Dinossauros no Ceará

Informação recebida de Hebert Bruno Campos.
Nota: ainda não tive o prazer de ler o livro.

dinossauros no ceará71.jpg“SINOPSE
A Bacia Sedimentar do Araripe (Cretáceo Inferior) do Nordeste do Brasil possui uma importante fauna de arcossauros, que inclui aves, crocodiliformes, dinossauros e pterossauros. Atualmente são mais de 30 espécies conhecidas, distribuídas nas formações Crato e Santana (Aptiano-Albiano).
O livro inicia-se com o prefácio do Dr. Eberhard Frey, do Museu Nacional de História Natural de Karlsruhe, Alemanha – um dos mais reconhecidos pesquisadores da fauna de arcossauros da Bacia do Araripe. Segue com a apresentação do autor sobre alguns episódios de sua trajetória na Paleontologia do Araripe. DINOSSAUROS NO CEARÁ é ricamente ilustrado e com informações científicas a respeito dos fósseis de dinossauros, crocodiliformes, aves e pterossauros presentes nas rochas cretáceas das Bacias Crato e Santana do Nordeste brasileiro. Um livro essencial, organizado em 15 capítulos, com citações e lista de referências.
Nesse volume são apresentadas informações produzidas e coletadas ao longo de minhas pesquisas. É um livro acessível a todos os públicos, portanto, não o defino unicamente como “acadêmico” ou “para leigos”. É uma coletânea de conhecimento sobre o que a Paleontologia de Vertebrados produziu sobre esse grupo de animais do interior do Nordeste do Brasil, com comparação aos parentes relacionados encontrados em rochas sedimentares de outras regiões do planeta Terra.”

Ciência Para Miúdos e Graúdos

No próximo dia 16 de Março vai iniciar-se na Escola Secundária Gil Eanes, Lagos, uma série de palestras e saídas de campo designadas “Ciência Para Miúdos e Graúdos”.

As palestras e as saídas de campo, da responsabilidade do grupo de Biologia e Geologia desta Escola, têm como principal objectivo a divulgação das Ciências Naturais, e estão dirigidos aos pais e alunos, bem como ao resto da comunidade escolar. Com estas acções pretende-se igualmente promover o contacto, fora do contexto das aulas, de alunos e famílias, promovendo simultaneamente o conhecimento científico.
PROGRAMA
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16 de Março 2011 – 21h, auditório da Escola Secundária Gil Eanes, Lagos.
Dinossauros: Novas Técnicas, Velhos Mitos – por Luís Azevedo Rodrigues.
A palestra abordará os últimos avanços científicos na investigação dos dinossauros, bem como o papel destes animais do passado na cultura popular actual: cinema, imaginário infantil, literatura.
Temas aparentemente tão díspares como as Tomografias Axiais Computadorizadas efectuadas em dinossauros, se é possível saber a cor dos dinossauros ou como se movimentavam, ou a influência dos dinossauros na obra do autor de Sherlock Holmes, e o Património paleontológico do Algarve serão algumas das questões abordadas nesta palestra, sendo apresentados casos concretos.
30 de Março 2011 – 21h, auditório da Escola Secundária Gil Eanes, Lagos.
Tremores de Terra para Principiantes – por Margarida Agostinho
Nesta palestra será feita a introdução científica aos sismos, quais as técnicas de medição da energia e efeitos de um sismo. A revisão histórica e científica ao sismo de 1755, bem como o seu impacto no Algarve e na cidade de Lagos, serão também abordados. O que fazer em caso de sismo constituirá outro dos pontos de interesse desta palestra, sempre com o contexto regional algarvio como pano de fundo.
27 de Abril de 2011
Darwin: entre Baleias com Patas e Dinossauros com Penas – por Luís Azevedo Rodrigues
A evolução dos dinossauros, particularmente de um grupo de dinossauros carnívoros, será o mote para a primeira parte da palestra, já que esse grupo originou o grupo de vertebrados terrestres mais diversificado – as aves, com cerca de 10 000 espécies. A origem do voo e das penas serão explorados à luz das mais recentes informações científicas.
A segunda parte da palestra explorará a evolução de um grupo de mamíferos, que depois de serem terrestres, foram “empurrados” pela Evolução de novo para o mar – os cetáceos, que incluem os golfinhos e as baleias.
As teorias evolutivas de Darwin, e o seu papel na Ciência actual, serão o tema unificador dos dois casos evolutivos referidos: as aves e os cetáceos.
SAÍDAS DE CAMPO (em Abril e Maio, em datas a definir)
Praia da Salema – orientada por Luís Azevedo Rodrigues e Margarida Agostinho, nesta saída de campo serão observadas e analisados dois tipos de rastros de pegadas de dinossauro presentes na Praia da Salema: dinossauros ornitópodes (herbívoros) e dinossauros terópodes (carnívoros). O património paleontológico deste local será utilizado para se ilustrarem diversos tipos de informação que os paleontólogos recolhem, nomeadamente a velocidade a que o animal se deslocava, o seu tamanho, etc. O enquadramento e a história geológica da Praia da Salema serão igualmente abordados de forma a que os visitantes tenham uma imagem mais completo do ambiente em que estes dinossauros viviam há 125 milhões de anos.
Praia da Luz – Margarida Agostinho e Luís Azevedo Rodrigues, nesta saída de campo serão observadas diversas estruturas geológicas e paleontológicas, desde as rochas e várias estruturas sedimentares, passando pelos fósseis de invertebrados, até aos vestígios de um velho vulcão, num contexto com mais de 100 milhões de anos de idade. Várias histórias da Terra são abordadas no contexto da Praia da Luz.

