Embriões cúti-cúti

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Um feto de Chihuahua, e abaixo, de um pingüim Imperador. São imagens do novo documentário "Extraordinary Animals in the Womb", seqüência de “Animals in the Womb”, que deve ir ao ar no final deste mês nos canais National Geographic nos EUA e Channel 4 no Reino Unido.

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[Mais imagens em Zooillogix]

Semana Cética da UFRGS: “Quem de nós é o Dodô?”

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Durante a V Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cujo tema este ano é "Evolução e Diversidade", o Coletivo Ácido Cético articulou-se com o Projeto Ciência no Planetário e organizou um painel completo sobre o Criacionismo e suas diferentes vertentes em constante confronto com a Ciência e o Ensino Laico.

Em pleno século XXI, o movimento ressurge com a denominação de Projeto Inteligente (Intelligent Design), uma pseudociência que traz novos desafios à comunidade científica em seus esforços de divulgação e educação.

Não perca essa oportunidade de conhecer um dos grandes embates da Ciência moderna às portas do aniversário de 150 anos da publicação de A Origem das Espécies, a ser comemorado durante o ano de 2009.

Local: Planetário da UFRGS (sala multimeios)
Datas e horário: dias 21, 22 e 23/10/2008, sempre às 19h

Confira mais detalhes e programação completa aqui.

Brasil terá seu primeiro trem de levitação magnética

A Faperj liberou recursos para implantar na Universidade Federal do Rio de Janeiro o primeiro protótipo funcional de um trem maglev no Brasil, em um trecho inicial de 114 metros. O MaglevCobra, como foi batizado o trem desenvolvido no país, deve estar operacional até meados de 2010, com um trajeto ampliado para 3 km.

A notícia vem direto do artista Philipe Kling David, do blog MundoGump. Artista? Ocorre que Philipe é filho de Eduardo Gonçalves David, um dos engenheiros líderes da equipe do projeto. Confira mais detalhes todos orgulhosos do filho em seu blog, e mais um tanto aqui. Também no LASUP da UFRJ.

O projeto não é motivo de orgulho apenas para o Philipe, claro. Além de ser nacional, o MaglevCobra se diferencia de similares no exterior por ser composto de inúmeros módulos pequenos, o que permitirá que faça curvas mais acentuadas, e reduzirá o custo de implantação indo da fabricação do veículo a eventuais túneis.

Faz muito sentido, ao aproveitar uma propriedade que a levitação magnética oferece – módulos pequenos assim em trens com rodas comuns não seriam praticáveis.

Algo um tanto diferente do infame Aerotrem em São Paulo.

Fria solidão, suja imoralidade: nem tão metafóricas

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O Rafael do RNAmhavia blogado sobre a pesquisa indicando que o sentimento de exclusão, a solidão, realmente leva as pessoas a sentirem mais frio. A metáfora não é meramente abstrata, ela se traduz literalmente em sensações corporais reais.

Há pouco a Scientific American publicou uma entrevista com Chen-bo Zhong, da Universidade de Toronto e um dos autores da pesquisa, onde ele menciona outras descobertas fascinantes.

Em um trabalho anterior, Zhong mostrou que outras metáforas, como a de “mãos sujas” ou de “história limpa”, também têm uma base psicológica. No que chamaram de “efeito Macbeth”, notaram que pessoas que vêem sua moralidade colocada em cheque são induzidas à vontade de se limpar fisicamente.

Ao mesmo tempo, rotinas de higiene diárias comuns como lavar as mãos resultavam em um alívio poderoso à moralidade questionada, como se as pessoas “pudessem lavar seus pecados”. Lavando as mãos, as pessoas se sentiram tão expiadas de sua “sujeira” que se sentiram menos obrigadas a comportamentos pró-sociais como o voluntariado.

Outras pesquisas curiosas do psicólogo social mencionadas envolvem sua investigação de que o inconsciente pode facilitar a criatividade – no “efeito incubação”, onde permitir que sua mente se desvie de foco por algum tempo leva ao encontro repetino de uma solução – e de que a identidade racial pode influenciar votos, ainda que seja uma “negativa”.

Não posso deixar de notar que essas associações muito mais profundas do que imaginamos entre idéias e sensações lembram a sinestesia, e outros trabalhos publicado recentemente.

Ferrine Spector e Daphne Maurer, da McMaster University no Canadá, conduziram experimentos que sugerem que todos nós, mesmo aqueles que não se consideram sinestetas, podemos ter em verdade algum grau de sobreposição de sentidos. Várias pessoas, de forma significativa, associaram o cheiro de cogumelos com as cores azul ou amarelo, por exemplo. Lavanda suscitou a cor verde e a textura de um líquido pegajoso, enquanto gengibre foi percebido como preto e pontiagudo.

