Maria Firmina dos Reis

Maria Firmina dos Reis, nascida em São Luís do Maranhão em 11 de março de 1822 (?) e falecida em Guimarães, Maranhão, aos 95 anos, foi uma figura pioneira da literatura brasileira. Filha bastarda criada em uma família com recursos limitados, sua infância foi marcada pela perda dos pais aos cinco anos de idade. Essa perda a levou a se mudar para a casa da tia em Viamão, no mesmo estado, onde possivelmente encontrou um ambiente mais propício para o desenvolvimento de seus estudos. Ela não recebeu educação formal, algumas fontes indicam que foi autodidata, enquanto outras mencionam o suporte de familiares, como seu primo Francisco dos Reis, em sua educação.

Desde cedo, Firmina dos Reis demonstrou grande interesse pela leitura, dominando não apenas a literatura nacional, mas também portuguesa e francesa. Esse conhecimento a conduziu à carreira de professora, alcançando a Cadeira de Instrução Primária em Guimarães em 1847, onde se distinguiu como “Mestra Régia”. 

Ao longo de sua vida, escreveu importantes obras, como Úrsula (1859), considerado o primeiro romance abolicionista do Brasil e um marco na literatura afro-brasileira e latino-americana; Gupeva (1861/1863), Cantos à Beira-Mar (1871) e A Escrava (1887), contribuindo com a denúncia das injustiças da escravidão das pessoas negras na sociedade do século XIX. Úrsula foi um marco na escrita de Maria Firmina dos Reis. Como nos mostra Ingrid Meurer, com sua publicação, Firmina dos Reis se tornou a autora da primeira obra abolicionista na literatura brasileira, possivelmente a primeira mulher a publicar um romance abolicionista em português e a primeira mulher afrodescendente a escrever um romance em toda a América Latina. Mas, apesar de ter sido reconhecido em sua época, ele foi negligenciado após sua publicação, permanecendo praticamente esquecido por quase um século.

 

Sobre a autora do verbete: Ingrid Mathilde Meurer é mestra em Filosofia pela UFSC, na área de Ética e Filosofia Política (2020). Integrante do projeto de pesquisa e extensão “Uma Filósofa por Mês”, coordenado pela Profª. Drª. Janyne Sattler, na UFSC desde 2020. Estudou filosofia no doutorado (março 2020 – março 2023) na UFSC. Foi co-organizadora do Grupo de Estudos de Política e Economia (GEPE), da UFSC/UFPel, coordenado pelo Prof. Dr. Delamar José Volpato Dutra, entre 2020 e 2022. Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário – Católica de Santa Catarina, campus de Joinville (2017). Tem experiência na área da Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política. Atualmente pesquisa e escreve sobre mulheres filósofas, feminismos, teorias da justiça e temas relacionados ao conceito de justiça, animais não-humanos e as ecofilosofias.

Quer saber mais sobre a obra de Maria Firmina dos Reis? Então leia o verbete aqui e acesse a entrevista com a autora aqui!

Maria Firmina dos Reis

Maria Firmina dos Reis

(1822? – 1917)

 

Ingrid Meurer, mestra em Filosofia pela UFSC. 

Foi integrante do Projeto “Uma Filósofa por Mês”/UFSC – Lattes

 

Verbete Maria Firmina dos Reis – PDF

 

Ilustração de Shayenne Alves

Maria Firmina dos Reis nasceu na cidade de São Luís do Maranhão no dia 11 de março de 1822 e faleceu em Guimarães, estado do Maranhão, em 11 de novembro de 1917, aos 95 anos. Foi escritora, professora, jornalista, poeta, pensadora e compositora. É importante destacar desde já que há muitas informações desencontradas na literatura a seu respeito. Encontramos fragmentos nos quais há contradições sobre sua data de nascimento, nome dos pais, sua etnia e a de seus pais, o tipo de educação a que teve acesso, sua proximidade com Francisco Sotero dos Reis, entre outras. Logo, as informações contidas aqui são aquelas que aparecem com maior recorrência e que até agora não foram contestadas. Tendo em vista as diferentes versões, suas informações pessoais serão retomadas também ao longo do texto.