GPS e a Relatividade

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Um vídeo, premiado (menção honrosa) no 2010 International Science & Engineering Visualization Challenge, concurso organizado pela National Science Foundation americana, que tem como objectivo difundir diferentes formas de difusão da Ciência, seja um vídeo, poster ou ilustração.
Neste vídeo, e de uma forma clara, várias ideias são apresentadas, umas utilizadas por quase todos diariamente, como o GPS, e outras que quase ninguém percebe mas que muitos falam, como a Teoria da Relatividade.
Gosto quando conceitos aparentemente afastados e distintos são dissecados revelando a proximidade escondida.
Este vídeo apresenta apenas um pequeno senão (não para mim…): os seus 8 minutos são demasiado longos para jovens que acham que um vídeo do Youtube com 2 minutos é uma seca…

No site do 2010 International Science & Engineering Visualization Challenge todos os premiados.
Aqui fica o vídeo que agrega o trabalho de alguns dos vencedores deste concurso.

Imagem: 2010 International Science & Engineering Visualization Challenge

Blogs de Profs

Dois exemplos de blogs de professores
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O primeiro pretende ser um repositório das actividades que o professor Pedro Isidoro desenvolve no seu projecto Bioarte, com alunos da Escola Básica n.º2 de Carregal do Sal / Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal.
Do que me foi dado a observar, este projecto envolve a observação de vários seres vivos, com ajuda de lupas binoculares, e posterior desenho do que se observou.
Uma excelente forma de desenvolver a capacidade de observação, indispensável a qualquer pessoa…
7930704_3zlSO.jpegExcerto do projecto:
“…o fio condutor assenta na combinação de algumas actividades desenvolvidas em dois clubes da escola – Clube dos Cientistas e Clube do Ambiente. Os alunos seleccionados pertencem a turmas do 5º ano de escolaridade que cedo se manifestaram interessados em realizar actividades no âmbito da observação de “coisas” ao microscópio. Afinal o microscópio, apesar do seu aperfeiçoamento, tem sido a mola impulsionadora dos progressos da BIOlogia.
Elaborou-se um plano de acção que abrangesse: a recolha e observação de insectos e plantas com lupas binoculares e microscópios, o registo dos desenhos realizados pelos alunos, registos fotográficos, pesquisa de informação científica detalhada sobre os organismos observados, criação de um livro digital com toda a informação recolhida e, finalmente, divulgação periódica de todas as actividades à comunidade educativa.”
“Bioarte” /
A responsável pelo segundo blog de professores que hoje apresento já foi aqui referida. É a Beatriz Tomás Oliveira.
No blog “Prof Bia a bordo” conta-nos a sua participação, a bordo da Caravela Vera Cruz, na recente Campanha científica EMEPC às Ilhas Selvagens. Foram tempos muito intensos, quer ao nível de experiência profissional e investigativa, que a nível pessoal, relatados na primeira pessoa.

