Workshop “A Ciência nos Media”

No próximo dia 26 de maio (sábado) o Centro Ciência Viva de Lagos organiza o Workshop “A Ciência nos Media”.

Este workshop, que compreende as componentes teórica e prática, será ministrado pelo Professor e jornalista António Granado.
Programa
Manhã
9h00-10h30
O que é o jornalismo de ciência?
O que o distingue de outras formas de jornalismo? As fontes dos jornalistas de ciência e os seus constrangimentos.
11h00-12h30
Jornalistas e cientistas, uma relação difícil. As diferenças entre ciência e jornalismo. Como encontrar notícias de ciência?
Tarde
14h00-16h30
Elaboração de uma notícia de ciência. Escolha, pesquisa de fontes, escrita e edição.
17h00-18h30
Correcção em conjunto de todas as notícias elaboradas.

 Público-alvo

jornalistas, comunicadores de Ciência, professores e estudantes.
Biografia formador
António Granado
Responsável da área multimédia da direcção de informação da RTP e professor auxiliar na Universidade Nova de Lisboa. É jornalista de Ciência há mais de 22 anos e escreve, desde 2001, o weblog Ponto Media, um espaço de reflexão sobre o jornalismo.
Inscrições e pagamentos
O custo do Workshop, com a carga horária de 7 horas, é de 20 euros, para inscrições até 20 de Maio e de 25 euros, para inscrições após 20 de Maio.
O pagamento da inscrição deverá ser feito por transferência bancária para o NIB 003503870003978793089 enviando, de seguida, os dados pessoais (nome, idade, mail e profissão) e o comprovativo da transferência bancária para o mail info@lagos.cienciaviva.pt.
Inscrição inclui uma entrada familiar no CCVL e coffee-break.
Certificado
Será emitido um certificado de participação.
Contactos/Informações
Beatriz Tomás Oliveira
boliveira@lagos.cienciaviva.pt | 282 770 002

Todos os Nomes (Errados)

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O fait divers taxonómico já o havia escrito há meses.
O texto, de sua graça “Todos os Nomes”, jogava com a aproximação mundana aos nomes científicos dados a novas espécies animais e vegetais.
A dessacralização onomástica passava por baptizar os recém incorporados seres vivos no Olimpo científico com nomes de comuns mortais. Comuns não seriam, já que os padrinhos involuntários eram pessoas ou instituições conhecidas.
Ainda assim, o encontro entre a terminologia científica e os nomes plebeus era bonita de analisar.
Hoje, no DN, é publicado artigo semelhante.
Louvo o escriba, já que o filão todos os dias é engrossado pelo labor dos cientistas, mas também pela assombrosa diversidade de vida na Terra.
Menos bem, desta vez, esteve o desesperado jornalista, que na ânsia de levar aos leitores tamanha novidade, foi contaminado por um síndrome tipo valter hugo mãe, mas em versão taxonómica.
Desrespeitando as regras básicas da nomenclatura taxonómica, o autor do artigo grafa todas (!) as espécies com letra minúscula.
Bem visto, bruno abreu!
Errata:
Para além da falta de maiúscula na primeira palavra do nome das espécies, ainda estão mal grafadas as seguintes espécies:
“metrarapdotus teixeirai” deve ser “Metrarabdotos teixeirai”
“nepenthes attenbogoughii” deve ser “Nepenthes attenboroughi”
“aghatidium cheneyi” deve ser “Agathidium cheneyi”
Das quatro primeiras que verifiquei, três estavam erradas.
Fico por aqui…e não as coloquei em itálico para não baralhar ainda mais…
Imagem:
daqui