Reis, filha bastarda, nasceu em uma família de poucas posses e viveu a maior parte de sua vida com sua família extensa. Ela foi batizada em 21 de dezembro de 1825, onde consta a informação de que era filha natural de Leonor Felippa dos Reis, estando ausente o nome do pai (Adler, 2017 apud Liteafro, 2020). Em Morais Filho (1975 apud Zin, 2019, p. 23) e Machado (2019, p. 94), consta a informação de que seus pais seriam, na verdade, Leonor Felipe dos Reis e João Pedro Esteves. Há tanto informação no sentido de que sua mãe seria uma escrava liberta, “preta forra, ex-escrava de Caetano José Teixeira” (idem, p. 95), como de que ela seria “branca ou branca da terra” (ibidem); sobre seu pai o mesmo acontece e alguns autores sugerem que ele era branco e outros que ele seria negro (ibidem). Sua família era “bem colocada socialmente, embora não particularmente rica” (ibidem). Aos cinco anos teria ficado órfã, e então se mudado para a casa de sua tia no município de Viamão, no Maranhão, acontecimento que teria sido fundamental para sua formação (Mott, 1988 apud Liteafro, 2020). 

Ao que parece, não recebeu educação formal, considerando que na época a educação de meninas era muito precária e voltada para “deveres femininos”, sendo a educação formal reservada apenas (ou quase que exclusivamente) para meninos de classes sociais mais altas, do que prossegue, ademais, que não havia escolas mistas. Assim, há duas versões gerais sobre como ocorreu sua formação. Uma delas é a de que Reis teria sido autodidata. Interessada desde sempre em leitura, lia tudo a que tinha acesso, tornando-se, eventualmente, conhecedora da literatura nacional, de disciplinas básicas da educação primária e das línguas portuguesa e francesa. Ainda nesta linha, ela teria sido “educada em casa e com acesso limitado a livros” (Machado, 2019, p. 98). Diferente desta versão, consta no texto de Pinto-Bailey (2017) que um de seus primos seria Francisco dos Reis, e que este teria auxiliado na aprendizagem, bem como sua tia, que possuiria mais recursos e, portanto, teria sido capaz de prover melhores condições; esta segunda parte, porém, não foi confirmada pela autora do texto. 

De qualquer maneira, mais tarde, tornar-se-ia professora:

Em 1847, com vinte e cinco anos, Reis vence concurso público para a Cadeira de Instrução Primária na cidade de Guimarães-MA, conforme registra seu biógrafo Nascimento Morais Filho (1975). E, ainda segundo este autor, ao se aposentar, no início da década de 1880, teria fundado, na localidade de Maçaricó, a primeira escola mista e gratuita do Maranhão e uma das primeiras do País (Liteafro, 2020, s. p.). 

Uma vez que feria os costumes da época, tal escola se tornou um escândalo, de modo que pouco mais de dois anos depois, teve que ser fechada. Trabalhou por muitos anos com o magistério, o qual lhe conferiu o título de “Mestra Régia”. Sobre a sua vida pessoal, sabe-se que Reis nunca se casou e não teve filhos biológicos, ainda que tenha adotado ou contribuído para a criação de mais de dez filhos adotivos. No final de sua vida, vivia com uma amiga, que era escrava liberta, e um de seus filhos adotivos, Leude Guimarães. Faleceu pobre e cega. 

Com o rastro dos fragmentos que surgem sobre Reis, dentre estes os publicados por Nascimento de Morais Filho, Pinto-Bailey (2017, s. p.) informa o seguinte: “Maria Firmina, afro-descendente pelo lado materno, filha bastarda, foi criada pela mãe na casa da avó materna, junto com uma irmã. A família era de poucos recursos e mais tarde [ela] foi viver na casa de uma tia”. A autora assinala, sobre Reis, que ela seria uma 

mulher ao mesmo tempo reservada e ousada; reservada quanto à sua vida íntima, ousada e decidida quanto ao seu trabalho intelectual, já seja como educadora, já como literata. Vivendo num ambiente em que a educação feminina era bastante restrita e mesmo ‘precária’ […], Maria Firmina parece ter sido autodidata, e sua formação intelectual deve-se principalmente ao próprio empenho (Pinto-Bailey, 2017, s.p.). 

Ao contrário disso, Zin (2019, p. 23) assinala que Reis recebeu ajuda de Francisco Sotero dos Reis na sua educação, este que era jornalista, escritor e gramático. Ele teria sido o membro mais famoso da família (Morais Filho, 1975 apud Machado, 2019, p. 95), considerando que Reis foi reconhecida mais tardiamente. Pinto-Bailey (2017, s. p., apud Duarte, 2004) e Zin (2019) concordam, no entanto, que há algumas coincidências, como o fato de que em período próximo (entre 1861 e 1863) a mesma editora, O Progresso, tenha impresso obras de ambos. Ademais, a informação de que eles eram primos é dada por Duarte (2004) e aparece também em Nascimento (2017).