Em outro experimento, conduzido por Ursina Teuscher da Universidade da Califórnia, os sujeitos foram capazes de associar meses em um arranjo espacial de forma similar a sinestetas.

Os trabalhos foram mencionados na New Scientist, e embora não provem realmente que sejamos todos de fato sinestetas, sugerem sim que pode haver mais sinestetas entre nós do que se imagina.

Referências
Cold and Lonely: Does Social Exclusion Literally Feel Cold? (PDF);
Washing Away Your Sins: Threatened Morality and Physical Cleansing;
The colour of Os: naturally biased associations between shape and colour;
Neural constraints on synesthetic mappings and conceptual metaphors: The case of time and space.

Tinha que ser o Chaves mesmo…

E alguns ainda duvidam que somos parentes. O vídeo também apóia o rabiscado em O Macaco Gordo e o Nobre Selvagem.

A ciência descobre seus limites

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A mais fabulosa descoberta feita pelos cientistas é a própria ciência. A descoberta deve ser comparada em importância à invenção da pintura nas cavernas e da escrita. Como estas criações humanas anteriores, a ciência é uma tentativa de controlar nosso ambiente entrando nele e entendendo-o a partir de dentro. E, como elas, a ciência com certeza representou um passo crítico no desenvolvimento humano que não pode ser revertido. Não podemos conceber uma sociedade futura sem ciência” – Jacob Bronowski

Pois se a mais fabulosa descoberta científica é a própria ciência, de forma auto-referente, este post atrasado para o Carnaval Científico é sobre como a ciência encontrou os limites de seus limites.

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Embelezamento digital automático

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“A mulher à direita é mais atraente que a mulher à esquerda? A fotografia à direita foi alterada pelo "sistema de embelezamento" de um novo programa de computador que emprega uma fórmula matemática para alterar a forma original e gerar uma versão teoricamente mais atraente, mantendo o que seus programadores definem como "semelhança inconfundível" com o original”.
Traduzido do NYT: Software produz imagem do "você" ideal

O algoritmo tem sido desenvolvido desde 2006, e aqui vale indicar a página de Tommer Leyvand sobre seu trabalho, onde se podem baixar seu rascunho e mais imagens de demonstração, incluindo um vídeo. O paper final publicado na Siggraph deste ano (com mais um vídeo) também pode ser conferido aqui.

Flor de pensamentos

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Com vocês, as conexões de um cérebro, ou pelo menos como elas podem ser capturadas através da técnica DTI. Ela rastreia o movimento da água pelo cérebro através de imagens de ressonância magnética, e através da tractografia, pode destacar a matéria branca dentro do cérebro.

“Penso que a técnica produz algumas das mais belas imagens na neurociência”, escreve Vaughan Bell no Mindhacks. “Você consegue ver as conexões do cérebro, desconectadas e suspensas no espaço”.

A imagem acima vem de um trabalho de Marek Kubicki. Bell indica ainda mais imagens de tractografia DTI via Google.

A Duquesa Feia

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Uma Velha Grotesca”. É o nome da obra de Quinten Massys, c. 1523-30. Retrato extraordinariamente belo da feiúra, “você ou a ama, ou a odeia, e eu a amo, é parte do cenário e iconografia de Londres”, diz Michael Baum, professor emérito de cirurgia da University College London, que investigou a pintura. E para ele, a mulher retratada pode ter sido bem real, e não apenas um estudo artístico do grotesco.

Ela poderia ser vítima da doença de Paget, ou osteitis deformans, um problema crônico que resulta em ossos deformados, geralmente atingindo pessoas com mais de 40 anos de idade. No caso da inspiração de Massys, a doença poderia ter se manifestado de forma particularmente extensa, afetando a mandíbula, órbitas oculares, testa, queixo e em particular, os dedos, curiosamente destacados na imagem.

Estudos recentes sobre a obra pela National Gallery também sugerem que a velha grotesca poderia ser real. Ou pelo menos, uma obra original de Massys, ao contrário do que se acreditava há muito, uma vez que ninguém menos que Leonardo Da Vinci teria deixado caricaturas idênticas.

Baseada em indicações de que Massys retocou a pintura várias vezes enquanto a criava, além do detalhamento muito maior, a curadora Susan Foister assegura que “podemos agora dizer com confiança que Leonardo copiou a maravilhosa pintura de Massys, e não o contrário. Esta é uma descoberta excitante”.

[via Cabinet of Wonders]

Ilusão Ponzo

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As duas barras vermelhas têm exatamente o mesmo tamanho. Não acredita? O tira-teima na continuação.

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