparando a observação a algumas deformações na praia da Salema (dobras e falhas).

 

 

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(figura de Vanda Santos – daqui)
Mais informações sobre as pegadas da praia da Salema: aqui

Vou a Castelo Branco.

Ciclo palestras (Large).jpgA convite do Geopark Naturtejo, e no âmbito da Semana Europeia de Geoparques 2010 e da Dino.Expo “Dinossáurios Invadem o Geopark”, vou proferir a palestra “Dinossauros: Novas Técnicas, Velhos Mitos”, no dia 22 de Maio, pelas 15h30, no Dino.Expo/Núcleo Empresarial de Castelo Branco.
Apareçam, quanto mais não seja para verem a “Exposição de Dinossauros, considerada a maior do mundo”.

A Cobra e o Bebé

ResearchBlogging.orgCasos em que um vertebrado é fossilizado durante a sua actividade biológica são raros.
Mas existem alguns – veja-se “O Falso Culpado” ou “O Mamífero Que Comia Dinossáurios”, por exemplo.
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Hoje é publicado na PLoS Biology um caso surpreendente.
Os intervenientes procedem são não só de dois grupos de vertebrados distintos, em associação próxima e com idades distintas, mas sobretudo porque tanto o predador como a presa ficaram impressos na rocha.
Os restos preservados são de uma nova espécie de cobra – Sanajeh indicus ( gen. et sp. nov.), descoberta junto a ovos e crias de dinossauros saurópodes, mais concretamente de um grupo titanosauros – saurópodes muito diversificado no final do Cretácico.
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A cobra, que podia atingir 3.5 metros, encontrava-se enrolada entre os ovos, e a uma distância muito curta dos recém-nascidos, que não apresentavam mais de 50 centímetros.
Quer a cobra como os jovens dinossauros e ovos foram fossilizadas devido à sua cobertura muito rápida por sedimentos, revelando assim que a cobra se encontraria em pleno processo de caça, alimentando-se de ovos e, provavelmente, também de crias de dinossauro.
A análise da Sanajeh indicus revelou que era um membro primitivo dos Macrostomata, embora ainda não apresentasse as características morfológicas típicas daquele grupo, como a capacidade de deslocarem a mandíbula de forma a poderem ingerir presas de grande porte.
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As rochas de que provêm estes fósseis foram descobertas em 1984, junto à povoação de Dholi Dungri, na parte ocidental da Índia. O paleontólogo Jeffrey Wilson, da Universidade do Michigan, procedeu à reanálise em 2001 dos blocos de sedimentos, tendo chegado à conclusão de que as vértebras seriam da nova espécie de serpente agora descrita. Os blocos foram posteriormente levados para o Michigan, onde tratamento e análise posteriores permitiram revelar o que é hoje publicado.
Referências:
Wilson J, Mohabey D, Peters S, Head J (2010) Predation upon hatchling
dinosaurs by a new snake from the Late Cretaceous of India. PLoS Biology 8(3):
e1000322. doi:10.1371/journal.pbio.1000322.

Wilson J, Mohabey D, Peters S, & Head J (2010). Predation upon hatchling dinosaurs by a new snake from the Late Cretaceous of India.
PLoS Biology, 8(3) : 10.1371/journal.pbio.1000322.

Nota:
Por motivos de comodidade de escrita e de compreensão utilizei os termos “cobra” e “serpente” como sinónimos. Esta opção pode induzir em erro os leitores menos familiarizados com a classificação do grupo Serpentes, grupo que apresenta, mesmo para especialistas, inúmeras incertezas ao nível das suas relações basais.
Imagens:
Sculpture by Tyler Keillor and original photography by Ximena Erickson; image modified by Bonnie Miljour. doi:10.1371/journal.pbio.1000321.g001
As outras duas imagens, artigo.

Arena com Dinos

Um espectáculo, repito, espectáculo a não perder.
Dias 14, 15 e 16 de Maio de 2010.
Dinossauros no Pavilhão Atlântico: “Dinosaurs – The Arena Spectacular”.
Já tinha visto o vídeo há cerca de 2 anos e não pude deixar de pensar que este tipo de acontecimentos podem ter dois tipos de impacto no grande público:
1) atrair muitos jovens para a Ciência, em geral, e para a Paleontologia, em particular;
2) gerar alguns mal-entendidos se a descodificação do que se vê não for feita, nomeadamente ao delimitar o que é e não é especulação sobre a paleobiologia de dinossauros.
Ainda assim parece-me que o balanço é positivo e deverá constituir espectáculo obrigatório para todos aqueles que nutrem um fascínio pela fauna passada.

Fonte: daqui

What’s Up, Doc?

Uma prenda de Natal que recebi e ofereci, na 6ª feira dia 18 de Dezembro de 2009, na Universidad Autónoma de Madrid.
O doutoramento.
Foram anos de trabalho, milhares de quilómetros percorridos, bastantes tristezas, e muitas alegrias.
Agora vou descansar…
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Para quem estiver interessado no abstract da minha tese (PDF).

Referências:
“Sauropodomorpha (Dinosauria, Saurischia) appendicular skeleton disparity: theoretical morphology and Compositional Data Analysis”, Luis Azevedo Rodrigues
Dissertation presented for the PhD degree in Sciences with the Doctor Europaeus Mention
Unidad de Paleontología, Departamento de Biología.
UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE MADRID
Madrid, December 18, 2009
Supervised by Dr.
Ángela D. Buscalioni
Departamento de Biología
Unidad de Paleontología
Universidad Autónoma de Madrid
Co-Supervised by Dr.
Jeffrey A. Wilson
Department of Geological Sciences
Museum of Paleontology
University of Michigan

Ciência Pop

Depois de uma adolescência a admirar o som punk dos Bad Religion, que vim a descobrir mais tarde serem liderados pelo biólogo evolutivo Greg Graffin, os They Might Be Giants lançam agora o tema “I Am a Paleontologist”.
Apesar de estar cheio de lugares comuns sobre a Paleontologia, é um tema saltitante e, acima de tudo, fala de uma profissão que me diz muito…

Apesar de não ter ouvido o álbum, parece-me ser só sobre a Ciência.

Força, Força, companheiro Vasco

Dinos na Amadora

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Museu Municipal de Arqueologia da Amadora
Localização