Maria Firmina dos Reis escreveu Úrsula (1859), romance abolicionista; Gupeva (1861/1863), romance indianista publicado em folhetim e depois em volume; Cantos à Beira Mar (1871), livro de poemas, “em que incluiu poemas dedicados à mãe e à irmã, poemas de amor, e poemas abolicionistas e patrióticos sobre a Guerra do Paraguai” (Pinto-Bailey, 2017, s. p.); A Escrava (1887), conto abolicionista.

Durante a sua vida, para além de suas atividades de professora de escola pública, ela também escreveu e publicou poemas, crônicas, ficção e romances; ela sempre estava lecionando, pesquisando e escrevendo. Enquanto pesquisadora, ela reuniu e escreveu textos oriundos da tradição literária oral, como modo de preservá-la. Ela escreveu para jornais literários tais como A Verdadeira Marmota, Semanário Maranhense, O Domingo, O País, Pacotilha, etc., publicando também charadas e enigmas. Como compositora, ela compôs o Hino da libertação dos escravos, em 1888, criando tanto a composição como a letra. Ademais, ela compôs músicas folclóricas destinadas a eventos populares, como o Bumba meu boi; algumas valsas, como Rosinha, e pastorais, a exemplo de Estrela do Oriente (Meurer, 2022, p. 25). 

Escreveu inclusive um Álbum, forma de diário autobiográfico que nas suas 28 páginas cobriu relatos de eventos entre 1853 e 1903. Este foi mais tarde publicado por Morais Filho, após revisão de Leude Guimarães, um dos afilhados de Reis (Machado, 2019, p. 99). Diante do exposto conclui-se que, “faltando-lhe recursos e contatos familiares, isolada em uma vila interiorana” (Machado, 2019, p. 99), tudo o que fez há de ter sido “fruto de uma enorme resiliência e decisão pessoal” (idem, pp. 98-9).

 

O romance Úrsula e o pensamento firminiano, uma rara visão de liberdade

 

Úrsula é uma das obras mais importantes da autora. Romance abolicionista publicado em 1859, empregou o formato de romance de folhetim para falar sobre as injustiças pelas quais passavam negros e mulheres na sociedade brasileira patriarcal e escravista do século XIX. Em resumo, 

[c]ombinava um enredo ultrarromântico, centrado num par trágico de jovens brancos enamorados, com uma abordagem crítica à escravidão e à sociedade escravista e patriarcal, além de pôr em relevo personagens africanos e afro-brasileiros escravizados que refletiam sobre o mundo que os rodeava de injustiças, sobre a tirania das relações escravistas e sobre suas próprias histórias (Machado, 2018, p. 8). 

A história do par trágico, Tancredo e Úrsula, é envolvida pelas experiências dos personagens negros Susana e Túlio, e estes então vêm a assumir o protagonismo narrativo. Reis inovou de diversas formas com a publicação de Úrsula.

O livro foi publicado em 1859 e a autora tornou-se conhecida na época, mas é necessário destacar que houve um hiato da publicação à atualidade, tendo o romance permanecido “esquecido” durante quase um século (Duarte, 2020, p. 85). Como comentadores(as) muito bem apontam, o fato de ser um romance abolicionista e escrito por uma mulher colaborou para este fato: uma amnésia seletiva. Foi em 1962, no Rio de Janeiro, que Horácio de Almeida, pesquisador e bibliógrafo, ao comprar um lote de livros usados, encontrou um 

volume pequeno, com uma capa na qual se lia: ‘Ursula/ Romance Original Brasileiro/Por Uma Maranhense/San’ Luis/Na Typographia do Progresso/Rua Sant’Anna, 49 – 1859’. Intrigado por este livro anônimo, ele fez uma pesquisa para se descobrir a identidade do autor. Com auxílio do dicionário chamado ‘Dicionário bibliográfico brasileiro’, escrito por Sacramento Blake (1900), ele o pôde localizar. Logo ele percebeu que estava diante de um livro precioso, e passou a trabalhar com ele. A segunda edição foi resultado da digitalização desse livro (um fac-símile), e foi publicada em 1975, com um prefácio escrito por de Almeida. Isto foi feito com subsídio do Estado do Maranhão, afim de se comemorar o aniversário de 150 anos de Firmina […]. Neste mesmo ano, outra importante obra foi publicada, ‘Maria Firmina: fragmentos de uma vida’, escrita pelo historiador José Nascimento Morais Filho […]. Este livro é uma das mais relevantes referências sobre a vida de Firmina. Depois da descoberta deste livro, vários estudos sobre Firmina têm sido realizados, e desde os anos 2000, têm sido feitos nas universidades, em áreas como a literatura, história, ciências sociais, e mais recentemente, na filosofia (Meurer, 2022, p. 28).