Imagens: dos blogs citados.

Image in Science and Art

Informação recebida da Fundação Calouste Gulbenkian.
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The Problem of a Picture of an Atom
image005.pngChristopher Toumey

Resumo

A credibilidade da nanotecnologia advém em grande parte do facto de produzir imagens detalhadas e atraentes de átomos, moléculas e outros objectos da nanoescala. Mas essas imagens não são como as fotografias. No caso da fotografia, pode comparar-se a foto de um objecto com o objecto em si, de forma a verificar se a foto constitui uma imagem fiel do objecto. As nanoimagens, porém, são interpretações visuais de dados electrónicos, e geralmente incluem uma série de melhorias artificiais. Isto significa que uma imagem de um átomo ou de uma molécula não é uma imagem fiel de um átomo ou de uma molécula.
Christopher Toumey irá falar-nos sobre a história da microscopia electrónica até aos nossos dias e da situação actual da nanoimagens. Em seguida, para explorar o modo como se pode obter o máximo benefício a partir do conhecimento visual contido nas nanoimagens, irá rever alguns princípios da teoria Cubista inicial. Pode-se aplicar esses princípios às nanoimagens: em vez de abandonar nanoimagens problemáticas, poderá entender-se melhor as imagens de objectos à nanoescala olhando para eles da mesma forma com que os primeiros Cubistas olharam os objectos por eles pintados.
Ciclo de Conferências Image in Science and Art
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN |AUDITÓRIO 2 | 18.00
15 Dezembro 2010 | 18.00
The Problem of a Picture of an Atom
Christopher Toumey
PRÓXIMAS CONFERÊNCIAS:
19 Janeiro 2011| 18.00
Visiting Time: The Renegotiation of Time through Time-Based Art
Boris Groys
2 Fevereiro 2011 | 18.00
Functional Images of the Brain: Beauty, Bounty, and Beyond
Judy Illes
Tradução simultânea
INFORMAÇÕES:
Rita Rebelo de Andrade | SERVIÇO DE CIÊNCIA | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
Av. de Berna, 45 A – 1067-001 LISBOA
T. 21 782 35 25 | E. scienceandart@gulbenkian.pt | W. www.gulbenkian.pt
Videodifusão | http://live.fccn.pt/fcg

Professora a Bordo

Informação recebida do Centro de Ciência Viva de Lagos.
asfaser (Large).jpg“Beatriz Tomás Oliveira conta-nos como foi a experiência da sua participação, a bordo da Caravela Vera Cruz, na recente Campanha científica EMEPC às Ilhas Selvagens.
25 de Setembro de 2010, 15h30, Centro de Ciência Viva de Lagos.”

Algarve Grátis

Para quem ainda estiver no Algarve ou por lá viver, mais uma visita guiada às pegadas de dinossauro da praia da Salema.
Eu oriento, a organização é do Centro de Ciência Viva de Lagos.
Aqui algumas imagens da última visita em Julho.
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No dia 11 de Setembro às 10h, Geologia no Verão: “As pegadas do passado”, com a orientação de Luís Azevedo Rodrigues.
Trata-se de uma visita às pegadas de dinossauro da Praia da Salema, local com interesse geológico e paleontológico, o que constitui um modo de promover o respeito pelo património natural em geral e de despertar para a necessidade de o conservar.
Ponto de encontro: Salema, estacionamento em frente à praia.
Inscrição obrigatória.

