Barenaked Ladies – The Big Bang Theory

Outra versão (e mais sobre o seriado legalzinho) no blog do Cardoso.

Atualização: O Brontossauros tem a letra completa (traduzida!) incluindo o comentário Sheldon de que o Big Crunch referido na música já foi abandonado.

De Volta + Fetiço do Tempo = LOST?

Jason Hunter apresenta sua teoria para explicar WTF está acontecendo em Lost (que eu desisti de assistir na segunda temporada). Para Hunter, tudo tem a ver com viagem no tempo, mas uma viagem no tempo com regras bem específicas.

A Ilha teria campos especiais que permitiram a criação de uma máquina do tempo pelo projeto Dharma. Os “Outros”, liderados por Ben, acabam tomando posse da máquina e colocam toda a ilha em um loop de tempo, onde ela fica por oito anos até o momento fatídico em que deixam de apertar o botão e, coincidentemente, o avião da Oceanic passava sobre a área.

Mesmo que não seja esta a resposta, e mesmo que seja — e os criadores acabem mudando tudo novamente — o simples fato de que o sujeito conseguiu elaborar uma explicação sem tantos furos e que tem seu charme, já vale uma conferida.

Destaque para a explicação de por que era preciso que um ser humano resetasse a máquina do tempo e digitasse os números, ao invés de simplesmente automatizar a tarefa: Lost: A Theory on Time Travel

O Mundo da Química

Veja como nunca antes as interações entre elementos químicos. O vídeo é parte do programa Marie Curie Actions. Vale também destacar as ações publicitárias da Science World.
[via Fogonazos]

Weezer – Pork and Beans

O OVNI do Haiti! Uma celebração aos virais com o OVNI do Haiti! Ahhhhh… Quase compensa o visual meio YMCA (que bigode é aquele?!) no novo álbum.

ETs não usam rádio

Já há mais de quatro décadas temos utilizado nosso desengonçado domínio da tecnologia eletromagnética para vasculhar o Universo em busca de sinais alienígenas. A comunicação por rádio é eficiente e barata, nós sabemos, porque nós a utilizamos. Inadvertidamente, estamos anunciando nossa presença já a um raio de dezenas de anos-luz a qualquer ET que possuir uma boa antena. Os ETs devem estar fazendo o mesmo.

Ou talvez não. John Learned da Universidade do Havaí sugere que ETs realmente inteligentes comunicando-se a distâncias interestelares pela Galáxia não devem usar nada tão primitivo quanto o rádio, essa tecnologia já secular dominada por macacos pelados. ETs avançados podem usar algo mais conveniente, do qual nós mal dominamos os princípios elementares: a comunicação por neutrinos.

Ao contrário dos fótons que compõem os sinais de rádio, os neutrinos por natureza têm uma interação muito fraca com a matéria. Bilhões e bilhões de neutrinos estão atravessando seu cérebro neste exato momento, e as chances de que sequer um deles interaja com um de seus neurônios é extremamente remota. Já bilhões de fótons atingindo, e interagindo com sua retina são responsáveis por você poder ler esta nota.

Neutrinos podem assim atravessar toda a Galáxia com pouca inteferência, e embora haja muitas fontes de ruído — estrelas como o nosso sol são fontes abundantes de neutrinos –, não seriam nada que atrapalhasse muito uma civilização capaz de gerar e detectar tais partículas para comunicação.

Porque, repetindo, mesmo nós ainda não dominamos a tecnologia para criar canais de TV via neutrinos. A bota notícia de Learned é que a nova geração de detectores de neutrinos já pode ser capaz de detectar transmissões alienígenas através deste meio heterodoxo. O Contato final pode ser, ironicamente, intraterrestre — detectores de neutrinos são construídos a grande profundidade.

O paper de título singelo “Galactic Neutrino Communication“. [via Matias Morey]

Atualização: No paper Learned em verdade descreve como nós, e eventualmente aliens, podem usar neutrinos de alta energia, extremamente raros na natureza. Desta forma, seria possível criar um canal de comunicação capaz de atravessar a Galáxia e com baixa interferência. Neutrinos como os emitidos por estrelas são justamente os que Learned não recomenda para a tarefa.