Retornando ao período da publicação de Úrsula, faz-se mister ressaltar que seu nome não estava contido na capa; ao contrário, constava apenas “Uma maranhense”. A isso soma-se o tratamento, a comparação feita de um romance com um filho que, como destaca Pinto-Bailey (2017, s.p.), “não é por acaso, pois a própria autora assim se refere ao seu primeiro livro no ‘Prólogo’ que escreve: como um filho por quem nutre um ‘amor materno’ e, portanto, perdoa nele — no romance — todas as falhas e limitações frente às quais o público e os críticos talvez não fossem tão generosos”. Ela estava consciente da possível recepção vexatória que receberia por ser uma mulher publicando um romance, e ainda mais um romance abolicionista, de modo que ela necessitava de alguma estratégia para “fazer o livro passar” e ser aceito. “Não era raro que um romance escrito por uma mulher fosse publicado de forma anônima ou por meio de um pseudônimo [masculino]; estas eram estratégias recorrentes empregadas por mulheres escritoras” (Machado, 2018 apud Meurer, 2022, p. 18). Assim, tratava-se de uma estratégia (Oliveira, 2007, p. 20), de “uma falsa modéstia feminina”: “A atitude da autora não é inusitada entre escritoras do oitocentos e mesmo das primeiras décadas do século vinte” (Pinto-Bailey, 2017, s.p.). A escrita por si só é um ato de transgressão, ainda mais de uma mulher negra subalternizada como Reis (Alós & Andreta, 2016, p. 188); isso implica, conforme Norma Telles, “uma revisão do processo de socialização” (1987 apud Alós & Andreta, 2016), além de constituir um processo de revisão da cultura e de contraprodução combativa muitas vezes às avessas do discurso hegemônico, um ato de emancipação (Machado, 2018, p. 93).

Àquelas estratégias expostas acima — anonimidade do livro e tratamento filial — acrescentam-se outras duas: a escolha pelo formato de romance de folhetim (roman feuilleton) e o apelo e “identificação dos leitores à caracterização cuidadosa dos personagens” (Pinto-Bailey, 2017, s. p.). A escolha pelo estilo do romance de folhetim é proposital, por ser palatável e acessível aos leitores, de modo que ela pôde empregá-la como ferramenta de denúncia dos oprimidos. Por ser muito popular na época, costumava ser bem recebido e muito lido, de maneira que facilitava a transmissão das ideias abolicionistas (objetivo de Reis), ao mesmo tempo que também demonstra o conhecimento de Reis sobre a literatura da época. Já sobre esta referida identificação entre leitores e personagens, o que podemos notar é a existência de um eu-nós que permeia a narrativa: um eu (personagem) que fala por toda uma classe ou categoria de pessoas; um eu que apela ao coletivo (nós) e, portanto, chama à reflexão; um eu que remete, inclusive, a uma possibilidade de um coletivo harmônico baseado “mais precisamente no mandamento do amor ao próximo” (Pinto-Bailey, 2017, s. p.). Através de Susana, em especial, “sobressai de imediato a postura de sujeito de rememoração, na qual o pessoal se irmana ao coletivo. É o discurso do Outro fazendo ouvir a fala dos escravizados” (Duarte, 2018, p. 233)

Mesmo diante de todas essas limitações, Reis inovou ao publicar a obra. Com Úrsula vindo a lume em 1859, ela se tornou a autora da primeira obra abolicionista na literatura brasileira, e “salvo engano, a primeira mulher a publicar um romance abolicionista em português e a primeira mulher afrodescendente a publicar um romance em toda a América Latina” (Duarte, 2020, p. 85). Portanto, nota-se que, com a publicação de Úrsula, ela funda a literatura afro-brasileira (Duarte, 2000 & Ferreira, 2012 apud Machado, 2019, p. 93). Nísia Floresta (1810-1885), outra filósofa e escritora brasileira, também denunciou a escravidão, porém não chegou a escrever romance (Duarte, 2020), ainda que em Duarte (2018, p. 226) conste informação em sentido contrário. 

A inovação não para aí. Especialmente a partir de Úrsula e do conto A Escrava, podemos destacar que Reis “colocou-se na contramão do discurso dominante da época, merecendo destaque sua narrativa abolicionista […]. [Ela] foi uma escritora e intelectual ‘na contramão’ do discurso hegemônico nacional, registrado tanto na literatura de ficção como na literatura política da época” (Pinto-Bailey, 2017, s. p.). Estas obras denunciavam a situação a que estavam submetidos os negros no século XIX, ao mesmo tempo em que elas não lhes atribuíam características bestiais e tampouco condescendentes, próprias daquele discurso. Ademais, tem-se que este abolicionismo não é separado daquilo que hoje chamamos de pensamento interseccional, assim como propõe soluções políticas, como veremos a seguir. 