Para se inscrever clique aqui.
Informações através do telefone 282 770 000 ou através do email: info@lagos.cienciaviva.pt”

(Visita) Pegadas de Dinossauro da Salema

Algumas fotografias da (mais uma) visita que guiei às pegadas de dinossauro da praia da Salema, Algarve, organizada pelo Centro Ciência Viva de Lagos.
A próxima visita será no próximo dia 11 de Setembro.
Imagens – Beatriz Tomás de Oliveira
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– encontro do grupo com introdução breve ao registo de pegadas de dinossauro e diversidades deste grupo de animais, tempo geológico e processos de fossilização.
– jazida oeste da Salema – rastro de pegadas de dinossauro ornitópode. O grupo discute o que faz um paleontólogo para estudar este tipo de registo paleontológico – descrição morfológica, medições, entre outros.

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– pormenor da jazida oeste, podendo observar-se as pegadas tridáctilas (três dedos) do ornitópode.
– grupo observa a jazida este, com pegadas tridáctilas de dinossauro terópode.

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– grupo junto à jazida este de pegadas de dinossauros terópodes. Pergunta favorita, nalguns grupos, é: “Como é que os bichos subiam as rochas tão inclinadas?”…
– grupo reunido preparando a observação a algumas deformações na praia da Salema (dobras e falhas).

 

 

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(figura de Vanda Santos – daqui)
Mais informações sobre as pegadas da praia da Salema: aqui

The Edges of the World

POST CONVIDADO DE CATARINA AMORIM
fonte-escultura (Large).JPG“The Edges of the World” é um universo fluido de algo quase reconhecível mas nunca percebido que escapa constantemente à nossa percepção apesar dos traços definitivos de vida. Feita de nylon e cor e longos túneis translúcidos a instalação de Ernesto Neto estende-se como um polvo ao nosso redor ou, tal Jonas e baleia, engole-nos inteiros enquanto se espalha pelo andar de cima da Hayward Gallery em Londres, tentáculos em cada um dos três terraços do espaço.
Boca talvez (Large).JPGA exposição, daquele que é um dos maiores artistas contemporâneos brasileiros, está até dia 5 de Setembro no Southbank Centre e vale a pena ver se passarem pela cidade.
Ernesto Neto representou o Brasil na Bienal de Veneza em 2001 e é conhecido pelas suas esculturas biomórficas, peças abstractas de formas orgânicas que evocam organismos vivos que não reconhecemos mas que sabemos deveríamos identificar. Ao contrário da maioria da arte – intocável, afastada e muitas vezes de conteúdo inacessível – as peças de Neto pedem (as tabuletas confirmam) para ser pisadas, acariciadas e cheiradas (camomila e alfazema na Hayward) sendo esta interacção e os visitantes per se parte essencial da obra. Esta é uma arte centrada no próprio corpo e vem do movimento brasileiro “Neoconcreto” que aparece no fim dos anos 50 (também em resposta à ditadura brasileira?) buscando um abandono da geometria fixa e cores simples associados com a arte abstracta da época em prol da expressão da complexidade humana numa nova plástica de arte que exige uma proximidade física ao espaço da exposição.
Estranho (Large).JPGNa Hayward, Neto criou corredores labirínticos de nylon amarelo e verde com bolsas de ervas aromáticas onde a mão tem que passar e escadas de um material semelhante a madeira aparentemente demasiado frágil para o nosso peso mas que indiferente nos pede para subirmos. Uma vez em cima entramos noutro mundo separado do anterior por mais nylon e cor excepto pela abertura à volta da estrutura por onde subimos. Ai somos invadidos por um sentimento de vertigem (eu pelo menos) mas é demasiado tarde e estamos já perdidos na paisagem alien. Num dos terraços da galeria há também uma escultura-fonte onde se pode tomar banho, não exactamente à “la dolce vita” já que necessita de marcação antecipada (chamando 0844 847 9910) numa concessão às normas inglesas de saúde e segurança (…) e onde, quando fui, duas miúdas se banhavam com ar de férias de biquíni e toalha. Há muito mais mas a minha parte favorita (como as fotos mostram) foram mesmo os labirintos translúcidos que à vez perdem e escondem e revelam todos os outros visitantes que caminham ao teu lado separados pela estrutura num exercício de cores e cheiros. Alguns descalçados com medo de a danificar. A experiência é imersiva, tomando totalmente conta dos sentidos se nos abrirmos a isso mas é também divertida e cheia de surpresas.
Escadas para outro mundo (Large).jpgEu fui num dia cheio de sol com jogos de luz e sombra por todo lado, à tarde, escapando-me farta de rescrever o projecto da minha bolsa e gostei imenso.
Hayward gallery, Southbank Centre até dia 5 de Setembro parte do festival que comemora o Brasil.
Imagens: Catarina Amorim

