Palestra

PALESTRA_TORRES_NOVAS (Large).jpg

Ardipithecus ramidus

ARDI_1.jpgUm dia a recordar, o de hoje, em que foi publicada mais uma página da história da evolução do Homem.
Ardipithecus ramidus, assim baptizado, vem iluminar o caminho da compreensão do nosso percurso biológico no planeta.
Deixo apenas algum material gráfico, bem como o resumo do artigo.

“Hominid fossils predating the emergence of Australopithecus have been sparse and fragmentary.
The evolution of our lineage after the last common ancestor we shared with chimpanzees has therefore remained unclear. Ardipithecus ramidus, recovered in ecologically and temporally resolved contexts in Ethiopia’s Afar Rift, now illuminates earlier hominid paleobiology and aspects of extant African ape evolution. More than 110 specimens recovered from 4.4-million-year-old sediments include a partial skeleton with much of the skull, hands, feet, limbs, and pelvis.
This hominid combined arboreal palmigrade clambering and careful climbing with a form of terrestrial bipedality more primitive than that of Australopithecus. Ar. ramidus had a reduced canine/ premolar complex and a little-derived cranial morphology and consumed a predominantly C3 plant-based diet (plants using the C3 photosynthetic pathway). Its ecological habitat appears to have been largely woodland-focused. Ar. ramidus lacks any characters typical of suspension, vertical climbing, or knuckle-walking. Ar. ramidus indicates that despite the genetic similarities of living humans and chimpanzees, the ancestor we last shared probably differed substantially from any extant African ape. Hominids and extant African apes have each become highly specialized through very different evolutionary pathways. This evidence also illuminates the origins of orthogrady, bipedality, ecology, diet, and social behavior in earliest Hominidae and helps to define the basal hominid adaptation, thereby accentuating the derived nature of Australopithecus.”
ARDI_2.jpg
ARDI_3.jpg
Referências:
Tim D. White, et al. 2009. Ardipithecus ramidus and the Paleobiology of Early Hominids. Science 326, 64. DOI: 10.1126/science.1175802
Imagens:
do artigo

Faça a legenda…

…da fotografia. Nos comentários.
belchite (Large).jpg
Imagem: Luís Azevedo Rodrigues, igreja de Belchite, povoação destruída durante a Guerra Civil Espanhola.

Dinossáurios: Novas Técnicas, Velhos Mitos

PALESTRA_LAGOS1 (Large) (2).jpg

Raptorex kriegsteini

Raptorex kriegsteiniHead_and_arms_ (Small).jpegUm novo dinossáurio, Raptorex kriegsteini, descoberto em rochas do Cretácico inferior da China.
Com as plano corporal de um Tyrannosaurus rex – patas anteriores muito reduzidas, crânio proporcionalmente grande e membros posteriores adaptados para a corrida, tinha um tamanho muito inferior ao seu parente mais abonado.
Para além das imagens, a entrevista ao paleontólogo Paul Sereno, da Universidade de Chicago, permitem conhecer um pouco mais desta nova estrela da paleontologia, de como foi descoberto, comprado e veio parar à mãos do paleontólogo.

Raptorex kriegsteini6.gif
Referência:
Sereno, P.C., Tan, L., Brusatte, S., Kriegstein, H.J., Zhao, X., and K. Cloward. 2009. Tyrannosaurid body design first evolved at small body size. Science 325. doi: 10.1126/science.1177428
Imagens:
daqui e daqui

Garrafadas

Bottled Water, photographs by James Worrell from James Worrell on Vimeo.

Faça a legenda…

…nos comentário.
cat_on_the_wall (Medium).jpg
Imagem – Luís Azevedo Rodrigues

Open Dinosaur Project

logo150.pngUma breve referência ao Open Dinosaur Project (ODP).
Do FAQ
“The ODP (Open Dinosaur Project) is a collaborative research effort, focused on developing a comprehensive database of limb bone measurements for dinosaurs. By collaborative, we truly mean it – anyone is allowed to contribute to the database. We will focus on measurements in the literature as well as “original” measurements taken directly from specimens. For Phase I of the project, we will use the data to look at patterns of limb bone evolution in ornithischian dinosaurs, and how it relates to the evolution of locomotion in this group. Preliminary results and analyses will be blogged at this website, and all participants will be included as junior authors on the resulting scientific paper, unless they request otherwise.”
Imagem:
do ODP

Faça a legenda…

…da imagem per se
ou baseada nisto , nisto e nisto.
censorship.jpg
Imagem:
daqui

Todos os Nomes (Errados)

mistakes.jpg
O fait divers taxonómico já o havia escrito há meses.
O texto, de sua graça “Todos os Nomes”, jogava com a aproximação mundana aos nomes científicos dados a novas espécies animais e vegetais.
A dessacralização onomástica passava por baptizar os recém incorporados seres vivos no Olimpo científico com nomes de comuns mortais. Comuns não seriam, já que os padrinhos involuntários eram pessoas ou instituições conhecidas.
Ainda assim, o encontro entre a terminologia científica e os nomes plebeus era bonita de analisar.
Hoje, no DN, é publicado artigo semelhante.
Louvo o escriba, já que o filão todos os dias é engrossado pelo labor dos cientistas, mas também pela assombrosa diversidade de vida na Terra.
Menos bem, desta vez, esteve o desesperado jornalista, que na ânsia de levar aos leitores tamanha novidade, foi contaminado por um síndrome tipo valter hugo mãe, mas em versão taxonómica.
Desrespeitando as regras básicas da nomenclatura taxonómica, o autor do artigo grafa todas (!) as espécies com letra minúscula.
Bem visto, bruno abreu!
Errata:
Para além da falta de maiúscula na primeira palavra do nome das espécies, ainda estão mal grafadas as seguintes espécies:
“metrarapdotus teixeirai” deve ser “Metrarabdotos teixeirai”
“nepenthes attenbogoughii” deve ser “Nepenthes attenboroughi”
“aghatidium cheneyi” deve ser “Agathidium cheneyi”
Das quatro primeiras que verifiquei, três estavam erradas.
Fico por aqui…e não as coloquei em itálico para não baralhar ainda mais…
Imagem:
daqui