Apesar de o romance Úrsula ser mais explícito quanto ao pensamento interseccional — em que patriarcalismo e racismo se entrelaçam — de Reis, o conto A Escrava também faz referência a isto (Alós & Andreta, 2016, p. 184) e deixa claro o discurso abolicionista da autora. Assim, autores(as) destacam que as obras firminianas devem ser lidas em conjunto. Nas obras firminianas, vemos que se sobressai a condição da maternidade (Silva, 2013, p. 117): a mãe plena de felicidade e a mater dolorosa. O segundo caso vemos com a personagem Joana, na separação forçada de mães e filhos, do sofrimento e da loucura resultante deste, como também da total abnegação e amor incondicional (Silva, 2013 apud Alós & Andreta, 2016, p. 192). Em contrapartida, o primeiro tipo (mãe plena de felicidade) se refere à maternidade gozada na sua plena liberdade, tal como era o caso de Susana em África. Isso porque as opressões de raça e gênero também se perfazem no exercício da maternidade: tendo as escravas vivenciado a maternidade “na distância e no abandono”, elas foram igualmente “exploradas em suas capacidades de fertilidade e amamentação” (Luna & Silva, 2012 apud Alós & Andreta, 2016, p. 193). A morte como único consolo — que aparece tanto em Úrsula como em A Escrava — seria a única forma de se escapar do sofrimento, isto ou fuga ou a loucura, todas mortes, portanto. Será que a loucura seria, então, a prova cabal de que “a mente ninguém pode escravizar”? (Reis, 2018).

Como visto, com Úrsula, Reis é inovadora de várias formas, especialmente porque, ao escrever sobre o tema, ela “assumiu a perspectiva dos escravizados e então escapou dos estereótipos derivados da mentalidade escravagista” (Duarte, 2020, p. 85). Ao fazê-lo, “ela aproximou-se mais de escritos de autoras negras publicados na Inglaterra e nos Estados Unidos do que daqueles de suas colegas brancas na América Latina” (ibidem), pelo forte caráter autobiográfico. Inclusive, podemos comparar Úrsula a outra obra abolicionista bastante conhecida da época, se bem que deveras problemática: A Cabana do Pai Tomás, escrita por Harriet Beecher Stowe em 1851. Destaca Duarte (2020, p. 86) que a obra de Stowe tem um tom idealizado da escravidão, no qual os personagens escravizados meramente aceitam ou não contestam sua condição. Assim, na época em que Reis escrevia, surgiam nas Américas e no hemisfério norte vários escritos abolicionistas, inclusive de mulheres negras, alguns no formato de autobiografia ou outros no formato de ficção. Aqui, no entanto, “se muitos críticos afirmam que a literatura abolicionista no Brasil foi bastante esparsa, quando Maria Firmina dos Reis publica seu romance, ela é na verdade praticamente inexistente” (Pinto-Bailey, 2017, s.p.). Inclusive, autores ressaltam que “o Brasil possui uma literatura abolicionista muito peculiar, que se caracterizava […] por ter surgido tardiamente” (Machado, 2019, p. 94).

Além de semelhanças com obras de autoras negras do eixo norte, e algumas pontes (e distanciamentos) com a literatura nacional, também 

a autora maranhense aproxima-se de outras autoras latino-americanas do mesmo período. Estas escritoras coincidem em vários pontos: primeiramente, no uso da narrativa de ficção como instrumento de intervenção política; segundo, ao tecerem um enredo ideologicamente subversivo dentro de um outro enredo de estrutura e temática claramente sentimental, ou seja, de ampla aceitação pelo público leitor da época, jogando as escritoras com as convenções sociais e literárias do Romantismo (Pinto-Bailey, 2017, s.p.). 

Estas autoras seriam Gertrudis Gómez de Avellaneda, cubana, e Clorinda Matto de Turner, peruana.

Úrsula inova igualmente ao retratar, pela primeira vez na literatura brasileira, a captura e escravização de africanos (Duarte, 2020, p. 94). Com isso, África também é retratada, de forma inaugural, como lugar de civilização, onde há, para além de conceitos, a existência concreta de sociedade, de país, de família, amizade, natureza e harmonia. Em contraste, pela primeira vez, outro espaço é retratado: o navio negreiro, com todas as atrocidades que ali aconteciam, vem a ser lugar de memória e de resistência. “Ao nomear o porão de sepultura, o texto de Maria Firmina ecoa a designação de ‘tumbeiro’ para o navio utilizado na condução da ‘mercadoria humana’” (Duarte, 2018, p. 232). Nesta parte, Reis opta pela escrita realista, para que transpareça, de modo inequívoco, que tratava-se de uma situação real.