Morfo Londres

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Integrado no Third International Palaeontological Congress (IPC3), vai realizar-se no próximo dia 30 de Junho, o Simpósio de Palaeontological Data Analysis, com os keynote speakers Philipp Mitteroecker e David Polly.
Este simpósio é organizado por Norman MacLeod.
Aqui a lista das comunicações orais, a qual integra um trabalho meu.
Comunicações Orais
Data Analysis Session (AM)
Martinez-Perez, Botella, Cascales-Minana
Large-scale palaeontologial data analysis of the conodonts fossil history
Aguirre, Donato, Richiano, Farinati
Molluscan palaeobiodiversity and palaeobiogeography: Pleistocene and Holocene interglacial assemblages from Bonaerensian and Patagonian littoral (sw AUantic)

Polly – Keynote Presentation

Quantitative approaches to geographic variation: environment, palaeophylogeography, and ecometrics
Janevski
A likelihood approach to detecting extinction selectivity
Gerber
Developmental morphological disparity: a brief overview
Cascales-Minana
Discontinuities and disparity of the Palaeozoic plant fossil record: a global multivariate analysis
Louys, Meloro, Elton, Ditchfield, Bishop
Quantitative approaches in palaeosynecology: correlating community structure with habitats
Corfe,Harjunmaa, Seiffert, Boyer, Saila, Jernvall
Quantitative developmental tinkering and soft-tissue 3D nano-CT scanning offer developmental insight into palaeontologicaI phylogenetics
Markov, Naimark
The Phanerozoic history of the latitudinal diversity gradient in the marine realm
Turrero, Arbizu, Garcia-Vazquez
The oldest palaeontologists: on using our ancestors as involuntary samplers for palaeontological studies
Ataabadi, Eronen, Liu, Karme, Fortelius
A method for visualization of similarity/disparity analysis
Morphometric Session (PM)
Atwood, Sumrall, Mckinney
Discriminating blastoid species using 3D morphometrics
Hernesniemi, Blomstedt, Kasimir, Fortelius
Multi-view stereo 3D reconstruction of the lower molars of recent and north-western European Pleistocen rhinoceroses for the purpose of mesowear analysis
Mitteroecker – Keynote Presentation
Measuring modularity and morphological integration: examples from hominoid cranial morphology
Rodrigues, Estadella, Mateu-Figueras, Thio-Henestrosa
Limbs in compositional morphospaces: previous and new approaches
Macleod
Discrimination between three pleistocene Astarte species (Bivalvia, Astartidae): morphometric and taxonomic implications
Echevarria
Morphological change through time in pterotrigonia (trigonioida – bivalvia) from Picun Leufu Formation (Lower Cretaceous, Neuquen Basin)
Ubukata
A hypersherical theoretical morphospace for molluscan shell forms
Aguirre, Perez, Farinati
Morphometric analyses of Mactra linne (Bivalvia) trom the marine Quaternary of Argentina (southwestern Atlantic)
Marquart, Norman
The bare bones of it: does morphometric analysis of osteological variation in the skulls of extant crooodilians give biologically congruent definitions of inter and intraspecific variation?
Meloro
What’s on the carnivores menu 2 million years ago? Multiple evidences from mandibular form
Whiteman, Carleton, Hunt
Wisdom teeth: a study of morphological variation of woodrat (Neotoma) molars using geometric morphometrics


Abstracts: A draft abstracts volume is now available as a pdf file