Novo Poiso

evo_ove.jpgDepois de vários anos na plataforma blogger, desafiaram-me a migrar o Ciência Ao Natural para o outro lado do mar.
É o que agora faço.
Com prazer
Quem há algum tempo me acompanha conhece já o texto que abaixo “linko.
O texto inicia-se com um excerto do trecho do livro “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner.
Tem-me servido de motivação quer para o blog, quer para a actividade científica.
Aqui fica:
“Para quê estudar Dinossáurios e outros fósseis que tais?”
P.S.1 – o meu enorme agradecimento ao Carlos Hotta e ao Atila Iamarino pelo convite para integrar o ScienceBlogsBr; ao Atila um especial agradecimento pela enorme paciência na transferência de todo o material e apoio técnico…
P.S. 2 – ao longo das próximas semanas conto limar as arestas do blog no que diz respeito ao aspecto gráfico, links, etc…obrigado pela compreensão.
Imagem – aqui

Califorgalhães


Impossível não pensar em muito do que se passa actualmente em termos de políticas educativas em Portugal…

Fonte – cartoon publicado no jornal Público, 15/06/2009
Imagem – foto do jornal

Para Onde Virar Agora?

É a questão que se coloca ao “Homem Que Não Via a Esquerda”.

Imagem – Luís Azevedo Rodrigues

Don’t Cry For Me Phrynosoma

As lágrimas de crocodilo são o mais famoso destilar emotivo que a mitologia zoológica oferece.
Conhecidas e utilizadas por humanos, a biologia não pode atestar que as lágrimas dos dito sáurios sejam manifestação das suas penas.
Lágrimas, estas concretas, são derramadas por diferentes répteis.

Em caso de perigo, algumas espécies do género Phrynosoma desenvolveram uma reacção…sangrenta.
Ameaçadas, seis variedades daquele grupo (2) lançam um jorro de sangue oriundo quer da zona ocular, quer de áreas adjacentes.

As lágrimas sanguinolentas são reflexo de auto-socorro embora não haja um consenso nesta análise.
Melhor que muitas palavras, as imagens – não recomendáveis a mentes mais sensíveis ou a vampiros em abstinência…

Relativamente à dieta fórmica:

“(…) all species of horned lizards in the North American iguanian genus Phrynosoma are ant specialists, suggesting that ant specialization evolved early in the evolutionary history of this clade and was carried through to all present day descendants.”
(1, p. 204)

Referências:

1 – Grizmek, H, Klemmer, H., Khun, D., Werminth, W., eds., Encyclopedia. Reptiles. Vol. 6, English Edition, 363pp., New York, V.N.R. Company, New York.

2 – Wade C. Sherbrooke and George A. Middendorf III. Blood-Squirting Variability in Horned Lizards (Phrynosoma). Copeia 2001(4):1114-1122. 2001 doi: 10.1643/0045-8511(2001)001[1114:BSVIHL]2.0.CO;2

Imagem:
daqui

Faça a legenda…


… nos comentários.

Don’t be so humble – you are not that great.”

Golda Meir (1898-1978) to a visiting diplomat Israeli (Russian-born) politician

Imagem – Yaakov Saar, retrato de Golda Meir, 1976. “Golda”, Elinor Burkett, Harper Collis e-books, 2008.

O Terceiro Olho

Lobsang Rampa sempre foi um nome que me inspirou enorme desconfiança intelectual, desde tenra idade.
Nunca havia visto um terceiro olho nos que me rodeavam, como era possível que aquele homem com aspecto tresloucado tivesse escrito um livro sobre o invisível?
Quer a capa, quer o título, A Terceira Visão (The Third Eye, 1956), deixavam-me um misto de receio e desdém intelectual, pouco habituais numa criança.
Mais o segundo que o primeiro.

Deambulando bibliograficamente, dei de caras com um verdadeiro terceiro olho.
O vertebrado Xantusia vigilis possui um olho parietal.
O místico Rampa sabia mais de herpetologia do que eu com 10 anos.

«The parietal eye is a photosensory organ connected to the pineal body, active in triggering hormone production (including reproduction) and thermoregulation. It is sensitive to changes in light and dark, it does not form images, having only a rudimentary retina and lens. It is visible as an opalescent gray spot on the top of some lizard’s heads; also referred to as “pineal eye” or “third eye.”»

Citação:
daqui

Imagens:
daqui e daqui

BPN Korsakoff

Dias Loureiro e companhia deveriam ler o artigo abaixo transcrito.
Não que a neurologia seja escape para os tempos conturbados do BPN mas porque o director do Expresso o acusou de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito.
Dias Loureiro não mentiu.
Apenas a realidade que narrou foi a que ele visceralmente viveu.
Ou julga ter vivido.
Dias Loureiro e companhia sofrem de Síndrome de Korsakoff.
O dinheiro foi substituiu o álcool .
Os efeitos inebriantes são semelhantes: amnésia efabulante.

“In a study (…) published by Elsevier in the May 2009 issue of Cortex, researchers found that a patient with severe amnesia reported detailed false memories in answering this type of question («Do you remember what you did on March 13, 1985»).
People with normal memories are unable to answer this type of question because it is beyond their memory capacity. This is the first reported case of a pathological condition that the authors of the article named «Confabulatory Hyperamnesia».

Patient LM (…) is a 68-year-old man, who, following more than 30 years of heavy drinking, developed Korsakoff’s syndrome, a condition characterized by severe amnesia and confabulation, the unintentional production of false memories by amnesic patients who are unaware of their memory deficits.

Patients who confabulate produce more or less plausible false memories answering questions like «What did you do yesterday?» or «How did you spend your last vacation?», but, just like people with normal memory, they answer “I don’t know” to questions like «Do you remember what you did on March 13, 1985».”
daqui

P.S. – Podcast que, entre assunto, descreve o Síndrome de Korsakoff

Imagens – daqui e daqui

Gripe a Metro


Mil e uma maneiras de arranjar um better place.
Ou como uma campanha da Schweppes pode utilizar o tema da gripe A…ou gripe mexicana…

P.S. – a imagem foi publicada no dia 15 de Maio de 2009 no The Times, tendo a marca decidido não continuar a campanha após queixas da embaixada mexicana no Reino Unido.

Campanha – “How to get a seat on the Tube”
Imagem e inspiração – daqui

Faça a legenda…

…nos comentários.

Imagem – Michel Comte, daqui

Dias assim…

…em que é bom ouvir isto.
Deixando escorregar as críticas à utopia de quem não acredita.