Neste contexto que permeava escritos abolicionistas, argumenta Duarte (2020, pp. 87 e ss.) que haveria duas racionalidades: uma que foi empregada pelos colonizadores e para servir a este mesmo propósito (chamada por Achille Mbembe de “black reason”) — em que pessoas negras eram vistas como subcategorias de seres humanos —, e outra (“new black reason”), escrita pelos negros — com o objetivo de desfazer e por abaixo as matizes racistas e suas variantes e também de fortalecimento e resgate da cultura negra, a partir da experiência da diáspora africana. Estas seriam como grandes narrativas (ou metanarrativas) que permeavam os escritos, sejam científicos ou literários, e atitudes políticas dos variados agentes. Nesse sentido, é importante destacar que mesmo obras de cunho abolicionista possuíam ou podiam fazer alusões mascaradas à primeira razão. Daí que na literatura sobre Reis, autores(as) tenham apontado para a sua inovação, isto é, como escreve Pinto-Bailey (2017), ela estava na contramão, ao apresentar uma narrativa abolicionista — e eu acrescento aqui — da nova razão (ou racionalidade) negra. 

Nesta senda, Reis procurou evitar estes estereótipos que eram associados às pessoas negras. Um dos referidos estereótipos que faziam alusão ao primeiro tipo de racionalidade, além do negro perigoso ou do “mito do estuprador negro” (Davis, 2016), é o da mulata sensual, presente na literatura nacional (mesmo na abolicionista), como nas personagens de Vidinha e Rosa, das obras Memórias de um sargento de Milícias (1853), de Manuel Antônio de Almeida, e A Escrava Isaura (1875), de Bernardo Guimarães. Também constam os estereótipos da figura do bon nègre (Muzart, 2013), “a escrava branca bela e pura, o moleque esperto, o escravo violento e vingativo ou o escravo, e mais ainda, a mãe escrava, sofredora” (Haberly, 1972; & Sayers, 1958 apud Machado, 2019, p. 94). 

Além da obra de Stowe, compare-se Úrsula, por exemplo, com outra da literatura nacional, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, a partir da cena em que Prudêncio serve de “cavalinho” para o herdeiro do mestre da casa. Nesse sentido, Duarte (2020, p. 94) argumenta que, ao contrário das sutilezas do discurso de Machado de Assis, Reis “adota um discurso diferente, mais direto”. Ela não titubeia ao chamar de bárbaros, por meio de Susana, todos aqueles que participaram da captura e transporte da personagem. Reis inverte esta lógica, a lógica da escravização e colonização com propósitos civilizatórios-morais: “bárbaro é aquele que rapta… bárbaro é aquele que escraviza” (ibidem). 

Para deixar ainda mais claro, na razão colonial negra, através das várias narrativas místicas, filosóficas e científicas, a “pessoa negra”, enquanto conceito, foi criada visando a sua exploração (Duarte, 2020, p. 88). Com isso, estabelecia-se um “paradigma de sujeição” no qual, uma vez naturalizado e absorvido (internalizado), gerava um “permanente atributo de inferioridade”, tendo por base a ideia de “raça”. Como vemos em vários momentos históricos e em diversas construções filosóficas, também com o negro temos a construção do outro: um outro ameaçador, selvagem, sem cultura, a ser repudiado, vigiado e encarcerado. Assim, esta razão foi usada na expansão colonial, a qual, como se sabe, teve o respaldo da Igreja Católica. A partir disso, Reis denuncia a hipocrisia da Igreja, ao ter “financiado” a expansão colonial e a escravidão (Duarte, 2020, p. 89). Ela o faz através de inúmeras referências à religião católica pelas personagens, incluindo-se as escravizadas, e das contradições que daí surgem, como a amizade de Fernando P. com o padre (Reis, 2018, cap. XVI). Ademais, Reis apela ao público leitor para questionar a fé que deposita nesta instituição.

