Amy Allen e as reconciliações do feminismo

“A contribuição de Allen para a Teoria Crítica feminista concentra-se sobretudo em reflexões sobre subjetivação em um percurso marcado por projetos interdisciplinares que desafiam as fronteiras entre perspectivas epistemológicas rivais.” (Ingrid Cyfer e Felipe Gonçalves Silva)

No verbete Amy Allen e as reconciliações do feminismo, Ingrid Cyfer e Felipe Gonçalves Silva analisam as principais obras da autora para mostrar que a sua teoria se constrói pela tentativa de integrar visões tradicionalmente conflitantes, na busca de uma abordagem teórica feminista e crítica que seja capaz de dar conta dos desafios contemporâneos.

Juntando perspectivas aparentemente irreconciliáveis, Allen coloca em conversa o feminismo radical de Carole Pateman, com a ética do cuidado de Carol Gilligan e o feminismo liberal de Susan Okin; a teoria da performatividade de Judith Butler, com a teoria da ação de Hannah Arendt e a concepção de self de Seyla Benhabib; a crítica decolonial com a teoria critica de Adorno e genealogia de Foucault. Leia aqui.

E uma vez que a teoria crítica precisa da psicanálise, como Allen defende veementemente, também vale colocar em diálogo Axel Honneth com Melaine Klein!

Quer embarcar nessa conversa de muitas vozes? Corre lá para ler o verbete Amy Allen e as reconciliações do feminismo escrito especialmente para o Blog Mulheres na Filosofia.

Ingrid Cyfer é Professora do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP) e Felipe Gonçalves Silva é Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)

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