Battlestar Barbarella

O Hit de seu nascimento


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No dia em que eu nasci, Lionel Richie era o cara.

Lacan explica (Freud)

O que comentar… bem, para não ofender, fiquemos em como Lacan gesticulava. O resto deve ser auto-evidente. [via MindHacks]

Mondex anti-FARC

Em todo o prolongado conflito das FARC, o NYTimes menciona rapidamente um detalhe bizarro:

“Outros arquivos oferecem novidades sobre os métodos usados tanto pelas FARC quanto pelo governo da Colômbia em sua guerra de quatro décadas. Em uma carta de Devia datada de 5 de janeiro de 2007 a Manuel Marulanda, o membro mais antigo do secretariado das FARC, ele descreveu uma mulher em suas fileiras que foi descoberta como uma espiã do governo.

‘A novidade aqui’, Devia escreveu, ‘é que ela tinha dois microchips, um sob seu seio e outro sob sua mandíbula‘.

Devia prosseguiu descrevendo a reação a esta descoberta, explicando na gíria dos rebeldes que ela recebeu uma ‘lição’.

‘Ontem eles a jogaram no buraco depois de provas o que ela era‘, ele escreveu, ‘e dando a ela o conselho da guerra'”.

Teria o governo colombiano realmente implantado microchips em uma espiã nas FARC? É possível, e não professo qualquer conhecimento sobre as táticas dos dois lados, mas parece pouco plausível. Qual seria sua utilidade? Chips implantados só têm utilidade para armazenar pequena quantidade de dados, e sempre necessitarão de um leitor e gravador a pouca distância. Não seria possível rastrear a posição da espiã, ou qualquer outra comunicação, a distâncias maiores a menos que os “microchips” fossem megachips, com vários centímetros de tamanho. O implante de chips poderia ter utilidade na identificação e verificação da pessoa como uma espiã, mas então, talvez as velhas palavra-código fossem muito mais eficientes — e menos detectáveis.

O que sugere algo ainda mais sinistro do que espionagem, microchips, torturas e assassinatos. E seria um paralelo com, quem diria, a ufologia. A infeliz mulher pode ter tido corpos estranhos — farpas, pedaços de metal e afins –, comuns pela população, confundidos por “microchips”, por implantes. Talvez nem fosse corpos estranhos, e sim nódulos de gordura. Numa literal caça às bruxas, os guerrilheiros das FARC podem estar indo ao encontro de “evidências” tão sólidas quanto cicatrizes de feiticeiras e implantes alienígenas.

O Mundo Misterioso de Arthur Clarke

Da série de homenagens e obituários a Sir Arthur Charles Clarke, falecido no último 19 de março, vale destacar da blogosfera o comentário do Bitaites. E como céticos, o que podemos comentar a mais sobre o escritor são suas peripécias com o paranormal.

Clarke não era um “cético ortodoxo”, muito pelo contrário. Durante os anos 1980 produziu séries de documentários sobre o insólito, Arthur C. Clarke’s Mysterious World, World of Strange Powers e Mysterious Universe, que contêm alguns trechos importantes em vários mitos que se tornariam mais conhecidos nos anos seguintes, indo de entrevistas com as primas que criaram as fadas de Cottingley a exames do crânio de cristal de Mitchell Hedges. Todos os programas tinham um tom subjacente mais crítico, mas não martelavam o ceticismo tão enfaticamente. Clarke não era um cético ortodoxo.

Em “3001: A Odisséia Final”, o escritor chegou mesmo a apresentar como tecnologias revolucionárias, usadas daqui a um milênio, idéias sobre a energia do ponto zero e entre os pesquisadores históricos, Hal Puthoff. É o mesmo Puthoff envolvido em todo tipo de investigações e alegações paranormais tão criticadas por céticos — ortodoxos –, indo de Uri Geller, que Puthoff endossou, à Visão Remota. E incluindo a energia do ponto zero, claro. Puthoff tem mesmo envolvimento com a ufologia, sendo um nome citado como um membro do grupo de cientistas “que sabem”.

Clarke também se envolveu em comentários descompromissados sobre aspectos de Marte, como supostos tubos de vidro que mostraram ser dunas em cânions, a arbustos, mesmo florestas marcianas, que seriam em verdade fruto da evaporação de gás. Nada “ortodoxo”, de fato não muito cético. Mar Arthur Clarke, apesar de tudo, era um. Sempre acabou cedendo à evidência, fez seu serviço “ortodoxo” ao expor as fotografias de Adamski como fraudes, e o que promovia era sempre baseado em possibilidades.

Clarke foi antes de mais nada um visionário inspirador, e rimos de seus erros enquanto vivemos a parte muito real de suas visões.

Grizzly Bear – Knife

Star Trek psicodélico. Mais detalhes sobre a produção do clipe com os criadores, Encyclopedia Pictura. Se pareceu interessante, veja em alta definição.

Russian blues

bluemanazulda

 Bebês processam cores primariamente com o hemisfério direito do cérebro, de forma "pura", enquanto adultos o fazem com o lado esquerdo, nos centros de linguagem, segundo o trabalho: Categorical perception of color is lateralized to the right hemisphere in infants, but to the left hemisphere in adults.

Como a Wired comenta, o estudo é especialmente interessante frente a outros achados, como de que a linguagem de fato parece influenciar nossa percepção das cores. Estudos indicam, por exemplo, que aqueles que falam russo possuem maior capacidade de distinguir tons de azul que, aos falantes de outras línguas, são designados pela mesma cor.

Por outro lado, em japonês, por exemplo, azul e verde ainda hoje podem ser classificados como a cor "aoi".

Cores não são nada simples.

George Dyson sobre o projeto Orion

Já abordamos o projeto Orion no blog — "para as estrelas, através de bombas nucleares!" — mas no vídeo acima George Dyson dá uma rápida revisão de toda a história.

Ao final, a boa e a má notícia. A boa: apesar do projeto Orion ter sido cancelado, a NASA ainda mantém um grupo dedicado a preservar o know-how acumulado, caso tal conhecimento venha a ser necessário novamente. Você sabe, se de repente um asteróide gigante for descoberto em nossa direção, a única tecnologia conhecida capaz de enviar uma grande massa além da órbita da Terra é nuclear.

A má notícia: segundo Dyson, quando consultou o grupo da NASA em busca de mais informações sobre o projeto, foi a NASA que acabou comprando dele mais de mil páginas de documentação, que não possuíam.

Vídeo de pikas

Cardoso já brincou com pikas, mas os bichos são realmente adoráveis. No vídeo acima Attenborough mostra os animais se preparando para o inverno, estocando plantas. [via Neatorama]

Flamenco Flamingo

[via Neatorama]

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