Maria Firmina dos Reis não condena a escravidão tão somente porque uma ou mais (ou todas) as personagens escravizadas são benevolentes ou têm um caráter nobre, mas sim porque “[é] um sistema que desafia a religião e a moralidade” (Duarte, 2020, p. 90). Ademais, a autora não apela para uma narrativa inocente de perfectibilidade (ou maniqueísmo moral) em função da raça, o que fica claro pelas atitudes ingênuas de Túlio e o vício (alcoolismo) de Antero (Duarte, 2020, pp. 98-9; Reis, 2018, cap. XVIII). Na verdade, esse recurso argumentativo confere um caráter mais fidedigno à história e, além disso, é algo que contribui para a aceitabilidade da obra pelo público leitor. Nesse sentido, a identificação com um personagem branco, Tancredo, é estratégica. Tancredo, homem branco de classe abastada, “é o jovem e sensível homem branco — o ideal de um novo homem, para uma nova sociedade — o qual encontra [em Túlio] nada menos do que um modelo de virtude” (Duarte, 2020, p. 91). 

Por outro lado, o reconhecimento das virtudes de Túlio e de mãe Susana é parte contínua da investida contra a razão negra hegemônica da época. Em contraposição a esta narrativa que permeava mesmo os escritos abolicionistas, nos quais ocorria que “esses autores […] mostravam-se contra a escravidão e contra o escravo” e defendiam “a abolição da escravidão não pela injustiça e crueldade para com o negro e sim porque a escravidão representaria a corrupção da família branca brasileira” (Pinto-Bailey, 2017, s.p.), Reis “assume uma auto-identificação como afrodescendente” e “vai mais além, ao conferir ao negro o estatuto de sujeito do discurso” (ibidem). Assim, “no discurso onisciente, o negro é, pois, parâmetro de elevação moral” (Duarte, 2018, p. 227).

Autores(as) também discutem sobre o potencial de Úrsula, ou melhor, da escrita de Reis, para a mudança política (Meurer, 2021; 2023). Pinto-Bailey (2017, s. p.) assinala que a obra por si não dá uma resposta satisfatória quanto ao que fazer; “a única solução concreta para […] [a] escravidão, em Úrsula, é a alforria de um escravo em particular, Túlio, pelo herói branco”. De qualquer maneira, Susana, na conversa com Túlio, ainda mais se a considerarmos como o alter ego de Reis (Duarte, 2020, p. 101; 2018, p. 234), vai refletir o que pensa a autora sobre a alforria: trata-se apenas de um passo — ou ainda, uma ilusão —, algo que não é capaz de conferir a real liberdade aos negros, uma vez que a liberdade real não é possível em terras escravocratas. O mesmo pode ser auferido quando da entrega da falsa carta de alforria ao pai de Joana, em A Escrava (Alós & Andreta, 2016, p. 194). Disso podemos concluir que, ainda que o romance não seja um tratado filosófico sobre o tema, a literatura da obra serve para fazer com que os(as) leitores(as) reflitam sobre estas injustiças, e inclusive sobre suas próprias ações individuais. Esse propósito de denúncia, no entanto, é muito bem realizado por Reis. 

Reis é tida como filósofa por meio de seu potencial filosófico, entre filosofia e literatura, ainda que possamos debater seu pensamento interseccional — uma vez que seria um debate anacrônico. A este respeito, destaca Duarte (2018, p. 223) que Reis apresenta “patriarcado e escravidão como faces da mesma moeda”. Historicamente, patriarcalismo e racismo “científico” ocorreram de forma simultânea e retroalimentar, de modo a permitir a expansão colonial e a acumulação primitiva, como vemos em Federici (2017). Isto é precisamente o que vemos na obra firminiana ao retratar a condição a que estava submetida Susana, mas também no enredo que envolve Túlio, Úrsula e Luisa B. O romance Úrsula, neste sentido, é o que melhor explicita este entrelaçamento (idem, p. 226). Vemos o mesmo na figura de Fernando P. “Maria Firmina constrói uma trama em que o poder hediondo do senhor se abate sobre todos e não poupa ninguém: a mulher, o escravizado, e até o próprio herdeiro” (idem, p. 229).

 

Firmina filósofa

 

Por fim, necessita-se reforçar que a confirmação de Reis enquanto filósofa não é tão somente apropriada mas uma questão de justiça filosófica (Wuensch, 2021). Como outros filósofos(as), Reis é filósofa por meio da literatura, sem que aqui haja uma amálgama entre ambas. Filosofia política e literatura se entrelaçam, bem como teoria e práxis. É evidente que ela não dispunha de acesso à educação formal, tampouco poderia vir a se tornar uma filósofa acadêmica/universitária, o que evidentemente não diminui o seu mérito. A sua escrita foi, assim, estratégica e singular. 