Night blades

Helicóptero de controle remoto com display nas hélices através de LEDs sincronizados e persistência da visão. Ou assista o vídeo para querer um. [via prof. Léo na ciencialist]

I Love the World

Ah, se todas as propagandas fossem assim… até valeria a pena ter comerciais na TV por assinatura.

Filhos da PETA

É difícil não apreciar um grupo que deixa mulheres peladas para uma causa tão nobre quanto a proteção dos animais, mas basta conhecer um pouco mais sobre a PETA para descobrir que isso é possível.

Pois bem, há pouco o grupo “informou que vai dar um prêmio de US$ 1 milhão para quem, até 2012, criar um método de produzir carne in vitro que seja semelhante em gosto e aparência à de verdade”. Impossível não achar a iniciativa louvável e, para variar, racional para solucionar os problemas que vêem no mundo.

Mas esta é a PETA. O prêmio impõe como condições ao ganhador que não só crie como que também comercialize, em dez estados americanos, toneladas do novo produto. Até 2012. Ainda que a carne artificial fosse criada amanhã, é praticamente impossível que fosse aprovada para consumo e venda em tais volumes dentro do prazo. O prêmio não pode ser ganho por ninguém.

Como Daniel Engber nota na Slate, apesar de ser assim um incentivo de mentirinha sem valor efetivo, a publicidade gerada por si só sim beneficiaria a pesquisa. Mas beneficia muito mais a própria PETA.

Escher + Lemmings

Veja também o comercial:

É Echochrome , um jogo misturando Lemmings e Escher, onde o objetivo é fazer a criatura andante se locomover pelo labirinto, manipulando a perspectiva e criando conexões impossíveis.

O Macaco Gordo e o Nobre Selvagem

As imagens dos macacos do parque Ohama, Osaka, Japão, andam pululando pela rede. Macacos! Com obesidade mórbida! É como uma Márcia Goldschmidt (ou Jerry Springer) do Animal Planet, combinando dois filões televisivos. Vídeos dos macacos tendo dificuldade para andar e com depressão baterão todos os recordes de audiência (e se ainda mostrarem os casos de infidelidade e as brigas por bananas…!).

Mas além destas piadas sem graça e de apontar o dedo aos “Macacos! Com obesidade mórbida!” cabe um comentário talvez mais sóbrio. Há toda uma mitologia de que os animais irracionais são nobres por natureza, que o ser humano é especialmente cruel. Segundo esse sistema de crenças, o caso dos macacos gordos seria outro exemplo da terrível crueldade humana, prendendo os pobres seres em cativeiro, e então permitindo que cheguem a tal estado para seu próprio entretenimento.

O que não deixa de ser verdade, mas os macacos não são forçados a comer guloseimas. E a falibilidade que eles demonstram com tanta gordura é uma falibilidade tão familiarmente humana, em seus excessos, em seu descontrole. Não vemos mais macacos gordos pela natureza, assim, por falta de oportunidade, porque se houvesse fartas árvores de M&M’s na selva africana, é possível que houvesse uma “epidemia de obesidade” entre primatas.

Macacos não são naturalmente nobres, são apenas naturalmente limitados no que podem fazer. Mas eles também estupram e cometem infanticídio. Mesmo golfinhos não são santos.

Ecochatos podem tentar se iludir imaginando que tais atrocidades animais teriam motivações biológicas, evolutivas, mas tal justificativa também poderia ser dada a quase todas atrocidades humanas, de alguma forma. O que é o ponto sóbrio deste post. Não somos especialmente nobres, ou especialmente cruéis. Não temos a marca do “pecado original”, nossa inteligência é única em vários aspectos, mas é mais em aspectos quantitativos do que qualitativos. Nossas limitações e falibilidades são partilhadas por todos nossos parentes pelo planeta, às vezes de forma assustadora, como genocídios primatas, ou por vezes morbidamente curiosa, como os macacos gordos.

Seja como for, não há nada a ser louvado na irracionalidade dos animais. Sua limitada capacidade mental não os torna “naturalmente bondosos”, ao mesmo tempo que não é a nossa inteligência, nossa capacidade “distingüir o bem do mal”, que nos torna especialmente cruéis ou condenados a uma mancha eterna.

Como dizia Asimov, “se o conhecimento pode criar problemas, não será através da ignorância que os resolveremos”.

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