Reis era seguidora do cristianismo — conforme informações sobre seu batismo — e a princípio era católica, ainda que criticasse esta doutrina. Posicionava-se contra a escravidão e a sociedade patriarcal, bem como o machismo e o racismo presente nesta, tendo por forma de ativismo a palavra escrita, composições musicais e a educação primária. Como afirma Zin (2019, p. 2; grifo nosso): “Trata-se, sem dúvida, de incluir a produção literária de Maria Firmina dos Reis e o percurso de sua vida na perspectiva da arte como forma de resistência, além da arte como forma de conhecimento”.

Uma vez que este verbete tem por objetivo contribuir para o debate de Maria Firmina dos Reis como filósofa, leva-se em conta esta particularidade, já que parece não ser tão simples apontar as suas influências filosóficas, ainda que possamos discutir suas possíveis influências literárias. Neste texto, vimos algumas proximidades com autores(as) da literatura nacional e estrangeira. Como apontado acima, Reis utilizou-se da palavra escrita como instrumento de transformação social no combate ao racismo, patriarcalismo e escravidão. Ela escreveu poemas, contos, um romance; escreveu também para jornais, textos os quais foram publicados em vida e fizeram com que ela se tornasse conhecida ao menos localmente. Até o momento, reconhece-se Reis como escritora, educadora e pensadora e, como argumento neste verbete, como filósofa. 

Para que possamos conhecer a filósofa, não só nos é aconselhável ouvi-la, como igualmente devemos ter em mente que sua vida e seu pensamento/ativismo não são separáveis. Vemos isso também fortemente em outras filósofas, a exemplo de Angela Davis e Lélia Gonzalez. Maria Firmina dos Reis está longe de ser uma pensadora acadêmica ou canônica, ao invés disso, forjou um pensamento filosófico por meio da literatura, ao viver na pele e/ou em primeira mão diversas injustiças sociais próprias de seu tempo. Como escreve Duarte, 

uma [pensadora] afro-descendente nascida em 1822 na remota província do Maranhão, […] não teve acesso à educação da escola regular, tampouco foi universitária. Uma mulher pobre e órfã, viveu a maior parte dos seus 95 anos no interior, e encontrava na leitura a ponte para conectar-se aos problemas e predicamentos de sua época, entre eles, a escravidão. Foi autodidata e uma leitora voraz de tudo a que podia acessar enquanto professora de escola primária (Duarte, 2020, pp. 84-5, tradução livre).

 

Deste ponto de vista, portanto, destaca-se que há uma discussão (ou confronto) entre filosofia e literatura; aqui está o potencial filosófico de Reis. Entre as duas áreas, ressalta-se a pertinência e ambivalência simultânea da complementaridade e diferença entre ambas (Rohden & Pires, 2009). Este é um movimento de embate (Nunes, 2009), assim como de disputa, conforme Sattler (2024). Com isso, convidamos as(os) leitoras(es) para o vislumbre e a análise deste movimento; focando-se na sua dinamicidade, muito mais do que mera exegese estagnada ou asmática. Nesta seara, proponho o seguinte, em termos de reflexão literária/filosófica: ela pode se dar por estas “categorias”: estrutural/textual (Rohden e Pires, 2009); temporal-geográfica; contextual/cultural; temática, com suas respectivas articulações filosóficas por meio da linguística, estética e ético-política. Podemos falar em “filosofia literária” (Rohden e Pires, 2009), em “uma filosofia literariamente engajada”, ou então em “uma literatura autonomamente filosófica” (Sattler, 2020a, 2020b). De fato, pensar sobre a literatura já é de algum modo filosofar; o escrever literário é igualmente poético e filosófico. Enfim, lembremo-nos de uma brilhante filósofa, de que o mais importante dos feminismos é que as mulheres se movimentem. O dinamismo é a chave de compreensão deste texto, a necessária abordagem para compreensão das temáticas trazidas por Reis.

 

Referências Bibliográficas

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Outros materiais

  • Amor, de Cantos à beira-mar, musicado por Socorro Lira. Canal do YouTube de Socorro Lira.
  • Maria Firmina dos Reis, por Ana Míriam Wuensch. RBMF e Extending New Narratives. Canal Rede Brasileira de Mulheres Filósofas.
  • Podcasts, biobibliografia e artigo sobre Maria Firmina dos Reis, pelo Projeto Uma Filósofa Por Mês da UFSC. Recuperado de: https://germinablog.wordpress.com/novembro-maria-firmina-dos-reis-2/. Acesso em: 24 abr. 2023. 
  • Comunicações sobre Maria Firmina dos Reis no Canal Cultive, organizado pela Profª. Adler.
  • Memorial de Maria Firmina dos Reis. Recuperado de: https://mariafirmina.org.br/categoria/revista-firminas/secoes/traducoes/. Acesso em: 8 mai. 2023.